O brilho de uma vida escrita por Camila J Pereira


Capítulo 15
Capítulo 15




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Tinha sido posto para fora e se Bella pudesse, ela levantaria e lhe daria um pontapé. Insistia em deixar a reunião com Victoria para outro dia, mas Bella não aceitou. Rose estava lá diante da cama, ela nunca a deixava, assim como a Esme. Aquilo o deixava mais tranquilo.

Claro que cometeu alguns erros, Emmet o apoiou bastante e no final grande parte de tudo parecia decidido e um extenso contrato também havia sido assinado. Aquilo era assustador e o empolgava na mesma proporção.

— Passarei para vê-la assim que for possível respirar. – Victoria falou ao levá-los até a porta ela mesma. – Cuide dela enquanto isso, Edward.

— Sim, claro. – Foi o que respondeu e quase voando voltou para os braços da noiva.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                             

 Quando chegou ao hospital, a única coisa que queria era ver Bella, abraçá-la e enfim contar sobre a reunião. Estava sorrindo quando passou por Rose no corredor.

— Vou vê-la. – Disse sem parar.

— Edward, ela está com visita. – Ele parou adiante, sentindo uma implicação diferente naquelas palavras. Seria os pais dela? Depois que seu pai despejou tudo aquilo para Charlie a dois dias atrás, eles não haviam retornado, embora Bella tenha recebido ligações da sua mãe nesses dias.

— Quem é?

— Jane. – Rose disse incomodada.

— Que caras são essas? – Emmet o alcançou no corredor. Tinha parado para estacionar enquanto Edward saiu para ver a noiva. – Bella está bem?

— Vocês tem que ir, não é? – Edward parecia muito concentrado naquele momento. – Vá Rosie com o Emm.

— Mas...

— Não precisa se preocupar. Vou entrar e verificar como está sendo essa visita.

— Ela pediu para eu sair.

— Tudo bem, Rose. Vejo vocês depois. – Disse confiante encerrando ali qualquer discussão virando-se e caminhando até o quarto.

— A Bella está com a Jane agora. – Edward ainda ouviu Rosie dizendo para Emmet.

— Mas que merda. – Emm lamentou de longe.

Edward entrou sem bater no quarto que Bella havia sido transferida naquele dia. Era menos assustador vê-la ali sem aqueles aparelhos todos, mas Edward teve que recuar com a sua visão otimista ao vê-la na presença de Jane.

— Amor, você já voltou. – Bella falou primeiro. Para Edward a sua atitude foi cristalina, ela estava tentando se recompor o mais rápido possível.

Jane olho para ele apenas uma vez com um movimento curto de cabeça. Também parecia se recompor, mas recostou-se novamente na cadeira, já que momentos antes quando Edward ultrapassou a porta ela estava com o corpo direcionado para a frente falando algo com Bella.

— O que está fazendo aqui? – Decidiu ser direto e nem um pouco educado. Bella apreensiva olhou de um para o outro. Jane fingiu não ter ouvido.

— Ah, querido, Jane veio me visitar.

— Não quero que tente minimizar as coisas aqui, consigo ver como elas são. Você não precisa pôr panos quentes sobre a situação, você é a vitima. Eu quero saber porque a irmã do seu agressor está aqui.

— Não fale assim sobre o meu irmão. – Jane enfim olhou para ele de uma maneira nunca antes vista, com mágoa.

— Desculpe se dizer a verdade te insulta. – Ela levantou tentando manter a sua pose habitual.

— Jane... – Bella parecia frágil e triste. Edward odiou ainda mais aquela presença.

— Estou indo embora agora. É óbvio que não sou bem-vinda aqui. Espero que se recupere logo, Bella. – Jane olhou novamente para Bella como se suplicasse em silêncio e Edward entendendo rolou os olhos impaciente. Quando a garota impecavelmente vestida e perfumada ia passando por ele, Edward ficou em seu caminho parando-a.

— Certifique-se de nunca mais voltar. – Jane soltou o ar incrédula e quase correndo saiu porta a fora.

Edward estava encarando Bella, sustentou o olhar até que ela desviou. Bella se aconchegou em sua cama com o lençol e deitou-se confortavelmente como se fosse dormir. Estava fugindo, mas ele não permitiria.

— O que foi isso agora?

— Jane veio me visitar. – Repetiu e até fechou os olhos como aquilo não tivesse sido nada.

— Ela veio implorar para que você ajudasse aquele cara. Entenda que ele não merece o seu esforço porque ele não se arrependeu de machucar uma pessoa, se arrependeu de ter machucado você ou até mesmo apenas de ter errado. Olhe para mim! – Edward quase ordenou e Bella teve que abrir os olhos dando de cara com o rosto dele próximo ao seu. – Sei que está considerando tentar ajudá-lo, de qualquer forma ele foi detido em flagrante...

— Eu sei de tudo isso, sei que mesmo que eu tente apenas pode aliviar um pouco. Você enxerga o Alec e a Jane de uma maneira, mas eu os enxergo de outra.

— Está óbvio isso e eu não entendo porque!

— Por muito tempo eles foram meus únicos amigos de verdade. Eu fui muito popular sim, mas ninguém era tão próximo a ponto de me conhecer de verdade, só eles...

— Você ainda é muito condescendente com eles. Isso não é saudável.

— Também sou com você. – Edward teve que recuar com aquela verdade. Ficaram calados por bastante tempo. Bella não pretendia falar mais nada, pareceu entrar em um mar de pensamentos e Edward sentou-se onde antes Jane estava. – Não vou deixar que se machuque novamente.

— O que isso quer dizer? – Edward ficou em silêncio novamente até que respondeu.

— É da sua natureza ser condescendente e estarei ao seu lado para qualquer que seja a sua decisão. No entanto, se eu perceber que irá se machucar de alguma maneira, eu agirei da minha forma. Que seja seus pais ou seus amigos... – Disse desgostoso a última palavra. – Estarei ao seu lado pronto para agir, porque você é a mais preciosa.

Bella tinha os olhos úmidos. Sorrindo, fechou os olhos e tentou descansar. Edward aproximou-se e a ninou afagando seus cabelos.

— Eu te amo Edward Cullen. – Sussurrou.

***

Bella estava diante do espelho, maravilhada com a própria visão. A dor na barriga a lembrou de que não era um sonho e de que estaria limitada naquele dia especial por conta do seu ainda recente ferimento.

— Segure o cabelo. – Esme pediu e Bella o segurou de lado. Sua sogra pôs em seu pescoço o delicado colar que tinha sido dela, uma pedra azul cintilava solitária. – Faremos a cerimônia o mais depressa possível. – Esme se afastou vendo a noiva deslumbrante em sua frente. – Não pode se esforçar ainda... Bella, só duas semanas não são suficientes.

— Juro que me comportarei. Edward estava tão decidido que não pude recusar.

— Quem pode julgá-lo? Os vários obstáculos o tornaram decidido a tê-la por perto e assegurando um casamento quer cuidar de você um marido. – Esme sorriu, havia orgulho em seus olhos. – Ele finalmente cresceu e eu devo tudo isso a você, Bella.

— Nós crescemos juntos. – Bella abraçou a sogra. – Obrigada por me permitir tão amorosamente ser parte da vida dele. Desculpe-me mais uma vez por minha família, eles não merecem vocês. Eu prometo apenas ajudá-lo a ser feliz.

— Como eu poderia recusar uma filha como você? Não chore. – Esme pediu.

— Não chore mesmo. – Rosie voltou ao quarto com Alice. Estava com os braços na cintura reprovando as lágrimas de Bella.

— Bella o seu vestido é lindo. – Alice estava emocionada olhando para a noiva do primo de seu esposo. – Você está linda.

— Obrigada, Alie. – Bella a abraçou.

— É hora de descer. – Rosie afirmou. – Onde está a Jéssica?

— Aqui! Estava no banheiro. – Jéssica saiu e assim como as outras duas amigas estava com um vestido de camadas soltinho que ia até os joelhos.

Cada uma vestia uma cor e cada vestido possuía um detalhe diferente. O de Rosie possuía pedras em um dos ombros, o de Alice tinha um cinto ornamentado e o de Jéssica algumas pedras decorando o dorso do vestido. Todas tinham guirlandas de flores pequeninas em suas cabeças. Bella também estava coroada e cintilante.

— Minhas damas, estão prontas? – Bella perguntou piscando.

— Sim! – Responderam.

Bella desceu ajudada por todas. Esme teve que se juntar com o marido no pequeno altar improvisado com um arco alto decorados com flores brancas e rosas. Bella tinha perdido a noção da realidade e do tempo, de repente se viu caminhando no corredor com cadeiras de cada lado, pessoas a cumprimentavam sorridentes. Suas amigas iam na frente jogando pétalas de flores em seu caminho.

Viu quando elas se postaram ao lado de seus respectivos companheiros e lá estava Edward Cullen esperando por ela. Não parecia que ele tivesse mais consciência do que ela naquele momento, pois para ela, Edward nem piscava.

De alguma maneira estendeu uma das mãos que segurava o buquê e sentiu a pele fria de Edward na sua, estava nervoso assim como ela. Um juiz iniciou a cerimônia, suas damas jogaram mais pétalas sobre eles e recebeu o beijo mais quente de sua vida. Edward a guiou de volta, a aliança pesava em sua mão, talvez por ter consciência mais disso do que de outros fatos.

— Parece um sonho.

— Parece sim, mas não é. É real. – Bella estava na parte reservada para a comemoração. Olhou em volta, tudo pareceu simples e bonito do jeito que sempre sonhou casar. Arrepiava-a como a sua mãe planejava para ela um casamento glamoroso. Sentiu falta dela e do seu pai naquela ocasião, havia insistido que fossem, disse o quanto ficaria feliz, mas não adiantou.

— Agora todos sabem que você é uma fada. – Edward tocou no rosto de Bella e lhe deu um breve beijo antes de todas as pessoas começarem a chegar e aquilo a distraiu.

— Edward Cullen! – Uma voz ressoou alegre entre os convidados que os cumprimentava.

— Sam Uley, o médico humanista! – Eles se abraçaram ruidosamente.

— Fico feliz de vê-lo tão bem. Agora é um homem casado... Casado com o brilho de sua vida! – Havia divertimento no meio de tudo. Bella estava atenta, sentia a alegria de Edward ao receber o convidado e sabia de sua história. – Bella, estou encantando em conhecê-la. De fato, você brilha. – Bella sorriu amplamente e abraçou o médico como se já fossem conhecidos a muito tempo. Aquilo surpreendeu Sam.

— Obrigada por cuidar do Edward todo o tempo em que ele esteve lá. – Bella não precisava falar que se referia a prisão. – Não sei como posso de fato compensá-lo, apenas penso que posso oferecer a minha amizade sincera e eterna. – Mike que havia sido liberto falava com Edward naquele momento.

— Edward Cullen. – Sam enfim foi liberto do abraço de Bella e estava embevecido. – Confesso que me apaixonei por sua esposa.

— Mas o que?!

— Guardarei esse sentimento para sempre. Será unilateral e eterno, aceito assim a sua amizade.

— Mas que diabos está falando com a minha esposa? Afaste-se dela. – Edward o empurrou e puxou Bella para apresentá-la a Mike. – Querida, este é Mike. Recém liberto. – Bella também o abraçou e agradeceu profundamente e Mike assim como o Doutor Uley permaneceu como em êxtase na presença de Bella. A felicidade daquele momento a tornou ainda mais gentil e carinhosa.

— Tyler sairá daqui a 2 semanas. Soube disso?

— Sim, assim que ele voltar para o mundo nós três nos encontraremos e nos divertiremos.

— Porque não me incluiu nisso? – Sam perguntou.

— Não seria contra as regras? – Edward perguntou.

— Quem liga? – Deu de ombros. Edward os chamou para apresentar seus pais e amigos mais íntimos.

Tudo parecia harmonioso e tranquilo e chegou a hora de dançar. Edward deteve Bella em seus braços e delicadamente a guiou em passos leves de dança, não queria sobrecarregá-la então foi o mais gentil que pôde. Sorriam todo o tempo mergulhados em seu universo de amor.

— É hora do buquê! – Rosie anunciou em voz alta.

Bella se pôs diante de todas as garotas que milagrosamente apareceram para resgatarem o buquê, assim como a Rosie.

— Ainda não posso fazer certos movimentos, então não poderei jogar o buquê para vocês. – Bella fez um beicinho dramático e um lamento geral foi ouvido. – Mas o meu esposo fará isso em meu lugar. – Anunciou para felicidade de todas. Edward ficou ao seu lado e tomou o buquê de suas mãos.

— Já se será o noivo a jogar o buquê, não deveria ser os homens a tentar pegá-lo? – Brincou.

— Não arruíne os nosso sonhos, Edward! – Rosie avisou.

Edward sorrindo virou-se e todos contaram juntos de um até três e o buquê foi para o pequeno aglomerado de moças, ávidas para serem as próximas em um vestido de noiva. Para a tristeza das outras, Jéssica foi quem pegou e correndo foi abraçar Laurent.

— Não acredito que não peguei! – Rosie estava mesmo triste, Bella estava pronta para ir falar com ela, mas Emmet a segurou pela cintura intimamente.

— Não fique tão triste. Você não precisa de um buquê porque já estou pronto para te propor. Só espere um pouco, gatinha. – Rosie abraçou Emmet feliz.

— Parece que terminou bem. – Edward disse ao seu ouvido. – Eu te amo, Isabella Cullen. – Sorrindo Bella lhe deu um beijo terno.

— Eu te amo.

***

Um ano havia se passado, o jogo finalmente estava sendo lançado aquela semana. O marketing foi esmagador e mesmo antes de serem postos a venda, grande parte já havia sido reservada.

Edward estava feliz mesmo naquela bagunça. Exausto e feliz, era o que vinha em sua mente. Aquela semana estava recheada de mudanças, o escritório agora situava-se em um pequeno galpão que compraram. Lá estava não só a mente, ideias dos jogos, onde acontecia todo o processo criativos, mas também onde executava-se as ideias e propostas. Além disso, ali estava ele, em sua nova casa com Bella... Edward olhou ao redor.

— Bella? – No meio da bagunça de caixas e coisas que a mudança trazia, foi encontrar a sua amada em um dos quartos. Por um momento ficou admirando a sua esposa olhando sonhadoramente para o ambiente, até aquele momento não tinha notado a sua presença. – Pensei que ficaríamos com o outro quarto. – Falou baixou para não assustá-la. Bella olhou para ele e sorriu. – O que tanto pensa?

— Estava decorando esse quarto em minha mente. – Confessou. Edward sorriu e a abraçou por trás pondo o seu queixo nos cabelos de Bella.

— Teremos bastante tempo ainda.

— Ed, este quarto terá que estar pronto em breve. – Bella pegou as mãos de Edward e as colou em seu ventre. – O dono está a caminho. – Silêncio total. Bella ficou esperando a reação do marido.

— Isso é de verdade?

— Fiz o exame de farmácia essa manhã. Fiquei tão feliz por conseguir o que tanto queria que não consegui dizer imediatamente então veio a mudança... – Edward a virou e abraçou forte.

— Meu coração parece que vai explodir.

— Sinto o mesmo.

— Obrigada, meu amor por me fazer tão feliz.

— Ed, você me faz feliz.

***

Dias depois da mudança, quando quase tudo estava se encaixando em seus lugares, Bella decidiu ir a casa de seus pais. Era recorrente suas visitas, sempre tentava manter a leveza mesmo sendo uma situação tão dura. Seus pais não aceitavam o casamento, no inicio até o tratamento com Bella era indiferente, mas nos últimos dias parecia ter se tornado menos denso.

— Bella você pode contar para eles pelo telefone. – Edward temia a rejeição do seu filho e o que aquilo seria para Bella.

— Não posso fazer isso. – Bella pegou a cesta de frutas que levaria para os pais. – Volto logo. – Beijou o marido e se foi.

Edward permaneceu em casa as últimas três horas em estado de alerta. Assim que Bella estacionou o carro, correu para fora para recebê-la.

— Oi! – Bella o beijou e entrou ao seu lado.

— E então? – Olhando-o seriamente, ela sentou-se no sofá. Edward estava ansioso e segurou a sua mãos sentando ao seu lado. – Não ligue para o que eles disseram. Bella, nosso filho já é muito amado.

— Meu pai falou sobre o jogo. “Ouvi dizer que está indo bem. Quem diria, não é mesmo? Fazer seu primeiro grande dinheiro não é difícil, quero ver ele mantê-lo.” Pensando bem, parece que ele está acompanhando você, não sei se para criticar ou não. A minha mãe está toda: “Os pais de Alec estão me irritando ainda, mesmo depois da condenação daquele rapaz. Parece que irão recorrer. Que tentem!” Veja só, Alec realmente se tornou “aquele rapaz”.

— Não me faça recordar os dias do julgamento daquele cara. Ainda me arrepia a maneira que ele tentava falar com você como se não estivesse naquela situação, com a intimidade de sempre. – “Você realmente se casou com ele, casou de verdade?” Alec perguntava no meio do seu julgamento até que o juiz o obrigou a calar. – Bella, o que está tentando não me dizer? – Disse esperando pelo pior.

— Ou contei que estou grávida.

— E...? – Com olhos arregalados e ansiosos, ouvidos atentos, Edward esperava.

— Depois de alguns minutos de silêncio em que eles pareciam muito concentrados na comida... “De quanto tempo está?” Minha mãe perguntou, ela sorriu quando respondi, claro que ela tentou não sorrir. “Um filho dele?” Essa foi a fala do meu pai. – Edward ficou feliz com a reação da sogra, mas entristeceu com o sogro. Bella percebendo o estado de espírito de Edward o beijou no rosto. – Não fique assim, homens tendem a serem mais turrões.

— Não quero que o nosso filho sinta a rejeição do avô paterno. Talvez... Bella, eu não sei se quero que ele conviva com o Charlie.

— Mas Edward, ele é o avô também.

— Claramente ele não o quer.

— Ainda é cedo, meu amor. – Disse doce.

— Não, Bella, nosso filho não sofrerá com isso.

— Está proibindo que eu o leve para os avôs?

— Sim, estou. – Bella ainda olhou para o marido esperando que ele dissesse que não era bem assim, mas a decisão foi sustentada. Um conflito estava surgindo.


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