Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 86
Capítulo 86 - Mãe e Mamãe!


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração estou de volta! Levemente atrasada, mas estou de volta!

Na realidade eu queria ter feito o famoso clichê: sou eu que faço aniversário, mas quem ganha o presente são vocês!

Ou seja, eu queria te postado o capítulo no domingo (que foi o dia do meu aniversário) mas a pessoa aqui que vos escreve acabou bebendo mais que cadilac velho e estava sem condições de escrever uma linha para terminar a história no domingo! XD .... Então um pouco atrasado, aqui está o presente para vocês!! ;)

E segue a história que ainda temos muitas coisas para escrever o/

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!! Muito obrigada mesmo!! ♥

Boa leitura!



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Fazia alguns dias que Lilith andava inquieta. Sua cabeça fervilhava com tudo que havia acontecido até aquele momento – Argh!! – esbravejou – Como as coisas saíram do controle assim? – se perguntou andando de um lado a outro do quarto – Quando foi que tudo aconteceu que eu não percebi? – parou e olhou para o espelho que tinha no quarto. Imediatamente ela pegou um objeto qualquer em sua escrivaninha e arremessou na superfície que refletia sua imagem, estilhaçando o espelho em vários pedaços de variados tamanhos – Droga!! – sentou-se em sua cama bufando de raiva – COMO??

— Lily? – chamou Leopold ao escutar todo o alvoroço no quarto da filha. Ele mesmo também andava inquieto devido ao divórcio que Glinda e aquela arrogante advogada loira estavam movendo contra ele. Leopold tentou de tudo para convencer a ruiva a desistir da ação, mas ela estava irredutível.

— Entre pai. – falou a mulher tentando se acalmar ao ver seu pai na porta de seu quarto – Entre.

O homem caminhou lentamente até a cama e sentou-se ao lado da filha – O que aconteceu? – perguntou olhando para sua filha, vendo em seu rosto vestígios de lágrimas.

— Ah pai... – ela falou com a voz chorosa – Minha vida virou de cabeça para baixo... – respondeu limpando os traços de lágrimas do rosto – Quando achei que finalmente eu teria Emma de volta para mim, descubro que ela se casou com aquele projeto ridículo de fazendeira e agora tem um monte de catarrentinhos. – novas lágrimas saíram de seus olhos – Ela não poderia ter feito isso comigo! – resmungou por fim.

— Ah meu anjo. – disse Leopold passando a mão nos cabelos da filha – Essa mulher não é digna de seu amor, minha filha... Você merece alguém a sua altura. – o homem tentou confortá-la – Sempre soube que aquela adotada não era boa o suficiente para você.

— Mas pai é ela que eu amo, e é ela que eu quero ao meu lado. – olhou para seu pai.

— Você tentou conquistá-la? – quis saber. Lilith afirmou com a cabeça – Tentou separá-las causando discórdia entre elas? – outro aceno positivo de cabeça – Tentou alguma medida, digamos mais efetiva? – perguntou novamente.

— Sim, fiz tudo que eu podia e não podia. – respondeu Lilith – Tive ajuda de Robin para tentar separá-las, e não deu certo. Tentei causar ciúme para que brigassem insinuando que Emma havia passado a noite comigo, mas também não deu certo. Logo elas estavam de volta juntas. – soltou uma respiração – Até cortar o cabo do óleo do freio da pick-up eu tentei e também não deu certo. – terminou. Levantou-se andando de um lado a outro do quarto na frente do pai – Parece que tudo que fiz apenas fortaleceu mais e mais elas duas juntas. – reclamou sem parar de andar – Isso é muito injusto, pois eu cheguei primeiro na vida da Emma e agora com quem ela está casada? – perguntou olhando para seu pai em pura fúria – Com aquele projeto de fazendeira. Ah pai isso é muito injusto. A Emma era para ser a minha mulher e não daquelazinha! – explodiu com raiva.

Leopold apenas soltou uma respiração longa – Você tentou chantagear? – quis saber.

— Em partes quando fingi que passei a noite com Emma, mas não deu certo também. – respondeu a mulher ainda andando de um lado a outro – Eu estou com tanta raiva que se eu não tiver Emma para mim, ninguém mais terá. – falou com ódio no olhar, parando seu caminhar.

Seu pai apenas abriu um sorriso, se levantando e se postando ao lado de sua filha – Então acho que você já achou um jeito de acabar com tudo isso. – comentou, depois deu um beijo nos cabelos da filha – Me deixe por dentro do que você resolver fazer. – disse ao parar na porta – Eu te amo, minha filha. – saiu deixando a mulher sozinha novamente em seu quarto.

Os olhos de Lilith se estreitaram completamente loucos – Ah meu pai, também te amo... E muito obrigada por me ajudar a pensar no que fazer. – murmurou e saiu do seu quarto indo direto ao escritório do homem ali na casa. Assim que chegou foi direto ao compartimento escondido da estante. Compartimento esse que ela sabia aonde seu pai guardava suas armas.

—SQ-

— Nossa minha loira estonteante, precisava ter me marcado desse jeito? – perguntou Ruby olhando suas costas no espelho do banheiro Emma vai me pagar por isso! Se bem que ela está pior que eu com relação as marcas!

Kathryn entrou com um sorriso nos lábios – Isso é para que nenhuma sirigaita se aproxime de você. – respondeu ao depositar um beijo na bochecha de sua noiva – É apenas um aviso de que você tem dona, e uma dona muito brava. – piscou e foi tomar seu banho.

— Mas eu não fiz nada! – choramingou Ruby ainda incrédula pelas marcas – Foi aquela ruiva que deu em cima de mim e de Emma. Eu não dei nenhuma chance dela achar que poderia ter alguma coisa comigo. – colocou sua camisa, começando a abotoá-la.

— Mas já estou me precavendo quanto a isso. – disse Kathryn colocando a cabeça para fora do box e dando mais uma piscada para sua noiva. Ruby apenas soltou uma longa respiração. Olhou em cima da pia e viu a caixa de teste de gravidez ali Nesse alvoroço todo acabei esquecendo do teste! Será que Regina fez o dela?

— Ah que bom que você comprou o teste. – disse pegando a caixa e a olhando.

— Sim. – concordou loira de baixo do chuveiro – Na realidade foi Regina que me pediu para comprar um para ela, e aproveitei para comprar uma para nós, pois logo iremos precisar.

Ruby ficou pensativa enquanto leia algumas instruções na própria caixa – Será que ela já fez o teste? Se fez qual foi o resultado?

— Ah minha morena rebelde, eu acho que ela ainda não fez. – supôs Kathryn – Porque se tivesse feito, independente do resultado ela teria dito a todos já. E depois de tudo que aconteceu, não duvido que ela tenha esquecido.

— Sim, você tem razão... Mas também que cabeça ela teria para pensar no teste com tudo que aconteceu ontem. – comentou Ruby depositando a caixa sobre a pia novamente – Quando podemos fazer o nosso teste? – se virou para encostar contra a pia, cruzando os braços, olhando para o box entreaberto.

Kathryn ficou alguns segundos em silêncio, fazendo as contas mentalmente – O doutor Orson disse de dez a quinze dias. – respondeu a loira – E pelas minhas contas, amanhã faz dez dias que fizemos a transferência.

— Ótimo! – comentou Ruby – Amanhã eu faço o teste para sabermos se estou grávida ou não.

— Sem problema minha morena rebelde. – disse Kathryn saindo do box ao terminar seu banho. Sorrindo Ruby a deixou ali no banheiro e foi para o quarto terminar de se arrumar para começar mais um dia de trabalho.

—SQ-

Assim que adentraram no recinto dois pares de olhos fixaram no bastão postado em cima da pia. No visor mostrando o resultado do teste. Suas respirações presas e os olhos fixos naquele resultado Será que vamos ter mais um filho? Eu espero mente, mas também se não der certo, podemos tentar de novo! É assim que se fala Emma!

— Tudo bem... – comentou a loira olhando para o resultado – O que apenas uma listra azul quer dizer? – perguntou por fim, quando sua curiosidade chegou ao máximo. Sua esposa não dizia nada Acho que pelo silêncio dela, não teremos um bebê daqui a nove meses! Pelo visto não!

Regina pegou a caixa para confirmar, pois havia lido e relido as instruções – Negativo. – respondeu com o tom baixo. Soltou um suspiro ao abaixar a mão com a caixa e olhar fixamente para o teste sobre a pia Ah que pena que deu negativo! Mas Regina esses tipos de testes geralmente não são cem por cento certos, entoa acho que fazer o teste de sangue é muito válido! Sim, mente, você tem razão!

— Oh! – foi tudo que Emma conseguiu dizer, olhou para sua esposa que tinha a expressão triste Droga! Bem que esse teste poderia ter dado positivo! Sim, Emma! Mas não desistam agora, vocês podem tentar de novo e de novo até conseguirem, se não conseguirem, você ainda podem adotar novamente! Sim mente, vamos esgotar todas as possibilidades! No instante seguinte abraçou sua esposa carinhosamente – Vai ficar tudo bem, morena. – comentou contra a cabeleira castanha. Regina abraçou sua esposa e deitou a cabeça contra o peito da loira, soltando um longo e profundo suspiro triste – Para termos certeza faremos um teste de sangue, e caso se confirme mesmo que você não está grávida, podemos tentar novamente até conseguirmos. – disse Emma tentando animar sua esposa. Ela também estava triste, pois já pensava nas possibilidades de mais um filho Não tinha que ser, mas isso não nos impede de continuar tentando!

Outro suspiro de Regina – Sim, minha loira vai ficar tudo bem... – concordou Uma hora voltar a dar tudo certo de novo! Esse é o objetivo! Sempre pensar que uma hora dá certo! Ser positivo sempre Regina, mas nas situações mais adversas! Sim mente, eu sei! — Sempre podemos tentar mais uma vez, e se não conseguirmos, adotamos. – sorriu por fim.

— Sim. – concordou Emma sorrindo e fazendo carinho nas costas da mulher mais baixa Sempre terá uma opção para nós termos mais filhos!

—SQ-

A manhã transcorreu rapidamente. Na hora do almoço, cada um almoçou em um horário. Agora era começo da tarde e Emma estava caminhando para o consultório de Ruby. Estava indo pegar alguns relatórios.

— Hey Morenão? – brincou Emma ao entrar na sala e ver sua amiga olhando alguns prontuários.

A veterinária ergueu o olhar e sorriu para sua amiga – Hey Loirão. Entre. – disse voltando a se endireitar na cadeira – Os relatórios já estão prontos. – disse empurrando algumas pastas então olhou para sua amiga - Aconteceu algo?

— Sim e não. – respondeu Emma ao se sentar a cadeira a frente da mesa, pegando as pastas – A manhã correu tudo bem, sem problemas nenhuma na fazenda... – soltou uma longa respiração Sei que é bobo, mas preciso falar com a minha amiga! — Mas hoje de manhã também aconteceu algo.

— O que aconteceu? – quis saber.

— Regina fez o teste de gravidez essa manhã, aquele de farmácia e deu negativo. – respondeu a loira novamente e soltou um longo suspiro Mas poderia ter sido positivo! Mas Emma, você não podem desistir logo na primeira tentativa, é continuar! Sim mente, eu sei, mas é aquele “luto” temporário! — Sei que não se pode ter cem por cento de certeza nesses testes, pois ainda vamos fazer o teste de sangue, para termos certeza mesmo.

— Ah Emma que chato isso, mas faça o de sangue mesmo... – concordou Ruby – Mas se der negativo mesmo, você podem tentar de novo, não? – quis saber mais uma vez Vocês não podem desistir assim tão fácil!

Outra respiração – Sim, podemos tentar novamente... Ainda temos mais óvulos guardados lá na clínica.

— Então não precisavam ficar triste, é só tentar novamente. – animou a morena com mechas vermelhas – Se o meu também der negativo, vou no dia seguinte lá para tentar de novo. – brincou, fazendo Emma sorrir.

— Esse é o objetivo. – brincou a loira – Mas assim, não tem como não ficar um pouco triste, afinal esperávamos que esse desse positivo. – soltou uma respiração – Mas vamos que a vida continua e sempre podemos tentar de novo.

— É assim que se fala. – concordou Ruby ao se levantar e colocar os prontuários de volta no lugar e pegar outro, acabou por levantar a camisa que usa e aparecer as marcas nas costas deixada por sua noiva ­Oi? É isso mesmo que eu vi mente? Sim, Emma! Então hora da zoação!

Os olhos de Emma se arregalaram. No instante seguinte um sorriso travesso se formou nos lábios de Emma Só se for agora Loirão! Demorou mente! — Vejo que Kathryn também lhe ensinou uma pequena lição essa noite. – jogou no ar.

— Culpa sua. – falou Ruby voltando a sua cadeira com mais prontuários em mãos Não me venha com suas gracinhas! Mas quando é você pode! Claro, eu sou a amiga que tira sarro sempre! Mas Ruby, conhece aquele ditado: um dia do caçador, outro da caça! E o momento é de Emma! — Que ficou toda saidinha para cima da ruivona que sobrou até para mim.

— Eu não fiquei saidinha para aquela mulher... – se defendeu Emma cruzando os braços na altura do peito, Ruby apenas a fuzilou com o olhar Eu só fico saidinha para cima da minha morena! — Era preciso. – murmurou por fim se defendendo Em minha defesa não estava gostando nem um pouco daquilo! — Eu nunca faria isso com a minha morena.

— Eu sei Loirão, a Rê me contou tudo aqui no consultório. – disse Ruby abrandando o olhar severo – Eu sei que você não faria isso com ela.

Então um sorriso sapeca surgiu novamente nos lábios de Emma The zoação never ends! Sim Emma!! — Mas que ela te marcou bonito, isso ninguém pode negar.

Ruby acabou soltando uma gargalhada – Ela aprendeu com Regina. – apontou as marcas no braço da loira – Está parecendo uma zebra.

— Zebra não. – respondeu de volta fazendo Ruby a olhar confusa – Arte contemporânea abstrata, por favor. – sorriu travessamente, fazendo sua amiga gargalhar - Só sei que estamos muito perdidas com nossas mulheres. – comentou Emma rindo também

— E não queremos de outra forma. – completou Ruby se recompondo. As duas mulheres continuaram conversando, entraram no assunto da saúde dos cavalos Não queremos mesmo!

—SQ-

— Regina? – chamou Cora ao ver sua filha sentada na cadeira de balanço, enquanto assistia seus filhos brincando na grama ali na frente com os cachorros.

A morena piscou algumas vezes então olhou para sua mãe – Oi? – sorriu brevemente. Então se acomodou em outra posição, trazendo seus pés para cima do assento, e os joelhos para perto do peito, abraçou-os. Cora deu um pequeno sorriso e se sentou de frente a sua filha na mesma cadeira.

— Aconteceu alguma coisa? – perguntou a morena mais velha – Ainda é por tudo que aconteceu ontem com a agente do FBI e o plano para fingir seduzir Emma? – estava preocupada.

A morena mais nova negou com a cabeça – Não! – respondeu por fim – Isso nós já resolvemos e está tudo bem. – sorriu mais uma vez Está bem resolvido!

— Então o que está lhe deixando assim? Triste! – quis saber Cora ao ver a filha com o semblante triste.

— Ah mamãe, eu fiz o teste de gravidez hoje de manhã. – começou Ah esperava tanto que desse positivo! — Aquele de farmácia, e o resultado deu negativo. – soltou uma longa respiração – Ainda vou fazer o teste de sangue para confirmar o negativo.

Os olhos de Cora se abriram diante da notícia – Ah minha filha que pena.

— Sim, mamãe. – comentou Regina Muita pena mesmo! Eu poderia estar com um ou uma mini Emma agora em meu ventre, mas não foi dessa vez! Mas pode ser na próxima Regina, o que importa é não desistir na primeira vez! Sim, mente! Podemos tentar mais vezes!

Cora soltou um suspiro – Mas não fique assim, minha filha. – animou – Você ainda é nova e pode tentar mais vezes. – fez uma pequena pausa – E se não der certo, vocês podem adotar novamente. – sorriu vendo seus três netos brincando com os cachorros no gramado.

Regina seguiu o olhar de sua mãe e instintivamente abriu um imenso sorriso feliz diante da cena No fim de tudo sempre tem uma opção! — Sim, foi isso que eu disse a Emma.

— Então não precisa ficar assim, eu sei que vocês esperavam por uma resposta positiva. Eu também esperava. – comentou Cora olhando de volta para sua filha – Mas tudo dará certo no final.

— Sim! – concordou Regina sorrindo, ainda levemente triste, para sua mãe.

— Acho que nunca te contei sobre você ser um milagre em nossas vidas, não? – perguntou a arquiteta Oi? Explique melhor isso!

Uma perfeita sobrancelha apenas se ergueu, olhando curiosa para sua mãe – Acho que não. Milagre? Como assim? O que me escondeu a vida inteira Dona Cora? – inquiriu Regina em tom de brincadeira, mas curiosa ao mesmo tempo Só espero que eu não tenha sido roubada de nenhum casal quando recém-nascida! Nossa Regina que imaginação, você é a cópia da sua mãe! Ah mente era apenas para descontrair o ambiente!

Cora soltou uma sonora gargalhada – Não sórdido como deva estar pensando nesse momento. – respondeu se recompondo – Bom, você sabe que eu engravidei logo que eu casei? – perguntou e Regina apenas assentiu com a cabeça Sim, e também fomos embora daqui da cidade, eu não tinha nem seis meses de vida!

— Mas que não demorou muito para vocês irem embora daqui. – completou a advogada Mas isso não explica o tal milagre que sou! Calma Regina que logo sua mãe irá explicar! Ai mente, isso me deixou curiosa!

— Sim. – confirmou Cora – Até antes de Henry receber a proposta para a compra dessa fazenda, nós sempre tentamos ter mais um filho ou filha, pelo menos, para você não crescer sozinha. – continuou – Mas nenhuma tentativa deu certo. – fez uma pausa – Então fomos atrás das causas de não termos mais filhos.

— O que descobriram? – perguntou Regina curiosa Por meus saltos, fale logo!

— Seu pai era praticamente infértil. – respondeu Cora – Fizemos todos os exames possíveis na época. Eu não tinha nada, mas Henry tinha a porcentagem de espermatozoides muito baixa. A possibilidade dele me engravidar era quase nula. – fez uma pausa – Se não fosse por isso, provavelmente você teria mais uns três irmãos, pois sempre falamos em ter muitos filhos. – sorriu – Mas acabou que só tivemos você. E devido a isso acabamos “batizando” você de nosso milagre, pois você realmente foi um milagre ter acontecido.

— Por que não me contou isso antes. – perguntou Regina emocionada Ah minha mãe, só você mesma para me contar essa história justo nesse momento!

Cora sorriu – Para ser sincera, não sei. – riu travessamente – Na realidade quando você era criança, não tínhamos a necessidade de explicar os motivos reais por você não ter mais irmãos, depois que você cresceu e nunca mais tocou no assunto, que achei que não havia a necessidade para tal. – soltou um suspiro – Mas quero que você não desista de tentar ter mais filhos diante dessa resposta negativa. – sorriu animadoramente – Pois eu posso não ter tido mais filhos, mas em compensação ganhei três lindos netos e não vejo a hora de ganhar mais.

Inesperadamente Regina se abraçou a sua mãe – Ah mamãe, muito obrigada. – disse ao sentir sua mãe retribuir o abraço – Posso não ter tido irmãos de sangue, mas Katy é como minha irmã. – se soltou do abraço – Aliás, posso dizer que a nossa família não é nada convencional, por assim dizer. – brincou – Pois tenho tantas pessoas que não são meu sangue, mas que considero a minha família mesmo assim. E não os trocaria por nada nesse mundo.

— Fico muito feliz por você, minha filha. – disse Cora dando um beijo no rosto de sua filha.

— Não se preocupe Dona Cora, essa tristeza é apenas momentânea. – falou Regina sorrindo – É apenas a decepção da resposta, mas tenha certeza que Emma e eu continuaremos tentando ter mais filhos. – sorriu abertamente agora – Claro que consequentemente lhe dando mais netos.

— É assim que se fala. – comemorou a arquiteta feliz. As duas mulheres ficaram quietas e voltaram a observar as crianças brincando.

— Mamãe! – chamou Henry correndo até as duas mulheres, seguido pelos irmãos e os cachorros – Estou com fome.

— Eu também! – adicionou Júlia.

— Eu estou com um buracão dentro do meu estômago. – acrescentou Thomaz sendo o último a parar ao lado dos irmãos Mas não nega mesmo ser filho de Emma com todo esse teatro para falar que está com fome!

Duas sonoras gargalhadas foram ouvidas – Realmente eles são filhos de Emma. – disse Cora se recompondo – Não tenho dúvidas.

— Vamos alimentar essas três crianças que parece que nunca comeram na vida. – brincou Regina se levantando Ah minha mãe, pode ter certeza que se fizer um teste de DNA eles com certeza irão dar o resultados que eles são filhos de Emma! Como se tivesse combinado Eva latiu indicando que também estava com fome. Surpresa Regina apenas olhou a cachorrinha que balançava o rabo para ela Até tu, Catioro? Ah Regina como ficar brava com essa coisa linda que são esses filhotes! Sim mente, não tem como ficar bravos com meus filhotes! Eu estava falando dos cachorros! Eu sei, estava apenas brincando com você! — Corrigindo, vamos alimentar essas três crianças e esses cachorros que parece que nunca comeram na vida. – brincou mais uma vez, tirando uma risada de sua mãe e comemoração das crianças, assim como latidos de todos os cachorros Acho que até os cachorros devam ter o DNA da sua loira! Ah mente, eu não duvido!

—SQ-

A semana foi correndo Regina havia feito o exame de sangue e realmente havia dado negativo, mas ela não deixou isso abatê-la e já havia ligado na clinica e marcado uma consulta com o doutor Orson para fazer uma nova transferência. Enquanto isso ela ia trabalhando no caso de Blanchard. Emma continuava com seus afazeres na fazenda.

Ruby havia feito o teste de gravidez e dado positivo. Para confirmar ela também havia feito o exame de sangue e o resultado foi positivo também. A família toda estava feliz com a notícia, Eugenia não se cabia em felicidade. Kathryn mais que rapidamente conversou com Aurora para começarem a construir a casa. Nessa conversa tanto seu pai quanto Cora estavam presentes, pois eles que comandariam a construção, uma vez que a empresa iria entrar com o trabalho. John e Cora analisaram o terreno que Regina e Emma haviam oferecido e até mesmo olhado outras partes da fazenda, mas Kathryn e Ruby gostaram da primeira opção de construir a casa na área na ala oeste. Ficando perto da casa principal, entre o lago a área da piscina. Os primeiros passos para a construção da casa já haviam sido dados.

—SQ-

Aquele sábado havia amanhecido chuvoso. O tempo havia se fechado no final do dia anterior e desde então era só água que caía. A criançada estava agora nesse começo tarde sentados na cadeira de balanço na varanda, apenas olhando a água caindo sem trégua. Não estava a forte a chuva, mas ela estava constante. Os cachorros estavam deitados ali no chão, dormindo.

— Por que vocês estão tão quietos? – quis saber Emma ao ver seus filhos ali sentados Muito estranho isso! Geralmente eles sempre estão fazendo alguma coisa! De manhã eles estavam mais agitados e brincaram bastante na sala de tv, tanto jogando vídeo game ou mesmo com jogos de Henry e até mesmo desenhando.

— Ah mãe, essa chuva não para... A gente queria brincar na grama com os cachorros. – respondeu Thomaz soltando um longo suspiro enquanto a pequena poça que havia se formado estava sempre se agitando com os pingos de água que ficavam caindo constantemente.

Emma sentou-se a cadeira ao lado deles, começando a tirar suas botas – Ah! Mas isso é motivo para ficar assim? – questionou ao começar a dobrar sua calça jeans até a altura do joelho. Olhou para seus filhos que a apenas a olhavam, curiosos – O que foi? – perguntou travessa ao se levantar Quero ver essa criançada pirar!

— O que você está fazendo mãe? – quis saber Henry ainda a olhando.

— Vocês nunca brincaram na chuva? – ela perguntou ao começar a descer as escadas, chamando por todos os cachorros Eu não acredito!

— Lá no orfanato não podíamos brincar na área externa quando chovia. – respondeu Júlia com os olhos brilhando com a possibilidade que estava aparecendo a sua frente Ah minha menina, isso agora é passado!

— Ainda bem que vocês não estão mais no orfanato. – respondeu Emma piscando para sua filha, que no instante seguinte acompanhava a loira na chuva E nunca mais irão voltar para lá! Não demorou nem um minuto inteiro para que os dois meninos acompanharem a irmã e a mãe na brincadeira. Imediatamente Thomaz foi pular na poça que ele estava olhando, muitas risadas infantis começaram a serem ouvidas, assim como latidos enquanto eles brincavam de ficar pulando nas poças que se formavam Isso brinquem! Vocês são crianças, e brincar vez ou outra na chuva é muito saudável! Eu fiz muito isso quando criança!

Regina estava com uma caneca de café nas mãos e estava procurando por sua família Onde será que eles estão? Ela havia dado um tempo no seu caso quando escutou muitas risadas e latidos. Um imenso sorriu surgiu em seus lábios e foi atrás dos barulhos. Assim que abriu a porta principal seu sorriso sumiu Não acredito!— Mas o que vocês estão fazendo? – perguntou surpresa.

— Ah morena, estamos brincando. – respondeu Emma pegando a bola que os cachorros estavam atrás e jogando para Júlia e que já a jogou para Henry que acabou sendo derrubado por Allison. Imediatamente começou a lamber o rosto do menino que soltou uma gargalhada. Emma abriu um sorriso e saiu correndo para pegar a bola com Lola logo atrás, tentando pegar a bola. Thomaz mais uma vez pulou para dentro da poça de água na grama.

A loira jogou novamente a bola só que agora para Thomaz que pegou e saiu correndo fugido de Eva e Ortiz. Acabou jogando para Júlia que jogou rapidamente para Emma de novo, que dessa vez foi derrubada por Lola. Mas mesmo no chão, Emma conseguiu jogar a bola de volta para Júlia que saiu correndo com todos os filhotes atrás dela – Vem brincar também, morena. – chamou Emma se levantando e correndo na direção de sua filha. Assim que se aproximou a tirou do chão com os filhotes tentando pegar a bola das mãos da menina Assim eu não aguento de tanta felicidade! É maravilhoso vê-los brincando sem preocupação!

Regina não pensou nem por um segundo em negar o convite. Deixou sua caneca de café em cima da mesa de centro, tirou suas botas. Ergueu sua calça jeans até a altura dos joelhos, desceu as escadas. Mal havia chegado à grama recebeu a bola, que fora lançada por Thomaz. A morena viu aqueles quatros cachorros na sua direção sorriu e jogou a bola de volta para sua esposa Isso é muito bom, momento único esse! Sim Regina, vamos aproveitar! Sim, mente!

Assim brincaram muito tempo ali na chuva com os cachorros. Quando estavam todos cansados, resolveram parar a brincadeira – Hora do banho! – anunciou Regina assim que estavam todos na varanda, inclusive os cachorros.

— Sem reclamação. – comentou Emma olhando para os filhos Afinal brincamos bastante hoje e está na hora do banho mesmo! — Já para o banheiro e tomar um banho quente. – fez uma pausa – Podem começar a tirar a roupa aqui mesmo, assim não fazem sujeira até chegar ao banheiro. – disse ajudando Thomaz a tirar a roupa o deixando apenas de cuequinha, assim como Henry. Júlia apenas de calcinha. Os três correram imediatamente para dentro da casa na direção do banheiro. Depois dos filhos todos quentinhos e secos, a loira e a morena foram cuidar dos cachorros.

—SQ-

No dia seguinte a chuva já não dava mais o ar da graça. Mas um tímido sol tentava romper as nuvens fechadas. Podia-se dizer que era um dia nublado. Mesmo sendo domingo, Emma havia levantado cedo e ido cuidar de algumas tarefas simples na fazenda. Coisa burocrática. A loira havia ido buscar todos os relatórios que iria precisar para compor o seu relatório e planilha semanal.

— Bom dia! – anunciou a loira ao entrar pela porta do fundo da cozinha. Ela fora recepcionada por todos que estavam a mesa tomando café – Cadê  a Jú? – questionou percebendo a ausência da menina.

Regina olhou para a mesa – Ela deve estar dormindo ainda, afinal ainda está cedo.

Emma acenou com a cabeça – Vou chamá-la. – anunciou e saiu da cozinha acompanhada de Lola.

Assim que chegou ao quarto de sua filha, bateu levemente na porta, mas não obteve resposta. Colocou a cabeça dentro do quarto e viu que tudo estava na penumbra e sua filha deitada na cama, enrolada nas cobertas Que estranho!

— Jú? – chamou ao se aproximar da cama. A menina apenas resmungou Dorminhoca! A loira sentou-se a beira da cama e estendeu sua mão para tocar a filha – Jú? – chamou mais uma vez, então percebeu a menina mais quente que o normal Ela está quente! — Jú? – falou com preocupação com sua mão imediatamente indo para a testa da filha Muito quente!

— Oi? – respondeu fracamente a menina abrindo seus olhos brevemente, para fechá-los no momento seguinte.

O sentimento de preocupação se apossou da loira Você está doente! — Você está ardendo em febre. – comentou tirando um pouco a coberta de cima da cabeça da menina – Dói em algum lugar? – quis saber ainda verificando a temperatura da filha Só espero que não seja nada! Eu não deveria ter deixado eles brincarem na chuva ontem! Ah Emma relaxa, não teve problema nenhum em brincar na chuva ontem, é normal crianças ficarem doentes! A menina apenas concordou com a cabeça e colocou a mão sobre a garganta – Tudo bem! – depositou um beijo nos cabelos da menina Sem pânico! Preciso ligar para a Elsa! — Eu vou chamar Regina e pegar meu celular, e já volto. Tudo bem?

— Sim. – respondeu Júlia com a voz rouca e voltou a se encolher debaixo das cobertas Droga! Calma Emma, você verá que não é nada grave, que é apenas uma gripe!

— Não demoro. – rapidamente estava fora do quarto. Lola que estava acompanhando a loira acabou ficando no quarto. Ela se sentou de frente para a menina e colocou sua cabeça sobre o colchão apenas cheirando Júlia.

Vagarosamente Júlia apenas estendeu sua mão para fazer um pequeno carinho na cabeça de Lola, que soltou um suspiro. Recolheu seu braço, e se encolheu novamente em sua posição fetal. Lola soltou mais um suspiro e acabou se deitando ali no tapete próximo a cama de Júlia.

— Morena, você viu meu celular? – perguntou a loira ao entrar na cozinha feito um furacão Por que nessas horas eu nunca o acho?  — Eu não o encontro.

— Para que você o quer? – perguntou ao ver preocupação no rosto de sua esposa A Jú está bem? — Aconteceu algo?

— Eu vou ligar para Elsa. – respondeu procurando – Júlia está queimando em febre. Muito provavelmente inflamação de garganta. – saiu da cozinha a procura do celular ainda – Estava reclamando de dor na garganta.

Imediatamente Regina se levantou e foi para o quarto de sua filha Droga! Sabia que deveria ter chamado a atenção deles por estarem brincando na chuva ontem! Regina, não foi culpa da chuva, crianças ficam doentes! Mas mente... Nada de mas, Regina, isso acontece e não tem relação nenhuma com a chuva! — Acho que seu celular ficou no escritório. – disse subindo as escadas. Emma assentiu e fui à direção do escritório ­Acho que ele deve ter ficado ali mesmo!

— Jú? – chamou Regina ao entrar no quarto e ver sua filha toda encolhida na cama debaixo das cobertas Ai droga! Calma Regina, não é nada grave, é apenas um resfriado! Coisa normal para uma criança! — Calma minha doce menina... Emma está chamando a Elsa. – disse ao se sentar a beira da cama e puxando um pouco da coberta de cima da cabeça da menina – Logo ela estará aqui para te examinar. – terminou colocando a mão sobre a testa e constatando que realmente a febre estava alta – Eu vou pegar o termômetro e já volto.

— Demos sorte. Elsa está de folga hoje e disse que em quinze minutos estará aqui. – comentou Emma entrando no quarto ao mesmo tempo em que a morena estava saindo Ah minha pequena morena, calma que logo iremos resolver isso!

— Vou pegar o termômetro para ver quanto está a febre de Júlia. – comunicou a morena e Emma apenas assentiu com a cabeça e indo para a cama da filha.

Poucos minutos depois Regina estava de volta com o termômetro – Quarenta graus... – disse depois que aferiu a temperatura Não está tão alta, mas mesmo assim é uma temperatura perigosa! — Pela quentura, achei que estava mais.

— Ainda bem que não. – disse Emma sentada ao lado da cama, mas nas costas da menina, enquanto lhe fazia carinho Calma Jú! Logo Elsa estará aqui e tudo isso começará fica melhor!

— Emma! Regina! – chamou Elsa ao bater a porta do quarto, acompanhada de Cora Não disse?

— Entre Elsa. – pediu Regina guardando o termômetro.

— O que está acontecendo? – perguntou ao ver a menina toda encolhida na cama, já se sentando segundos antes onde estava Regina – Oi Jú! – chamou a médica ao fazer um pequeno carinho na menina. Júlia apenas abriu brevemente seus olhos, seus lábios tinha um minúsculo sorriso.

— Júlia está com febre alta... – comentou Emma – E reclamou que a garganta está doendo. – explicou – Ontem ela estava bem, brincamos na chuva e hoje ela está assim.

Elsa apenas assentiu com a cabeça, abrindo sua maleta médica e pegando o termômetro para aferir a temperatura mais uma vez – Humm... Pode ser apenas uma leve inflamação de garganta, já que ela reclamou de dor ali, ou apenas uma gripe, pois o tempo está bem propício para isso. – explicou a loira olhando a temperatura no termômetro – Jú? – chamou a médica fazendo com que a menina abrisse novamente seus olhos – Eu preciso que você acorde e se sente, você consegue fazer isso? – pediu amorosamente.

A menina abriu mais uma vez os olhos e concordou. Tentou se sentar, mas estava atordoada pela febre. Emma acabou a ajudando a se sentar, servindo de encosto para a filha – Pronto, eu te ajudo. – disse a loira passando o braço ao redor do corpo menor Sempre irei te ajudar, minha filha!

A médica examinou a menina durante alguns minutos – A febre é devido a inflamação na garganta, pois é o único lugar que ela reclama de dor. Inclusive está bem vermelha e cheia de secreção por causa da inflamação. – disse Elsa guardando seus instrumentos na bolsa – Os pulmões estão limpos. – tirou um bloco receituário e começou a prescrever a medicação para a menina.

— Que bom. – disse Regina mais aliviada Se eles não tivessem brincado na chuva ontem! — Sei que pode ter sido uma imprudência nossa em deixá-los brincar na chuva ontem...

— Regina! – cortou Elsa sorrindo – É extremamente normal crianças ficarem doentes. Não foi imprudência de vocês, pois Júlia poderia ficar doente mesmo não tendo brincado na chuva ontem. Como disse, esse tempo está muito propício para ficar doente. – terminou de escrever a medicação – Aqui. – entregou a folha para Regina – Anti-inflamatório para combater a inflamação. Duas vezes ao dia. – começou a explicar a receita – Também antibiótico, por ser um pouco forte, apenas uma vez ao dia. E esse xarope para aliviar a dor na garganta, de duas a três vezes ao dia, ou quando ela reclamar de dor. – terminou de explicar.

Enquanto ouvia Elsa explicar Emma ajudou Júlia a se deitar novamente e a menina se virou de frente para a loira – Quer que eu vá buscar os remédios? – perguntou cobrindo a filha com o cobertor, já começando a se levantar, mas parou ao sentir uma pequena mão segurando firmemente sua camisa Mas o que? — Jú? – chamou ao ver sua filha a olhando em súplica O que foi minha pequena?

— Fica aqui comigo, mãe. – pediu em um fio de voz, mas alto suficiente para todos ouvirem. Imediatamente um sorriso se abriu nos lábios de Emma Mãe! Sim, Emma ela te chamou de mãe! Assim como Regina sorria feliz Logo será a minha vez! Espero que não demore!

— Claro, minha filha. – concordou Emma, tirando suas botas se aconchegando melhor na cama. Sentiu a menina se acomodar contra seu corpo Ah minha pequena morena, você me fez muito feliz nesse momento! Instintivamente envolveu a menina em um abraço protetor – Eu não vou a lugar nenhum. Ficarei aqui com você.

Elsa sorriu – Não a deixem ficar muito tempo sem comer. – aconselhou – Os remédios não podem ser tomados de estômago vazio. – comentou – Devido a dor na garganta, melhor coisas mais líquidas ou mais cozidas. – sugeriu.

— Tudo bem, assim que ela for tomar a medicação aproveitamos para alimentá-la, já que ainda não tomou café da manhã. – disse Regina olhando para sua filha e esposa na cama Minha doce menina! — Bom, eu te acompanho até seu carro e aproveito para buscar a medição. Precisa de mais alguma coisa Emma? – perguntou olhando em específico para sua esposa, que ainda mantinha um sorriso no rosto. A loira apenas negou com a cabeça – Tudo bem, eu não demoro.

— Se a febre não abaixar até o final do dia, me liguem novamente. – pediu Elsa olhando para Júlia que havia novamente voltado a dormir no abraço acolhedor de sua mãe Com certeza pode-se dizer que tem muito amor envolvido nessa família!  – Daqui a dois dias quero vê-la novamente.

— Tudo bem, Elsa, daqui a dois dias a levaremos ao hospital... Ou então ligaremos caso a febre não abaixe. – concordou Regina Com certeza ligaremos se a febre da Jú não abaixar! — Vamos que vou pagar a consulta e buscar os remédios. – falou a morena sem deixar brecha para Elsa negar o pagamento enquanto elas caminhavam para fora do quarto.

Emma continuou ali abraçada a filha, enquanto uma mão fazia carinho nas costas da menina, a outra nos cabelos castanhos Eu estou aqui! — Não se preocupe, minha pequena morena, logo você estará melhor. – disse beijando o topo da cabeça da filha que apenas soltou um suspiro satisfeito – Logo você estará correndo junto com seus irmãos, minha filha. – murmurou Emma antes de fechar os olhos, sem parar os carinhos na filha.

Minutos mais tarde escutou a porta se abrir e cochichos não tão baixos, Emma sorriu, pois sabia que eram seus garotos adentrando no quarto – Olha a Jú ali. A mãe está junto com ela. – cochichou Henry.

— O que será que aconteceu Henwy? – perguntou Thomaz assim que se aproximaram da cama.

— A Jú está com febre. – respondeu Emma vendo seus garotos ali perto da cama. Em seus lábios havia um sorriso amoroso.

— Por que? – perguntou Henry.

— Ela esta com a garganta inflamada. – respondeu Emma mais uma vez.

— A Jú está dodói? – questionou Thomaz assim que se sentou na cama e fez um pequeno carinho na irmã. Henry também se sentou na cama, e depositou um beijo na irmã.

— Sim, ela está dodói. – confirmou Emma com um imenso sorriso diante da demonstração de carinho dos irmãos para com a irmã.

— Já sei Henwy! – disse Tom animado – Porque a gente não faz um cartão de boa-vinda para Jú?

Emma riu – Você quer dizer um cartão de melhoras, não?

— Isso! – confirmou Thomaz.

— Sim, podemos fazer muitos cartões para ela. – concordou Henry se animando também.

— Eu acho ótimo! – disse a loira para seus filhos. Eles apenas assentiram com a cabeça e no segundo seguinte estavam correndo na direção do quarto de Henry, deixando as duas ali sozinhas novamente Ah esses meus garotos são maravilhosos, assim como você minha filha!

—SQ-

Cora entrou na cozinha, depois de ter acompanhado toda a consulta até Elsa ir embora e Regina ir à cidade para buscar os remédios – Então? – quis saber Eugenia ao ver a arquiteta entrar na cozinha.

— Dor de garganta. – respondeu indo até a geladeira para pegar algumas coisas para fazer uma refeição leve para Júlia – Mas nada com que se preocupe. Elsa disse que é propício do tempo. – foi até a pia.

— Ai que bom. – comentou Eugenia aliviada – Ainda bem que não é nada grave.

— Sim... – concordou a morena – Regina acabou de ir buscar os remédios que Elsa pediu. Eu vou preparar algo leve para Jú comer e assim tomar a medicação. – começou a lavar os legumes que iria usar para fazer a refeição.

— E os meninos? – perguntou George que estava ali fazendo companhia a Eugenia, assim como John, Kathryn e Ruby.

— Eles disseram que iam para a sala assistir um pouco de tv. – respondeu a veterinária ao terminar de tomar sua xícara de leite com achocolatado. Agora que foi sua gravidez estava confirmada, Kathryn a proibiu terminantemente de tomar café ou qualquer outra coisa que tenha cafeína.

— Eu vou dar uma olhada neles. – disse George se levantando indo atrás dos netos Afinal não se pode deixá-los muito tempo sozinhos, pois sempre estão aprontando algo!

Assim que se aproximou da sala de tv já achou estranho que não escutava o barulho da tv. Ao olhar para dentro constatou que seus netos não estavam ali e a tv não estava nem ligada. Parou para pensar por alguns segundos, então resolveu subir e ir até o quarto de sua neta. Quando chegou colocou a cabeça para dentro do quarto e viu uma cena que aqueceu seu coração Que coisa mais linda! Sua filha deitada junto a sua neta, mas sem sinal de seus netos Onde eles estão? Ele começou a ficar levemente preocupado quando escutou vozes vindo do quarto de Henry. Sorrateiramente ele caminhou até parar a porta e ver os dois meninos sentados a pequena mesa no canto. Eles desenhavam freneticamente enquanto eles conversavam.

— Será que a Jú, vai ficar boa logo? - quis saber Thomaz todo preocupado, mas sem parar o desenho que fazia.

Henry sorriu para o irmão – Claro que vai. A tia Elsa já olhou ela, agora a mamãe e a mãe vão cuidar dela direitinho e logo ela vai brincar com a gente de novo. – respondeu ele voltando sua atenção para o desenho.

— Henwy, será que Jú vai gostar dos nossos desenhos? – perguntou olhando com receio para seu desenho.

— Acho que ela irá adorar. – George respondeu por Henry se inserindo na conversa, ao mesmo tempo em que entrava no quarto Esses meu netos são uns amores! Estão preocupados com a irmã!

— Sério vovô? – perguntou Thomaz olhando para o homem. Os olhos de George se arregalaram surpresos com o que o menino havia dito, então um imenso sorriso se abriu em seus lábios Ah como eu estava esperando por isso!

— Eu tenho certeza, meu neto. – respondeu ele se sentou no chão, depois de depositar um beijo em cada neto e começou a ajudar os meninos a continuar os desenhos.

—SQ-

— Mãe? – chamou Júlia abrindo os olhos e ver que Emma ainda estava ali com ela na cama.

— Oi minha pequena morena. – veio a resposta da loira Repete! Eu adorei escutar você me chamando de mãe! Só espero que você continue me chamando assim! — Está doendo sua garganta ainda? – quis saber e Júlia apenas assentiu com a cabeça – Calma que logo Regina estará aqui com os remédios. – deu um beijo na cabeleira castanha E logo você começará a ficar melhor!

— O que foi? – Júlia perguntou olhando para Emma, que tinha um sorriso imenso nos lábios Mãe!

Emma abriu mais ainda o sorriso – Você me chamou de mãe. – respondeu olhando a filha em seus braços. Júlia acabou sorrindo e ficando levemente vermelha – Ah minha pequena morena estou tão feliz que finalmente você me chamou de mãe. – fez uma pequena pausa Imensamente feliz! — Só não demore em chamar Regina de mamãe. – pediu sorrindo amavelmente – Pois ela pode ficar chateada, mas não de propósito, porque ela também não vê a hora de você chamá-la assim. – sorriu.

— Eu sei... – comentou a menina juntamente com um aceno de cabeça – Eu também estou feliz por chamar você de mãe. – sorriu feliz – Mãe! – chamou a loira mais uma vez Repete!

— Oi minha filha. – respondeu Emma sorrindo abertamente Não pare de me chamar nunca mais!

— Chegamos. – disse Regina entrando com Cora logo atrás dela com uma bandeja, onde havia um prato de sopa com uma pequena jarra de água e um copo – Como você está se sentindo minha filha? – perguntou a morena se sentando ao lado da cama e colocando a mão sobre a testa da menina para aferir a febre – A febre não diminuiu, mas também não aumentou.

— Eu estou com dor ainda, mamãe. – respondeu Júlia se sentando com a ajuda de Emma. Instantaneamente um imenso sorriso surgiu nos lábios de Regina, e seus olhos umedeceram imediatamente Eu escutei isso mesmo? Você me chamou de mamãe? Sim, Regina, Júlia te chamou de mamãe! Ai mente, que felicidade!

— Ah minha doce menina! – disse Regina emocionada, depositou um beijo no topo de sua cabeça Extremamente feliz agora! — Aqui! – colocou a bandeja sobre seu colo, depositou a jarra de água e o copo sobre a mesinha do lado da cama – Vamos comer algo primeiro, para depois tomar o remédio. Tudo bem? – perguntou e a menina apenas assentiu com a cabeça, em seus lábios um imenso sorriso Para você melhorar logo e voltar ser a nossa menina de novo!

Cora apenas enxugou a pequena lágrima que se formou nos cantos de seus olhos, e ficou ali assistindo suas filhas cuidarem da menina delas Que momento maravilhoso!— Muito bom Jú! – disse Emma ao ver que a menina havia comido metade do prato de sopa Para quem está com dor de garganta, você comeu muito bem! — Vamos tomar seus remédios para você ficar boa logo.

— Sim, aqui está. – concordou a advogada dando dois comprimidos para a menina que os colou na boca e com a água os engoliu. Regina pegou a tampinha do xarope e colocou uma pequena dose – Agora o xarope para aliviar a dor na garganta. – disse e Júlia apenas abriu a boca e Regina colocou o dosador em seus lábios para que o líquido entrasse na boca – Engole tudo. – recomendou.

— Ele tem um gosto bom. – disse a menina voltando a se encostar a sua mãe loira Nossa menina, morena!

Regina olhou para o vidro – Sim, ele tem sabor morango. – fechou o vidro e deixou o dosador ali do lado junto aos outros remédios – Agora é você descansar para ficar boa logo.

— Você também vai ficar aqui comigo e com a mãe, mamãe? – pediu Júlia se aconchegando melhor contra Emma.

— Claro minha filha. – respondeu sorrindo feliz – Estou tão feliz por você me chamar de mamãe. – comentou fazendo um carinho no rosto da filha.

— Eu também estou feliz por chamar você assim. – disse a menina aceitando o carinho de sua mãe morena.

Regina sorriu mais ainda - Eu só preciso levar essas coisas até a cozinha...

— Pode deixar que eu levo, Regina. – Cora se voluntariou, interrompendo a filha Esse momento não merece ser interrompido por causa da louça!— Fique com Jú e Emma. – falou já pegando a bandeja e caminhando na direção da porta, quando a mesma foi aberta por Thomaz. Logo atrás vinha Henry e George, claro que os três filhotes também.

— Jú! – chamou Thomaz se sentando ao pé da cama – Aqui! – entregou o desenho – Para você ficar melhor mais rápido.

— Aqui o meu! – disse Henry se sentando no colo de Emma e entregou o seu desenho a irmã.

A menina abriu os dois desenhos e sorriu – Obrigada! – no desenho que Thomaz lhe entregou tinha desenhado os três, mais as duas mães e os cachorros, brincando na chuva. O desenho de Henry tinha eles na sala de tv, enquanto Júlia e Emma jogavam vídeo game, Regina com os dois meninos brincando com a fazendinha Bem eles os desenhos! Sim, Emma! Mas eles fora uns amores com esse gesto de carinho! Com certeza foram mente! — Eu adorei.

— O vovô ajudou a gente a desenhar. – falou Thomaz sorrindo sapeca. Os olhos das três mulheres se arregalaram em surpresa diante do anuncio. George apenas sorria aberta e orgulhosamente E o dia não para de surpreender!

— Mas que hoje está sendo um dia de muitas surpresas. – comentou Cora Só eu que ainda não fui chamada de vovó! Muito injusto! — Mas não acho justo somente eu não ser chamada de vovó ainda. – fingiu estar brava, mas no fundo estava era morrendo de ciúme.

— Ah vovó, não precisa ficar assim. – disse Henry se levantando e indo abraçá-la.

— É vovó, não precisa. – Thomaz imitou o irmão e abraçou a arquiteta. Que apenas sorriu e acolheu seus dois netos Agora sim não preciso ficar com ciúme!

— Bom, acho que devemos deixar a Júlia descansar. – comentou George ao ver a menina soltar um bocejo – Vem meninos, vamos continuar nossos desenhos lá no quarto. – estendeu as mãos para os meninos que logo seguraram as mãos e foram para a porta – Até mais tarde Jú.

— Até Jú. – Henry e Thomaz falaram juntos – Vem Allison, Eva e Ortiz. – chamou Henry. Imediatamente os filhotes correram atrás deles Não me canso de ver essa cena mente, dos meninos e os filhotes! Só faltou a Júlia! Não se preocupe Emma, logo ela estará junto com eles! Sim!

— Eu vou levar essa louça para a cozinha, mais tarde venho saber como estão as coisas. – falou Cora já na porta com a bandeja em mãos Agora é hora do descanso!

— Sim, mamãe. – respondeu Regina sentando-se na outra beirada da cama, deixando Júlia entre as duas mulheres. Como Lola fielmente deitada perto dos chinelos da menina.

Finalmente o silêncio pairou no ambiente – Você irá ficar boa, Júlia. – comentou Regina baixo fazendo leves carinhos nos cabelos de Júlia, que já tinha se virado para Emma e escondido o rosto no peito dela e já estava dormindo mais uma vez Eu te entendo muito bem, a nossa loira é um ótimo travesseiro! Ai que maldade Regina! Não é maldade mente, apenas uma constatação, realmente é um ótimo travesseiro e posso dizer isso com muita certeza!

Os sorrisos nos lábios de Emma e Regina eram muito parecidos – Ela nos chamou de mãe e mamãe. – comentou a loira baixo para não perturbar o sono da filha Esse dia ficará marcado em nossas memórias!

— Sim, minha loira. Eu estou tão feliz. – limpou a lágrima que desceu por sua bochecha Muito feliz! — Sonhei tanto com esse momento.

— Eu também morena. – concordou Emma e depositou um beijo nos cabelos da filha Esse dia será memorável!

—SQ-

Os dias foram passando e Júlia já estava ótima novamente. Deixando todos ali da fazenda muito aliviados. Claro que felizes também, pois cada vez mais tanto Thomaz quanto Júlia estavam começando a aceitá-los como família e os chamando como tal. Elas haviam levado a menina para o retorno da consulta com Elsa, que havia afirmado que a menina estava completamente sarada. Aproveitaram para comprar algumas coisas para o início das aulas que se daria dali a alguns dias.

— Eu não acredito que amanhã começará as aulas novamente. – comentou Regina terminando de arrumar a mochila de Henry, enquanto Emma arrumava a mochila de Júlia. A mochilinha de Thomaz já estava pronta. Todos já haviam se retirados para seus quartos, restando apenas as duas mulheres ainda acordadas na casa.

— Amanhã a rotina irá mudar novamente. – comentou Emma ao fechar o zíper da mochila da filha Será uma loucura até entrar no ritmo, mas irá valer cada minuto! — A mochila da Jú está pronta para amanhã. – disse colocando junto a mochila de Thomaz sobre a mesa.

— Acabei a de Henry também. – falou Regina colocando a mochila junto com as duas Como essas férias passaram voando! — E semana que vem iremos para Boston fazer outra transferência de óvulos.

— Sim. – disse Emma se inclinando e selando seus lábios com os de sua morena Vamos torcer para que dessa vez dê tudo certo! — Definitivamente a nossa rotina irá mudar a partir de amanhã. – comentou ao terminar o beijo Mas não quero de outro jeito!  – Você no escritório na cidade e eu aqui na fazenda. Nossos filhos na escola. Eu acho que essa primeira semana será bem complicada para se adaptar a tudo isso de novidade.

— Será uma semana longa, mas logo nos acostumaremos. – concordou Regina Mas acho que a pior parte será eu ficar longe de você e de nossos filhos! — Bom, vamos para a cama que amanhã cedo será uma batalha para tirar nossos três filhos da cama.

A loira soltou uma risada – Ah como será uma batalha. – concordou e foram para o quarto.

—SQ-

A família Swan-Mills estava parada em frente ao portão da escola. Diferente do que Regina havia previsto na noite anterior, aquela manhã não havia sido difícil tirar as crianças da cama, mas com certeza com o andar do ano letivo isso seria uma árdua tarefa.

Eles entraram na escola de mãos dadas. Muitos rostos conhecidos, assim como desconhecidos. Cumprimentos às pessoas conhecidas. Ao diretor que estava a porta recepcionando todos os pais e alunos, desejando boas-vindas a todos e que o ano letivo seja excelente a todos.

— Aqui Thomaz. – disse Emma entregando a pequena mochila ao filho – Essa é a sua sala. – se ajoelhou para ficar na altura do menino – Quero que você se divirta e faça novos amigos. – pediu a loira sorrindo e depositando um beijo nos cabelos loiros do menino.

— E quando a aula acabar nós estaremos aqui para pegá-lo. – disse Regina também beijando os cabelos do menino Temos que deixá-los na escola mesmo? Regina! Tudo bem, temos que deixá-los na escola! Boa garota!

— Oi gente! – cumprimentou Zelena ao sair a porta da sala.

— Zelena! – falaram Emma e Regina ao mesmo tempo – Pelo visto você conseguiu pegar a sala do Tom. – comentou Emma arteiramente Um rosto conhecido para ele, ficando mais fácil a adaptação dele a escola!

— Nada que uma ameaça de morte aqui e ali não tenha resolvido. – brincou a ruiva em tom de confidência. Mas no dia de pegarem as salas, Zelena havia conversado com o diretor e o mesmo concordou – Oi meninos. – disse para Júlia e Henry.

— Oi tia Zelena. – cumprimentou Henry sorridente.

— Oi! – respondeu Júlia sorrindo.

— Vamos para dentro Tom? – pediu a ruiva estendendo a mão para o menino que a pegou imediatamente juntamente com um aceno – Até mais tarde.

— Até mais mãe e mamãe. – disse o menino com um aceno de mão – Jú! Henwy!

— Até meu caçula. – disse Emma sorrindo e mãos dadas com Júlia, Regina de mãos dadas com Henry. Eles foram para a outra parte do prédio destinada as crianças maiores. Despediram-se dos filhos com a promessa de voltarem quando acabassem as aulas. Eles por serem maiores, a adaptação seria mais fácil, principalmente que os dois não viam a hora de voltarem a estudar.

— Oi mamãe. – disse Regina ao atender o seu celular Será que aconteceu alo importante? — Como? – perguntou confusa – Os agentes sociais estão aí na fazenda? – uma pausa Ai será que foi negada a nossa adoção? Espero que não! — Tudo bem, estamos indo agora aí. – desligou o celular e olhou para sua loira.

— Eu escutei morena, vamos rápido. – comentou Emma destravando a pick-up. Haviam acabado de se acomodarem quando celular da loira tocou Espero que sejam notícias boas!— Katy? – uma pausa – Sim... – outra pausa – Estou indo para a fazenda agora. – mais uma pausa – Tudo bem, te vejo lá na fazenda. – desligou e imediatamente ligou o veículo e saiu em disparada na direção da fazenda.

— Oi. – cumprimentou Regina assim que avistou os dois agentes na varanda junto a Cora – Minha mãe disse que vocês têm novidades sobre a adoção de Thomaz e Júlia. – comentou depois de apertar a mão dos dois agentes sociais.

— Sim, temos. – respondeu o agente mais velho.


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Notas finais do capítulo

Olha eu sendo um pouquinho malvada e parando nesse momento huhuhu Bom, temos o resultado do teste de gravidez, e infelizmente não foi dessa vez. Mas não fiquem tristes, afinal elas irão tentar de novo. Em compensação, a família irá aumentar com o bebê Lucas-Midas que já está crescendo no ventre da veterinária. Cora sendo a mãezona, e animando sua filha contando a história de seu milagre. Quem nunca brincou na chuva não sabe o que é levar xingo da mãe ao aparecer toda molhada em casa kkkk Brincadeiras na chuva. Júlia ficando doente e o tão esperado momento dela chamando as duas mulheres de mãe e mamãe ♥♥ Henry e Thomaz sendo os fofos de sempre ♥ O primeiro dia de aula finalmente chegou... Sei que a história pode estar levemente parada, mas eu preciso passar por esses momentos ;) ... Ah ia me esquecendo da boneca Annabelle... huhuhu

Até a próxima!!

Aahh teve uma leitora que comentou sobre eu postar uma imagem de Thomaz e de Júlia, para pode imaginar como eles seriam... Então eu sai procurando duas crianças perto do que eu imaginei como eles seriam huhuhu abaixo temos os links deles:

https://www.flickr.com/photos/f_prestes/2289696812/in/photostream/ (Thomaz – até tentei achar outra imagem, mas achei que essa é a cara do Tom... Então tentem imaginá-lo assim kkk Sei também que a imagem veio do flickr e que é sobrinho de alguém, mas é só para servir de base para imaginar nosso fofo Thomaz)

https://espacodebelezabeautique.files.wordpress.com/2015/10/klaracastanho.jpg (Júlia - sei que a menina é atriz e talvez conhecida, mas ela é a que chegou mais perto do que eu tinha em mente, mas é só para servir de base para imaginarem a nossa marrentinha - já não tanto - Júlia)