Precisamos um do outro escrita por Moon


Capítulo 40
Em posição


Notas iniciais do capítulo

A matilha se movimenta para salvar Riley, para cuidar do Derek e para entender as intenções na maldita matilha nova iorquina.



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POV Riley

Acordei com a cabeça doendo. Boca seca. Garganta ardendo. Abri os olhos com dificuldade, mas via apenas vultos embaçados. Eu estava sentada numa sala branca. Tinha cortinas transparentes ao meu redor, Um cara em pé perto do que eu imaginei que seria a porta. Meus braços algemados cada em um braço da cadeira. Meus pés amarrados. Uma mulher com uma máscara hospitalar segurava meu braço numa posição mais conveniente para que ela colocasse a agulha no meu braço e tirasse uma ampola de sangue. Eu não senti dor, nem consegui reagir. Mal conseguia raciocinar.

— Em quanto tempo sai do resultado? - Escutei alguém atrás de mim perguntar.

A voz era familiar, mas eu não conseguia reconhecer. Tentei manter meus olhos abertos, mas era difícil. Meu corpo estava mole e era difícil manter o meu pescoço reto. Minha cabeça parecia pesada demais. Meus olhos estavam pesados demais.

— Ela está acordando. - A médica disse assustada. - Outra dose. 

Veio um cara como ela - de máscara, jaleco e luvas -, mas trazia um copo com o que parecia ser água.

— Você precisa de hidratar, menina. - Ele disse com a voz doce e segurou meu queixo para me ajudar a manter minha cabeça.

Eu sabia que devia resistir, que aquilo provavelmente não era água. Mas eu estava com tanta sede. Eu só queria fazer aquela queimação na minha garganta passar. E eu bebi.

Por um segundo foi a melhor sensação da minha vida. A água molhava minha boca seca e minha garganta sedenta trazendo o alívio que eu esperava, mas instantes depois eu estava mais e mais sonolenta. Não conseguia manter minha cabeça no lugar, ela pendeu para trás. Resisti em fechar os olhos e vi o alfa em pé parado atrás de mim. Tentei manter os olhos abertos, mas foi em vão. Eu apaguei. Outra vez.

POV Stiles

A ligação era um trote. O que deixou os Matthews ainda mais desesperados. Todos estavam naquele apartamento, exceto por Scott e Malia.

Lucas, Isadora e Zay estavam sentados na janela da sala. Maya, Liam e Farkle foram para o quarto da Riley. Cory e Topanga estavam na cozinha sendo apoiados pelo Josh. Fui para o quarto da Riley tentando não chamar atenção. Não havia mais policiais ali. Uma pequena equipe, de três homens estavam a postos na sala. Os demais foram para a delegacia tentar localizar a vã, coletar declaração de testemunhas, controlar a mídia e buscar por modos de identificar os caras através das câmeras de segurança.

Entrei no quarto e fechei a porta atrás de mim. Farkle tinha o notebook aberto em cima da cama da Riley e estava sentado no chão. Maya estava ao lado dele e Liam andava de um lado para o outro no quarto. Me abaixei ao lado do Farkle vendo o que ele fazia.

— Essa é a indicação da localização da Riley pelo rastreador que eu coloquei na mochila dela. - Ele mostrou a mancha no mapa. - Tem uma margem de erro de 37 metros.

Ele continuou mexendo no notebook e então abriu outro mapa.

— Esse é do rastreador que eu coloquei no prendedor de cabelo da Riley. Tem uma margem de 23 metros. E o de menor margem é o do celular. 7 metros. 

Ele mexeu mais no notebook até abrir o terceira mapa. Então ele continuou mexendo e abriu um quarto mapa.

— Eu vou triangular as três localizações para ter uma indicação mais precisa. - Ele disse, mas já me disse que era perto do central park. 

Mandei mensagem para Scott. Dizendo que mandava uma localização mais precisa logo. 

— East Harlem. - Farkle disse. - Ela está no ‘el barrio’. 

Digitei a nova informação para Scott e Farkle continuou restringindo a localização. Fiquei impressionado com a habilidade dele. E continuei encarando a tela enquanto ele fazia sua mágica.

— Second avenue. - Ele disse e eu mandei a nova mensagem.

— 2165. - Farkle disse e jogou a localização no google maps por satélite. - É um prédio. Ela está em um desses seis apartamentos.

East Harlem. 2nd Avenue. 2165. Prédio com seis apartamentos. 

— Ele deve estar em um apartamento que está desocupado. - Raciocinei, tentando evitar que Scott e Malia tenham que verificar cada apartamento. - Tem como saber quais são.

— Eu tenho como pesquisar. Se estiver em algum site para aluguel ou venda, a gente vê. - Farkle começou suas pesquisas e eu continuava pensando em modos de restringir a busca.

— Tem dois apartamentos desocupados. - Farkle mostrou os dois. 

— Algum tem saída para um beco ou rua?

Farkle leu a descrição dos dois.

— Esse aqui que está desocupado a um ano. Tem saída pela escada de incêndio numa rua lateral. - Ele leu a descrição mais uma vez. - 202.

Aposto no apartamento 202. — Mandei para Scott sabendo que ele confiaria no meu palpite.

POV Scott

Malia dirigia seguindo o som do GPS que indicava o caminho para o endereço que Stiles me passou através de mensagens. Estávamos a 20 min da localização e meu celular tocou. Stiles.

— Como estão as coisas ai? - Perguntei sabendo que era uma pergunta idiota.

Como vocês estão pensando em entrar? — Stiles perguntou. - Vocês vão estar em menor número.

— Vamos estudar os movimentos deles enquanto esperamos o reforço chegar.

Reforço? 

— Lydia, Isaac, Theo e Peter estão a caminho.

Como está o Derek? 

— Ele ainda está desacordado. Ele está vivo, mas muito machucado. Eu e Malia tiramos um pouco da dor e ele começou a se regenerar. - Pausei pensando em quando ele acordasse. - Se você puder ficar de olho nele enquanto o Peter não chega. Seria ótimo.

Estou a caminho. — Ele avisou. - E nossos pais?

— Eu falo com eles. - Ele apenas concordou e desligou o celular.

POV Lydia. 

Cheguei no aeroporto internacional John F. Kennedy com o coração na mão. Imaginando como a Riley estava e como o Stiles estaria lidando com tudo aquilo. Abri o celular e mandei mensagem para o Stiles.

Estou indo encontrar o Scott.

Fui buscar o Isaac que estava vindo para ajudar. Vim de Uber e era exatamente como iríamos voltar. Eram 45 minutos a viagem. De ônibus passava de uma hora. Pedi o carro assim que vi Isaac se aproximar. O comprimentei e esperamos no aeroporto. Demorou apenas dois minutos para o carro chegar. Assim que entrei, liguei para Scott.

— Estamos no carro. Indo te encontrar.

— Te esperamos mais abaixo na rua de trás então. Para não levantar suspeitas.

— Já viu a Riley?

Não vi, mas farejei. Ela está lá.

— Nós temos que fazer isso dar certo. - Falei apreensiva.

O Isaac já está com você. E o Theo acabou de me mandar mensagem perguntando onde deveria nos encontrar. O Peter também, mas ele vai direto para o hotel para cuidar do Derek. Quando chegar, me avisa.

— OK. Até daqui a pouco então.

POV Stiles

Deixei o apartamento para ir ao hotel cuidar do Derek. Sai de lá ainda anestesiado com tudo o que estava acontecendo. Corri pelas ruas até o hotel. Fui rápido. Me apresentei na recepção.

— O Scott está no quarto 305. Ele pediu que eu o esperasse lá. - Apresentei documento e o recepcionista ligou para ele e confirmou.

O rapaz me entregou a chave e voltou ao seu trabalho enquanto eu me encaminhei para o quarto onde encontrei Derek deitado na cama. 

— Está tudo bem. - Eu disse me aproximando dele assustado com a imagem que eu não imaginava encontrar. Eu nunca havia o visto daquela maneira. Derek estava magro, frágil e vulnerável.

— Vai ficar tudo bem. - Eu disse agora sentando perto dele e o tocando no ombro.

Ele abriu os olhos com dificuldade e gemeu outra vez.

O Derek está acordando. — Digitei e enviei para o Scott.

O telefone do quarto começou a tocar e eu atendei enquanto Derek tentava manter os olhos abertos.

— Tem um homem chamado Peter Hale aqui. — A voz do recepcionista soou ao telefone e eu respondi dizendo que podia deixar ele subir.

Peter chegou em um minuto, atravessou a porta abruptamente. Ele estava apreensivo pela segurança do sobrinho. Era incomum vê-lo daquele jeito. Peter costuma ser o tipo de homem que só se preocupa consigo mesmo. Mas ele estava mudado. Segundo Scott, a paternidade está mudando ele.

— Eu tenho que ir atrás da minha irmã. - Eu disse assim que ele sentou-se ao lado de Derek sem parecer notar minha presença.

— Vocês vão a resgatar em segurança. - Ele respondeu com a voz mais calma agora. - E eu aposto que ela é dura na queda. Afinal, ela é uma Stilinski.

Agradeci pelo apoio em silencio, sabendo que ele entendeu e sai do quarto com o celular tocando. Era o Liam.

Eu não aguento ficar aqui. - Ele disse num sussurro. - Eu preciso estar lá. Eu preciso ajudar, Stiles.

Precisávamos de gente. Estávamos em desvantagem. Ele deveria mesmo estar lá.

— Eu vou passar ai. Esteja me esperando.

POV Riley

Acordei outra vez. Minha cabeça doía ainda mais. Parecia latejar. Escutei as vozes, mas pareciam distantes demais. Não conseguia escutar bem. Nem manter minha cabeça em pé. Decidi manter os olhos fechados porque a luz queimava e porque se eles me vissem acordada iriam me drogar novamente. 

Eu não sabia a quanto tempo estava ali, mas parecia ter se passado apenas alguns minutos. Eu não vi a maior parte de todo jeito. Quando me drogaram a primeira vez eu ainda estava na rua da escola. Não vi para onde me levaram. Não vi nada do caminho. Apenas acordei no quarto branco de piso de madeira com as cortinas de plástico transparente e fui drogada outra vez.

Meu pescoço doía. Provavelmente por causa da posição, mas temi me mover, então fiquei quieta. Tentando acordar mais, ter meus sentidos recuperados.

— O que ela é? - O alfa perguntou. Dessa vez escutei a sua voz e reconheci, ele parecia irritado e então uma voz feminina soou.

— Eu não sei. - A mulher falou. - E duvido que a própria garota saiba.

— Você acha que ela não sabe? 

— Se ela soubesse que não é humana, ela conheceria as próprias habilidades. Ela resistiria. Ela não iria ser facilmente levada sem luta. - A mulher falou. - E se ela não é humana. Tem grandes chances do irmão dela também não ser.

O silêncio pairou na sala. E então ouvi passos.

— Meu irmão conhece mais criaturas que eu. Ele tem estudado esses monstros a mais tempo que eu. Talvez se eu o chamar ele saiba identificar. - A mulher falou e o alfa concordou.

— Chame-o. - Ele saiu do cômodo e o escutei gritar de fora. - Quero ele aqui em menos de uma hora!

POV Liam

Me desculpei com os Matthew dizendo que não conseguia ficar ali e com autorização dos policiais me retirei para tomar um ar. Maya e Farkle me garantiram que cuidariam de tudo ali e avisariam se qualquer coisas suspeita acontecesse.

Quando cheguei na calçada Stiles chegou em um audi r8 preto de vidros escurecidos.

— Onde arrumou esse carro? - Perguntei entrando no veículo.

— Peter Hale. - Ele respondeu simplesmente.

O caminho até o endereço foi rápido. Não havia trânsito. Logo estávamos no mesmo bairro e na mesma rua que a Riley. Stiles estacionou na rua de trás, bem antes do prédio atrás do jeep azul que era tão familiar. 

Estacionou. Desligou o carro. E descemos. No jeep estavam Malia e Scott no banco da frente, com Lydia e Isaac no banco de trás. Assim que nos viram, Scott destravou o carro. Entramos nós dois e ficou meio apertado.

— O que vocês já sabem? - Perguntei me espremendo contra a porta enquanto Lydia abraçava o namorado.

— Não muito. - Scott falou e Malia continuou.

— Devem ter pelo menos cinco pessoas lá dentro com a Riley. - Ela disse enquanto apontava para a saída do beco. - Sete se considerarmos que os dois caras que saíram apressados agora a pouco vão voltar. Mais que sete se eles trouxerem companhia.

— A gente precisa melhorar a nossa visibilidade. - Stiles disse. - E ficarmos mais discretos.

— Qual a sua ideia? - Scott perguntou.

— O Farkle disse que tem outro apartamento desocupado. - Stiles lembrou e virou para mim. - Pergunta para ele qual é.

Peguei meu celular e mandei a mensagem perguntando. Qual o outro apartamento desocupado no prédio?

— Para entrar no prédio, tem que ser alguém que eles ainda não conhecem, então vai ser você, Isaac. - Stiles disse enquanto calculava rapidamente todas as possibilidades.

— Daquele telhado também deve dar uma boa visibilidade. - Lydia disse apontando para o sobrado que ficava logo atrás. - E aposto que Malia e eu conseguimos convencer o dono a nos deixar subir para o telhado.

Stiles pegou o celular e abriu o google maps.

— Então o Isaac dentro do prédio. 

— O Theo pode ficar com ele também. - Scott disse e mostrou a mensagem em que Theo dizia estar a cinco minutos do local.

— Um andar acima. Apartamento 302. - Eu disse lendo a mensagem de resposta do Farkle e Stiles apenas assentiu.

— Ok. Theo e Isaac no prédio. Malia e Lydia no telhado desse sobrado. - Ele observou o mapa procurando pelos pontos mais estratégicos. - Liam, você vai ficar no audi, na rua da frente, nesse estacionamento. É um prédio comercial que tem o escritório de várias empresas então deve ter vários carros luxuosos como o do Peter.

— A gente precisa deixar esse Jeep bem longe daqui. - Scott disse observando a movimentação da rua. - Eles já conhecem esse carro.

— Liga pro Farkle. - Ele me pediu enquanto raciocinava.

Peguei o celular, procurei o contato e chamei. Entreguei para Stiles.

— Farkle. - Ele disse ao telefone. - Eu quero que você descubra qual prédio aqui perto tem algum apartamento vago com uma boa vista para o segundo andar do 2165.

O silêncio pairou. Stiles indicou um prédio no mapa. Um que tinha lateral para o mesmo beco que era a saída do apartamento onde a Riley estava.

— Eu e Scott aqui. No 301. - Stiles afirmou enquanto vimos Theo se aproximar de moto.

— Ok. Desçam. - Malia disse colocando a chave na ignição. - Eu e Lydia vamos esconder o carro enquanto vocês vão para suas posições. 

Antes de sairmos do carro Stiles me entregou a chave do audi. 

Saindo fui direto para o carro preto e vi Scott explicando para Theo que era para ele ir com Isaac para a posição deles. Liguei o carro e dei ré para sair da vaga. Segui a via até o primeiro retorno, entrei na rua da frente e encontrei o estacionamento. Realmente tinha vários carros como o que eu estava. Coloquei na segunda fileira de carros, entre outros dois carros pretos, um bmw x1 e um mercedes gla 200, ambos pretos também.

Assim que desliguei o carro coloquei a tela protetora que estava no banco de trás cobrindo o parabrisa, evitando ser visto. Virei para ver a entrada do prédio e movimentei todos os espelhos do carro para aquele ponto.

Em posição. — Enviei para Stiles.

Depois de alguns instantes de silêncio, outra mensagem. Do Isaac. Estamos em posição. E então, um minuto depois. Stiles também responde. Estamos em posição. Sendo seguido por uma mensagem da Malia. O carro está distante e estamos indo para nossa posição. 

POV Stiles

Eu e Scott havíamos quebrado a fechadura e usado um sofá para fechar a porta. Sentei no chão atrás de uma coluna perto da grande janela de vidro. Conseguia ver Isaac e Theo no apartamento de frente para o que estávamos e a maldita matilha nova iorquina no apartamento logo abaixo. Não dava para ver a Riley, mas dava para ver quase todo o apartamento.

Estamos vendo a Riley. - Lydia mandou uma mensagem com a foto da visão dela.

Riley estava sentada de costas para a janela entreaberta. Ela estava em uma cadeira de madeira. Os braços algemados e as pernas amarradas. Ela parecia estar desacordada. Um homem estava ao lado na porta de frente para ela e uma mulher de jaleco estava ao lado dela mexendo em tubos e um aparelho que parecia de uso hospitalar.

Tirei uma foto que dava para ver Isaac e Theo, assim como o apartamento e mandei com uma mensagem. Qual a visão das suas posições?

Isaac respondeu com uma imagem. Dava para ver o apartamento onde eu e Scott estavamos, mas estávamos ambos escondidos e o beco por onde eles transitavam.

Vocês estão visíveis demais. Discrição. — Scott respondeu e vi Theo sentar atrás da ilha da cozinha e Isaac se esconder atrás do sofá que estava no apartamento.

Logo em seguida a imagem do Liam da entrada principal do prédio e do beco.

— Alguma chance de você ter papel e caneta? - Perguntei para Scott que jogo uma caneta e pegou um guardanapo abandonado na cozinha do apartamento e andou até mim sentando também no chão atrás da coluna.

Peguei o celular e mandei para o Isaac uma mensagem. Me manda foto de todos os cômodos desse apartamento. Enviei a mensagem e assim que foi visualizada, vi Isaac engatinhar discretamente, tirar fotos e as enviar para mim.

No guardanapo que Scott me deu desenhei os cômodos que víamos: a varanda, a sala ligada a cozinha e todas as portas. Então desenhei o que eram atrás daquelas portas tomando as fotos do Isaac como base. Tinha mais dois quartos e um banheiro, e só tínhamos visão de um desses cômodos. 

A entrada principal ai dar nessa porta da sala. A entrada da escada de incêndio dá nessa varanda que dá para a cozinha. A segunda porta da sala deve dar para o banheiro e a porta da cozinha deve dar para um quarto ao qual não temos visão e a porta que não conseguimos vez dá para o quarto onde a Riley está. 

No pequeno mapa improvisado que eu fiz, Scott começou a marcar onde eles estavam posicionados. Um na entrada principal. Outro sentado tranquilamente na varanda. Um na cozinha e um no quarto da Riley, junto com a mulher. 

— Cinco. - Ele disse. - Exatamente como a Malia contou.

— Sete. Oito. - O corrigi vendo três subirem pela escada de incêndio.

— Outro médico. - Meu amigo observou. - O que eles querem?

O que conseguem ouvir? - Digitou e enviou para os dois que estavam no andar acima. Theo deitou no chão para escutar melhor enquanto digitava no celular o que conseguia.

Um série de mensagens começou a chegar.

Ela não é humana. Não sabemos o que ela é ainda. Mas a mutação dela é mínima. Se um médico sem conhecimento do mundo sobrenatural visse o sangue dela não notaria a diferença. Eu já vi isso antes. Mas foi só uma vez. Era de uma criatura que estava morta. Nunca o vi. Só recebi o sangue para análise. Mas tenho certeza que minha irmã e eu conseguimos descobrir o que a garota é.

— Não é humana? Como assim ‘não é humana’? - Perguntei ao meu melhor amigo que também aprecia igualmente confuso.


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Notas finais do capítulo

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