Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 14
Capítulo 14 – Tempestade


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!
Nota: Como alguns dos meus leitores sabem. Eu não sei qual o nome daquele pauzinho que prende o cabelo, então coloquei na fic como "hashi de cabelo", caso você sabia o verdadeiro nome,por favor me informar atraves do review ou de uma MP!!
Fora isso,só tenho que avisar que esse capítulo tem ecchi!!
Boa Leitura!!



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Sayo começou a mexer nas gavetas da estante da sala para ver se achava alguma coisa pra amenizar a dor do irmão, mas não encontrava nada, ela estava desesperada. Sayame chegou em casa, e viu sua filha.

- Minha filha o que está fazendo?

- Mãe é o Soka! – Sayo puxou a mãe pra sala.

Soka estava gemendo de dor.

- Sayo enche uma bacia com água rápido! – e Sayame rapidamente foi em seu quarto, pegou um hashi de cabelo e ajoelhou-se no lado do seu filho.

- Tá aqui mãe! – Sayo colocou a bacia do lado da mãe.

- Ótimo! – e Sayame rasgou a camisa do filho.

Ela tocou na barriga do filho e ele gritou.

- Ele levou um soco mortal, não foi? – perguntou a mãe.

- Foi! – Sayo não estava conseguindo manter as lágrimas, pois se sentia culpada.

- Sei cuidar disso muito bem. – afirmou Sayame e aponto o hashi de cabelo pra bacia com água.

A água começou a se levantar lentamente, Sayo ficou observando espantada.

- Mãe, o que é isso?

- Magia de água.

- Mas pra que o hashi de cabelo? - Sayo começou a enxugar suas lágrimas.

- O hashi de cabelo serve como uma varinha, já que eu não tenho uma.

Sayame apontou o hashi de cabelo para a barriga de Soka e a água lentamente foi flutuando para lá. A água pairava sobre a barriga de Soka.

- Isso pode doer um pouco, provavelmente ele vai se mexer, então tente segura-lo. – Sayame ordenou a filha.

    Sayo segurou os ombros do irmão.

- Vamos começar. – Sayame movimentou o hashi de cabelo para baixo e disse – HYDRO-INJECTION.

A água que pairava na barriga de Soka desceu com tudo e começou a se movimentar na barriga dele. Soka gritou e tentou se levantar, mas Sayo estava segurando com toda sua força. A água começou a entrar na barriga dele, os gritos de Soka ficaram mais intensos, até que água desapareceu por completo curando Soka internamente e ele desmaiou.

Sayame pegou a bacia vazia e disse:

- Agora ele vai melhorar, temos que o deixar descansar. – ela saiu da sala.

Sayo ficou do lado do irmão e começou a chorar.

- Tudo é minha culpa. – Sayo dizia pra se mesma. – Se eu não tivesse saído com o Toni.

- Sayo... – Soka sussurou.

- Soka! – ela limpou suas lágrimas rapidamente, para o irmão não ver.

- Chega mais perto. – ele pediu e ela chegou mais pouco perto dele – Mais, eu não posso falar muito alto. – Sayo foi chegando mais perto do irmão.

Soka puxa a irmã e a faz cair em cima dele.

- Ai. – Soka soltou um gemido, pois sentia um pouco de dor.

Sayo arregalou os olhos, as testas dos dois se encostaram, eles se olhavam fixamente. Sayo nunca tinha reparado como os olhos do irmão eram profundamente azuis, ela nunca reparou, porque sempre brigava e batia nele, mas os olhos azuis do Soka capturaram a irmã. Soka colocou a sua mão na cabeça da irmã e a puxou. Os seus lábios se tocaram, e naquele momento o sangue de Sayo ferveu, ela nunca tinha sentindo aquilo com nenhum outro, seus lábios se encaixavam perfeitamente. Soka ansiava por aquele beijo já fazia um tempo, os lábios da irmã eram tão macios que era melhor do que ele tinha imaginado. Mas Sayo parou o beijou e saiu de cima do irmão.

- Meu beijo foi melhor do que do Toni? – Soka pergunta pra irmã.

Ela apenas fica calada e não olhou pro irmão.

- Quem cala consente. – e Soka puxou a irmã.

Sayo nem conseguia reagir, ela queria aquele beijo, mas sabia que não podia. Mas Soka a beijou novamente, foi apenas um selinho, mas o suficiente pra ele sentir os lábios da irmã, ele deu um riso e pegou no sono. E de novo Sayo começou a chorar.

- Por que tinha que me apaixonar por ele. Ele é meu irmão. – Sayo abraçou suas pernas – Será que dei tanto a entender que ele podia fazer isso comigo. É tudo minha culpa.

- Não se preocupe Sayo. – Masamune falou – Você é a única.

- Única o quê? – Sayo nem olhou pra espada.

- É a única que pode despertar esses sentimentos do Soka. Venho observado vocês a muito tempo. – Masamune começou a explicar – Por que acha que Soka nunca gostou de peitos normais ou peitos grandes? – Sayo não respondeu, mas a espada prosseguiu – É porque ele não queria admitir que gostava da irmã, ele tinha medo de ser repreendido. Por isso se tornou do jeito que é, rebelde, mas mesmo assim continuou com medo de demonstrar seus sentimentos por você e alimentou a idéia de gostar de peitos pequenos, achando que isso iria livrá-lo de gostar de você. – Masamune parou de falar por um instante, mas logo continuou – Eu despertei pro Soka, pois nunca vi um Hiraga que foi contra seus sentimentos, foi contra os seus medos, ele admitiu gostar da irmã, mesmo sabendo que você podia recusar, ele correu os riscos.

- Arigato, Masamune. – agradeceu Sayo – Acho que me sinto um pouco melhor agora.

Sayo deitou do lado do irmão, mas deitou um pouco longe pro caso de a mãe ver eles, e logo adormeceu.

Taka observava Saito sangrando pelo nariz e desmaiado, e ela não pode deixar de perceber que o volume da calça de Saito estava alto. Taka realmente estava excitada, sempre quis beijar um Hiraga, achava que por seu pai proibir ela de ter contando com os Hiragas ela tinha ganhado esse desejo, que para ela era mais uma fantasia a ser concluída.

- “Eu não trouxe camisinha” – pensou Taka – “Será que ele trouxe?” – ela começou a procurar nos bolsos dele, nas não achou nada - “Se ele puder me satisfazer de roupa e tudo pra mim está bom!”

Ela subiu em cima de Saito, e sentou bem em cima do “amigo” de Saito. Apesar de Saito estar de calça, ele estava todo molhado e ela podia senti seu amigo facilmente. Taka começou a mexer seus quadris e a soltar pequenos gemidos, ela apenas se mexia lenta e vagarosamente. Taka queria alguma coisa mais quente, e começou a pular, agora seus gemidos eram mais altos, e não conseguia esconder seu prazer, pois não estava mais molhada só pela água da pia, mas também pelo prazer. Ela pegou as mãos de Saito e colocou na sua cintura, pois Taka queria que Saito a toca-se. Taka estava chegando no auge do seu prazer e era incrível como Saito não tinha acordo pelos gemidos de Taka.

Alguém abre a porta do banheiro masculino, e claramente veio em sua mente que eles estavam fazendo sexo e que Saito ainda puxava Taka pra ela pular mais rápido sobre ele. Essa pessoa era ninguém mais, ninguém menos que Louise.

- SAITO! BAKA INUUUUUUUUUUU! – Louise gritou com toda sua força.

Saito se levantou como um raio e deu de cara com os peitos da Taka. Ele percebeu onde estava, tirou sua cara dos peitos dela e saiu de baixo de Taka. Louise estava com uma expressão de ódio e de espanto ao mesmo tempo. Saito então entendeu o que tinha acontecido, Louise saiu do banheiro rapidamente, Saito estava indo atrás dela, mas Taka o segura.

- Fica! Eu estou quase lá. Mesmo de roupa tá bom!– disse Taka toda vermelha de prazer e sorridente, querendo que Saito completa-se a fantasia dela.

- Tá doida?! – Saito saiu correndo do banheiro atrás da rosada.

- Aff! – o celular da Taka começa a tocar e ela atende, acho que o telefone é a prova d’água – Alô! Precisa de magia de água pra curar o Toni? Ele tá muito ferido? Tá bom estou indo. – Taka vai embora.

Louise já estava saindo do museu, mas olha pra trás esperando que Saito a segui-se, mas ele não estava vindo.

- “Ele não vem, ele prefere uma que tem peitos grandes e sabe usar magia melhor!” – pensou Louise – “Fui uma baka em acreditar nele. Ele fez... Ele fez com outra.” – os olhos da rosada começaram a ficar emaranhados.

Louise estava saindo quando Saito grita:

- Louise!

A rosada saca sua varinha e aponta pra Saito e o chão do lado dele explode. Saito esquiva por pouco, mas algumas pessoas do museu começam a correr.

- Espera Louise, foi um mal entendido, não é isso que você tá pensado. – ele corria pra perto dela.

- É o que então? – Louise segurava as lágrimas – Vai me dizer que vocês não estavam fazendo nada, seu HENTAI INU! – ela gritou as duas ultimas palavras.

Saito se aproximava dela.

- Eu estava...

- Nem mais um passo! – Louise apontou a varinha pra Saito, que estava perto o suficiente pra ela acertar uma magia em cheio. – Um baka inu não merece falar.

Saito insunou a chegar perto.

- Não se mexe Saito! – ela abaixou a cabeça pra não mostrar suas lágrimas – Se der mais um passo, está acabado.

- Está acabado? – Saito estranhou – Mas eu tava dormin...

- Cala boca! – ela gritou.

- Agente tava de roup...

- Cala boca!

- Eu não fiz nad...

- CALA BOCA! – berrou Louise.

- Mas... – Saito não conseguiu se conter e deu um passo pra chegar perto dela.

Louise abaixou seu braço com tudo e uma explosão ocorreu no meio dos dois.

- Não me segui! É uma ordem! – Louise saiu correndo.

O céu de Tóquio estava escuro, vinha chuva pela frente. Louise saiu correndo, totalmente sem rumo. Saito se levantava e tentava sair do museu, mas a fumaça que a explosão fizera cobriu tudo. Louise corria e corria mais ainda, não escondia mais suas lágrimas, xingava Saito na sua mente, estava com ódio dele.

Saito finalmente conseguiu sair do museu, pois a fumaça já tinha se dissipado um pouco. Mas começa a chover, trovejava, ou seja, viria uma tempestade pela frente, mas mesmo assim Saito começa a correr, não conseguia ver a Louise, mas a rua do museu só dava na Praça Ueno, então com certeza ela estaria lá.

A chuva caia cada vez mais forte, Louise chegou na praça, ela estava correndo no caminho das cerejeiras, quando de repente tropeça. Ela estava muito cansada, não conseguia mais correr, ela se escora em uma das cerejeiras, abraça as suas pernas e começar a chorar.

Saito estava no inicio da praça, ele parava todas as pessoas que podia e perguntava se tinham visto uma menina de cabelos rosa. Mas ninguém dava atenção para Saito, pois estavam no meio de um temporal e queriam correr pra suas casas. Saito continuou procurando Louise, mesmo com a chuva forte.

No caminho das cerejeiras corria um adolescente encapuzado, ele estava correndo da chuva, ele passa por Louise, mas volta para vê-la e pergunta:

- Porque está sentada aí? Pode pegar um resfriado!

- Quero ficar sozinha! – Louise respondeu com raiva.

- Serio mesmo? – o menino abaixa seu capuz.

Louise levantou a cabeça para vê-lo. O menino tinha o cabelo todo vermelho e também completamente bagunçado, a cor dos seus olhos variavam entre vermelho e laranja, como fogo.

- Me diz o que uma menina linda como você tá fazendo aqui? - ele tinha um sorriso cativante.

Louise se perguntava como em um momento tão triste pra ela, alguém podia estar sorrindo.

- Se não quer me falar tudo bem. Mas me diz pelo menos seu nome.

- Louise Françoise. – ela sussurou.

- Louise. Você não deve ser do Japão. Mas isso não importa, meu nome é Jun Keiko. Prazer em conhecê-la.

- Prazer. – ela falou tão baixo, que Keiko quase não ouviu pro causa da chuva.

Keiko tirou seu casaco e colocou sobre Louise.

- Pode me chamar de Keiko, eu sei que você me conheceu agora, mas se quiser chama pelo meu sobrenome não tem problema também. – Keiko passava confiança, por causa disso Louise só confirmou com a cabeça.

Keiko ficou por cima de Louise se segurando na árvore, assim a chuva não caia muito em Louise.

- Por que tá me ajudando? Você mal me conheceu. – ela não entendia porque ele estava sendo tão gentil.

- Acho que você me atraiu. - ele riu.

- “Como ele pode falar essas coisas tão facilmente?” – Louise sinceramente não entendia.

- Eu sei que vai ser meio estranho o que eu vou fazer agora, mas é por que a chuva tá ficando mais forte e eu não quero que você e nem eu pegue um resfriado. - e Keiko saiu de cima de Louise.

Ele carregou Louise nos braços e saiu correndo, Louise não conseguiu dizer nada.

Saito estava ofegante e ainda correndo pela praça, não conseguiu achar ela em lugar algum, ele foi pro caminho das cerejeiras, mas não achou nada, estava desesperado, onde estaria sua amada. Saito não aguentava mais de ansiedade e gritou o mais alto que pode:

- LOUISE!

Mas não recebeu nenhuma resposta.


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Notas finais do capítulo

OMG!! Primeira briga no Japão!!

Os Rokaidos relevam mais uma vez que eles não prestam!!

Será que Saito encontrará Louise???

E pra onde Keiko levou Louise???

Soka e Sayo finalmente se beijaram!!

Eles ficaram juntos realmente??? Ou sofreram com os problemas da sociedade???

Me contem o que acharam!!!

XD
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Não deixem de ler "Cidade Vermelha" fic de Manaka_Junpei que postei no cap passado!! Mas segue aí em baixo outra dica:

"Ilha Dos Desafios Com Death Note!" a fic de maryshun
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/74879/Ilha_Dos_Desafios_Com_Death_Note
Uma fic de comedia, uma das melhores que já li, e também de uma grande amiga, tah recomendado!!