A poção mais perigosa do mundo escrita por Sarah
Notas iniciais do capítulo
Eu tenho outra história, com o mesmo nome, que faz parzinho com essa, caso você se interesse. ^^
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A Poção Mais Perigosa do Mundo
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e o cheiro que Remus sentiu
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James observou enquanto Remus mexia em sua poção, ora no sentido horário, ora no sentido anti-horário, uma e outra vez, sem parecer satisfeito. Sirius e Peter estavam trabalhando em duplas na outra ponta das masmorras, e a despeito da recorrente inabilidade de Peter e da falta de paciência de Sirius para medir cuidadosamente as substâncias mágicas, nenhum dos dois parecia estar tendo tanta dificuldade quanto o lobisomem. Franzindo o cenho para o livro, Remus conferiu a lista de ingredientes pela quinta vez.
— Porra — ele murmurou e voltou a agitar o conteúdo do caldeirão, fazendo movimentos verticais dessa vez.
— Tendo problemas, Moony?
— Isso aqui não está dando certo. Como a sua poção cheira?
James aproximou-se do próprio caldeirão e respirou fundo, enchendo os pulmões. Um irrefreável sorriso surgiu no seu rosto.
— Cheira doce, fresco. É muito bom — garantiu.
Remus suspirou.
— A minha poção cheira a cachorro molhado. Cheira como o Sirius recém-saído da floresta proibida — ele disse e fez uma careta de desgosto. — Resumindo: uma merda. Não sei o que eu fiz de errado.
Na tentativa de descobrir, Remus voltou a enfiar o nariz no livro, revisando novamente cada um dos passos para a feitura da poção e ticando-os com a varinha para tentar achar o que tinha faltado ou sobrado.
O lobisomem ainda estava com o rosto escondido no livro de poções quando o professor Slughorn explicou que o cheiro da amortentia variava de pessoa para pessoa de acordo com o que mais a atraía, mas, ainda assim, James pôde ver como ele corou até as orelhas.
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