Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 23
Capítulo 22 - Fim da Tempestade?


Notas iniciais do capítulo

Pessoal novo capítulo pra vocês!!!

Primeiramente gostaria de agradecer públicamente à linda03,por ter recomendado a fic!!! Obrigaduuuu!!! À Maryshun e ao Manaka_Junpei eu já agradeci, mas não custa nada fazer de novo!!! Obrigado!! XD

E também agradecer a todos os meus leitores, pois conseguimos alcançar a marca de 100 reviews!! AWE!!! Só pra constar o centésimo review foi de Manaka_Junpei!!!

Não vou comentar nada do capítulo, só vou fazer as perguntas finais lá embaixo e quero a opinião de vocês!!!
Espero que gostem e...
BOA LEITURA!!!
XD



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Louise e Saito se fitavam, ele estava com o coração batendo forte, acabara de deixar Taka sozinha na escola porque tinha pensando na Louise, e de repente, a rosada estava na sua frente. Ela por outro lado, estava nervosa, não sabia por onde começar, o que perguntar primeiro, mas pensou:

- “Tenho que ir direto ao ponto! Ele é meu animal de estimação, não interessa como ele vai reagir, ele tem que me responder!”

É, como deu pra ver eles vão ter uma conversa bem calorosa, eu sei que você quer saber o que vai acontecer. Mas vamos voltar dois anos atrás. Sim! Vamos para o passado, afinal não há como saber o futuro, sem conhecer o passado. Há dois anos, no reino de Tristain, na mansão dos Valliére, Louise estava sentada na sua cama e do seu lado sua irmã Cattleya de La Valliére, com seu sorriso simpático e seu longo cabelo rosa. Louise estava quase chorando e a sua irmã a consolava, quando Eleonore entra no quarto, a irmã loira de Louise estava furiosa com ela.

- Pare de choramingar, Chibi-Louise! – Eleonore puxou a bochecha da irmã mais nova – Chorar não vai fazer você passar pro segundo ano da Academia de Tristain!

- Eleonore-neesama! – a bochecha de Louise ficou vermelha.

- Pare Onee-sama. – pediu Cattleya.

- Aff! – Eleonore soltou a bochecha da irmã e cruzou os braços – Sinceramente não sei como você foi aceita na academia de magia. Com certeza Cattleya deve ter te recomendado. Você mima muito ela, Cattleya! – Eleonore saiu batendo a porta do quarto.

- Eu não vou conseguir passar nos exames de magia, se eu não passar pro segundo ano mais gente vai me chamar de Zero Louise. – a rosada desabafa para sua irmã mais velha. – Chi-neesama! – Louise se jogou nas pernas de Cattleya.

- Não se preocupe pequena Louise. E pare de chorar. Você vai conseguir, mas pra isso precisa fazer algo. – Cattleya acariciava os cabelos da irmã.

- O quê, Chi-neesama? Faço qualquer coisa.

- Escute Louise, você só ira receber algo se você se entregar. – Louise não entendeu muito bem, e a irmã continuou – Não há benção sem sacrifício. Se você quer passar no exame, se empenhe, dê tudo si, só assim conseguira progredir, mas se mesmo assim achar que progrediu pouco. Continue tentando, afinal se conseguiu um pouco, por que não pode conseguir mais?

- Chi-neesama...

- Lembre-se disso Louise,... – Cattleya limpou as lagrimas da irmã – Você só ira receber algo se você se entregar de corpo e alma, se entregar totalmente.

- Eu entendi! – Louise se levantou, revigorada com o conselho da irmã – Eu vou treinar duro e vou passar nos exames.

Passados alguns minutos, ouviram-se várias explosões ao redor da mansão dos Valliére. Mas agora vamos para o Tóquio - Japão, lugar onde nossa história se passa, mas não se esqueçam de que ainda estamos no passado, onde Saito nem sequer imagina ser um animal de estimação. Saito saiu furioso da sua casa, Sayo estava sentada na frente da casa e fitou o irmão que tivera batido a porta. Ele estava com um mangá na mão e sentou-se do lado da irmã, a cara dele estava vermelha de raiva.

- Saito o que aconteceu? – a irmã perguntou.

- O que tu acha?! – ele respondeu, sem olhar pra ela.

- Foi o Soka, não foi? – ela já sabia a resposta.

- Foi aquele idiota pervertido mesmo! – Saito se exaltou – Fica me enchendo o saco só por que leio mangá shounen! Dá vontade de dar uns socos nele!

- Mas por quê? É normal um garoto ler shounen.

- Ai que tá, ele fica dizendo que shounen é coisa pra criança. E que eu tenho que ler é mangá ecchi!

- Ecchi?! – Sayo se levantou – Aquele pervertido! Deixa o pai saber!

- Daqui a pouco ele vai tá lendo hentai!

- Pior que é. – Sayo concondou.

- Só queria que ele parasse de me perturbar.

Sayo percebeu que Saito realmente estava chateado, sentou do lado dele de novo e disse:

- Não liga pra ele, Saito. Afinal,... Se você gosta é isso que importa!

- É... - Saito parou de ler mangá e fitou a irmã - Mas falando assim, parece egoísmo.

- Nem tanto. Pensa bem! Se você gosta de uma coisa, se te faz bem, se acha legal, se acha gostoso, se acha engraçado, se sente falta, se sente feliz, o que importa o que os outros falam? O que importa, não é você gostar?

- Hum...

- Às vezes queremos saber as opiniões dos outros, mas o que realmente acontece é que seguimos o que nós gostamos. Eu sei que parece um pensamento egoísta, mas se você fizer tudo o que te falam, você vai ser feliz? Você vai gostar?

- Pensando bem, não.

- Então, Saito. O que importa é você gostar. Se tudo e todos tiverem contra você, siga seu coração.

- Sayo, não sabia que você podia ser tão profunda. – Saito se admirou e se espantou ao mesmo tempo.

- Quando uma menina faz quinze anos, acho que ela pensa um pouco mais na vida. – Sayo riu.

Enfim, nosso pequeno flashback acabou. Mas vamos voltar ao presente. Onde realmente é que vão entender a razão pela ida ao passado, pra dizer a verdade é onde realmente vocês querem saber, não?

Louise estava decidida de ir direto ao ponto com seu animal de estimação. Tivera deixado Keiko sozinho, se sentia culpada por isso, apesar dele ter deixado ela vim. Mas se sentia na obrigação de ir falar com Saito, era como se alguma coisa a obrigasse a fazer isso.

- Louise! – Saito a abraçou, sem mais nem menos. – Senti sua falta na escola, mas imaginei que não viria. Como está o Keiko?

A rosada afastou o Hiraga e o fitou nos olhos.

- Baka inu, fala a verdade pra mim. Agora!

- Do que você está falando, Louise?

- Você mentiu pra mim. Você não pode mentir pra sua mestra!

- Louise... É sério. Do que você tá falando?

- Não se faça de desentendido! Eu vi... Você não fez nada com a Taka!

Quando Saito ouviu tais palavras, se sentiu aliviado, poderia se reconciliar com Louise, não ia mais ficar brigando. Ele sentia falta de ter Louise em seus braços, de poder abraça-la sem remorso do que tinha acontecido. Saito abraçou a rosada, apesar de ter a Taka como namorada era só Louise que estava na sua cabeça.

- BAKA INU! – Louise o empurrou.

- O que foi? – ele estranhou.

- Acha que eu posso confiar em você de novo?

- Eu disse a verdade pra você! – Saito retrucou.

- Mas depois mentiu! O que adianta falar a verdade se depois você mente?

- Mas... – Saito tentou falar.

- NÃO POSSO CONFIAR EM VOCÊ! – ela não sabia o porquê, mas sentia vontade de desabar em lágrimas com suas próprias palavras.

Saito também já estava com raiva naquela hora e gritou:

- Você é muito teimosa, Louise! Eu contei pra você o que tinha acontecido e você não me ouviu. VOCÊ NÃO CONFIOU EM MIM! Não deu a devida atenção quando precisava.

A chuva começou a aumentar, as pessoas estavam se afastando dali, não só pelos gritos de Saito e Louise, mas agora pela chuva também.

- O que você queria? Queria que acredita-se que aquela cena era mentira?

- CALA A BOCA, LOUISE!

Ela se espantou com o tom sério de Saito.

- Saito?...

- Para de agir como se fosse a vitima do que tá acontecendo! Eu sou... eu sempre sou o culpado! Mas você já parou pra me ouvir?! – Saito parou pra respirar e a chuva aumentou – Eu menti Louise. Eu não fiz nada com a Taka mesmo, mas se tivesse contado pra você, você ia acreditar?

- Você não tentou...

- Eu tentei e você não me deu ouvidos!

- Tem que entender que eu estava em estado de choque, tinha visto você e a Taka no que parecia ser...

- Mas não era!

- Me deixa falar, seu cachorro idiota!

- Eu só sou um cachorro pra você, Louise?

- Bem... – ela hesitou.

- Fala logo que sim! É só isso que eu sou pra você, UM MERO ANIMAL DE ESTIMAÇÃO!

- BAKA INU!

- Se quer me explodir, me explode ZERO LOUISE! É única coisa que sabe fazer por mim.

- Não muda de assunto, IDIOTA!

- É a mesma coisa. Você nunca confiou em mim, porque sempre pensa em mim só como um animal de estimação!

Louise estava cansada de gritar, ela não queria ceder, depois que Saito tivera mentindo pra ela, não podia mais confiar nele. Mas o que Saito dizia era mentira, ele não podia dizer que nunca fizera nada por ele, não podia dizer que ela nunca tinha dito que o amava. Ela já tinha feito isso, ela ainda o amava era difícil dizer isso, mas finalmente conseguiu:

- EU TE AMO, SAITO HIRAGA.

Saito ficou em silêncio, ele se aproximou da rosada. Tivera sentindo que aquele “Eu te amo” da Louise foi o mais verdadeiro que ele já ouviu, parecia que aquele “Eu te amo” chamava por ele.

- Não chega perto! – ela gritou.

Ele parou.

- Louise... – ele estranhou.

- Já chega Saito! Nós não podemos ficar juntos se isso continuar. – ela começou a lagrimar – Eu não tenho total confiança em você e você não gosta de ser meu animal de estimação. Não temos nada pra dar certo, vivemos brigando. Não consigo continuar assim.

“Se você gosta é isso que importa”, Saito tivera lembrado as palavras da irmã. É incrível como as palavras da sua irmã, apenas um ano mais velha do que ele, podiam lhe aparecer na mente naquela hora.

- “Se você gosta é isso que importa.” – Saito repetiu pra si mesmo.

Louise se virou, não queria mais olhar pro seu animal de estimação.

- “Não interessa se nós brigamos toda hora, não interessa se eu não gosto de ela me chamar de cachorro toda hora. Ela não pode desistir tão rápido assim.”

Saito não entendia Louise, ela acabava de dizer que o amava e agora dava motivos pra não concluir esse amor. A verdade é que ela queria fugir pra não sofrer mais, brigar com Saito era a pior coisa que podia acontecer com ela, estarem separados principalmente. Mas sabia que se voltassem, poderiam ter outra briga, poderiam se separar de novo, esse era o medo de Louise.

Saito a puxou pelo braço, seus olhares de encontraram, os olhos de Louise tremiam. Ela estava desesperada não sabia o que fazer, Saito queria beija-la, achava que aquilo ia resolver, mas percebeu que o que ela precisava mesmo era de um abraço. Ele apertou Louise contra o seu peito, e colocou sua cabeça no pescoço dela, ela não fez nada, continuou chorando no ombro dele.

Ainda não sei se isso o que eles estavam fazendo é uma reconciliação, mas creio que se ficaram mais tempo nessa chuva vão pegar um resfriado. Porém em toda Tóquio está chovendo, as pessoas de encapuzadas de pretos, que nós já sabemos que são os adoradores do demônio do deserto, estavam cochichando entre si:

- Takeo já saiu da mansão dele, parece que ele está se dirigindo para o edifício Rokaido.

- Certo! Então o que fazemos? – disse outro adorador.

- Levem o Iori para lá! – falou o primeiro.

- Mas pra quê levar o Iori? – o adorador insistiu.

- Se usarmos magia chamaremos muita atenção, e levando o Iori, além de ser um ótimo jeito de escapar é ótimo para um combate corpo-a-corpo. Caso Takeo não ceda, ele partira para o ataque, e sabemos que Takeo adora lutar desarmado, com o Iori teremos vantagem.

- Então farei isso. – os demais adoradores seguiram as ordens, e foram para o edifício Rokaido, foram em pequeno número para não chamarem muita atenção.

O edifício Rokaido era realmente muito grande. Dizer que ele tinha trinta andares era brincadeira. E como a família Rokaido é extravagante, sempre foi e será, os kanjis que compõem o nome Rokaido estavam escritos na entrada do edifício. O grupo Rokaido era muito grande, afinal a família Rokaido era extremamente rica. No edifício trabalham vários funcionários, todos em diferentes categorias. Contudo a categoria que vamos falar é a categoria que mais Takeo está interessado ultimamente, a categoria das dimensões paralelas. Takeo tivera criado essa categoria apenas para camuflar seu real objetivo. Ele, o dono de todo grupo Rokaido, tinha chegado ao edifício e se dirigiu para o 73º andar, onde ficava a tal categoria.

Mas o que Takeo não percebeu é que estava sendo seguido, mais especificamente pelos sacerdotes de Brimir: Athos, Maria e Mariana. Apesar de eles serem bem barulhentos, sabiam ser furtivos quando precisava, principalmente quando Kristain gritava com eles. Takeo tivera entrado em uma sala, os três que o seguiam ficaram de frente pra porta.

- Vamos entrar! – disse Athos.

- Mim entrar primeiro! – retrucou Mariana.

- Nenhuns dos dois vão entrar. – Maria os segurou pela gola.

- Mim que saber o porquê?

- Vocês vão entrar aí e dizer: Oi Takeo, estamos seguindo você, mas pode continuar o que está fazendo.

- É verdade, a Maria tem razão. – disse Athos.

- É logico que eu tenho razão, eu sou a líder, e também sou melhor em magia do que vocês.

- Humildade... ZERO! – disseram Athos e Mary.

- Vocês fazem isso de proposito não é?

- Mas voltando ao assunto, - pediu Athos – como vamos ver o que Takeo está fazendo?

- Mim saber a resposta! – e Mary apontou pro teto.

- Tubulação de ar, é claro! - Athos gostou da ideia.

- Ah tá, vamos dar uma de espiões agora? – contestou Maria.

- Não se preocupem. Deixem isso para 007 Athos-kun! – ele fez uma pistola com a mão.

- Depois mim ser a doida. – disse Mary balançando a cabeça.

- Tá desculpa aí, era só pra descontrair. – ele retrucou.

Maria nem se interessou pela conversa deles, só fez sacar sua varinha, fez levitar a tampa da tubulação de ar e jogou em cima da cabeça da Mariana.

- Ai! – Mary cai com o peso da tampa. – Minha cabeça!

- Maria! Porque fez isso? A Mariana já não bate bem da cabeça e você ainda faz isso com ela!

- Valeu Athos-kun, se a intenção era me ajudar, não ajudou! – disse Mary.

- Desculpa, foi sem querer. – Maria riu de canto.

- Sem querer, sei! Sua Brux...

Maria estava com a varinha apontada para Mary.

- Continua, Mariana.

- Bru... Bru... Brux... – ela não conseguiu continuar.

- Vamos logo, Takeo já deve tá fazendo sei lá o que. – Athos entrou na tubulação de ar.

- Sorte sua eu estar boazinha hoje. – Maria entrou na tubulação.

- Bruxa! – Mariana deu língua.

Mariana foi puxada, com certeza por uma magia de levitação da Maria, pra dentro da tubulação. Eles estavam por cima da sala, pra ser mais exato parecia um laboratório, eles conseguiam ver por uma tampa da tubulação de ar.

- Dá espaço, Maria! Mim quer ver! – falou Mary.

- A tubulação de ar é apertada, se você não sabe. – Maria retrucou.

- Silêncio, parece que Takeo tá falando. – Athos pediu.

O laboratório era realmente grande, talvez fosse quase o 73º andar todo. Muitas pessoas usavam jalecos brancos, como qualquer cientista. No meio da sala, tinha uma pedra, um cristal verde luminoso. Takeo estava admirando a pedra, e começou a falar com um cientista:

- Como vão as pesquisas? Já sabem como abrir o portal para Halkeginia?

- Ele quer ir pra Halkeginia. – espantou-se Athos.

- Mim também quer ir!

- Calem a boca! – mandou Maria.

O cientista respondeu a Takeo:

- Sim Takeo-sama. O cristal dimensional tem energia suficiente para abrirmos aqueles portais na área rural de Tóquio. Acredito se o senhor nos deixar nós usarmos o cristal, poderemos abrir o portal para a outra de dimensão, a que o senhor chama de Halkeginia.

- Ótimo. – riu Takeo.

No térreo do edifício Rokaido, chegavam cinco pessoas encapuzadas de preto, mas o diferente neles era que uma dessas pessoas estava com uma coleira de ferro, e os quatro demais estavam segurando ele com uma corrente cada. Era como se a pessoa encoleirada fosse algum animal ou algo do tipo. As pessoas que estavam ali não estranharam, imaginaram que seria um grupo de cosplay vindo pedir emprego no grupo Rokaido. Eles conseguiram passar pela segurança, um dos adoradores tinha hackeado o computador do edifício sem problemas, eles sabiam em qual sala Takeo estava e pra lá prosseguiram.

Takeo ainda admirava o cristal dimensional, o grande cristal verde luminoso. Quando as cinco pessoas encapuzadas entraram na sala sem mais nem menos.

- Grande Rokaido Takeo. – falou um dos adoradores.

- Adoradores do demônio do deserto?! – Takeo estranhou – O que devo a visita de vocês?

- Queremos que nos dê o cristal dimensional. – o adorador disse.

- Pra quê? – Takeo queria saber o plano deles.

- Nós adoradores temos uns assuntos a tratar em Halkeginia e precisamos das suas pesquisas pra ir pra lá. – o adorador respondeu.

- Ah Tá! Eu dou o trabalho duro de pagar as pesquisas e vou dar o cristal pra vocês de bandeja! – ironizou o Rokaido – Logico que não vou dar!

- Pelo menos sabemos que Takeo não está junto dos adoradores. – disse Athos.

- Mim querer ouvir, silêncio! – pediu Mary

- Sabíamos que não ia ceder tão fácil, Takeo. – o adorador soltou a corrente e mandou – Tirem a coleira do Iori.

- Iori? O.o – Takeo fez sinal pros cientistas se retirarem dali e assim eles fizeram.

Os adoradores tiraram a coleira do Iori e depois se afastaram.

- Último aviso Takeo. Nos dê o cristal dimensional. – repetiu o adorador.

- Nem pensar. – ele respondeu.

- Iori, mostre sua verdadeira forma! – o adorador gritou.

Iori não disse nada, uma nuvem negra o cercou lentamente, ouviu-se um rugido e logo após um bater de asas, a nuvem cessou. E lá estava um dragão de cor negra, com uma cicatriz em forma de “x” na testa. Ele rugiu bem na cara de Takeo.

- Um... Um... – se espantou Mary.

- Eu não sabia que existiam dragões ritmícos na Terra. – disse Athos.

- Nem eu. – falou Maria, ainda na tubulação de ar.

- Estou impressionado, pensei que os adoradores não tivessem algo assim. – disse Takeo.

- O dragão rítmico Iori é um dos segredos mais fortes e guardados que nós temos. – falou um adorador.

- Ataque-o Iori! – mandou outro adorador.

Iori deu uma “caudada”, mas Takeo pulou e ficou em cima do cristal.

- Acham mesmo que um dragão vai me derrotar? – Takeo pulou, concentrou bastante força no seu punho, caiu com tudo – Mortal Fist – ele socou a cabeça do Iori.

O soco tivera sido tão forte que formou ondas de ar, espalhando todos os papeis do laboratório. Takeo percebeu que o dragão nem tivera se mexido, e recuou. Os adoradores começaram a rir.

- Você não vai vencer o Iori com um soco mortal. Ele é um dragão rítmico de terra, a pele e as escamas dele são muito resistentes. – disse um adorador e os restantes começaram a rir.

Takeo estava furioso com os comentários e partiu pra cima do dragão de novo. Iori tentou parti com as suas garras, mas Takeo se abaixou.

- “Segura agora seu dragão idiota!” Mortal Fist – Takeo deu soco no queixo do dragão e novamente as ondas de ar foram extremamente fortes.

- Takeo ser muito forte! – exclamou Mary.

- E como. – concordou Athos.

- Eu sou mais. – falou Maria.

Novamente os adoradores começaram a rir, Iori nem tivera sentido nada novamente. O dragão o jogou, o Rokaido foi arrastando por debaixo das mesas. Iori ergueu sua cabeça, e uma chama escurecida formou-se na sua boca. Takeo mal se levantou e viu uma baforada ardente vindo em sua direção. O fogo tivera consumido todas as mesas ali, a chama se tornava verde quando começava a queimar.

- Ele já era. – disse um adorador.

Todos estavam concentrados ali no fogo, esperavam Takeo surgir gritando de dor, mas algo tivera chutado a cabeça de Iori. O dragão ficou distraído, Takeo apareceu na frente e começou a socar a peito do dragão.

- Acha que vai me derrotar só um isso, seu dragão rítmico de segunda categoria! – Takeo o golpeava com tudo – Acabou pra você! Mortal Fist

Novamente Takeo apostou no seu melhor golpe, as ondas de ar foram em direção aos adoradores fazendo-os recuar um pouco. Os ventos também entraram na tubulação de ar. E Mary foi empurrada pelos ventos.

- Segura mim! – ela gritou.

Maria segurou sua mão, as ondas de ar eram fortes, a mão dela quase escorregou, mas os ventos cessaram. Iori tivera sentindo o tamanho da força de Takeo, entretanto o soco mortal apenas conseguiu empurrar Iori alguns metros. O dragão já estava de frente para Takeo, pronto para lutar.

- É. Parece que vou ter que pegar pesado com você. Lagartixa com asas! – Iori rugiu com as palavras de Takeo.

Enquanto isso a chuva parecia estar estabilizada, nem engrossava nem enfraquecia. Saito e Louise ainda estavam abraçados. Ele estava tentando entender os sentimentos da Louise, mas parece que não havia lógica pra Louise querer acabar com todos os laços deles, principalmente depois dela ter tido que o amava. Saito deduziu que Louise estava apenas confusa.

- Louise, eu te amo. – ele disse no ouvido dela.

Ela se separou dos braços dele, deu as costas pra ele novamente.

- Saito no baka! Você não entende. – a rosada ainda estava chorando.

- Você que não entende, Louise! Eu amo você do jeito que é. Não importa se agente vai continuar brigando.

- Não importa, Saito? – ela perguntou séria.

Saito realmente ainda não tinha entendido a rosada. Não entendia que ela estava sofrendo com as brigas.

- Esquece! Eu te amo, Louise Françoise! Mas você não entende que não são seus problemas, são NOSSOS problemas!

Por outro lado, Louise não entendia que Saito sofria também. Ele estava cansado da indecisão da rosada, com a falta de senso dela. Era só eu, eu e eu, pra Louise. Ela tivera perguntado alguma vez o que Saito queria? Ele estava ali profundamente apaixonado por ela e ela sofrendo, porque não queria compartilhar o que sentia com o Saito, não queria se entregar pra ele. Saito ficou de costas pra ela também.

- Louise eu... – ele ia dizer que ia embora, mas fora interrompido.

- Saito eu realmente quero seu amor, realmente quero poder ficar com você, sem brigas, sem reclamações. Eu sei que nenhum casal é perfeito, mas... – a voz da rosada tivera sumido.

- Louise, mas pra isso acontecer, você tem que se...- Saito se virou pra olhar a rosada e se deparou com certa cena.

Keiko estava beijando Louise. Seus lábios se desgrudaram. O ruivo a abraçou com tudo e gritou:

- DAI SUKI DA YO! (Gosto muito de você!)

A rosada ficou sem reação, apenas se deixou ser abraçada. Saito ficara espantado com a cena, pegou ele de surpresa.


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Notas finais do capítulo

Tá bom, eu estou ficando muito dramático ou não estou???

Esse capítulo ficou muito shoujo ou é só impressão minha???

Afinal, Louise vai se decidir ou não??? Oh menina difícil!!!

E o que vai acontecer agora??? Louise vai fazer o que dá vida dela???

E pra quê os adoradores do demônio do deserto querem ir pra Halkeginia???

Takeo conseguirá derrotar o dragão rítmico Iori???

Reviews sobre o capítulo, preciso mesmo, foi um dos capítulos mais difíceis de fazer até agora!!!

XD

P.S.: No próximo capítulo tem Soka e Sayo, prometo!!!



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