Autour du petit Black escrita por shadowhunter


Capítulo 7
O grande pedido


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, desculpe se estou demorando muito, mas está difícil de escrever ultimamente
Aproveitem ^^



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Pov Lotte

Nas semanas que se seguiram, o diretor quase não era visto, estava em uma missão particular. Enquanto ele estava fora a minha missão era tentar ter uma vida normal, o que, para mim, é algo patético. Os dias passavam devagar e eu tentava agir como uma adolescente normal, mesmo que isso seja impossível.

Outubro chegou e com ele veio o primeiro passeio para Hogsmeade, todos estavam animados com isso, acho que isso ajudava a descontrair, mas eu não estava, para falar a verdade estava cansada. Cansada de estudar, cansada de ser obrigada a dormir a base de poção, cansada das pessoas, cansada de viver. Estava cada vez mais difícil “ser normal”, e passei a me sentir sufocada com isso.

O dia amanheceu e, como já era de costume, fui a primeira a levantar. Tomei banho e vesti uma roupa simples: Uma calça jeans clara, uma camisa verde, um cardigã cinza, uma cachecol pastel e botas da mesma cor. Sem saco para fazer qualquer outra coisa, solto o meu cabelo e saio do dormitório sem dirigir a palavra a ninguém. Ao passar pelo Salão Comunal ignoro Harry que tenta falar comigo, não me preocupo em ir tomar café e me dirijo aos portões para esperar Belle e Stiles. Só de olhar na minha cara é possível ver que não dormi direito, a poção havia acabado e ainda não tive tempo de fazer mais e por causa dos sonhos preferi não dormir.

Quem olhasse para mim poderia dizer que finalmente havia enlouquecido. O cabelo bagunçado, as olheiras, o cardigã maior que o corpo, o olhar assustado. Será que a insanidade finalmente havia me atingido?

— Por Merlin – fala Belle assim que me vê – O que aconteceu com você?

Belle, como sempre, estava bem arrumada. Uma calça, camisa preta, uma camisa jeans clara aberta, botas de cano longo e uma cachecol (pois a manhã estava tempestuosa). Cabelo solto e bem penteado e uma maquiagem simples. Bem arruma como sempre.

— Pareço tão ruim assim? – pergunto cansada.

— Parece que caiu da vassoura e logo em seguida foi atropelada por um Hipogrifo – fala Stiles sutilmente (sintam a ironia).

— Stiles! – Belle reprende – Não parece tão ruim assim – ela fala – Mas está na cara que não dormiu – acusa.

— Eu dormi – me defendo – Pelo menos por 15 minutos, a poção havia acabado e eu não sabia o que fazer – falo passando a mão pelo rosto, frustrada – Será que podemos deixar isso de lado e tentar se distrair?

— Okay – fala Stiles – Mas antes preciso contar uma coisa.

— O quê?

— Potter veio nos perguntar sobre você, disse que saiu do Salão Comunal e nem olhou para a cara dele – conta – Disse que parecia que ia desmoronar a qualquer momento, ele estava bem preocupado.

— Ele foi um amozinho – comenta Belle.

— Depois resolvo isso, vamos.

Passamos pelas portas de carvalho, após sermos inspecionados por Filch, e logo já estávamos a caminho do vilarejo. A caminhada até Hogsmeade não foi agradável, estava repleta de estudantes curvados contra o vento cortante, me fazendo questionar o porquê de deixar o quentinho do Salão Comunal e enfrentar essa ventania toda. Entramos na Dedosdemel antes que enchesse de gente e passeamos pelas prateleiras, admirandos os doces, e logo em seguida pagamos e saímos. Em seguida fomos para o Três Vassouras para aquecermo-nos, já que não havia muito o que fazer no vilarejo e não estávamos com vontade de fazer muita coisa.

Depois de um tempo Maya, Sebastian e Arden se juntaram a nós, Katherine e Henry haviam sumido, provavelmente juntos. Ficamos um tempo conversando até que vejo um rosto familiar, Tonks, peço licença aos meus amigos e vou em sua direção. Ela sorri quando me vê, um sorriso preocupado, mas a única coisa que sou capaz de fazer é abraça-la. Sei que, assim como eu, ela ainda não está bem, seu cabelo continua sem vida, seus olhos estão aparentam cansado, o que prova que ela anda fazendo mais missões do que deveria, e o seu sorriso é pequeno e muitas vezes imperceptível.

— O que faz aqui? – perguntei depois de finalmente solta-la.

— Fiquei responsável pela segurança – ela diz – Acabei encontrado Harry explodindo com Mudungo e decidi ver se ele tinha se acalmado – explica.

— Ele roubou as coisas do Sirius, não foi? -  ela apenas acena confirmando.

— Deveria voltar para os seus amigos – ela aconselha – Contarei a mamãe que está bem.

— Não, irá contar que estou acabada – falo revirando os olhos – É só que minha poção acabou e não tenho conseguido dormir direito, mas logo farei mais ou pegarei com Severo – explico – Enquanto isso devia parar de trabalhar mais do que aguenta – falo preocupada – Isso não irá a fazer a culpa ir embora.

— Mas irá me distrair – fala dando um sorriso triste.

— Um certo maroto pode fazer isso, sei que ele anda preocupado com você – falo – Preciso voltar para o castelo, se cuida – a abraço mais uma vez e saio em direção ao castelo junto aos meus amigos.

Sei que minha irmã está passando por uma fase difícil, ela se culpa pela morte de Sirius e isso a fez afastar aqueles realmente preocupados com ela. Um dos afastados foi Remus, durando as férias ele tinha passado a se importar realmente com ela, se já não se importava antes, mas ela simplesmente o afastou. Eu sei que ambos possuem sentimentos um pelo outro, mas eles parecem não percebem ou não se permitem sentir. Mas não há nada que eu possa fazer a não ser esperar, também não estou bem e isso é obvio.

*** 

No dia seguinte só falava-se do acidente de Katie Bell, a garota tinha sido levada para o Hospital St. Mungus após ser atingida por algum tipo de feitiço. Dumbledore estava furioso e ao mesmo tempo calmo, era difícil dizer como o diretor estava, mas uma coisa era certa, tinham passado dos limites, uma aluna fora gravemente ferida e isso era inaceitável.  

O tempo foi passando, as aulas de Harry foram continuando e ele aprendia cada vez mais sobre o passado de Voldemort. Durante esse tempo fui obrigada a participar das reuniões de Slughorn, já que ele parecia ter me elegido como sua melhor aluna. Pelo menos não estava sozinha nessas reuniões, Belle e Maya também participavam.

O jogo de Quadribol tinha finalmente chegado, Dino Thomas iria substituir Katie Bell como artilheiro e todos pareciam ansiosos para ver o grande time montado pelo famoso Harry Potter. Grifinória X Sonserina era um clássico e se a Grifinória vencesse, Harry seria visto como um dos melhores capitães que já tivemos. Por isso durante o café da manhã era muito ouvido gritos e vaias de ambos os lados, as emoções a flor da pele. Pela primeira vez em meses tinha me sentado perto de Malia, que passara a aceitar a minha presença, e quando Harry e Rony chegaram os aplaudi junto aos demais. Mas enquanto o moreno sorria e acenava, o ruivo fez uma espécie de careta e acenou com a cabeça, estava na cara o seu nervosismo. Hermione chegou pouco minutos depois, foi então que notei algo quando Harry colocava o suco para o ruivo. O moreno fingiu colocar algumas gotas de Sorte Liquida no suco do amigo, provavelmente para lhe passar confiança. Quando terminei o café decidi falar com o moreno e desejar-lhe boa sorte.

— Hey! – falo o encontrando indo em direção ao campo.

— Oi – ele fala sorrindo.

— Só vim desejar boa sorte no jogo – falo simplesmente – Sei o quão duro tem trabalhado com o time e também sei que ganhar é muito importante para você e o resto da Grifinória – falo rindo um pouco – Sei que será brilhante, boa sorte, Potter – dou um beijo em sua bochecha esquerda e vou em direção aos meus amigos que me esperavam.

O jogo começou e Harry parecia estar mais confiante do que tudo. Mas Rony que era o centro das atenções, o ruivo defendia os aros com a maior facilidade, era incrível. Logo Harry pegou o pomo e tínhamos ganho mais uma vez. O time parecia contente com o resultado, todos saíram felizes e gritando em direção ao Salão Comunal onde uma festa iria acontecer. Me despedi de uma chateada Katherine e uma Maya solidaria, que foram em direção a Henry e Sebastian que faziam parte do time da Sonserina, e fui com Belle e Stiles para a festa no salão comunal, já que hoje não havia problema em ter pessoas de outras casas comemorando.  A festa estava incrivelmente animada, todos bebiam e dançavam. De repente vejo o moreno entrando no Salão Comunal e fui em uma direção.

— Parabéns campeão – falo sorrindo de leve – Sabia que iriam ganhar esse jogo.

— Então você tinha mais certeza do que eu – ele brinca – Se você visse os treinos iria pensar outra coisa.

— O importante é o resultado final – falo com sinceridade – Agora é treinar para corrigir os antigos erros. Bom, tchau – então volto para o lado de Stiles que assiste Belle e Malia dançando.

Pov Harry

Assim que Charlote sai, a vejo sendo puxada por Stiles para dançar. Ela ri enquanto ele a gira rindo junto com ela, eu que deveria estar fazendo isso, deveria ser mais do que um “amigo” (já que ela age mais como se eu fosse apenas um conhecido). Sei que estou com ciúmes, mas não dá para evitar, afinal, eu a amo.  Me livro de Romilda Vane, que insinuava abertamente que gostaria de ir com ele à festa de Natal de Slughorn. Quando ia me esquivando em direção à mesa de bebidas, deparei-me com Gina, com Arnoldo, o mini-pufe encaixado no ombro, e Bichento, miando esperançoso aos seus calcanhares.

— Procurando Rony? – perguntou ela, rindo bobamente. – Está ali adiante, o hipócrita nojento.

Olhei para o lado que ela apontava. Lá, à vista de toda a sala, estava Rony enroscado de tal forma em Lilá Brown que era difícil dizer que mãos eram de quem.

— Parece que está devorando a cara dela, não é? – disse Gina sem emoção. – Mas presumo que precise aprimorar a técnica. Boa partida, Harry.

Ela me deu uma palmadinha no braço e se afastou para se servir de mais cerveja amanteigada. Bichento saiu atrás, seus olhos amarelos fixos em Arnaldo. Dei as costas para Rony, que aparentemente não ia voltar à superfície tão cedo, bem em tempo de ver o buraco do retrato se fechando. Pude ver cabelos castanhos passando por ali, só podia ser Hermione. Então corri o mais rápido que podia, desviando mais uma vez de Romilda Vane, empurrei o retrato da Mulher Gorda. O corredor parecia deserto.

— Hermione?

A encontrei na primeira sala de aula destrancada que tentei abrir. Estava sentada em cima da escrivaninha do professor, sozinha, exceto por um pequeno círculo de passarinhos amarelos que piavam em torno de sua cabeça e que visivelmente ela acabara de conjurar. Era impressionante que ele conseguia conjurar feitiços numa situação como esta.

— Oh, olá, Harry – disse ela com a voz dura. – Eu estava praticando.

— Estou vendo... são... ãh... realmente bons... – falo.

Não tinha ideia do que dizer à ela. Perguntava-me se haveria uma chance de Hermione não ter visto Rony, de ter simplesmente saído da sala porque a comemoração estava muito barulhenta, então ela comentou, em um tom anormalmente estridente:

— Rony parece estar se divertindo na comemoração.

— Ah... está?

— Não finja que não viu. Ele não estava bem se escondendo, estava...

A porta se escancarou. Para o meu horror, Rony entrou, rindo e puxando Lilá pela mão.

— Ah! – exclamou ele, parando imediatamente ao ver Harry e Hermione.

— Opa! – disse Lilá, recuando com um acesso de risinhos. A porta tornou a se fechar. Houve um silêncio horrível, que se avolumou como um vagalhão. Hermione encarou Rony, que se recusou a retribuir o olhar, mas disse com uma estranha mistura de bravata e constrangimento:

— Oi, Harry! Estava me perguntando aonde você teria ido!

Hermione desceu da escrivaninha. O bando de passarinhos dourados continuou a pipilar rodeando sua cabeça, fazendo-a parecer uma estranha maquete do sistema solar com penas.

— Você não devia deixar a Lilá esperando lá fora – disse baixinho. – Ela vai se perguntar aonde você terá ido. Ela foi andando muito devagar e ereta em direção à porta. Olhei para Rony, que parecia aliviado por não ter acontecido nada pior.

Oppugno! — veio um grito da porta.

Me virei e vi Hermione apontando a varinha para Rony, uma expressão alucinada no rosto: o pequeno bando de passarinhos voou como uma saraivada de grossas balas douradas contra Rony, que ganiu e cobriu o rosto com as mãos, mas os pássaros atacaram, bicando e arranhando cada pedaço do corpo dele que puderam alcançar.

Passei por Rony e fui em direção a morena que parecia prestes a desabar. A encontrei sentada no chão atrás de uma pilastra, chorando. Sentei ao seu lado e a abracei, permitindo que ela chorasse em meu ombro.

— É assim que se sente? – ela pergunta com a voz chorosa – Quando vê Charlote cercada de outros garotos, quando a vê com Stiles – então ela tira a cabeça do meu ombro e me olha nos olhos – Sei que só terminou por orgulho e que ainda a ama.

— É exatamente assim que me sinto – falo permitindo que ela volte a colocar a cabeça em meu ombro e chorar.

*** 

A neve havia começado a cair, o natal estava cada dia mais próximo. O castelo já estava em clima festivo, Hagrid, sozinho, já tinha feito a entrega das habituais doze árvores de Natal para o Salão Principal; guirlandas de azevinho e franjas metálicas enfeitavam os balaústres das escadas; velas perpétuas brilhavam por dentro dos elmos das armaduras e a intervalos grandes ramos de visgo pendiam do teto, nos corredores. Grupos de garotas convergiam para baixo dos ramos de visgo quando eu passava, causando engarrafamento nas passagens; mas, por sorte, meus frequentes passeios noturnos tinham lhe dado um conhecimento excepcional dos atalhos secretos do castelo, e faziam com que pudesse, sem muita dificuldade, navegar entre as aulas por rotas em que não havia visgos.

Rony, que em tempos passados poderia ter achado a necessidade desses desvios uma razão para ciúmes em vez de hilaridade, simplesmente rolava de rir com tudo isso. Embora eu preferisse esse novo amigo risonho e brincalhão ao Rony cismado e agressivo que vinha aturando nas últimas semanas, pagava um alto preço por tal melhora. Primeiro, tenho que tolerar a presença assídua de Lilá Brown, que parecia achar cada momento em que não estivesse beijando Rony um momento perdido; e segundo, me encontro mais uma vez na posição de melhor amigo de duas pessoas com pouca probabilidade de voltarem a se falar. Isso fez com que me aproximasse de Malia, que embora tenha voltado a conversar com Charlote e andar com ela, ainda tinha ciúmes de seu ex com a ruiva e passava pela mesma situação que a minha, estava entre Rony e Mione.

Hermione parecia ter se acertado com Lotte, já que, quando tentei fazer com que ela e Rony voltassem a se falar, as encontrei juntas na biblioteca. A ruiva já estava a par da situação e tinha decidido fazer companhia a morena alegando que Rony era um idiota cego e que Mione merecia mais, ainda se ofereceu para apresentar os amigos franceses dela, nos fazendo rir.

— Só estou falando – ela diz rindo – Eles seriam perfeitos para você – então vira-se para mim – E você, Potter, deveria tomar cuidado.

— Eu? – pergunto confuso.

— Hoje mais cedo. Entrei no banheiro pouco antes de vir para cá e tinha umas doze garotas lá, inclusive aquela Romilda Vane, discutindo meios de dar a você uma poção de amor. Todas têm esperança de fazer você levá-las à festa do Slughorn, e todas parecem ter comprado as poções de amor de Fred e Jorge, que, lamento dizer, provavelmente funcionam... – conta Hermione.

— Por que você não as confiscou? – quis saber. Parecia

— Elas não tinham levado as poções para o banheiro – respondeu com desdém. – Estavam apenas discutindo táticas. E, como duvido que mesmo o Príncipe Mestiço — ela lançou um olhar irritado ao livro em minhas mãos – pudesse inventar um antídoto que neutralizasse doze poções diferentes, se eu fosse você convidaria alguém para acompanhá-lo: isto faria as outras pararem de pensar que têm chance. É amanhã à noite, e as garotas estão ficando desesperadas.

— Não tem ninguém que eu queira convidar – murmuro, olhando para Lotte que lia o papel em sua mão, sem reparar meu olhar nada discreto.

— Bem, tenha cuidado com o que beber, porque, pelo jeito, a Romilda Vane não estava brincando – fala Lotte finalmente tirando os olhos do pedaço de pergaminho – Encontro vocês na entrada da Sala Comunal – avisa – Preciso despachar uma carta.

A observo sair da biblioteca e fico encarando as portas, como se ela fosse voltar a qualquer minuto.

— Ela ainda não tem um par – fala Mione – Os garotos então loucos a convidando ou esperando que ela os convide, uns até tentaram a dar uma poção do amor – comenta como não quer nada – Não há problema em convida-la.

— Fala como se ela fosse aceitar o meu convite – falo frustado.

— E quem disse que ela não iria? – pergunta voltando a olhar para seu pergaminho.

Logo sou expulso da biblioteca e andamos até a Sala Comunal, conversando casualmente sobre um possível caso secreto entre Filch e Madame Prince. Encontramos a ruiva nos esperando em frente ao quadro, digo a senha e entramos.

— Oi, Harry! – exclamou Romilda Vane, no instante em que entrei pelo buraco do retrato. – Quer tomar uma água de gilly?

Hermione e Charlote lançaram-me um olhar “Que-foi-que-eu-disse?”, por cima do ombro.

— Não, obrigado – respondi ligeiro. – Não gosto muito.

— Bem, então aceite uns bombons – disse a garota, empurrando caldeirões de chocolate recheados com uísque de fogo. – Minha avó mandou para mim, mas não gosto.

— Ah, tá, muito obrigado – agradeci, não consigo pensar em nada mais para dizer. – Ah... vou um instante ali com...

Deixando a frase morrer, corri atrás das garotas.

— Eu falei – resumiu Mione quando as alcancei. – Quanto mais cedo convidar alguém, mais cedo elas vão deixar você em paz e então vai poder...

Mas seu rosto repentinamente vidrou; acabara de ver Rony e Lilá, entrelaçados na mesma poltrona.

— Bem, boa-noite, Harry – disse, embora fossem apenas sete horas da noite, e seguiu para o dormitório das garotas sem dizer mais nada.

— Vou falar com ela – fala Lotte seguindo a morena.

— Lotte – a chamo antes que ela suma de vista.

— Sim? – ela pergunta descendo as escadas e me encarando.

— Talvez eu esteja pedindo de mais – falo passando a mão pelo cabelo, nervoso com o rumo que aquela conversa estava tomando – Mas será que gostaria de me acompanhar a festa do Slughorn? – dou um sorriso nervoso.

Ela para e faz uma cara surpresa. Acho que não esperava por isso.

— Tem certeza que quer ir comigo? – ela pergunta descrente – Depois de tudo que aconteceu, quer mesmo ir numa festa comigo?

— Podemos ir como amigos, não precisa ser um encontro se não quiser – falo tentando convencê-la.

— Irei me arrepender disso? – ela pergunta.

— Definitivamente – falo sorrindo.

— Então tudo bem – fala – Aceito ser seu par, mas vamos como amigos – avisa.

— Claro – falo feliz – O quiser.

— Boa noite Harry.

Então ela sobe as escadas e fico parado encarando o ponto em que ela estava a segundos atrás, com um sorriso bobo no rosto.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Então... no próximo capitulo o noivo de Belle irá aparecer, estou em duvida em quem será melhor para representa-lo. Amo Adelaide Kane e Toby Regbo juntos, mas vocês acham que existe alguém melhor para o papel? Me ajudem, por favor!
Não deixem de comentar!!
Bjs ♥ ♥



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