Como Romeu e Julieta escrita por Lily Potter


Capítulo 3
The Balcony


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey, olha quem voltou depôs de muito procrastinar. Eu mesma, sem mais delongas, uma boa leitura a todos vcs ❤



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/728583/chapter/3


Eu estava louco, completamente insano, devo ter bebido água do mar, jogado vasos de porcelana na cruz, o que diabos eu estava fazendo em baixo da sacada dos Weasley's as 2:30 a.m? Ou melhor em baixo da sacada da única menina Weasley a essa hora da manhã, com toda certeza eu deveria estar louco, mas ela é tão boa e apesar de sermos inimigos declarados, aquele beijo certamente mexeu comigo. Pego algumas pedrinhas e jogo de leve na porta da sacada, fico fazendo isso por alguns minutos, até que a figura curvilínea de Ginny aparece na sacada parecendo desconfiada.

—Psiu, rossa, aqui em baixo.- Chamo baixinho e ela olha para mim surpresa e em seguida ri baixo me olhando com diversão.

—Está bancando o Romeo?- Pergunta divertida, subo a sebe que fica na parede de sua sacada, chego lá sorrindo, gesto que ela retribui.

—Só se você for minha Giulietta.- Respondo galante e a pequena rossa ri baixinho de uma forma feminina que sempre me irritou, mas com ela apenas senti vontade de apertar suas bochechas.

—Você é um conquistador barato mesmo.- Resmunga baixinho antes de me presentear com um selinho.- O que faz aqui? Pensei que iria apenas me ligar ou mandar uma mensagem.

—Si, si eu sei, mas eu senti tua falta rossa.-Respondo com ternura passando a mão por seu rosto, você se aconchega o rosto em minha mão e suspira.-O que você acha de dar um passeio em minha moto principessa?

—Você enlouqueceu ?-Pergunta com os olhos arregalados de surpresa.-Se meus pais descobrirem, você está morto.

—Eu sei.-Retruco dando de ombros, acho que toda Sicília sabia que se um Weasley visse um Potter seria confusão na certa.-Foi deveras imprudente de minha parte, enfim eu só voltei aqui para lhe ver uma última vez.

—Uma última vez? Por que?-Pergunta confusa e com os olhos nublados por lágrimas.

—Bem principessa, eu não sei quando iremos nós encontrar novamente, ou melhor nós encontrar sozinhos.-Respondo a olhando com gentileza, e coloco uma mecha de seu cabelo atrás do orelha.

—Si, si, você tem razão, prometa que não esquecerás de mim e que irá me ligar.-Pede me abraçando com força.

—Eu nunca conseguiria lhe esquecer pequenina, espero me encontrar com vossa graça logo.-Respondo devolvendo o abraço com firmeza e dou um beijo em sua testa.

— Nós iremos dar um jeito belo, você é a melhor coisa que me acontecera em anos.-Fala com um sorriso e me beija de leve e tímida nos lábios, a aperto contra mim e devolvo o beijo com vigor passando a mão em suas costas e cintura, mas sem nunca passar da região, não iria depravar sua pureza, não ali, não agora, não tão cedo.
Clap, clap, clap, barulhos de sapatos com salto são escutados na madeira, nos entreolhamos aflitos, eu não podia ser visto por um Weasley sem ser Ginny, e certamente não conseguiria passar por todos aqueles guardas que estavam naquele exato momento embaixo da sacada de Ginny.

—O que eu faço?-Sussurro aflito para a ruiva que me olhava temerosa, ela pega a minha mão e me puxa para dentro do quarto.

—Venha, entre dentro do closet e não saia até eu mandar.-Sussurra aflita e me empurra para dentro de um closet que estava cheio de vestidos de baile e alguns mais "simples" de verão, escuto seus passo suaves e a cama gemer em protesto quando ela se deita, a luz não se apaga, então imagino que ela deveria ter outra coisa em mente sem ser fingir que está dormindo.

— Olá mamãe. –Cumprimenta ela com a voz doce e um suspiro falsamente cansado.

— Olá querida, por que ainda não está dormindo?

—Ah, é que eu comecei a ler este livro mais cedo e estou muito curiosa em relação a esse capítulo.

—Entendo, mas você deve dormir querida, daqui a meia hora eu voltarei aqui e espero que a senhorita esteja dormindo.

—Mamãe posso te perguntar uma coisa?-Chama ela quando ao que parece a condessa Weasley estava de saída.

—Claro minha querida.-Responde indo em direção da cama e se sentando na mesma.

—Por que nós odiamos os Potter mamãe?-Pergunta inocentemente, sinto vontade de gritar. Por que ela tinha que fazer essa pergunta justamente agora? Ela é louca?

—Logo você vai aprender querida, que os Potter são os piores tipos de pessoas a se relacionar.

—Mas mãe, isso começou à séculos atrás, será que não mudaram?

—Creio que não minha menina, pessoas como eles não mudam.-Responde a mãe suspirando e se levanta da cama.-Agora vá dormir minha menina, amanhã você terá muito a fazer.

—Boa noite mamãe.

—Boa noite querida.-Responde a condessa, escuto a porta do quarto bater e logo seus passos se distanciarem, o barulho na cama é feito novamente e seus passo suaves quase não ecoam pelo chão de madeira e ela abre o closet me dando permissão para passar, assim que saio do meio de suas roupas a encaro perplexo.

—Você enlouqueceu? Perguntar uma coisa dessas a condessa, imagine se ela desconfia de algo, eu estaria morto.-Reclamo irritado aos sussurros para ela que olha para mim furiosa.

—Ora, eu estava tentando descobrir o  motivo do por que não podemos ficar juntos, seu tolo reclamão.-Retruca no mesmo tom, mas seus olhos estavam marejados, me sentindo o pior tipo de cretino do mundo por fazê-la chorar, a abraço e seco suas lágrimas.

— Desculpe, desculpe principessa não desejo fazê-la chorar a menos que seja de alegria.

—Tudo bem, eu estou bem Harry, vossa graça já pode voltar para a mansão de seus pais.-Sussurra tristemente destrancado a sacada e me olhando com mágoa

—Eu voltarei logo rossa, prometo que a encherei de mensagens e ligações mio amore, mas eu preciso ir.- Respondo com pesar já me encaminhando para descer a sebe, quando ela segura meu pulso.

—Eu quero lhe pedir uma coisa.

—Qualquer coisa querida, é só você pedir que eu lhe darei.

—Pergunte a alguém de sua família o porquê de toda a briga com a minha família, eu vou procurar nas bibliotecas e falar com meu pai.

—Eu prometo minha Ginny.-Falo dando um beijo em seus lábios, foi suave e doce, como um beijo deve ser, nossos lábios se movimentavam com sincronia, lentidão e carinho, finalizo o beijo com um selinho demorado e começo a descer a sebe, ao chegar no chão olho para cima e encontro seu olhar e me admiro com sua beleza somente a luz do luar, aceno para ela que retribui e saio da propriedade em cima de minha moto, com a lembrança de uma noite mágica ainda vivida em minha cabeça.

 Passo pelas ruas de Sicília feliz e em paz, esquecendo-me de que sai escondido de meus pais e que meu melhor amigo que a muito já havia voltado para casa estaria muito possivelmente preocupado e se meus pais ainda não tivessem descoberto a minha pequena escapulida com meu melhor amigo escondido de meus padrinhos e deles, estariam sabendo a esse momento e que estaria em uma grande encrenca.

Chego em casa, guardo a minha preciosa moto na garagem repleta de automóveis e me direciono para a mansão cantarolando feliz baixinho, hesitando na soleira da porta, entro na sala de estar, o que fora obviamente um erro, deveria ter escalado o caminho até a janela do meu quarto. Céus eu estava muito encrencado, encrencado ao extremo, eu com certeza absoluta eu ficarei madrugada adentro ouvindo sermões de meus pais, padrinhos e quem mais da família escutasse sobre isso e principalmente quando descobrissem onde e com quem eu estava. 

Eu seria um cara morto.

Na verdade, eu já estava morto, ou seria em muito em breve, bem pelo menos isso é o que demonstrava o rosto de meus pais, principalmente o de minha mãe.

Meus padrinhos, e seus filhos Katherine e Matthew ainda estavam de roupa de gala, já minha irmã e meus pais usavam roupas casuais, minha mãe trajava um vestido azul escuro longo de verão, meu pai calça jeans escuro, camisa pólo cinza e minha irmã usava um vestido azul claro com flores brancas pequenas e me encaravam com expressões nada boas.
Acabo de entrar na sala e fecho a porta com a maior leveza possível, mas é claro com todo aquele silêncio o barulho foi ensurdecedor, como não se pronunciaram vou em direção das escadas, e isso tirou minha mãe de seu estupor.

—Aonde você esteve Harry? -Pergunta ela em uma falsa calma, paro ao pé da escada numa falsa inocência dou de ombros.

—Ah por aí mamãe, em lugar nenhum, nenhum lugar, nada grandioso ou importante.-Falo com condescendência*, bem eu estava certamente mentido, eu estava em um lugar grandioso e importante, subo mais alguns passos da escada, porém sou puxado com força pelo meu pai, que praticamente me jogou no espaçoso sofá cor de creme.

—Bem não foi exatamente isso que o Matthew nos contou.-Retruca meu pai sarcástico, me olhando furioso.

—Eu não tenho a menor ideia do que vocês estão falando.-Respondo com falsa inocência, mas lançando um olhar de puro ódio a meu melhor amigo.

—Ora então quer dizer que você não foo escondido a Mansão Weasley, no baile de Máscaras de aniversário da filha do Conde?-Pergunta minha mãe com a sobrancelha arqueada.

—Eu nunca sequer pensaria em fazer isso mamãe.

—Não minta para mim Harry James.-Exclama irada com meu comportamento nada cavalheiresco para com ela.

—Eu não estou mentindo, mamãe.-Respondo com um revirar de olhos.

—Está sim senhor, e não sairá daqui até falar tudo! – Ela grita e estremeço involuntariamente. A fazendo estreitar os olhos e eles se desviam para minha roupa de gala, que denunciava onde eu estivera durante toda noite. Me amaldiçoando novamente por não escalar a maldita sacada.

— Mãe eu já disse que não fiz nada demais. – Respondo com uma careta, pois eu sabia muito bem que para convencê los disso custaria toda minha noite. 

— Se você não fez nada demais onde esteve a noite toda? – Pergunta meu pai com a sobrancelha arqueada.

— Andando por aí, já disse. – Falo me fazendo de desentendido, mas evitando seus olhos castanhos questionadores.

— Com uma roupa de gala que você nunca usou? – Questiona Megan gesticulando espalhafatosamente para minha roupa. Como diabos ela sabia que eu nunca usei essa roupa?

— Sim. – Respondo relutantemente a encarando nos olhos.

— E que lugar era tão importante para você estar com essa roupa, Harry? – Pergunta Sirius com um olhar calculista sob mim.

— Er...ah.. Eu tava no...no clube. – Gaguejo um pouco tentando arrumar uma desculpa plausível. – Sim, eu estava no clube, por isso cheguei essa hora, agora eu posso subir? Estou morrendo de sono. – Declaro me levantando do sofá, apenas para Katherine me empurrar de volta.

— Não você não estava, eu vi muito bem você com a garota Weasley. – Ela revela me olhando ardentemente. — Eu vocês dois estavam dançando e depois... – Ela começa a falar o que estávamos fazendo e eu tampo sua boca rapidamente.

— O que eles faziam Kate? – Pergunta Megan curiosa com um brilho malicioso no olhar.

— Isso não te interessa Megan! — Reclamo irritado retirando a mão da boca de Kate que estava me mordendo.

— Eu sabia! Você é tão bobinho Harry é só jogar em verde que você fala a verdade. – Ela exclama gargalhando de minha careta indignada.

— Harry James Potter o que você tinha na cabeça para ir na festa da filha do Conde Weasley? – Grita mamãe furiosa, batendo em meu rosto.

— Mãe! – Exclamo paralisado pelo tapa que levei. Olho para ela em choque passando a mão em meu rosto. Os olhos dela estavam arregalados e cheio de lágrimas, ela se aproxima de mim com cuidado e passa a mão onde batera segundos antes.

— Me desculpa, eu não queria te bater. Ai meu amor, desculpa, eu só fiquei tão nervosa. – Ela pede segurando meu rosto entre suas mãos, seus olhos mostravam que ela estava sendo sincera no pedido de desculpas. Concordo silencioso e ela me abraça com força, chorando de soluçar em meu ombro.

— Tá tudo bem mãe. Foi só um susto. – Falo esfregando suas costas, ela se separa de mim e passa a mão pelo meu rosto ainda dolorido.

— Sua mãe não deveria ter te batido filho, mas ela tem um bom ponto. – Fala meu pai com os olhos sérios.— O que diabos você estava pensando ao ir na festa da menina Weasley?

Me sentindo subitamente envergonhado, sinto meu rosto ficar vermelho brilhante assim como os cabelos de Ginny e começo a gaguejar e não conseguia pensar em uma desculpa plausível.

— Ah pai, eu... Eu... Argh! – Exclamo irritado sem conseguir dizer nada, respiro profundamente antes de abrir a boca para falar a verdade. — Eu estava curioso para saber sobre ela, okay? Queria saber se ela é tudo isso que dizem e meus planos não eram chegar perto dela nem nada, mas aconteceu.

— Ah vocês Potter só procuram encrencas! — Exclama minha madrinha Marlene que sorria cúmplice para mamãe, que riu nasalmente.

— Como foi esse encontro com ela? – Pergunta Megan curiosa me olhando intensamente, Kate concorda se sentando ao lado de Meg, balançando seus cabelos castanhos escuros que estavam se soltando do coque trabalhado que outrora estava nada, além de perfeito.

— Não é da conta de vocês. – Exclamo ao mesmo tempo que meu celular toca mostrando no visor um número desconhecido. — Alô?

— Harry? – Pergunta a doce voz de Ginny Weasley.

— O próprio. – Gracejo, enquanto os presentes na sala arqueavam as sobrancelhas questionando silenciosamente, mas não era de perguntas que precisava e sim de paquerar a mulher proibida. – Vossa graça não deverias estar dormindo em sua bela cama tamanho extra grande?

— E desperdiçar meu único tempo livre? – Ela pergunta com um sorriso na voz.

— Seu único tempo livre? Nossa isso significa que para te ver eu preciso fugir de casa as escuras ou você está sendo uma garota impertinente? – Pergunto com malícia escorrendo por minhas palavras, ignorando as regras de decoro e que meus pais e minha irmãzinha estavam presentes, assim como meus padrinhos e Kate. 

— Harry! – Grita mamãe abismada com minha audácia, e toma o celular de minhas mãos e coloca no viva voz.

— Não seja malicioso! – Ela exclama irritada, mas com um quê de diversão na voz. – Quem está te gritando?

— Ah bem você vê rossa...Nós Potter não guardamos segredos uns dos outros. – Falo meio hesitante, com os olhos fechados aguardando a explosão. – Olho a culpa não é minha, meus pais conseguem ser bem persuasivos.

— O que eles vão fazer sobre isso? – Ela pergunta parecendo nervosa. Minha mãe revira os olhos perdendo a paciência e pega o telefone celular de minha mão novamente.

— Srta. Weasley nós não iremos fazer nada, — ela fala calmamente, surpreendendo a todos nós. — Mas espero que meu filho não saia disso com o coração partido.

— Mamma! – Exclamo envergonhado, não era como se ela fosse me transformar em um pervertido ou algo assim. Afinal o único que seria capaz de corromper alguém sou eu, não ela.

— Quieto Harry. – Fala meu pai que obviamente estava se divertindo as minhas custas.

— Vossa graça, creio que com a sua reputação, vosso filhos és o único que podes machucar. – Ela fala com a voz hesitante, temendo ofender minha mãe ao falar sobre minha reputação de patife, porém minha mãe, madrinha e irmã riem como se fosse a piada mais hilária de toda Sicília.

— A Srta. deve me perdoar, mas a reputação de meu filho, apesar de verdadeira – ela começa ainda risonha, mas fica séria novamente. — Não faz jus a personalidade dele, e eu espero que ele não se machuque, pois sei que quando um dos meus meninos amam eles amam de todo o coração, non rompere il cuore del mio bambino di Miss Weasley¹.

— Eu nunca machucaria Harry, Vossa graça, dou-lhe minha palavra de honra. — Responde Ginny com delicadeza, minha mãe sorri calorosamente a meu pai, que retribui o gesto.

— Então a Srta. sempre será bem vinda em nossa casa. – Minha mãe responde me passando o celular.

— Posso ir para meu quarto agora? – Pergunto a mamma que nega veemente. — Posso pelo menos tirar do viva voz? – Peço esperançoso, e meu pai e minha mãe negam com sorrisos.

— Harry – começa Ginny hesitante com a voz ligeiramente embargada. — Muita obrigada por essa noite, você melhorou muito ela, foi o meu melhor presente.

— Duvido muito disso, afinal foi apenas um beijo, nada de especial, com certeza vossa graça ganhara presentes inevitavelmente mais caros. - Falo apontando o óbvio, me esquecendo que eu deliberadamente não contei esta parte em especial para minha família, que no momento parecia estar sem palavras, mas assim que eu desligasse o celular, eles com toda certeza iriam começar a balbuciar aleatoriamente sobre minha imprudência, que era inexistente a meus olhos.

— Mas foi o meu primeiro beijo, e eu espero que Vossa Graça entenda o quão importante isto é para uma menina.  - Ela responde parecendo insegura e me surpreendendo. Como a filha de um Conde, que era nada, além de linda, poderia nunca ter sido beijada antes? 

— Oh, eu nunca imaginaria uma coisas dessas rossa. - Falo estupidamente, e tenho vontade de me bater por dizer algo tão idiota como isto a uma dama. Dama da alta sociedade Siciliana, não menos.

— Por que diz isto, Harry? - Pergunta ela docemente, mas eu poderia ouvir uma nota de tristeza em sua voz. Estúpido, duas vezes. Um verdadeiro Mascalzone².

— Pois tu és uma das mais belas ragazze que eu conheci. - Falo soando admirado, como um garotinho de 12 anos se declarando a uma menina mais velha. - E olha que eu conheci muitas garotas e as vi muito menos que o vestido que Vossa Graça usava quando lhe encontrei em sua sacada. - Brinco maliciosamente e escuto minha mãe ofegar e Matthew rir abertamente, afinal de todos os presentes, apenas ele sabia completamente de minhas façanhas, não tão gloriosas assim.

— Oh, você quer dizer meus trajes de dormir? - Ela pergunta tão inocentemente que mesmo que a frase soasse maliciosa a qualquer menina, não tinha este efeito na mais nova Weasley. - Vossa Graça os achara indecentes?

— Não, eu o achei lindo. - Confesso me sentindo ligeiramente idiota, ao ouvir minha voz soar sonhadora, assim como a de muitas meninas com quem sai. - Na verdade acho que combina perfeitamente com você.

— Oh, obrigada, tu estás sendo tão doce, mal consigo acreditar que os chamam de palavras tão horríveis. - Fala ela com a voz encantada como o de uma criança de 6 anos que acabara de ganhar o presente que desejava de Natal. - Céus estás deveras tarde, eu realmente preciso ir dormir agora, amanhã terei que acordar realmente cedo.

— Ora Ginny estamos nas férias de verão, por que você precisaria acordar tão cedo assim?

— Deveres como filha do conde Harry, meus pais insistem que eu tenha uma educação exemplar, tendo assim que estudar por pelo menso 8 horas todos os dias durante as férias. - Ela explica apressadamente. 

— Diabos, seus pais realmente levam o título a sério. - Falo surpreso, meus pais como Conde e Condessa, sempre exigiram meu melhor em tudo, e de fato me faziam estudar durante as férias, mas apenas três vezes na semana e apenas algumas horas. - Não vou mais impedir vossa graça de descansar.

— Boa noite Harry. - Ela deseja suavemente com sua voz meiga.

— Boa noite sweetie. — Me despeço carinhosamente, sentindo um vazio no peito.

— Harry você tá com uma cara de bobo apaixonado.— Eu tenho certeza que não estou Megan. — Respondo revirando os olhos, apaixonado, eu? Essa é boa.

— Vamos, pra cama vocês, amanhã nós vamos jogar vôlei. — Ordena mamãe, nos enxotando pra cama.

— Boa noite mamma, boa noite pai.— Me despeço baixo, minha mãe beija o topo de minha cabeça e repete o ato com minha irmã, Matt e Kate. — Noite madrinha, boa noite padrinho.

— Boa noite filhote — Eles gritam enquanto eu subia as escadas, entro no meu quarto louco por um bom banho.

Tomo um banho quente e demorado, relaxando na banheira, calmamente escovo meus dentes e penteio meu cabelo úmido, com a toalha enrolada na cintura sigo sai do banheiro, apenas para me deparar com Matt, Kate e Meggie, jogados na minha cama.

— Por que você não troca de roupa na banheiro? — Pergunta Kate com as bochechas rosadas.

— Porque eu tô no meu quarto. — Respondo pegando uma roupa, minimamente descente pra me vestir.
— Tu vais mesmo trocar de roupa aqui? — Pergunta Meggie com uma careta de nojo.

— Por que eu não faria isto, és meu quarto. — Retruco desamarrando a toalha e colocando uma cueca box. E em seguida um pijama fresco. — O que fazem em meu quarto, afinal?

— Queremos saber sobre a menina Weasley. — Responde Matt tão direto como sempre.

— Eu já disse tudo que aconteceu, podemos dormir agora, per favore? — Peço me deitando entre Kate e Meggie, irritadas elas se ajeitam, com Meggie abraçada em mim e Kate a Matt.

— Boa noite. — Falamos juntos, Kate apaga o abajur e em poucos instantes nós dormiamos.

Sou acordado por uma voz alta e estridente no meu ouvido.

— Acorda Harry! — Grita Meggie em meu ouvido, abro os olhos irritado, mal a vendo direito sem meus óculos.

— Me deixa dormir Megs. — Peço me virando na cama, colocando o travesseiro sob meus olhos.

— Mamma está chamando para o café da manhã. — Ela avisa me puxando da cama.

— Já vou, já vou. — Respondo me levantando a mau humorado. Olho para o despertador e vejo que eram apenas 8:30 da manhã.

Percebendo que não tinha ninguém ao redor, pego o telefone, discando rapidamente o número da ruiva graciosa.

São necessários três toques até ela me atender.

— Bongiorno tua grazia. — Ela cumprimenta baixo, porém animada.

— Bongiorno rossa. — Respondo carinhoso me levantando. — Como estás?

— Vou muito bem, grazie e como tu vais? — Pergunta rindo suavemente.

— Melhor agora. — Falo entrando no banheiro e ligando o chuveiro.

— Preciso desligar, minha madre estás chamando. — Ela fala com suavidade. — Ciao. — Fala mandando um beijo.

— Tchau princesa. — Falo com um sorriso estampado no rosto. Tomo um banho rápido, e desço para o café da manhã, onde todos já comiam.

— Gracas a Deus, achei que teria que chamar de novo. — Comenta meu pai divertido, ele e todos os presentes, assim como eu estavam de roupa de banho.

Me sento no lugar habitual na mesa, me servindo com granita e bolo, comemos com conversas paralelas suaves.

Logo que chegamos a praia, estendemos as toalhas e eu, minha irmã e meus amigos, fomos jogar vôlei.

Estava tudo okay, quando Meggie acidentalmente joga a bola em um cara ruivo. Tanto ele como mais seis ruivos vem para cima de nós, com os rostos furiosos.

Quando eles chegam perto suficiente reconheço quem eram. Meu corpo estava totalmente em alerta, preparado para o ataque. De longe vejo meus pais e meus padrinhos vindo correndo para perto de nós.

— Potter. — Rosna o garoto ruivo que levou a tal bolada.

— Weasley. — Rosno de volta, colocando minha irmã atrás de mim. Eu estava em defensiva, pelo canto do olho vejo Ginny nos olhar assustada, se movendo vagarosamente para frente.


*[Pejorativo] Expressão de uma superioridade arrogante diante de algo ou de alguém.

¹ Não machuque o coração de meu menino Senhorita Weasley.
² Canalha, patife.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hey meus amores, tudo belê? Sei que prometi atualizar de 15 em 15 dias, mas minha vida está toda bagunçada, e para ajudar eu agora sou vice representante de turma e dona de um filhote de cachorro que ocupa bastante minhas tardes. Sem contar as provas e os trabalhos. Enfim eu demorei um bocado, mas apareci com um capítulo cheio de emoções e é isto oq importa. Espero que tenham gostado, deixem seus comentários, votem e adicionem na biblioteca para receberem as atualizações.

Mil beijos e até o próximo capítulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Romeu e Julieta" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.