Voltei para o quarto e observei, lembrava-me que havia deixado o colar com a foto em cima do criado mudo, mas agora olhando com mais atenção percebi que não havia nada lá a não ser o abajur será que não tinha sido a minha imaginação talvez não fosse à primeira vez que ela pregava uma peça em mim.


Não achei nada estava frustrado sem entender nem mesmo a foto que havia deixado ali para poder olhar ela estava, mas se eu não era o único a ter a chave pensaria que alguém entrou na casa e pegou alguns pertences mas quem  poderia ter sido a irma buscando mas algumas coisas mas ela não entraria aqui sem que eu soubesse ou falasse algo, entraria?


- Edward o que você tanto pensa? “Ela parecia tão diferente ainda estava com a nostalgia no meu estomago não entendia o que aconteceu o que era ela, perguntas rondavam minha cabeça como um turbilhão sem entender nada”


- Bella eu... pensava em você. “Confessei”


- Em mim... mas não entendo? “Ela me olhava confusa e acho que só percebeu quando meus olhos se arregalaram de surpresa”


- Você é tão intrigante, diferente não sei se é fantasma, espírito, ou... - hesitei um pouco em dizer a palavra. - Um anjo... talvez... sabia que você esta… flutuando agora. “Já era assustador o bastante vê-la atravessar objetos e agora voar eu tive um tremor pelo corpo, aquilo ainda me deixava todo arrepiado”


- Você esta bem?


- Você ainda é um pouco assustadora para mim de certa forma.



Ela levemente colocou os pés no chão e abaixou a cabeça, não conseguia ler seu rosto era como se tivesse ofendido-a ou magoado seus sentimentos.


- Ei não disse por mal é só que isso tudo é novo para mim... “se pudesse tocá-la tentaria animá-la, mas era um esforço inútil isso arrasava, mas ainda comigo”


- Não sei é uma reação involuntária só fiquei assim quando converso com você é algo que não entendo.


- Não se preocupe não disse por mal e não precisa é só que ainda me espanto um pouco com essa historia de assombração... sei lá, é... estranho não por ser errado é só diferente, não poderia contar de você a ninguém se não me achariam louco talvez uma pessoa não me ache tanto, mas mesmo assim.


Ela olhou para as mãos em sinal de vergonha me deixando ainda, mas constrangido tive muita vontade de segurar sua mão e dizer para não se preocupar que iríamos descobrir o que estava acontecendo mais me segurei, pois nunca poderia tocá-la, como não sabia com o que estava lidando não tinha como lhe dar certeza de que daria certo.


Dizer ou fazer qualquer coisa sem ter certeza absoluta poderia estragar tudo, ela não era normal isso era certo teria de ver como resolver esse problema.


Continuei a observar as coisas a minha volta e ficar ainda mais frustrado com tudo aquilo ela ainda estava ali parada de cabeça baixa e queria ser útil de alguma forma e me ajudar e eu aqui sentado bancando um completo idiota sem noção, resolvi tomar uma atitude mais drástica e fui até o quarto peguei meu, sobretudo preto e uma mochila tentaria achar uma solução para tudo aquilo



Comecei a pesquisar novamente na internet coisas como espíritos desencarnados.


Como minhas pesquisas não estavam me levando a nada resolvi então inovar um pouco sair de casa antes liguei para Jenkis que estava em casa sem fazer nada como sempre parece que Meredith estava de plantão no hospital, combinei com ele de irmos num bar para passarmos o tempo, pelo menos enquanto eu pesava no que iria fazer seria bem mais útil do que ficar encarando minha realidade, para piorar já estava começando a me acostumar com sua presença tranqüilizadora, só depois que sair de perto dela pude perceber que falta me fazia.


O que não me ajudou muito resolvi então tive de sair de casa para tentar ter alguma idéia sobre o que fazer peguei um taxi e fui parar num bar logo deu para perceber que não estava muito cheio, me sentei numa mesa no fundo e pedi uma vodca ela desceu queimando minha garganta a muito desacostumada.





continua...