Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 83
Capítulo 83 - Chocolate Quente Cura Tudo!


Notas iniciais do capítulo

Povo lindo do meu coração, para a alegria de vocês estou de volta! ❤️❤️

Primeira atualização de Storybrooke no ano! Sei que eu atrasei e muito essa atualização, peço desculpas por isso. Esses últimos dias da semana foram punks, alguns imprevistos e eu me readaptando a volta ao trabalho >.< ... Mas espero que as coisas agora entrem nos eixos!! XD

Obrigado a todos que comentaram e favoritaram e também ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!! ❤️❤️

Ah eu sei que sempre peço, mas não deixem de conversarem comigo :D :D :D

Ah também se tiver alguém segurando a plaquinha "Eu shippo Marian&Gold" rsrs já deixo adiantado que eles terão apenas um relacionamento de "nora e sogro", afinal Robert quer dar ao neto toda a atenção que não pode dar quando Robin era pequeno.

Bom, vamos ao capítulo que está recheado de muitas coisas huhuhu

Boa leitura!



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— Boa tarde! – cumprimentou Regina a secretária do diretor escolar, acompanhada de Thomaz e Júlia É cidade pequena, mas quase não tem vaga para se estacionar!

— Boa tarde senhorita Mills, em que posso ajudá-la? – retribuiu o cumprimento, então viu Emma trazendo Henry no colo, enquanto os dois apenas sorriam diante das pequenas travessuras que eram feitas entre eles. A secretária instantaneamente abriu um largo sorriso para a loira Ah sério? O que essa mulherada baba tanto em minha esposa! Mas eu vou dar um corretivo que isso irar parar! Regina! Ah mente, isso está ficando chato!

— É senhora Swan-Mills. – esclareceu Regina fuzilando a secretária Entendeu ou quer que eu desenhe?

— Como? – voltou sua atenção a morena a sua frente, e as duas crianças apenas riram da confusão da mulher.

— Não é mais senhorita Mills, e sim senhora Swan-Mills. – repetiu Regina com o sorriso de lado em seus lábios – Minha esposa e eu gostaríamos de falar com o diretor Hopper.

Os olhos da mulher quase caíram de seu rosto com a informação – Vocês tem hora marcada? – perguntou tentando voltar com sua linha de raciocínio depois daquela bofetada.

— Sim. – comentou Regina com um sorriso vitorioso nos lábios Acho que ela entendeu! — Agora as duas da tarde.

A secretária abriu a agenda do diretor e viu que realmente tinham um horário marcado – Do que se trata o assunto?

— É para refazer a matrícula de Henry, e também fazer a matrícula dos nossos outros dois filhos. – respondeu Emma ao colocar Henry no chão, passando a mão pelos cabelos de Tom e Jú. A sorte é que a mulher estava sentada, pois se não estivesse com certeza nesse momento estaria no chão Emma te amo tanto! Sem querer você acabou por destroçar qualquer vestígio de esperança que havia ainda na mulher!

— Só um segundo... – tentou se recompor, mas o choque das notícias era muito grande para ela se reestruturar imediatamente – Se-senhor Hopper... Seu compromisso das duas da tarde chegou... – disse no interfone – Tudo bem. – desligou – Podem entrar que o diretor está aguardando.

— Obrigada. – agradeceu e pegou na mão de Júlia e Emma pegou nas mãos dos dois meninos e caminharam para dentro da sala do diretor.

— Boa tarde! – cumprimentou Regina ao entrar.

— Boa tarde Regina. – cumprimentou de volta – Emma. – a cumprimentou surpresa – Crianças!

— Boa tarde Hopper. – disse a morena ao se sentar na cadeira oferecida pelo homem, assim como Emma. Logo Henry e Júlia se bandearam para o lado dela, enquanto Thomaz foi para o lado a morena. Que o pegou no colo e o colocou sentado em seu colo. Henry foi colocado em uma perna de Emma, enquanto Júlia se acomodou entre as pernas da loira.

— Em que posso ser útil? – perguntou o diretor vendo aquela cena a sua frente, e foi impossível não sorrir.

Regina sorriu – Eu vim rematricular Henry e matricular meus outros dois filhos. – respondeu sorrindo também.

Os olhos do diretor arregalaram surpresos – Oh! – foi tudo que conseguiu falar – Bom... – limpou a garganta – Muito bom, senhorita Mills.

— Senhora Swan-Mills. – corrigiu a advogada – Eu me casei com Emma.

— Oh! – foi tudo o que o diretor conseguiu dizer novamente, então limpou a garganta – Muitas felicidades ao casal. – sorriu amavelmente – Bom, para a rematrícula ou mesmo a matrícula irei precisa dos documentos...

— Aqui. – Regina entregou um envelope pardo nas mãos do diretor – Creio que não falta nenhum documento dos nossos filhos.

As sobrancelhas erguidas do direto surpreso com a rapidez enquanto olhava todos os documentos necessários – Certidões de nascimento, assim como o papel de adoção dos meninos, fotos... – olhou tudo – Realmente não está falando nada. – comentou então olhou para as duas mulheres – Muito bem, então estarei aqui esperando pelos meninos daqui a duas semanas... Claro que Henry e Júlia... – disse olhando novamente para os papéis só para ter certeza – Irão para o outro lado do prédio, que é destinado para as crianças de seis anos para cima... Enquanto... – olhou para os papéis procurando o nome da terceira criança.

— Thomaz! – o menino mais novo falou sorrindo sapecamente Esse é o meu caçula! Sim Emma, sapeca igual a você!

 Hopper abriu um sorriso para o caçula da família – Isso, enquanto Thomaz ficará na parte de cá do prédio. – continuou – Fazemos isso para uma melhor segurança dos pequenos. Mas na hora da saída, Henry e Júlia poderão encontrar o irmão mais novo desse lado para saírem por um portão apenas.

— Mas para entrarem terão que usar portões separados? – perguntou Emma em dúvida Por que se precisar, alguém sempre irá chegar atrasado!

— Não... Como são irmãos, eles podem entrar pelo portão desse lado e então cada um ir para seu lado correspondente. – explicou Gostei de como isso soou! Eles são irmãos! Ai mente que coisa boa isso! Sim Regina, acostume-se que será assim para sempre! Não quero de outra forma!

— Que bom, assim facilita para nós. – comentou Regina gostando da ideia de os deixarem e o pegarem no mesmo portão.

— Essa é a intenção, facilitar para todos os pais. – falou o diretor cruzando as mãos sobre a mesa – Posso ser útil em mais alguma coisa?

— Não diretor Hopper. – comentou Emma se levantando e segurando as mãos dos dois filhos, e Regina com Thomaz no colo – Viemos mesmo para as matrículas de nossos filhos.

— Muito bom... – também se levantou e as acompanhou até a porta de sua sala – Então os estarei esperando daqui a duas semanas. – disse ao abrir a porta.

— Até daqui a duas semanas. – confirmou Regina e se despediram e saíram, deixando o diretor e sua secretária ali os olhando até que sumiram do prédio.

— Os boatos eram verdadeiros. – comentou a secretária ao vento.

— Sim... – confirmou o homem – Elas formam um lindo casal, e com as crianças, uma linda família. – disse por fim ele sorrindo – Senhorita Ross, por favor, me veja mais formulários de matrícula. – pediu e a mulher assentiu com a cabeça e correu para o armário ali perto para pegar mais formulários, os entregou para o homem – Obrigado. Vou preencher o formulário de cadastro das três crianças Swan-Mills e depois você pode passar para o sistema on-line da escola.

— Sim, senhor. – ela assentiu voltando sua atenção para o computador e o homem voltando para dentro de sua sala.

A secretária soltou um suspiro derrotado – Seria muito difícil uma mulher como Emma ficar solteira por muito tempo mesmo... – murmurou para si – Mas o que me espanta mesmo é que mesmo Lilith com toda aquela possessividade sobre a loira não é a esposa de Emma... – riu travessamente – Acho é pouco para a louca da Lilith... Emma merece ser feliz. – suspirou e voltou sua atenção ao computador a sua frente.

—SQ-

— Pessoas lindas, chegamos. – anunciou Kathryn entrando na cozinha acompanhada de Ruby.

— Oh sejam bem-vindas. – disse Cora recebendo um beijo de cada mulher – Como foram de viagem? – perguntou enquanto continuava cortando todos os legumes, pois Eugenia iria para fazer uma deliciosa shepherd's pie para o jantar. 

— Foi bem a viagem. – respondeu Ruby tomando um copo de água.

— E no médico como foi? – quis saber Eugenia olhando para a neta ansiosamente.

— Foi bem também, ele transferiu alguns óvulos para o meu útero e agora é esperar para fazer o teste de gravidez e saber se estou grávida ou não. – respondeu Ruby pegando mais um copo de água – Cadê o restante do povo dessa casa?

— Verdade, está muito quieta essa casa? – comentou Kathryn roubando uns pedaços de cenoura que Cora havia cortado.

— George está dando uma volta com Lola e os filhotes ao redor da casa. – riu Cora – Já Emma e Regina foram levar as crianças para fazer a matrícula na escola, e aproveitaram para passear pela cidade, comentaram que depois eles iam tomar milk-shake. – terminou de responder.

— Ai que delícia, não vejo a hora de fazer isso com meus filhos. – comentou Kathryn atacando um pedaço de bolo de chocolate.

— Vocês almoçaram? – quis saber Eugenia – Se não, eu posso preparar algo para vocês comerem.

— Não se preocupe vó, nós almoçamos antes de sairmos de Boston. – comentou Ruby também roubando um pedaço de bolo.

— É que é bolo de chocolate e ninguém resiste. – brincou a loira – Principalmente o Thomaz. – sorriu com a imagem do seu afilhado comendo todo feliz o bolo quando Eugenia fez a primeira vez para ele.

— Regina deixou você fazer outro bolo? – brincou Ruby se deliciando com o pedaço que pegou.

Eugenia gargalhou – Quem resiste aos olhos pidões daquelas três fofuras juntas? – falou terminando de temperar a carne que iria junto com os legumes, e então começou a pegar as coisas para fazer a massa da torta.

— Ninguém. – Kathryn e Ruby responderam juntas. Fazendo as quatro mulheres rirem.

—SQ-

— Hey devagar... – falou Regina quando Emma abriu a porta da lanchonete, fazendo a sineta tocar – Não precisam correr. – disse para seus filhos que passaram por elas e foram correndo para um banco vazio e se sentaram Como se adiantasse dizer para não correr! Crianças Regina, elas nunca irão parar de correr!

— Acho que a emoção por um milk-shake falou mais alto morena. – brincou Emma fechando a porta atrás de si e caminhando junto a sua esposa na direção da mesa que seus filhos já estavam sentados Eu também teria corrido se fosse da idade deles! Quem você quer enganar Emma, você teria corrido agora também! Ah mente, com muita certeza!

— Vocês viram se a mesa estava vaga mesmo? – perguntou Regina assim que se aproximou dos filhos – Porque antes de sentar precisa ver se a mesa está mesmo vazia. – disse olhando para ver se não tinha nada que indicasse se a mesa já estava ocupada.

— A mesa está vaga. – disse a atendente mais velha ao se aproximar com os cardápios em mãos. Regina sorriu para a mulher e se sentou no banco junto ao Henry e a Júlia. Enquanto Emma se sentou com Thomaz – Bem-vindos. – disse entregando os cardápios para as duas mulheres.

— Qual o sabor que vocês irão querer? – perguntou Emma olhando para as três crianças.

— Eu quero de chocolate. – disse Henry com seu sorriso meio banguela Não sei porque eu perguntei! Fato Emma!

— Eu também! – disse Thomaz olhando para a loira.

— Um bem grande de chocolate. – disse Júlia com um sorriso sapeca nos lábios Júlia está desenvolvendo um grande apetite igual a minha loira! Assim ela não poderá que não é filha de Emma! Verdade!

Emma sorriu para os filhos – Muito bem... – olhou para a atendente – Nos traga três milk-shakes sabor chocolate, por favor...

— Com bastante calda de chocolate. – acrescentou Henry com os olhos brilhando Claro que não poderia faltar a calda!

— É! Muita calda. – repetiu Thomaz sorrindo para a atendente.

Emma riu novamente – Sim, com bastante calda para esses meus três monstrinhos esfomeados, mais conhecidos como filhos. – brincou – Enquanto iremos escolher o que vamos pedir.

— Tudo bem, três milk-shakes sabor chocolate com muita calda saindo. – repetiu a mulher anotando o pedido – É só aguardar. – saiu para pegar preparar o pedido – Abby só reze para a louca da Lilith não aparecer aqui nesse momento. – sussurrou para a amiga.

A mulher estava entretida em seus afazeres que não via quem entrava ou saia da lanchonete – Por que? – perguntou ainda abaixada atrás do balcão repondo o estoque de guardanapos e outras coisas de lanchonete ali em baixo.

— Emma e a família estão aqui. – disse enquanto começava a preparar os milk-shakes – Os boatos são verdadeiros.

— Sério? – a mulher perguntou se levantando imediatamente, quase batendo a cabeça na beira do balcão, procurou pela lanchonete até pousar seus olhos na família que conversava animadamente – Ow que coisa fofa aquelas crianças.

— O que está ao lado de Emma é uma fofura que só. – comentou Madison quase terminando os milk-shakes.

A mulher mais nova olhou mais uma vez para a família – Você tem razão, vamos torcer para que a Lilith não apareça aqui agora, porque não será um fuá que só. – disse e voltou a se abaixar para continuar seu afazer.

— Aqui! Três milk-shakes sabor chocolate e com muita calda. – disse piscando para Thomaz assim que entregou o copo para o menino, que sorriu alegremente – Vocês vão querer alguma coisa?

— Eu quero um chá verde. – pediu Regina olhando a felicidade de seus filhos.

Com o mesmo sorriso nos lábios vendo os filhos a loira respondeu – Eu quero um pão doce com um chocolate quente com uma pitada de canela por cima.

— Mais alguma coisa? – perguntou a atendente anotando o pedido.

— Por enquanto não, muito obrigada. – disse Emma sorrindo vendo cada filho devorar seu milk-shake. A funcionária do estabelecimento assentiu com a cabeça e saiu para providenciar o pedido.

A conversa rolou solta, e vez ou outra as atendentes olhavam para a mesa da família Swan-Mills e se encantavam mais e mais. Durante essa conversa houve a “dança das cadeiras”, devido às crianças irem ao banheiro. Uma porção de batata frita foi pedida, apesar dos resmungos e olhar feio da morena, mas ela mesma acabou abocanhando algumas batatas também.

— Então a mãe estava no meio do cerco com o Bonitão... – dizia Henry todo empolgado. Ele estava contando a primeira vez que ele a viu “dançando” com o cavalo.

— Cercado Henry, e não cerco. – corrigiu Emma sorrindo e escutando pela primeira vez contando a visão que ele teve daquele dia Verdade! Eu nunca o escutei falar assim tão empolgadamente sobre esse dia!

— Isso, cercado. – comentou Henry sorrindo para ela, então voltou a olhar para seus irmãos – O Bonitão chutava para frente e para trás. – saiu do banco justamente quando alguém se aproximou da mesa, e acabou pisando nos pés dessa pessoa.

Segundos atrás...

— Vixi! Agora azedou! – comentou Madison ao olhar para a porta que havia feito barulho com o novo cliente que havia entrado.

— Por que? – perguntou a outra ainda arrumando as coisas em baixo do balcão.

— Lilith acabou de entrar! – Madison respondeu com os olhos fixos na filha do prefeito, enquanto esta caminhava na direção da mesa de Emma.

— O que? – Abby perguntou incrédula se levantando rapidamente e confirmando com seus olhos o que sua amiga havia dito – Ai que agora o caldo engrossa.

— Sim, mas vamos ficar de olhar e qualquer coisa intervirmos. – comentou Madison, então sua amiga apenas a olhou como querendo dizer “Eu não!” – Quer ser mandada embora se o patrão descobrir que houve uma briga aqui e ninguém tomou uma providência? – a mais nova negou com a cabeça – Foi o que pensei.

Lilith assim que entrou na lanchonete, um imenso sorriso se abriu ao avistar Emma sentada. Sem pensar muito e muito menos ver com quem ela estava sentada, caminhou apressadamente até a mesa. Quando se aproximou Henry que estava contando algo saltou do banco e pisou em seus pés.

Um grito de dor foi escutado, e Henry apenas abriu os olhos surpresos, virou-se imediatamente – Me desculpa. – pediu encabulado.

Lilith ergueu o olhar para quem havia pedido desculpa, então ficou mais brava ainda – Ah claro que tinha que ser o catarrento desse moleque.

— Me desculpa! – pediu novamente dando uns passos para trás, chegando mais perto do banco, seus olhos arregalados em pânico – Eu não vi, me desculpa.

— Claro que você não viu. – exclamou furiosa – Você precisa prestar atenção. – deu um passo na direção do menino Ah pode parar aí sua lambisgóia! Regina! Ah mente não venha com repreensão agora! Ela não irá encostar um dedo no meu filho!

— Se você der mais um passo na direção do meu filho, eu não respondo por mim. – ameaçou Regina já em pé do outro lado do banco. Sua expressão séria Eu desço do salto e acabo com você!

— Aff! – Lilith olhou para Regina assim que escutou a ameaça – Claro, se o catarrento está aqui, a fazendeira fajuta também estaria. – debochou e olhou para a mesa e viu mais duas crianças – Credo, vocês estão brotando? É isso?

— Lilith... – começou Emma, mas fora cortado por Júlia Quem ela pensa que é?

— Credo digo eu... – disse Júlia olhando incrédula para a filha do prefeito – Como você é mal educada e grossa. – soltou, fazendo Emma arregalar os olhos surpresa Por essa eu não esperava! Isso Júlia! Mente! Ah Emma ela foi ótima agora! Tudo bem, concordo com você!

— Mal educada é você, por se intrometer na conversa que não lhe diz respeito sim. – jogou de volta Argh eu vou acabar com essa louca! Calma Regina! Calma nada!

Júlia apenas sorriu amavelmente – Quando você começou a xingar um dos meus irmãos, isso passou a me dizer respeito sim, e eu me intrometo querendo você ou não. – retrucou, agora era Regina quem tinha os olhos arregalados com a surpresa Mais feroz que eu? Amo você minha filha! Ela não nega as origens! Não mente! As duas atendentes apenas observava tudo, muito apreensivas. Os outros clientes pararam suas refeições para ficarem vendo todo alvoroço que estava acontecendo.

— Olha que a mini projeto de fazendeira sabe responder bonito... – ironizou Lilith – Mas que família linda de catarrentos. – falou mais uma vez, agora usando o tom sarcástico.

— Catarrenta é você, sua bruxa. – Thomaz falou para Lilith Opa! Até meu caçula entrou na discussão! Emma precisa parar antes que piores a situação! Eu sei mente!

— Não é que o mini catarrento sabe falar também? – mais uma ironia.

Júlia perdeu a paciência – Quer parar de chamar a gente de catarrentos? – falou ela brava – Não somos catarrentos, isso é você!

— Ui! Que medo de você. – desdenhou mais uma vez Mas apesar do momento tenso está divertido ver Lilith sendo massacrada por Júlia! Emma! Ah mente!

— Eu que deveria ter medo de você, afinal você parece uma boneca de vodu. – disse Júlia visivelmente brava – Igualzinha. Roupa e o principal a cara.

Lilith estreitou os olhos com raiva e quando foi retrucar escutou um - Bruxa! – chamou Henry olhando bravo para a filha do prefeito.

A mulher olhou de volta para Henry – Verdade! Eu te devo um pisão no seu pé. – disse e deu mais um passo na direção do menino.

— Eu disse para você não se aproximar do meu filho. – avisou Regina puxando Lilith pelo braço Agora eu acabo com você sua sirigaita!

— Me larga! – gritou tirando o braço do agarre da mão de Regina – Não me toque! Se não eu acabo com você!

— Chega! – disse Emma entrando na frente de Regina a protegendo Hora de intervir para o bem da minha família! — Chega Lilith! Se você tocar na minha família eu acabo com você.

— Emma, meu amor! – ergueu a mão para tocar o rosto da loira, quando seus olhos suavizaram instantaneamente – A sua família sou eu.

A loira deu um tapa na mão de Lilith – Não me toque você! – exclamou séria Vamos deixar claro a situação aqui mais uma vez! — Você nunca fez parte da minha família.

— Mas Emma...

— Não tem mas, Lilith. – disse a loira firme Vamos tentar desenhar algo! — Enquanto a sua implicância era comigo não tinha problema nenhum, a partir do momento que ela passou a ser com a minha família, agora temos um problema.

— Família? – olhou para todos – Essa fazendeira fajuta e esses catarrentos?

— Cala a boca! – gritou Emma furiosa Você não vai mais insultá-los na minha frente! sentiu Regina passando um braço em sua cintura para segurá-la no lugar – Chega de xingar meus filhos e minha esposa.

— Esposa? – exclamou surpresa – Como você pode fazer isso comigo?

— Sim, minha esposa. – respondeu Emma Argh que ódio! — Eu não fiz nada com você, entenda de uma vez por todas... Nós nunca tivemos nada sério, e nunca teremos.

— Você não sabe o que está dizendo. – tentou argumentar.

Emma soltou uma longa respiração Paciência para explicar e desenhar novamente! — Quem não sabe o que está falando é você... – respirou fundo Ah por que você não me deixa em paz? — Estávamos aqui em paz e você apareceu para tumultuar.

— Eu apenas fiquei feliz em te ver e quando cheguei perto esse ca... – Emma praticamente rosnou Não me dê mais ainda motivos para querer socar sua cara, pois eu não irei me segurar! — Esse menino pisou no pé. – corrigiu antes de terminar de falar.

— Eu já pedi desculpa. – se defendeu Henry.

— Pedir desculpas não irá fazer a dor no meu pé ir embora. – resmungou Lilith.

— Chega Lilith. Vá para outra mesa ou para o balcão... – falou Emma seriamente Suma daqui! — E nos deixe em paz.

— Mas Emma, meu coração...

— Credo! Como você é sem noção. – Júlia se intrometeu mais uma vez – Você é muito chata.

Lilith fulminou a menina comm o olhar– Chata é você, assim como sem noção também. Está se achando só porque foi adotada.

Regina fez uma força descomunal para segurar Emma no lugar quando elas escutaram o que Lilith havia acabado de dizer Você deveria deixar Emma acabar com essa boneca de vodu como disse Júlia! Eu até gostaria, pois ela merece, mas seria um problema a mais além dos que já temos! Entendo!

— Eu posso até ter sido adotada, mas eu ainda sei quando as pessoas me querem por perto ou não... – disse Júlia com uma bravura ímpar – Diferente de você que não tem noção e continua aqui aonde ninguém te quer.

Cansada Emma tirou algumas notas de dinheiro e deixou em cima da mesa, com certeza era a mais que a quantia que daria a conta – Morena, vamos embora. – Porque se eu continuar aqui vou acabar fazendo alguma besteira que eu não quero! mostrou para Henry dar a volta no banco e ir atrás de Regina, enquanto a advogada tirou Thomaz e Júlia do banco já começando a caminhar na direção da porta Vamos agora minha loira!

— Vamos crianças. – pediu Regina com os três filhos a sua frente enquanto caminhavam até a porta da lanchonete. Emma sem dizer nada se virou para acompanhar sua esposa quando sentiu uma mão em seu braço Argh você ainda não entendeu, não é?

— Eu disse para não me tocar. – Emma disse rispidamente Me toque mais uma vez que eu não respondo por mim! — Eu não quero mais que você me dirija a palavra.

— Emma, eu te amo.

— Mas eu não... Eu nunca te amei. – exclamou Emma enraivecida Enfia isso de uma vez em sua cabecinha oca! — Coloque isso dentro da sua cabeça de uma vez por todas, Lilith.

— Você irá se arrepender disso, Emma. – disse Lilith com lágrimas nos olhos.

— Eu já me arrependi. – respondeu a loira imediatamente Como me arrependi! — Eu me arrependi daquela maldita noite que eu aceitei passá-la com você, e todas as outras vezes seguinte.

O sussurro que tomou a lanchonete fez Lilith voltar a realidade. A mulher olhou ao redor e viu a cena que estava causando, então olhou para Emma novamente – Essa humilhação terá troco.

— Humilhação? Faça-me o favor. – resmungou Emma impaciente Essa mulher muda de humor de minuto para minuto! Emma, ela é louca precisa tomar cuidado com ela!

— Sim! – disse espumando de raiva – Você irá pagar por isso! Eu vou acabar com você e a sua família! – rosnou raivosa. As duas atendentes já estavam saindo de trás do balcão para tentar apaziguar os ânimos.

Emma apenas estreitou os olhos e se inclinou a frente a olhando ameaçadoramente Rá! Você nunca me viu furiosa, e agora vou te mostrar um pouquinho! Cansei de tentar as coisas pacificamente! — Se você chegar perto da minha família ou qualquer um da fazenda... – falou pausadamente, rosnando entre os dentes – Eu vou acabar com você. – continuou ameaçadoramente Tente chegar perto da minha família! Que você me verá furiosa! — Espero que isso você tenha entendido. – terminou seu olhar era pura raiva. Virou-se para caminhar na direção da porta onde sua esposa e filhos a estavam esperando.

Então a sineta da porta fez barulho indicando que a porta havia sido aberta e logo depois fechada – Argh! – Lilith pegou o copo de milk-shake vazio e o jogou no chão com ódio – Maldita! – respirava pesadamente – Eu vou acabar com você, escreva isso Emma Swan. – apertou os dentes – Eu vou acabar com você! – saiu na direção da porta apenas para ver a pick-up vermelha passar indo na direção da estrada que leva para a fazenda.

—SQ-

Mais tarde naquele mesmo dia. Júlia estava sentada em um grande banco encostado a sua janela. No chão aos seus pés estava Lola. A cachorra se não estava com Emma estava com Júlia. A menina estava toda encolhida, debruçada no parapeito da janela, olhando para a vista lá fora. Seu queixo pousado sobre os braços cruzados. Silenciosamente ela via a pequena movimentação do lado da fazenda aonde aconteciam os treinamentos da equipe, que já havia terminado. Sua mente estava longe, enquanto Lola dormia pacificamente no chão. Os seus filhotes estavam com seus irmãos no quarto de Henry enquanto eles brincavam com o jogo “a fazendinha”. Thomaz e Henry haviam ido chamá-la, mas Júlia não quis ir brincar dessa vez com eles. A menina estava ali desde que terminou o jantar, o qual ela passou sem dizer muitas palavras, deixando todos preocupados. John assim como Ruby e Kathryn já haviam se recolhido em seus quartos.

Ela olhava distraída através da janela quando escutou leves batidas a sua porta, ao virar seu rosto viu Emma e Regina paradas a porta a espera de algum sinal da menina para elas entrarem. Júlia apenas sorriu, voltando sua atenção para fora da janela. Lentamente Emma e Regina entraram no quarto e foram se sentar junto a filha.

— Hey! – disse Emma ao se sentar de frente para a menina. Regina sentou-se atrás de sua esposa e as duas mulheres a olharam carinhosamente.

— Oi! – respondeu de volta. Olhou mais uma vez para as duas mulheres com um pequeno sorriso no rosto. A morena estendeu seu braço a frente, para tirar uma mecha de cabelo do rosto da filha e colocar atrás da orelha.

— Está tudo bem? – perguntou Regina fazendo um afago na bochecha de Júlia. A menina apenas assentiu com a cabeça em resposta Mas não está mesmo! Nos conte, assim podemos ajudá-la, Jú!

Emma sorriu docemente Vamos tentar uma aproximar lenta! — Então porque não está lá brincando com seus irmãos? – perguntou e olhou para a porta, para depois voltar a olhar para sua filha.

— Eles me chamaram para brincar, mas hoje eu não estava muito a fim. – respondeu Júlia soltando um suspiro.

— O que foi minha pequena morena? – questionou Emma passando sua mão pelos cabelos da filha, fazendo carinho Você não é assim! Nos deixe ajudá-la! — Por que essa cara triste?

— Por nada... – respondeu em um tom baixo de voz, encolhendo suas pernas e colocando seus braços cruzados sobre os joelhos, por fim apoiando seu queixo. Ainda estava aproveitando os carinhos que Emma estava lhe fazendo na cabeça. Fechou brevemente os olhos.

Emma, sem deixar de fazer carinho em sua filha, apenas olhou para sua esposa por cima do ombro. Então soltou um longo suspiro ao se virar novamente para sua filha Eu sei exatamente o que está te deixando triste! — Você está assim por causa do que aconteceu hoje a tarde, não? – perguntou, Júlia apenas soltou uma longa respiração, então abriu os olhos e eles estavam levemente úmidos. Aquilo cortou o coração das duas mulheres Ah minha pequena morena! Imediatamente Emma puxou a menina para seu colo, que não hesitou e escondeu seu rosto no peito da loira enquanto envolvia seus pequenos braços ao redor da cintura da mesma e se deixava cair em um choro.

Carinhosamente a loira abraçou sua filha. Regina se levantou e foi abraçar a filha por trás – Shh minha pequena morena... – disse baixo Não quero que você fique triste pelo que aconteceu hoje a tarde! — Tudo vai ficar bem. – continuou enquanto sentia a filha tremer em seus braços devido ao seu choro – Estamos aqui para você, minha filha. – sua voz saiu com dificuldade Mas isso poderá acontecer muito mais vezes daqui para frente! Porque sempre terá alguém que nos faça ficar triste e nos machuque! Sempre terá, não Emma? Sim, mente!

— Sim... – concordou Regina com a voz embargada pelo choro que ela não deixou sair no momento Minha vontade ficou maior em querer espancar aquela mulher! — Sempre estaremos aqui para você. Minha princesa, minha doce menina.

Ficaram assim por mais alguns minutos, enquanto Júlia apenas se deixava levar pelo choro e suas mães a amparando Sempre estaremos aqui, minha doce menina, sempre! Emma sentiu que sua filha não estava mais tremendo e a soltou brevemente para olhá-la melhor. Júlia levantou seu rosto do peito da loira e suas pequenas mãos limparam os vestígios de lágrimas, ela olhou para as duas mulheres, uma de cada lado seu – Está melhor? – quis saber Claro que não está, mas o choro ajudar a tirar um pouco do peso que o coração está sentindo! A menina apenas assentiu com a cabeça Muito bom, minha garota! — Você ficou assim por causa daquela mulher te chamar de adotada, não foi? – fez uma pausa para segurar as emoções No alvo! — Dói, não é?

Imediatamente os olhos de Júlia se arregalaram, já se enchendo de lágrimas e ela assentiu Eu sei que dói! — Shhh... Está tudo bem... – disse Regina fazendo carinho nas costas da menina enquanto depositava um beijo terno nos cabelos castanhos – Está tudo bem. Estamos aqui com você.

— Ah minha pequena morena. – disse Emma também depositando um beijo nos cabelos castanhos Essa sensação é horrível! — Eu sei exatamente o que você está passando... Também me chamaram de adotada muitas vezes quando criança. – disse para a menina lhe oferecendo um sorriso E nenhuma vez foi menos pior que a anterior! — Eu sei como isso machuca e machuca muito, principalmente no começo.

— Também fizeram isso com você? – perguntou em um fio de voz, limpando os olhos das lágrimas que se acumularam ali Ah minha filha, como eu queria que você não passasse por isso! Mas infelizmente não posso te proteger de tudo! Tem coisas que só você mesma poderá se proteger! Mas estarei aqui sempre ao seu lado e sempre que precisar! Nós te ensinaremos como se proteger!

— Sim... – respondeu Emma com um suspiro longo – Muitas vezes... Principalmente por crianças que queriam me ver triste.

— E o que você fazia quando elas te chamavam assim? – quis saber Júlia dando uma leve fungada, limpando ainda mais alguns vestígios de lágrimas de seu rosto.

Emma abriu um sorriso e olhou brevemente para Regina Família! que tinha um sorriso triste no rosto, voltou seu olhar para a menina a sua frente Família, minha pequena morena! — Cada vez que isso acontecia, eu chegava em casa e corria para dar um abraço em minha mãe e em meu pai, agradecendo por eles terem me adotado. Eles não perguntavam nada e apenas me abraçavam bem forte. Isso me ajudava a esquecer o que as crianças falavam para mim.

— Eu terei que fazer isso também? – perguntou Júlia olhando para Emma Gostaria que você viesse sempre nos procurar, mas você terá que descobrir o que te fará melhor quando essas situações acontecerem!

A loira negou com a cabeça – De modo algum! – disse enfática Somos a sua família e estaremos aqui para e por você! — Isso era o que eu fazia para me sentir melhor depois... – explicou – Você precisa achar uma maneira que te faça se sentir melhor depois que isso acontecer... – fez uma pausa e soltou um suspiro – Porque infelizmente isso irá acontecer algumas vezes.

— E toda vez que isso acontecer, sempre estaremos aqui quando você precisar... – disse Regina Nunca iremos te abandonar, minha filha! — Você pode ter sido adotada, mas para mim e para Emma você é nossa filha, porque você e Thomaz nasceram de nossos corações que é o que importa. - fez uma pausa Eu teria ficado feliz em ter gerado você e Thomaz, mas vocês são meus filhos do mesmo jeito que Henry! Amo vocês incondicionalmente! — Entendeu?

Júlia sorriu feliz e assentiu com um aceno de cabeça – Sim... - murmurou – Quando isso parou?

Emma soltou outra longa respiração – Quando isso já não me afetava mais... – respondeu a loira Mas demorou bastante! — Depois com o tempo você já não liga e para de machucar. Eles percebem que não te deixam mais triste e acabam parando... – soltou um suspiro Mesmo que as cicatrizes são quase invisíveis, elas continuam ali! — E mesmo que venham te chamar de adotada vez ou outra, isso já não te machuca mais, porque você sabe que tem uma família que te ama e muito a esperando em casa.

— Nós somos a sua família que te ama muito e estaremos aqui sempre para e por você. – disse Regina sorrindo amavelmente para sua filha, que olhava para a morena com carinho Sempre! — Queremos que você sempre saiba disso, e sempre nos procure quando estiver com medo, feliz, ou com algum problema. Ou mesmo quando quiser um carinho ou um beijo. – sorriu amavelmente para a filha Por favor, sempre nos procure!

— Tudo bem. – respondeu com um sorriso no rosto, instintivamente deu um beijo na bochecha de Regina e depois na bochecha de Emma, aproveitando para se deitar no colo da loira e colocar as pernas sobre o colo da morena. Soltou um suspiro de contentamento Obrigada! Mãe e mamãe! seus olhos se arregalaram momentaneamente com aquela constatação, então um sorriso tímido apareceu em seus lábios Gostei, só peço calma que uma hora as chamo assim em voz alta!

A loira sorriu e começou a fazer carinho nos cabelos de Júlia Minha pequena morena! acabou olhando para sua esposa que a olhava com um imenso sorriso Nossa menina, Emma! Tão frágil, mas ao mesmo tempo tão forte! Como você, minha loira! Ficaram ali assim naquele silêncio agradável até ser quebrado por Emma Já sei como levantar os ânimos! — Sabe o que eu acho que seria muito bom agora?

Júlia apenas moveu sua cabeça a olhando – O que? – perguntou na expectativa.

— Acho que seria muito bom um chocolate quente. – respondeu com um sorriso infantil Afinal quem fica triste com uma caneca de chocolate quente? Mesmo no calor? Ah mente, chocolate quente é bom em qualquer época do ano! — O que você acha?

A menina se levantou imediatamente – Eu quero o meu com canela também.

— Combinado! – disse Emma com os olhos brilhando feito uma criança por Júlia querer também seu chocolate quente com canela Minha menina puxou a mim! — Então vamos! – colocou a filha em suas costas como uma mochila, se levantou e segurou a mão de sua esposa Vem minha morena! — Vamos chamar os meninos também! – anunciou já na porta – Vem Lola! – imediatamente a cachorra se levantou e seguindo as três mulheres até o quarto de Henry.

— Hey! – chamou Emma parada a porta com Júlia ainda em suas costas, enquanto Lola entrou e foi se encontrar com seus filhotes que já pularam nela fazendo a festa.

— Mãe! Mamãe! – falou Henry com seu sorriso meio banguela – Olha a nossa fazendinha. – olhou de volta para o jogo Meus meninos! Vocês ainda são novos, mas quero que saiba que também estaremos aqui para e por vocês quando vocês precisarem de nós! Sim, Regina sempre estaremos aqui para eles também!

— É! Olha a nossa fazendinha, mãe e mamãe. – repetiu Tom brincando com um cavalinho.

— Que bonita! – disse Regina olhando para seus filhos com sorriso no rosto Nossa família! — Sabe o que viemos aqui fazer?

— Não! – respondeu Thomaz olhando para as mulheres a porta – O que mamãe?

Júlia empolada respondeu na frente de Regina – Vamos tomar chocolate quente! – ela sorria por cima do ombro da loira, enquanto abraçava carinhosamente a mulher.

— Oba! – comemoraram os dois meninos se levantando imediatamente e saindo do quarto com os filhotes logo atrás, esquecendo-se completamente do jogo. Eles já estavam na escada quando escutaram.

— Sem correr na escada. – repreendeu Regina da porta do quarto do filho do meio, e no instante seguinte os dois meninos desceram a escada andando para voltar a correr quando chegaram ao chão na direção da cozinha.

— Vamos Lola! – chamou Júlia vendo que a cachorra estava cheirando o quarto de Henry quando elas começaram a caminhar na direção da escada Isso Jú! Não esquece de chamar a outra integrante da família! Lola imediatamente correu para alcançá-las e passou descendo a escada para ir à direção da cozinha onde estavam os meninos e os filhotes.

Quando elas entraram na cozinha viram os dois meninos já sentados nas cadeiras a espera das mães e da irmã – Eu quero o meu chocolate sem canela. – pediu Thomaz Finalmente alguém que compartilha o mesmo gosto que eu! Ah Regina ciúmes não! Não é ciúmes mente, mas os meus filhos todos estão puxando os hábitos não muito saudáveis da minha amada esposa! Porque o seu é muito chato e sem graça! Estou apenas anotando isso sua mente maligna! Mas é verdade Regina!

— Eu quero o meu com canela. – falou Henry olhando para Emma Não disse? Até Henry! Mas você não pode recamar, ele é meio você e meio Emma! Tudo bem!

A loira colocou Júlia sentada na cadeira, enquanto Regina foi até a geladeira pegar o leite. Emma foi até o armário pegar o chocolate em pó e caminhou até o fogão, depois de pegar a panela que iria usar para fazer o chocolate quente.

Regina pegou as canecas para as crianças e para elas, colocou sobre a pia, junto com o vidro de chantili e o potinho de canela – Teremos para nós também? – perguntou Emma vendo o número de canecas a mais.

— Acho que merecemos também. – piscou e depositou um beijo na bochecha de sua esposa Você foi maravilhosa conversando com Júlia! Chocolate quente pronto e colocado nas canecas, Regina colocou chantili em todas. Emma polvilhou canela nos chocolates dela, de Júlia e de Henry.

— Aqui! – colocou as canecas com canela na frente de Henry e Júlia – Chocolate com canela. – voltou para pegar a própria canela.

— E esse é sem canela. – colocou a caneca na frente de Thomaz, que sorriu imensamente e se sentou em sua cadeira de costume, para no instante seguinte Emma se sentar ao seu lado com seu chocolate quente com canela Posso pedir por mais cenas assim? Claro que sem a tristeza que nos levou até aqui! Ah Regina você pode ter certeza que vocês terão mais cenas assim e sem a tristeza do momento anterior! Assim espero!

A pequena família ficou ali conversando e tomando o chocolate quente até finalmente chegar a hora de dormir, e foi todo aquele ritual para colocar as crianças na cama. O primeiro foi Henry que havia se aprontado mais rápido. Beijos foram dados e boa noite foram ditos, então foram para o quarto de Thomaz, que também ganhou beijos e boa noite. Então entraram no quarto de Júlia e a menina já estava deitada.

— Hey! Minha pequena morena. – disse Emma ao se sentar na beirada da cama com Regina do outro lado.

— Por que você me chama de pequena morena? – quis saber Júlia sorrindo para a loira.

Emma abriu um sorriso carinhoso – Porque eu te acho muito parecida com Regina. – respondeu – Só que a Regina, eu chamo de morena... – olhou para sua esposa Minha morena!— E como você ainda é criança, então acho que combina de chamá-la de pequena morena... – fez uma pausa Você será a minha eterna pequena morena, mesmo quando for adulta!— Mas se você não gostar eu parou de lhe chamar assim. – comentou.

— Não! – falou imediatamente – Não quero que pare. – sorriu – Eu gosto quando me chama assim. – abriu o sorriso para as duas mulheres.

— Você está melhor, minha doce menina? – perguntou Regina arrumando a coberta sobre a menina – Te chamo assim, porque você é uma menina meiga e carinhosa. – explicou a morena sorrindo para a filha.

— Eu também gosto quando você me chama assim. – comentou – Sim, estou melhor. – respondeu com um sorriso – Obrigada. – disse baixo.

— Não precisa agradecer, minha pequena morena. – disse Emma sorrindo e depositando um beijo terno no topo da cabeça da filha Te amo! — Boa noite. Durma bem e bons sonhos. – desejou.

— Boa noite, minha doce menina. – desejou Regina depois de depositar um beijo na bochecha da menina Te amo muito Jú! — Bons sonhos.

— Boa noite Ems! Boa noite Gina! – respondeu Júlia sorrindo feliz. As duas mulheres se levantaram e apagaram a luzes. Assim que passaram deixaram a porta entreaberta – Boa noite mãe e mamãe. – sussurrou Júlia no escuro do seu quarto, soltou um suspiro feliz. Fechou os olhos e deixou o sono tomar contar.

—SQ-

Mais um dia havia se passado na fazenda. As coisas haviam voltado ao normal. Júlia voltou ao seu jeito de sempre, deixando as duas mulheres felizes Que bom que ela voltou a ser aquela menina de antes! Emma acabou incluindo Thomaz e Júlia nas aulas de montaria que foram retomadas, mas somente pelas crianças. Regina precisou ir para o escritório para começar a trabalhar pesado em cima do caso de Blanchard, uma vez que havia recebido mais informações de Rose.

Depois da aula, as crianças acabaram indo com Emma para o consultório de Ruby. Júlia ficou encantada com tudo ali, pois mesmo Ruby sendo veterinária, a morena com mechas vermelhas aproveitou para fazer um check-up nos cachorros que haviam acompanhado todos durante a aula e agora ali no consultório. Júlia não perdeu nenhum movimento que Ruby fazia.

— Vem Lola! – chamou Ruby para a grande cachorra marrom. Auscultou o coração da cachorra, assim como seus pulmões. Olhou os olhos e tudo que tinha direito – Você está ótima, garota. – comemorou Ruby fazendo carinho no animal. Colocou-a no chão pegou o filhote amarelo – E você? – o colocou sobre a mesa, começando a examinar o filhote – Ah muito bom, você também está ótimo... – fez uma pausa procurando por Henry – Você já tem um nome? – perguntou sorrindo.

— Ainda não, tia Ruby. – respondeu o menino olhando seu filhote sobre a mesa – Por que?

— Só para saber. O seu filhote é fêmea. – respondeu a médica entregando o filhote para o menino. Os olhos de Henry se abriram extraordinariamente, um sorriso surgiu em seu rosto.

— Eu vou pensar em um nome muito legal para você. – disse Henry fazendo carinho na pelagem amarela do filhote que ainda estava em seu colo, mas logo não caberia mais, porque cada vez mais o filhote estava ficando grande Logo ele não conseguirá mais segurar o filhote nos braços! Ah Emma! Mas é mente, a cachorrinha está crescendo!

Ruby sorriu e pegou o filhote preto que estava brincando com Thomaz – Oi meu ex-cachorro. – brincou sorrindo e fazendo Emma rir – Vamos te examinar também. – disse já começando os procedimentos – Você também está ótimo. – falou ao terminar o check-up - Tom, você já deu um nome para o filhote?

— Não! – respondeu juntamente com um aceno negativo de cabeça.

— Muito bem, esse filhote é macho, agora você pode escolher o nome certo para ele. – disse entregando o filhote para Thomaz que sorriu e o ergueu o olhando contente Tom quase não segura mais esse filhote! É até engraçado a cena! Sim mente! — Já sei... Você vai se chamar como algum jogador do Red Sox... Eu só preciso pensar direito. – comentou mais para si do que para os outros Claro que tinha que ter o Red Sox envolvido! Ah Emma, todos os nomes que colocava tinha alguma relação com o desenho que você adora! Sim, mente eu sei! Henry também! Sim!

A veterinária pegou o filhote marrom que pertencia a Regina – E você, aposto que você também está ótimo assim como seus irmãos e sua mãe. – falou já começando o check-up – Loirão, a Rê já escolheu um nome?

— Não que eu saiba Rubs... – respondeu Emma ao se aproximar da mesa de exames – Macho ou fêmea? – perguntou curiosa.

Ruby sorriu – Fêmea também. – respondeu entregando o filhote para Emma – No total temos duas fêmeas e um macho. – disse e agachou para fazer mais carinhos em Lola. Júlia estava ao seu lado na mesa de exames apenas observando o que a veterinária fazia com os cachorros Júlia realmente quer ser médica, e posso dizer que ela será bem dedica a profissão! Ruby travessamente tirou seu estetoscópio e o colocou em Júlia, e com o diagrama, que é a parte que vai no paciente, colocou sobre o coração de Lola que estava sentada apreciando os carinhos da morena de mechas vermelhas Quero ver a reação dela!

Júlia no princípio quando Ruby colocou o aparelho em seus ouvidos estranhou, mas depois abriu um imenso sorriso ao auscultar o coração da cachorra – Que legal! – disse feliz – Estou escutando o coração de Lola. – comentou fascinada.

— Eu também quero escutar o coração de Lola. – pediu Thomaz se aproximando. Júlia tirou o aparelho e colocou no irmão mais novo. O menino soltou um gritinho feliz quando começou a escutar o coração do animal, que ainda recebia os carinhos de Ruby.

— Deixa eu escutar também? – pediu Henry ao se abaixar para ficar perto do irmão. Júlia tirou o aparelho de Thomaz e o colocou em Henry. Este abriu um imenso sorriso quando o som da batida do coração de Lola ecoou em seus ouvidos.

Emma sorriu – Bom, chega de atrapalhar Ruby, vamos voltar que acho que Regina já chegou. – comentou Saudades da minha morena! — Vamos contar as novidades para ela.

— Vamos! – exclamaram as três crianças eufóricas.

— Obrigada Morenão! – brincou Emma já com as crianças e os cachorros alguns passos a frente dela fora do consultório – Até o jantar.

— Até Loirão, e disponha. – disse sorrindo vendo sua amiga e filhos indo na direção da casa principal, enquanto ela estava apoiada no batente da porta Não vejo a hora que eu e minha loira estonteante também teremos nossos filhos e cachorros!

Assim que entraram pela porta do fundo da cozinha, as crianças viram Regina sentada a mesa conversando com sua mãe e Eugenia Que saudades da minha loira! Ela distribuiu beijos nos filhos e em sua esposa que abriu um sorriso ao vê-la ali Ah morena que saudades de você! Mas Emma foram apenas algumas horas de separação! Eu sei, mas me acostumei mal com ela sempre ao meu lado aqui na fazenda!

— Mamãe, adivinha? – perguntou Henry sorrindo feliz.

— Ah meu príncipe, não sei. – respondeu tirando uma mecha de cabelo da testa do menino O que vocês aprontaram?

— Tia Ruby viu se os filhotes são homem e mulher. – anunciou.

— Fêmea ou macho. – corrigiu Emma ao se sentar ao lado de Regina, depositando mais um beijo carinho, no ombro da esposa.

Os olhos da advogada se arregalaram – Oh! E o que temos? – perguntou curiosa, se inclinando brevemente para trás, para se aconchegar no abraço de Emma, que não perdeu tempo em envolver seus braços ao redor de sua esposa Finalmente em casa!

— Somente o filhote de Henry é macho, a sua e a do Tom são fêmeas. – respondeu a loira, com sua cabeça apoiada sobre o ombro da morena, vendo que as crianças não se lembravam direito.

— Acho que agora que sabemos o sexo de cada filhote podemos dar nomes para eles, não? – sugeriu Regina olhando para as crianças Aposto que teremos uma lista bem engraçada para os nomes!

— Sim! – disse Henry animado – Qual vamos escolher?

Thomaz ficou pensativo por alguns instantes – Já sei! – anunciou – Vou colocar o nome no meu cachorro de David Ortiz. – comunicou – Vou chamá-lo mais de Ortiz.

— Por que? – perguntou Eugenia que apenas prestava atenção na conversa da criançada. Assim como Cora, que se manteve calada esse tempo todo apenas apreciando toda aquela cena familiar.

— Ah ele é jogador do Red Sox, e bate bastante home run. – respondeu o menino com os olhos brilhando – Eu quero ser como ele quando crescer. Ser jogador do Red Sox e fazer muitos pontos.

Emma sorriu Nós iremos lhe ajudar a tornar seu sonho real! Assim como o de Henry, e claro o da Júlia! E todos os outros filhos que vierem! — Está decidido, vamos chamar o seu cachorro de Ortiz.

— É! – confirmou com um aceno de cabeça junto Ah meu caçula, você é todo uma fofura! Regina não tem um filho seu que não seja uma fofura! Henry e Júlia completam o time das fofuras Swan-Mills! Verdade mente!

— Como posso chamar a minha cachorra? – quis saber Henry olhando para ela que estava deitada junto a mãe.

— Eu também gostaria de uma ajuda com a minha. – comentou Regina olhando para sua cachorra que estava deitada junto ao Ortiz Gostei do nome!

Júlia olhava para os filhotes – Acho que eu tenho uma sugestão. – disse Júlia com um sorriso Nos surpreenda minha pequena morena! — Vocês podem chamá-las de Allison Cameron. – apontou para o filhote amarelo – E Eva Zambrano. – apontou para o filhote marrom – Elas são personagens de seriados médicos. – fez uma pausa – O que acham?

Os olhos de Regina se arregalaram surpresos Claro que também tinha que ter algo a ver com que ela gosta! Mas me surpreendi, afinal não veio uma lista de nomes engraçados! — Sabe que eu adorei. – sorriu – E você Henry? – ele também concordou com a cabeça – Ótimo! Eu chamarei a minha de Eva, e você Henry?

— Eu vou chamar ela de Allison. – disse o menino sorrindo. Acordados com os nomes dos filhotes eles continuaram conversando e os meninos estavam contando como havia sido a aula de montaria e tudo que havia ocorrido. Também contaram que escutaram o coração de Lola e Júlia falou com entusiasmo como Ruby havia feito os exames em todos os cachorros. As mulheres apenas sorriam diante do entusiasmo das crianças Ah esses nossos filhos minha loira, eles são nosso maior tesouro!

—SQ-

Cora aproveitou aquele fim de tarde para sentar com os netos, Regina e Emma para fazerem o projeto da redecoração dos quartos dos meninos, assim como retocar a decoração do quarto de Henry. John aproveitou a oportunidade e se sentou com seu bloco de rascunhos e começou a desenhar a casa da filha e nora.

Henry ficou todo feliz com os ajustes que sua avó iria fazer em seu quarto. Thomaz estava empolgado com seu quarto todo decorado com o tema do Boston Red Sox e Júlia finalmente havia achado um tema para a decoração de seu quarto. Ela o queria todo o seu quarto decorado com tema de vídeo game Vou deixar o quarto dos meus netos a coisa mais bonita e eles irão adorar! No momento seguinte Júlia havia chamado Emma para jogarem uma partida de corrida no vídeo game. A loira aceitou e as duas já haviam sumido na direção da sala de tv. Os meninos haviam voltado para o quarto de Henry para continuarem a brincar com a fazendinha.

— Bom, agora é só comprarmos os materiais para decorarmos. – disse Cora terminando os retoques do projeto do quarto de Júlia – Podemos fazer isso semana que vem, assim damos uma olhada no que tem aqui na cidade... O que faltar podemos comprar em Boston. – fez uma pausa – Ou então podemos ir direto para Boston e comprar tudo lá.

— Vamos dar uma olhada aqui na cidade primeiro... – concordou Regina – Quando formos para Boston, eu aproveito para ir junto, pois tenho que conversar pessoalmente com Blanchard sobre algumas coisas do caso, então eu te ajudo a comprar as coisas.

— Perfeito! – concordou Cora sorrindo.

— Ai, preciso ligar para Katy e pedir para ela passar na farmácia para mim e comprar um kit de teste de gravidez. – comentou Regina se levantando e indo atrás de seu celular. Momentos depois, estava de volta a cozinha com todos ali.

— Então já deu os dias necessários? – quis saber Cora.

— Sim. – confirmou Regina voltando a se sentar em sua cadeira que estava minutos atrás Vamos ver o que esse teste nos dirá, mas se precisar eu faço um teste de sangue para ter uma resposta real! — Agora é esperar para ver o resultado do teste que Katy falou que traria, ela também iria trazer um para Ruby. – explicou.

— Vai dar tudo certo. – confiou Cora sorrindo feliz.  

Regina assentiu com a cabeça – Mas também se não der, volto ao doutor Orson e faço de novo outra transferência, uma vez que ainda temos óvulos de Emma congelados.

— Não se pode perder as esperanças. – disse Cora convicta e Regina apenas sorriu Sim!

—SQ-

A manhã estava bem corrida na fazenda. Emma não teve tempo para dar bom dia a todos, pois suas tarefas haviam se acumulado e ela precisava ainda receber algumas mercadorias que havia comprado dias atrás e que estavam para chegar. Ruby ajudava no que podia, mas ela também estava apertada com seus afazeres.

— Dona Emma? – chamou um funcionário da fazenda ao entrar no celeiro e ver a loira empilhando os fardos de feno.

— Sim pequeno João? – respondeu com outra pergunta ao parar momentaneamente sua tarefa Esse nome é muito contraditório para ele, o cara é um armário! Talvez seja por isso com o chamam de pequeno, devido ao grande tamanho dele!

— Desculpa atrapalhar, mas apareceu um casal querendo comprar cavalos, ou querem dar uma olhada nos cavalos... Não entendi direito. – ele explicou.

Emma franziu o cenho em confusão Humm, estranho! Não havia nenhuma visita agendada para ver os cavalos, mas negócios não podemos desperdiçar!  – Comprar cavalo? Ninguém ligou combinando nada. – disse indo na direção da torneira para dar uma lavada no rosto e nos braços Melhor ver isso direito! — Mas tudo bem, vamos ver o que esse casal quer. Onde eles estão? – perguntou ao colocar seu chapéu e saindo junto com o funcionário.

— Eles estão na porta do celeiro um. – respondeu.

— Tudo bem, muito obrigada. – agradeceu e caminhou na direção do celeiro enquanto o homem voltava para a sua tarefa.

Um assovio alto foi escutado – Que bela fazenda. – comentou Amber olhando ao redor, ela realmente estava fascinada com a beleza da fazenda e com seu tamanho Não é a toa que eles querem colocar as mãos sujas nessa fazenda, mas isso nós não iremos deixar!

— Sim, e pensar que essa fazenda pode virar nossa mina de ouro... Aí sim posso falar que é mesmo vale dos sonhos. – brincou Barnes também olhando ao redor, então avistou uma mulher loira caminhando na direção deles – Acho que a tal Emma está vindo para cá.

A ruiva deu uma olhada na figura que estava caminhando na direção deles – Não é a toa que Regina trocou aquele sem sal do Robin por esse pedaço de mulherão. – comentou maliciosamente, fazendo Barnes gargalhar – Irei adorar seduzi-la.

— Conto com isso minha querida. – confidenciou momentos antes de Emma se aproximar de vez.

— Bom dia! – cumprimentou Emma sorrindo para o casal – São vocês que querem dar uma olhada nos cavalos e talvez comprar algum?

— Sim, somos nós. – respondeu Barnes – A propósito eu sou Ferdinando Adamati. – se apresentou estendendo a mão. Emma apertou educadamente – Essa é minha esposa Isabela. – a loira também apertou a mão de ruiva, mas essa lhe ofereceu um sorriso todo malicioso junto com um olhar dos pés a cabeça, como se estivesse inspecionando o material e gostando do que via. Emma percebeu e apenas deu um sorriso maroto de lado.

— Emma Swan-Mills. – disse por fim olhando fixamente para a ruiva com o sorriso maroto nos lábios.

 


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Notas finais do capítulo

Vrá! Finalmente o “casal” chegou. Quem aí acha que uma pequena turbulência está se aproximando? Eu acho kkkk Emma e Regina fazendo a matrícula dos filhotes na escola... Então indo tomar um milk-shake, e quem aparece? Sim a boneca de vodu Annabelle para atormentar a vida da nossa linda família. Só sei que a boneca de vodu levou umas catracadas bonitas de Júlia e por fim Emma enraivecida dando um ponto final nessa história, ou pelo menos tentando... Mas conhecendo Lilith como a conhecemos, sabemos que uma hora ou outra ela irá aprontar, só não sabemos quando e como! Depois uma conversa linda de Emma, Regina e Júlia que terminou com todos tomando chocolate quente. Surpresa no final com Jú as chamando de mãe, mesmo que fosse apenas para ela. Bagunça gostosa no consultório de Ruby e eles descobrindo o sexo dos filhote, depois uma conversa com Regina e escolhendo os nomes para os cachorros... Ae sim, temos uma pequena homenagem as atrizes ❤️ projetos de decoração dos quartos prontos, teste de gravidez comprado... E a tempestade chegou!!

Até a próxima!

Ah links para quem quiser saber sobre a torta e o David Ortiz... Eu coloquei o nome dele, pois eu o vi jogar e o cara jogava para caramba e recentemente se aposentou e sua camisa foi retirada e pendura no hall da fama no Fenway Park, eternizando tudo que ele fez pelo Boston Red Sox.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cottage_pie

https://pt.wikipedia.org/wiki/David_Ortiz