O poder da saudade escrita por ChattBug


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá! Trouxe mais uma fanfic para vocês! E essa será um pouco maior que as outras. Ah, fui eu que fiz a capa. Bom, espero que gostem! Boa leitura!



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Mais um dia começava em Paris. O aroma das flores que marcavam o início da primavera era sentido pelos cidadãos que, com esse belo perfume, se preparavam para começar mais uma semana.

Marinette, como de costume, estava atrasada, e corria pelo quarto enquanto se arrumava para ir ao colégio. Rapidamente, a menina desceu as escadas, cumprimentou os pais, tomou seu café da manhã e foi para a escola andando, já que era perto de onde morava.

Na casa de Adrien a situação era diferente: o menino acordou cedo, tomou seu café da manhã sozinho, embora a mesa fosse bem grande, e seu motorista particular o levou para a escola de carro.

A menina entrou na sala de aula e, para a sua surpresa, a professora não reclamou de seu atraso. A azulada acenou para Adrien e Nino e sentou-se ao lado de sua melhor amiga.

Quando o sinal do intervalo tocou, Alya e Marinette foram para o pátio e comeram alguns croissants preparados por Tom, pai da azulada. De repente, um barulho foi ouvido. Era o celular de Alya, alertando um ataque de akuma perto da torre Eiffel. A morena havia programado o aparelho para avisá-la toda vez que um vilão atacasse a cidade, para que ela pudesse filmar Ladybug e Chat Noir em ação.

— Fomos informados que um akuma está atacando a cidade. — avisou o diretor Damocles, através do auto-falante — Peço a todos que permaneçam calmos e dentro da escola, afinal, ao que tudo indica, o akuma não quer atingir os alunos.

— Ah, eu queria filmar essa luta para colocar no blog, ia ser um grande furo! — disse Alya.

— Ia ser, ou seja, não vai. O diretor não vai deixar ninguém sair da escola. — afirmou Marinette. — Não pela porta — pensou. — Eu… vou ao banheiro, já volto.

— Tudo bem.

Marinette entrou no banheiro e se transformou em Ladybug, saindo pela janela.

Assim que ouviu o aviso do diretor, Adrien disse para Nino que iria devolver um livro para a biblioteca. É claro que isso foi uma desculpa para encontrar um lugar seguro e se transformar.

Ladybug chegou ao local que o akuma estava atacando e, logo pôde ver algumas pessoas gritando e chorando, mas o vilão não batalhava com ninguém, ele apenas atirava raios negros do alto de um prédio.

— Olá, my lady.

— Olá, Chat. — disse a menina com um semblante sério.

— O que foi?

— Eu não estou entendendo, por que essas pessoas estão gritando? Não está acontecendo nada.

— Será que ele faz as pessoas verem algo?

O vilão desceu do prédio e anunciou:

— Eu sou Temível, me humilharam por sentir medo e, agora, todos vocês serão aterrorizados, vendo seu maior medo! — após dizer isso, o akumatizado riu maleficamente.

O vilão era René, um estudante que tinha mesma idade de Marinette e Adrien, mas estudava em outra escola. Seus colegas de classe, após descobrirem que ele tinha medo de escuro, o chamaram de "criança covarde" e se afastaram dele, que já não tinha muitos amigos.

— Então é isso! Quem ele atinge com o raio vê o seu maior medo! — falou Ladybug, que, logo em seguida, correu para perto do akumatizado, iniciando a batalha. Chat fez o mesmo, ajudando a joaninha a lutar contra o vilão, mas Temível lutava muito bem e desviava de todos os ataques dos heróis. O akumatizado conseguiu derrubar a azulada.

— Agora você verá o seu maior medo Ladybug. — disse Temível, se preparando para atirar seu raio na heroína.

— Cataclismo! — Chat Noir destruiu a arma de Temível, que gritou de raiva e iniciou uma luta corporal com o loiro.

Ladybug invocou seu amuleto da sorte:

— Talismã! — Uma corda caiu nas mãos da azulada, que logo soube o que fazer.

— Chat! — jogou a corda para o parceiro, que, rapidamente, amarrou o vilão em um poste. Ladybug se aproximou e destruiu o objeto em que estava a borboleta negra.

— Hora de aniquilar a maldade! — capturou o akuma — Te peguei! Tchau, tchau borboletinha! — libertou o inseto purificado. — Miraculous Ladybug! — dito isso, tudo voltou ao normal, as pessoas esqueceram o que tinham visto com o raio de Temível e René estava sentado no chão, confuso.

— O que eu estou fazendo aqui? — disse o menino.

Ladybug se aproximou e abaixou para falar com ele:

— Olha, René você não precisa ter vergonha por sentir medo, afinal todo mundo sente medo de alguma coisa, desde altura até perder uma pessoa querida. Se alguém te disser que não sente medo essa pessoa está mentindo.

— Obrigado, Ladybug. — a azulada ajudou o menino a se levantar.

— Ladybug, posso falar com você um minuto?

— Claro, Chat. — os dois distanciaram-se das pessoas, indo para cima de um prédio.

— Ladybug, você… não acha que está na hora?

— Hora de quê?

— De revelarmos nossas identidades.

— Chat, eu já te falei que eu não acho seguro e…

— Eu prometo que não conto para ninguém.

— Não é isso, eu acho que… — Ladybug ouviu o apito de seu miraculous, restavam apenas quatro minutos. — Bom, eu… já vou indo e acho melhor você ir também.

O loiro não conseguiu dizer nada, ficou parado pensando nos motivos de sua amada não quer lhe revelar quem ela é. Será que não confiava nele seu segredo? Não queria descobrir quem era o gato que fazia piadas sem graça? Será que ela apenas falava com ele por conta dos akumas? Diversas perguntas rondavam a cabeça de Chat Noir, que foi interrompido de seus pensamentos com o apito de seu anel, restavam três minutos. Rapidamente, o menino saltou sobre os prédios e voltou para a escola.

Ladybug sentia que tinha alguém lhe seguindo e, diversas vezes, olhou para trás, mas não encontrava ninguém. Quando parou sobre o telhado do Colégio Françoise Dupont e olhou para baixo percebeu porque estava com aquela sensação.

— Chat Noir? Você estava me seguindo? — disse a azulada, descendo do prédio.

— Ladybug? O que você está fazendo aqui?

— Nem tente disfarçar, Chat!

— O quê? Eu só…

— Você não escutou uma palavra do que eu disse alguns minutos atrás? — perguntou Ladybug, em um tom ríspido.

— My lady, eu estava…

— Chat, eu te falei que não está na hora, não é seguro sabermos quem somos!

— Mas…

— Sem "mas"! Onde você estava com a cabeça quando pensou em vir atrás de mim? Você tem que respeitar minha decisão! — Ladybug ouviu o apito de seus brincos, seguido pelo anel de Chat. A joaninha não disse mais nada, nem se despediu de seu parceiro, apenas o olhou com um certo desdém e saiu.

Adrien estava confuso, não entendeu o que Ladybug falou sobre ele ter ido atrás dela para saber sua identidade, afinal ele nunca faria isso. Apenas estava voltando para a escola como Chat Noir, já que era muito mais rápido ir saltando pelos prédios do que ir andando. Com certeza aquilo tudo era um mal entendido. O loiro foi interrompido de seus pensamentos com o último apito de seus miraculous e logo ouviu Plagg reclamar:

— Eu estou com fo… — Adrien pegou um enorme pedaço de camembert e colocou na boca do kwami, não queria ouvir reclamações, afinal, já bastava sua briga com Ladybug.

As aulas seguiram normalmente, embora Adrien e Marinette estivessem distraídos, ambos pensando no desentendimento com seus parceiros, Alya e Nino perguntavam aos amigos o que acontecera, mas eles apenas inventavam uma desculpa como dor de cabeça ou cansaço.

Assim que o sinal bateu, Adrien se despediu de Nino e entrou no carro. Quando chegou em casa, foi para seu quarto e se jogou na cama. Estava mal por conta de Ladybug. O loiro ouviu batidas na porta.

— Pode entrar. — avisou.

— Adrien, seu pai está te chamando no escritório dele. — Nathalie informou.

— Meu pai? — surpreendeu-se. Gabriel raramente estava em casa e, quando estava, quase não falava com ele.

— Sim.

— Avise que estou indo.

O loiro andou em direção ao escritório do pai e, quando iria bater na porta, percebeu que Gabriel falava, ou melhor, gritava com alguém ao telefone. Adrien colocou o ouvido na porta para ouvir melhor a conversa.

— Ele não pode mais ficar aqui, Margot! É muito perigoso!

Adrien percebeu que Gabriel falava com sua irmã, Margot Agreste, que morava em Pequim há alguns anos.

— Esses "akumas" podem atingi-lo! Eu não quero que meu filho seja atacado por essas aberrações! Eu sei que tem heróis aqui, mas não vou confiar a vida do Adrien a essas pessoas que eu nem conheço! Sem mais discussões! Ele vai morar aí em Pequim com você até que tudo isso acabe! O vôo dele sai às 21h, minha secretária vai levá-lo. Tenho que desligar, vou falar com ele. — Dito isso, Gabriel abriu a porta do escritório, dando de cara com o filho.

— Adrien? Você estava escutando minha conversa atrás da porta? Essa foi a educação que eu te dei?

— Pai, você enlouqueceu? Que história é essa de me mudar para a China?


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Esse final ficou bem tenso né? (Risos) Bom, eu vou postar a fanfic um dia sim, um dia não, geralmente, nesse horário. Mas não prometo nada em relação ao horário ok? Obrigada por ler!



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