Precisamos um do outro escrita por Moon


Capítulo 12
O resgate


Notas iniciais do capítulo

Riley vai para Beacon Hills High School numa tentativa do irmão de mantê-la em segurança. No seu dia na escola, ela e Liam descobrem coisas que ajudam na investigação de Stiles e Scott. Farkle e Smackle tem problemas e o gênio recorre a Riley, em busca de ajuda. Grupo acha Malia, mas um deles é ferido. Lydia é a única que consegue cuidar da Riley.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/727003/chapter/12

POV Scott

Assim que acordei tomei um banho e chamei Stiles. Nos encontramos na escola. Tínhamos conversado na noite anterior sobre essa ideia.

— Eu estudei aqui. - Stiles disse pra Riley.

— E por que estamos na sua antiga escola? - Ela questionou.

— Então. - Ele hesitou - O Scott conversou com a diretora e pediu um favor.

— Você vai me deixar na escola, não vai?! - Ela concluiu e ele fez que sim com a cabeça.

— A diretora é a mãe da Lydia. - Eu disse - E não vai ser tão ruim. Você vai estar na sala do Liam.

— Por que eu não posso ficar com vocês?

— Não estamos dizendo que você precisa ser protegida nem nada... - o Stiles disse.

— Mas vão me proteger mesmo assim.

— Estamos cuidando de você. - Eu respondi - Você é parte da matilha agora.

Ela riu.

— Pelo menos meus pais vão ficar satisfeitos em saber que eu fui para a escola.

A senhora Martin veio até nós no estacionamento.

— Olá, Riley. - Ela estava emocionada, ela tinha sido a melhor amiga da Claudia. - Seu irmão me explicou a situação e conversei com o conselho para deixarem que você assista aulas sem se matricular.

O Liam veio na nossa direção. Eu já tinha conversado com ele também. Riley os acompanhou para dentro da escola.

Stiles deixou o carro no estacionamento da escola e fomos no jeep para a clínica.

A Lydia ficou de falar com o pessoal na delegacia, com a família da Malia, enquanto eu e Stiles falaríamos com o lobisomem preso na clínica. No caminho o celular do Stiles tocou.

Eram os amigos da faculdade. Ele disse que teve que viajar porque o pai estava doente. Disse o e-mail e senha para que os colegas conseguissem verificar o feedback do professor.

— A gente tem que resolver isso hoje. - Ele disse tenso - Eu prometi para os pais da Riley.

POV Stiles

O lobisomem estava acordado e irritado quando eu e Scott chegamos a clínica. Mas no fim das contas ele não era o vilão. Ele só estava obedecendo o alfa.

— Ele mandou eu deixar aquilo no menino e encontrar você.

— Me encontrar para que? - O Scott perguntou.

— O alfa que ele me mandou encontrar. Não era você. - Ele respondeu sem olhar para a gente.

— Tem outro alfa em Beacon Hills? - Eu sussurrei para o Scott sem perceber que o beta também tinha a audição aguçada.

— O pai da garota. - Ele respondeu. - Peter Hale.

Peguei o celular e digitei.

Não sabem que o Peter não é mais um alfa. — Mostrei para o Scott.

Você vai ser o policial mal. — Ele digitou e me mostrou.

Scott andou de um lado para o outro, enquanto eu o observava sentado.

— Ok. - Scott parou e virou para mim - O que faremos com ele?

— Eu tenho umas ideias bem legais. - Eu respondi com minha melhor cara de psicopata.

— O que vão fazer comigo?

— A gente tem que se livrar dele, Scott. - Eu estava curtindo ser o assustador.

— Mas eu não quis atacar vocês. Eu só estava seguindo ordens. - Ele estava tremendo.

— Eu acho que o seu alfa é um babaca. E você também, por obedecer.

— Você é humano. Mas tenho certeza que sabe que um lobo não sobrevive sem uma matilha. - Ele respondeu quase em pranto.

— Eu acho que sei mais do que você, mesmo sendo humano.

O silêncio pairou. Eu não tinha a audição deles, mas era como se eu pudesse ouvir o coração dele disparado.

— Qual é o seu nome? - Scott perguntou.

— Adam. - Ele respondeu.

Scott me olhou com cara de compaixão e eu sabia que ele ia libertar o capacho do alfa sequestrador psicótico.

Eu tenho um plano. — Ele escreveu.

Scott saiu apressado da sala e eu o segui. Ele continuou andando e eu o seguindo. Do lado de fora ele ligou o som do carro bem alto e continuou andando. Quando estava bem distante da clínica, ele parou.

— A gente libera ele. Depois o seguimos. E se ele for até o alfa dele, a gente vai saber onde ele está, quem é e talvez até achemos a Malia.

— É um bom plano. - Eu analisei.

— Não faz essa cara de surpreso. - Scott ficou bravo - Eu tenho bons planos.

— Não muitos. Sem ofensa.

POV Liam

Não posso negar que estava nervoso. Cuidar da Riley depois de tudo que aconteceu. A gente não se falou desde que ela viu minha transformação. Ela ficou ao meu lado enquanto eu tinha aquele canivete dentro de mim. Mas a gente não se falou de verdade. Além de que, eu estava certo de que se acontecesse algo como da última vez, o Stiles iria me matar.

Eu a acompanhei até a escola. A entreguei um caderno. Sentei atrás dela e ficamos em silêncio.

— Eu não agradeci ainda. Mas obrigada. - Ela disse baixinho mesmo sem o professor ter chegado.

— O que? - Não entendi.

— Por ter me protegido. Quando aquele. - Ela baixou ainda mais a voz - Aquele lobisomem nos atacou.

— Desculpa ter te assustado.

— Tudo bem. - Ela disse.

— Como que você está lidando com tudo isso? 

— Eu descobri tantas coisas que pareciam impossíveis ultimamente que... - ela hesitou - Sei lá. Eu estou me acostumando que tem muita coisa que eu não sei.

Mason e Corey entraram na sala de mãos sérios e foram até mim.

— A gente encontrou o Parrish. Ele está falando com dois alunos do terceiro ano que viram um animal de olhos azuis brilhantes, sujo de sangue na floresta.

 - Lobisomem? - A Riley perguntou baixinho e os dois se assustaram.

— Quem é essa? - Mason perguntou assustado.

— Ela é a prova de que vocês deveriam ser mais discretos. - Eles se entreolharam apavorados - E também é a irmã do Stiles.

— Como assim irmã do Stiles? - Corey virou pra Riley - Sem ofensa, mas eu sempre achei que ele fosse filho único.

— Não ofende. 

— E você sabe de tudo? - Mason perguntou para ela.

— Não tudo. - Ela baixou o tom - Mas eu acho que não deveríamos estar falando disso aqui.

— Obviamente ela sabe mais que a gente. - O Corey comentou sem graça.

— Mas a gente tem mais para contar. - Mason contestou.

— Lá fora. - Me levantei e saí.

Eles me contaram que esse animal estava sendo perseguida por um outro maior.

— Pode ser a Malia. - Corey disse - Olhos azuis, forma animal.

Mandei uma mensagem pra Lydia que iria a delegacia. 

O Parrish está falando com dois alunos que podem ter visto a Malia fugindo de outro lobisomem. 

Ela respondeu logo em seguida.

Eu vou falar com ele. Fale com os alunos.

 Gente, temos planos para o intervalo. - Disse e mostrei a mensagem da Lydia.

POV Mason

Quando o sinal do intervalo tocou nos encontramos perto do refeitório.

— E como que a gente chega neles? - Perguntei.

Liam virou pra Riley e eu entendi a ideia dele, o Corey pensou e igual e se virou para ela também.

— O que foi? - Ela não entendeu.

— Quão boa você é para puxar papo com estranhos? - Liam perguntou.

— E eu deveria falar o que? - Ela fez uma careta.

— Diz que você também viu uma coisa estranha. Pergunta se isso é comum aqui na cidade. - Eu respondi.

— E como eu explico que fiquei sabendo?

— Todo mundo já sabe. - Liam respondeu. - E acham que eles estão loucos.

— E eles estão sentados sozinhos. - Eu disse e apontei.

Ela respirou fundo, perguntou quem eram e foi até eles.

Liam estava escutando tudo a distância. Eles contaram a coisa toda para ela depois dela dizer que tinha visto um animal assustador na estrada quando estava chegando na cidade. Eles disseram nunca ter visto algo assim antes. Conversaram por alguns minutos e quando ela já tinha feito todas as perguntas necessárias, Liam, Corey e eu fomos até eles.

— Estávamos te procurando. - Liam disse quando chegou a mesa. - Vai almoçar com a gente?

— Claro. - Ela se levantou - Foi um prazer conhecer vocês.

Saímos do refeitório para falar do que eles disseram e Liam mandou tudo o que sabia pra Lydia por mensagem.

Bom trabalho. - Ela respondeu.

— O seu irmão vai me matar por ter te envolvido nisso.

— Eu só conversei com uns meninos. - Ela respondeu - Ele realmente é tão protetor?

— Com os amigos, a família. - Ele respondeu.

— Então tá. - Ela disse e o celular dela começou a tocar.

POV Farkle

Maya não queria falar sobre a viagem da Riley, o sr Matthews não tocou no assunto durante a aula, Zay e Lucas só falavam disso e Smackle ficou distante o dia todo. Eu tentei falar com ela, mas ela estava estranha, me evitando. Se sentou no fundo da sala em todas as aulas que tivemos juntos.

Quando minha aula acabou fui para o laboratório esperando encontrá-la.

Ela estava arrumando o material para ir embora. Eu estranhei. Ela sempre ficava uns minutos mais ou durante todo o intervalo para terminar sua avaliação e contestar o professor. Ela adorava ficar no laboratório vazio, sem todos os seus colegas de QI mediano.

Eu estava na porta e ela congelou quando me viu. Baixou a cabeça e passou por mim sem dizer nada. Eu fui atrás dela.

— Smackle. - A chamei e ela fingiu não escutar. 

Corri e parei na frente dela impedindo sua passagem para a escada.

— O que está acontecendo? - Perguntei.

— Nada. - Ela respondeu nervosa.

— Você não me atende, não falou comigo o dia todo, ficou longe de todo mundo e está tentando me evitar. Quer falar urgentemente com a Riley. - Eu segurei seus braços - Smackle, você sabe que pode confiar na gente. Que pode confiar em mim.

— Eu sei. - Ela disse baixando a cabeça - Eu só estou muito ocupada.

— Aconteceu alguma coisa quando seu pai estava na cidade?

— Não.

— Eu fiz alguma coisa.

— Você não fez nada, Farkle.

— Você ainda está tendo suas consultas?

— Não é por causa do asperger. - Ela continuava com a cabeça baixa.

— Me diz o que está acontecendo? 

— Não tem nada acontecendo. Eu já disse. - Ela me empurrou e desceu as escadas correndo.

Fui atrás dela. Ela estava no telefone. Eu parei e tentei escutar. Não é certo, mas eu preciso saber o que está acontecendo.

— Para de me ligar, Brandon. - Ela disse e baixou o tom de voz - Eu te ligo mais tarde.

Ela desligou e eu fui até ela.

— Quem era? - Fingi não ter escutado nada.

— Minha mãe. - Ela mentiu

— Você está assim por causa dela? - Fingi acreditar.

— Eu prometo que vou falar com você. - Ela encarava os pés - Só me dá um tempo.

Ela saiu andando e eu fiquei parado criando mil teorias na minha cabeça. Peguei meu celular e liguei pra Riley.

— Fala com a Smackle. - Eu disse assim que ela atendeu.

— Ela me ligou de manhã, mas eu não vi. - Ela respondeu. - O que está acontecendo.

— Ela está estranha. - Omiti a parte que um menino ligou para ela - Talvez ela fale contigo.

— Está bem. - Ela respondeu. - Eu vou ligar para ela.

Riley se despediu e desligou.

POV Lydia

Falei com o Parrish. Anotei a localização. Liguei para o Scott e para o Stiles. Nenhum dos dois atendeu. Eu decidi ir até esse lugar sozinha. Mandei uma mensagem dizendo para onde estava indo. E pedindo que me encontrassem lá.

Entrei no meu carro e fui.

Cheguei no local. Floresta. Estacionei o carro e andei para observar o perímetro. Qualquer movimentação.

Um outro carro se aproximou e eu me abaixei atrás de uma árvore. Era o jeep azul. Scott e Stiles. Eu me levantei e fui até eles.

— O que você está fazendo aqui? - Stiles perguntou.

— Eu mandei uma mensagem. - Hesitei - Como vocês chegaram aqui.

— Seguindo nosso prisioneiro. Ele foi para lá. - Scott apontou por outro lado.

— Chamamos reforço? - Perguntei.

— Eu já chamei. - Scott disse virando para o Stiles - Foi mal.

— Liam está vindo? - Stiles perguntou fazendo uma careta - Com a Riley?

Scott fez que sim.

— Mas seu pai e o Parrish também estão vindo. - Eu disse.

Ficamos os três em silêncio e escutamos a Malia gritar.

— Vocês esperem pelos outros. - Scott disse e saiu correndo na direção do grito. 

Eu e Stiles decidimos esperar pelos outros, indicar o caminho. 

Dois minutos depois o carro da polícia estacionou, os explicamos e o xerife ficou irritado por ter sua filha envolvida. Antes que ele tivesse um ataque.

Liam desceu do carro com Riley, Corey e Mason. Depois de escutar tudo e antes do Stiles ou do xerife disserem qual quer coisa, Liam se pronunciou.

— Você fica no carro. - Ele disse pra Riley. - E você também - ele se virou para o Mason.

O xerife pegou a arma do Parrish e entregou a Riley.

— Caso alguém venha para cá. - Ele mostrou para ela como usar a arma.

— Eu não ganho uma? - Mason perguntou, mas foi ignorado.

Fomos todos na direção de uma velha casinha no meio da floresta, escondida atrás das árvores.

Scott rugiu.

Liam correu e entrou na frente. Corey ficou invisível e fez o xerife ficar invisível também.

Ouvimos tiros. Eu e Stiles entramos pelos fundos. Ninguém no cômodo que entramos. Parrish passou por nós em chamas. Um lobisomem veio atrás. Scott o atacou com uma faca que estava por perto. Corremos pelo corredor. Um quarto vazio. Outro quarto vazio. E um quarto com correntes, fios, instrumentos de tortura.

Scott estava lutando com o alfa. Liam com o cara que já tinha o atacado. Parrish já tinha destruído uns três lobisomens e agora lutava com o que tinha levado uma facada. Liam apagou o ex-prisioneiro e correu para ajudar Scott.

Corey apareceu com o xerife. 

— Um deles fugiu com a Malia. 

Scott, Liam e Parrish ainda lutavam. Precisávamos ir atrás dela.

— Tapem os ouvidos. 

Me concentrei para direcionar o grito para o alfa. Respirei fundo, me abaixei encarando e chão. Quando estava preparada levantei a cabeça e gritei.

O alfa caiu. Scott se livrou do cara que estava nas suas costas. Liam deu um murro que apagou outro que estava cambaleante. E Parrish pisou na cabeça do alfa.

Stiles achou o Peter amarrado em um outro quarto. E trouxe até a sala vazia que estávamos.

— Parece que o encontraram. - Stiles disse.

Ouvimos um tiro.

O Xerife saiu correndo de volta para o carro e fomos atrás dele.

Na rua um homem caído, sangrando e rugindo. Seus olhos eram amarelos. Riley estava em pé perto do carro, as mãos trémulas ainda segurando a arma. Ele se levantou e correu na direção da Riley. Antes que ele o alcançasse o xerife atirou em sua cabeça.

— Foi ele que fugiu. - Corey disse. 

— Achem ela. - Stiles disse e foi na direção da irmã.

Scott, Parrish e Corey entraram na mata a procura de Malia.

Ela estava toda suja de sangue, boca entreaberta. Stiles chegou perto dela e a examinou para ver se tinha algum ferimento.

— Mason. - Ela sussurrou.

Liam olhou dentro do carro. O amigo estava deitado no banco desmaiado. Tinha um corte no pescoço.

— Ele precisa de um médico. - Liam ajeitou o amigo no banco, fechou a porta e foi para o banco de motorista.

Ele saiu numa velocidade que parecia que iria desmanchar o carro.

Riley estava bem. Com exceção pelo trauma. Mas estava bem fisicamente.

— Ele apareceu do nada. - Ela disse entre lágrimas - E o Mason saiu do carro.

— Tudo bem. - Stiles a confortava.

— Ele queria ajudar vocês. - Ela ainda chorava, mas agora deitada no ombro do irmão.

Stiles a segurou com força.

— Tudo bem. - Ele repetia a frase.

— Vamos te levar para casa. - Eu disse. Riley e Stiles entraram no banco de trás do meu carro.

Scott apareceu no meio da mata. Ele sangrava por causa de toda a luta. Ele estava sem camisa e carregava a Malia nua enrolada em sua roupa. Ela estava muito machucada.

— Liguem pra Melissa. - O xerife indicou. - E cuidem bem dela. - Ele indicou a Riley com a cabeça.

Scott entregou as chaves do jeep azul para o Corey. Entrou no banco de trás do carro da polícia ainda carregando Malia.

— Eles estão no hospital. - Eu disse para o Corey quando notei que ele procurava pelos amigos.

Ele entrou no jeep e entrou na cidade na maior velocidade que o velho jeep alcançava. Parrish e o xerife entraram no carro para conseguir socorro pra Malia.

Eu levei Riley e Stiles para casa deles. Riley mal se mexia.

— Vamos limpar isso. - Eu disse levando a Riley para o banheiro.

Stiles veio atrás.

— Traz toalhas. - Eu disse.

Ela tremia. Stiles me entregou as toalhas e pedi que ele esperasse do lado de fora.

Ajudei Riley a tirar a blusa que estava ensopada de sangue. Depois o tênis e a calça. A levei até o box, e a sentei no chão embaixo do chuveiro.

Ela caiu em prantos. As lágrimas eram silenciosas. Eu esfreguei seu cabelo que ainda tinha o sangue do lobisomem baleado. Lavei seu rosto e deixei que a água levasse o resto do sangue pelo rala. 

Ela chorou embaixo d'água por uns minutos. E eu fiquei com ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comente sobre o capítulo. Obrigada por ler. Espero que tenha gostado e volte logo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Precisamos um do outro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.