Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 72
Capítulo 72 - Começo de um Final de Semana de Muita Algreia


Notas iniciais do capítulo

Voltei meu povo!!

Depois de ler os comentários do capítulo anterior acho que irei firmar um parceria com a indústria de lenços em caixinhas!! XD ....

Brincadeiras a parte, amei cada comentário. Muito obrigada!! Vocês são os melhores leitores do mundo! Vocês são os melhores! ❤️❤️ Obrigada também a quem favoritou e claro ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!! ❤️❤️

Quero agradecer a SwanQueenRizzles pela dica da cena de Emma e os dois meninos brincando! Espero que você goste! ❤️❤️

Sei também que vocês devem estar sentindo falta do resto do pessoal, mas como havia dito esses capítulos seriam mais centrados em Emma e Regina, afinal elas são o casal principal, e o momento agora é somente delas! ❤️❤️

Boa leitura!!



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Faltando dez minutos para encerrar o horário de visita no orfanato, a pick-up estacionou em seu habitual lugar em frente ao prédio. Emma e Regina ajudaram seus três filhos a descerem, e todos de mãos dadas caminharam na direção da porta.

— Oi seu Ezequiel! – disse Emma sorrindo feliz.

— Oi Emma. Regina. – olhou para as três crianças – Oi meninos!

— Oi. – eles responderam em coro.  

— Emma e Regina se casaram. – soltou Thomaz sorridente Rá! Só estava esperando que iria soltar primeiro a informação! Ai Emma que maldade! Não é maldade mente, só queria saber quem soltaria a notícia! — Elas vão nos adotar.

Os olhos de Ezequiel se arregalaram momentaneamente tomado pela surpresa, então abriu um sorriso imenso – Eu tinha certeza que isso iria acontecer. Fico extremamente feliz com isso. Tanto pelo casamento, quanto pela adoção.

— Você não me pareceu muito surpreso com o casamento. – brincou a loira olhando para o homem.

Ele sorriu de lado – Digamos que eu tinha uma grande suspeita quanto a isso. – piscou para a loira, que sorriu Ah seu Ezequiel, o senhor não existe! — Bom, vão conversar com Úrsula. – falou – Vocês se divertiram no passeio?

— Sim! – Júlia e Thomaz responderam prontamente Foi muito divertido hoje, quero mais dias assim! Calma Regina logo você terá mais dias assim!

— Muito bom, muito bom! – ele comentou satisfeito – Agora entrem que depois eu quero saber tudo do passeio.

— Tá! – respondeu Júlia e Thomaz acenou com a cabeça. Sem dizerem começaram a entrar quando Ezequiel parou as duas mulheres.

— Emma e Regina desejo toda a felicidade para vocês em seu casamento, e que essa criançada lhes deem muita alegria nessa vida. – Ezequiel desejou com um imenso sorriso sincero no rosto.

A loira tomada pela emoção deu um forte abraço no homem – Obrigada!... Por tudo! Tudo mesmo! – disse durante o abraço Principalmente nas minhas horas mais difíceis aqui no orfanato! Ezequiel feliz retribuiu o abraço e fez um meneio curto com a cabeça.

Sem mais nenhuma palavra o quinteto entrou no prédio e caminharam na direção da sala de Úrsula. Minutos depois estavam dentro da sala da agente social.

— Como prometido. – brincou Regina olhando para o relógio na parede Ah Regina, sério? Ah mente apenas brincando! — Um minuto para encerrar o horário de visitas.

Úrsula abriu um sorriso – Vejo que vocês se divertiram bastante no passeio. – comentou a mulher vendo as crianças cansadas, mas com imensos sorrisos Como se divertiram! Thomaz estava deitado no colo de Regina com seus pés no chão. Júlia estava de pé, mas aconchegada no abraço de Emma. Henry sentado no colo da loira com suas costas contra o peito da mesma.

— Sim. – respondeu Henry e Thomaz ao mesmo tempo, enquanto Júlia apenas confirmou com a cabeça Ah esses meus filhos todos sem vergonhas! Mas não quero de outra forma!

— Eu vou querer saber tudo que vocês fizeram, mas amanhã. – disse Úrsula vendo que as crianças já se animaram para contar – Agora é hora de banho, depois jantar.

— Emma e Regina podem ficar mais um pouco? – pediu Júlia se aconchegando mais no abraço da loira Quero levá-la embora! Não quero deixar os dois aqui novamente! Emma! Eu sei mente, mas é impossível não querer ficar com eles! Concordo com você!

A agente social sorriu – Pode, mas elas ficam somente até vocês terminarem de jantar e nem um minuto a mais. Os dois comemoraram – concedeu – Agora vocês dois, banho!

Júlia deu um beijo na bochecha de Emma, seguido de Henry. Saiu do abraço da loira, para ir e dar um beijo em Regina. Esperou seu irmão também distribuir beijos nas duas mulheres e um abraço em Henry e segurou na mão de sua irmã, assim os dois caminharam na direção do banheiro. Henry aproveitou para descer do colo da loira e ir se aconchegar contra o peito de sua mãe morena, soltando um longo bocejo. Escondeu o rosto no vão do pescoço e instantes seus olhos se fecharam cansados.

— Realmente eles se divertiram bastante. – comentou Úrsula apenas observando a movimentação da pequena família.

— Sim, bastante. – concordou Regina fazendo carinho nos cabelos de Henry com sua mão esquerda. O brilho do anel chamou a atenção de Úrsula, automaticamente seus lábios sorriam de lado.

— E acho que vocês também. – deduziu a agente.

Emma abriu um sorriso de pura felicidade Bastante! — Pode apostar nisso. – concordou – Bem, em partes queremos falar sobre isso também.

— Estou escutando. – disse a mulher se encostando a sua cadeira.

— Regina e eu aproveitamos para oficializar nossa união. – disse a loira entregando a cópia da certidão de casamento, seu sorriso era intenso Foi maravilhoso ter nossos três filhos ali presenciando a cerimônia! — Com isso queremos dar entrada juntas na papelada de adoção de Thomaz e Júlia.

Os olhos de Úrsula se abriram em felicidade – Emma, isso é maravilhoso.

— Com essa nova documentação, a espera para levá-los embora conosco volta a zerar? – quis saber Regina ainda fazendo carinho enquanto seu filho dormia tranquilamente em seu colo Só me diz que não! Eu não conseguirei ficar esperando mais tempo para levar meus filhos embora!

A mulher mais velha sorriu abertamente – De jeito nenhum... Continua do jeito que está, pois quando entrei com a papelada de Emma, deixei essa brecha em aberto, com a possibilidade de aparecer uma certidão de casamento. É só mudar o nome de Emma e acrescentar o seu nome Regina. – disse Úrsula.

— Maravilha! – festejou a morena Maravilhoso mesmo! Não vejo a hora de levá-lo comigo para a fazenda!

— Não querendo ser intrometida, mas posso perguntar o que a fizeram casar, provavelmente antes do previsto? – quis saber a mulher.

Emma sorriu de lado – Realmente não tínhamos a intenção de casar agora. – respondeu – Mas quando mostramos as fotos de Júlia e Thomaz em casa, e explicamos toda a situação, minha agora, sogra nos deu essa opção. – fez uma pausa Eu agradeço imensamente quanto a isso! - De casarmos no civil e depois quando todos já estivessem lá na fazenda conosco dar uma grande festa em comemoração.

— Já que vínhamos para a consulta e ver nossos pequenos, e apresentá-los ao Henry também. – foi a vez d amorena falar - Vimos a oportunidade ideal para isso. – continuou Regina – Kathryn arrumou tudo com um juiz amigo dela, e esse foi um dos motivos que eu pedi para poder passear com os meninos hoje...

— Assim eles poderiam ver suas mães se casando. – completou Úrsula.

— Sim. Júlia se derreteu toda. – comentou Emma carinhosamente Como pode uma criança ser tão adulta e ao mesmo tempo tão criança? Só a Júlia consegue isso!

Úrsula concordou com a cabeça – Júlia é uma menina muito doce. – se levantou e foi até a outra mesa, pegou a pasta com a documentação da adoção de Emma – Eu só preciso que você assine aqui, Regina. – pediu mostrando o lugar no documento. Pedido esse que foi atendido imediatamente. Úrsula levou a pasta de volta para outra mesa – Acho que eles já terminaram o banho, vamos encontrá-los?

— Sim! – responderam as duas mulheres ao mesmo tempo. Elas se levantaram e acompanharam a agente social para fora da sala e na direção do refeitório. Ao chegarem notaram que só restavam os dois jantando. Eles sentaram ao lado dos dois. Sorrisos eram exibidos cheios de felicidade. Conversaram mais um pouco e em meio aos prantos as duas mulheres se despediram dos dois meninos, mas claro, com a promessa de volta amanhã bem cedo para vê-los Como não gosto dessa parte! Não vejo a hora de levar meus filhos embora de uma vez! Clama Emma que já está chegando a hora deles irem com vocês! Eu sei mente, mas não aguento mais esperar! Falta tão pouco Emma, para quem já esperou todo esse tempo, você consegue esperar mais um pouco!

— Ezequiel? – chamou a agente social assim que elas pararam na porta. O homem se levantou de seu lugar e foi encontrar as três mulheres.

— Oi?

— Eu quero o número da loteria. – brincou Úrsula fingindo uma falsa exigência. Ezequiel apenas a olhou confuso – Você acertou em cheio. Essas duas aqui acabaram de casar. – disse – Então me passe o número do prêmio máximo da loteria. Quero ser a sortuda!

Ezequiel ficou surpreso no início, mas depois abriu um imenso sorriso feliz – Ah minha querida, você está atrasada com as notícias, eu fiquei sabendo que elas se casaram primeiro do que você. – brincou o homem com um sorriso maroto nos lábios – Foi a primeira coisa que Tom me disse quando chegaram. Ele e Jú estavam tão felizes e orgulhosos em contar.

— Úrsula! – falou Emma assim que pararam na porta do orfanato Preciso pedir! — Sei que já abusamos demais da sua boa vontade, mas eu posso abusar só mais um pouquinho? – pediu fazendo seus olhos pidões, estes aprendidos com Henry com maestria Tentarei usar os olhos que aprendi com o meu garoto!

— Emma, você aperfeiçoou a chantagem com os olhos. – brincou a mulher mais velha sorrindo.

— Aprendi com esse daqui. – respondeu passando a mão pelas costas do menino que dormia profundamente no colo de sua esposa Todo dia é um aprendizado com ele!

Úrsula soltou uma pequena risada – Eu não quero nem ver o que esses olhos pidões podem fazer. – brincou mais uma vez – Mas qual o abuso que vocês querem de mim?

— Nós iremos ficar em Boston até segunda, para o retorno no médico... – começou a loira Por favor, apenas deixe! — Amanhã já é sexta, gostaria de saber se você nos deixaria ficar com os meninos o fim de semana inteiro começando a amanhã cedo? – soltou em um fôlego só Eu preciso ficar mais perto dos meus filhos!

Os olhos de Úrsula se arregalaram surpresos – Olha Úrsula, sei que o que queremos é pedir um pouco demais ainda mais do imenso favor que nos fez hoje, mas não vamos ter coração suficiente para ficarmos todos separados, ou apenas fica nos vendo por algumas horas até o dia em que poderemos levá-lo embora conosco na semana que vem... – acrescentou Regina não deixando a mulher responder de imediato Por favor, apenas permita! Regina ela já fez o favor de deixar vocês ficarem com eles hoje! Eu sei mente má e sou imensamente grata quanto a isso, mas eu quero ficar mais tempo com eles! É como eu disse, não terei coração para aguentar até o dia que poderemos levá-los! — Ainda mais depois do dia de hoje.

O silêncio pairou no ar por alguns segundos – Então? – quis saber Emma, ansiosa para uma resposta da mulher Apenas dia que sim, e você fará duas mulheres e três crianças completamente felizes! Emma, Úrsula já quebrou o protocolo deixando Tom e Jú saindo hoje com vocês! Eu sei mente, mas eu desejo tanto ficar mais tempo com eles!

— Ah Úrsula, deixe-as levarem as crianças, semana que vem mesmo elas vão embora em definitivo... – disse Ezequiel ajudando a convencer Úrsula a deixar as crianças saírem Isso seu Ezequiel, por isso que eu adoro o senhor desde criança! ~ Seu Ezequiel, o senhor é um anjo! Vamos tentar convencer Úrsula a nos deixar sair com as crianças! Vamos Regina use toda sua argumentação de advogada! — Qual o problema em acelerar esse tempo?

— Eu sei que está completamente fora do protocolo de adoção, mas confesso que não consigo mais ficar longe deles... – disse Emma tentando controlar toda a emoção que estava sentindo no momento Se segura coração! Não é hora de deixar as emoções saírem, não agora! — Só eu sei a angústia de ficar esperando por alguém que você gosta. A insegurança, mesmo sabendo que voltará no dia seguinte, mas mesmo assim ela se apodera dos seus pensamentos.

Mais uma vez o silêncio pairou no ambiente. Era ensurdecedor aquele silêncio, ao mesmo tempo em que se prestasse mais atenção, com certeza poderia se escutar os corações de Emma e Regina batendo violentamente contra o peito em angústia e ansiedade. Aqueles longos segundos pareciam mais dias, semanas. Os olhos das duas mulheres refletiam a esperança de uma resposta positiva.

A mulher mais velha soltou uma longa respiração Ah meninas! Assim vocês acabam comigo! — Realmente deixando os meninos saírem com vocês amanhã, eu estarei quebrando mais uma vez todo o protocolo de adoção... – começou, então viu os olhos das duas mulheres entristecerem Modo advogada em ação Regina! Preparar para argumentar! — Que vá para o raio que o parta! Você podem levar as crianças amanhã cedo, ma peço que fique entre nós isso, por favor. – pediu e as duas mulheres, assim como Ezequiel concordaram com um aceno de cabeça Desativar o modo advogada mente! Desativado e agora é só comemorar!!

Úrsula foi envolvida em um abraço apertado de Emma – Muito obrigada, Úrsula! Muito obrigada mesmo. – por fim deu um beijo no rosto da mulher em agradecimento Obrigada por tudo que fez e tem agora tem feito por mim!

Úrsula sorriu diante da demonstração de carinho da loira – Nem precisa agradecer... – então um sorriso travesso se apossou em seus lábios – Mas que ordinária você, Emma Swan-Mills. Depois de poucas horas de casamento e já está agarrando outra mulher que não a sua esposa?

Uma sonora gargalhada fora ouvida assim que Emma soltou a mulher mais velha – Não estou agarrando ninguém, apenas demonstrando o quanto estou agradecida. – disse passando o braço ao redor de sua esposa – Mas você pode repetir a última parte? – pediu sorrindo radiante Eu adorei como isso soa! Repete mais uma vez!

— Qual última parte? – perguntou a mulher confusa. Emma mostrou a aliança, então Úrsula entendeu – A parte da sua esposa?

— Sim... Gostei de como isso soa. – falou Emma olhando apaixonadamente para Regina Gostei não! Adorei como isso soa! — Minha esposa. – repetiu toda carinhosa e depois depositou um beijo na têmpora da morena. Que tinha um imenso sorriso Sim, sua esposa! Assim como você é minha esposa!

— Bom, gostaria muito de ficar e ver mais demonstração de amor entre as recém-casadas... – brincou Úrsula Até tu Úrsula? Não posso te apresentar Ruby e Katy, se não estou perdida! Elas irão se juntar e ficar trocando brincadeiras! Com certeza! — Mas preciso terminar minha hora de serviço para então ir para casa.

— Sim, desculpa ficarmos até tarde. – disse Regina Até a Úrsula brincando com a gente, a se a Ruby e Katy estivesse aqui aí sim seria uma piada atrás da outra! Ainda bem que elas não estão! Sim, mente má, ainda bem!

Úrsula fez uma aceno com a mão em negação – Então as vejo amanhã cedo novamente?

— No primeiro minuto do horário de visita. – respondeu Emma Que essa noite passe voando!  Até amanhã! – se despediram e as duas mulheres foram na direção da pick-up.

Úrsula e Ezequiel ficaram olhando o veículo partir e sumir ao virar a esquina, o silêncio reinava no momento, mas nos lábios dos dois havia um imenso sorriso – Ainda bem que você cedeu para elas levarem os dois amanhã. – comentou Ezequiel ainda olhando para a rua.

Úrsula soltou uma respiração – As vezes fico sabendo de casos que os supostos pais adotivos conseguiram burlar todo o protocolo só por terem dinheiro, então não acho justo fazer essas duas mulheres que demonstram real amor por aqueles dois ficarem separados, esperando uma data em específico.

— Quer mais uma previsão? – brincou o homem dessa vez voltando a olhar para sua amiga. Úrsula apenas esperou que ele continuasse – Elas não irão conseguir trazê-los de volta para deixá-los aqui até conseguirem levá-los embora... – disse e Úrsula arregalou os olhos – Oh, não é isso que está pensando! Elas não irão sequestrá-los... – fez uma pausa e a mulher respirou aliviada – O que estou querendo dizer é que quando elas voltarem ou no domingo a noite ou na segunda de manhã, será apenas para buscar o resto das coisas dos dois. Bom, isso se não levarem tudo amanhã mesmo.

— Mas ainda irá faltar tempo para elas levarem eles, pelo menos mais uns três a quatro dias, contando depois de segunda. – comentou Úrsula.

— Eu sei, mas também sei que você não deixará essas duas crianças ficarem nem mais um minuto aqui, independentemente do que o protocolo diz. – terminou com um sorriso – Ainda mais depois de experimentar como é morar em um lar de verdade. Seu coração não deixará isso acontecer.

Úrsula apenas sorriu para o amigo e entrou no prédio, o deixando ali com um sorriso nos lábios, sabendo que o que acabou de dizer irá acontecer.

—SQ-

— Oi minha filha, como você está?— Cora quis saber assim que atendeu ao telefone no segundo toque — Como estão as coisas?

— Ah mamãe, está tudo indo tão bem. – respondeu Regina sorrindo assim que se sentou ao lado de Emma no sofá, instintivamente a loira passou seu braço ao redor dos ombros da morena, que se aconchegou melhor no abraço Melhor só se os meninos estivessem aqui junto a nós!  Trazendo suas pernas para baixo de si. Elas haviam chegado e deixado Henry dormir sem banho mesmo. Decidiram que amanhã cedo daria banho no menino. Devidamente tomada banho, as mulheres agora estavam desfrutando da calmaria do dia, sentadas ali no sofá.

— Me conte as novidades.— pediu a mãe de Regina Curiosa essa minha mãe!

— Bom, vamos ver por onde eu começo. – falou a morena, depositando sua cabeça no ombro de sua esposa, enquanto Emma, de olhos fechados e com a cabeça encostada no sofá, começou a fazer carinho nos úmidos cabelos castanhos. Um sorriso feliz adornava seus lábios enquanto escutava sua esposa falar com a mãe no celular Ah se meus três pequenos estivessem aqui aí sim, a felicidade seria maior! Mas amanhã eles estão aqui com vocês! Não vejo a hora disso acontecer!

— Então vejo que tem muitas coisas para contar.— comentou Cora do outro lado da linha.

— Sim... – riu a morena – Conseguimos uma permissão especial para tirar Tom e Jú do orfanato hoje e os levamos para um passeio no aquário. – começou Foi maravilhoso!

— Ah que maravilha, minha filha.— exclamou Cora feliz.

— Você precisava vê-los, mamãe. – disse Regina abrindo um sorriso involuntário – Eles se divertiram tanto. Adoraram o aquário. Então fomos à lanchonete para almoçarmos. Adoraram também.

— Mas quem não se apaixona pelo aquário? Ah Regina, fico feliz por tudo que está acontecendo no momento.— disse Cora com voz de choro — Só estou triste que ainda não conheci meus outros netos.

— Calma mãe, que logo você os conhecerá e cairá de amores pelos dois também, assim como quando caiu de amores por Henry. – disse Regina que soltou um suspiro feliz Aliás, acho que todos na fazenda irão cair de amores pelos meus filhos!

— Mas sinto que tem mais coisa ainda para me contar.— disse a mulher do outro lado da linha Essa Dona Cora é danada! Curiosa que só!

— Sim... Tenho. – confessou Regina – Emma e eu nos casamos no civil hoje. – disse – E entramos com a papelada da adoção como casal. – soltou tudo de uma vez.

— Excelente notícia minha filha.— Cora falou extremamente feliz — Mas sinto que ainda tem mais alguma coisa.— brincou a mulher.

Regina soltou uma gargalhada Eita que com Cora Mills não se brinca! Ah Regina ultimamente você está muito transparente com sua mãe, por isso que ela consegue saber as coisas! Não tem problema, mente má, prefiro assim! — Sim, só mais um coisinha. – confirmou – Amanhã cedo vamos voltar ao orfanato, conseguimos outra autorização especial e vamos passar o fim de semana com Tom e Jú. Amanhã cedo iremos pegá-los.

— Minha filha!— exclamou Cora surpresa, mas muito feliz — Ai que coisa deliciosa. Ah então acho que poderemos nos encontrar domingo.

— Por que? – quis saber Regina.

— John precisa voltar para São Francisco domingo. – respondeu Cora – Então vamos levá-lo para o aeroporto no domingo.

— Ah ele já precisa voltar? – perguntou Regina triste, pois gostava de ter seu tio ali também Não queria que ele fosse embora! Regina não se preocupe, agora tem a Glinda na cidade e sem falar o resta da família dele e isso o fará voltar o mais rápido possível para a fazenda! Sim, verdade!

— Sim, ele falou que precisa resolver alguns problemas que surgiram no escritório. – respondeu – Kathryn ligou avisando que vem amanhã cedo para cá. Parece que Leopold já recebeu a notificação do divórcio e fez o maior escândalo na porta da casa de Zelena. O jornal que é oposição ao governo do prefeito fez uma matéria ótima sobre isso com o título da notícia “Prefeito barraqueiro causa escândalo na porta de moradores da cidade!”

— Entendi. – falou a morena – Sério? Mas que crápula. – então soltou uma risada diante do título da notícia Preciso ver esse jornal! — Bom, quando voltar para a fazenda, você me conta melhor isso... Só não temos uma data definida para isso ainda.

— Pode deixar que quando voltar conto tudo nos maiores detalhes... Quero que vocês voltem para cá apenas quando todos os meus netos estiverem com vocês.— fez uma pausa e escutou Regina dando uma pequena risada – Então no domingo combinamos algo, tudo bem?— sugeriu Cora.

— Sim, claro. Mais que combinado!  – concordou Regina – Até domingo. Saudades de todos. – desligou o celular e o deixou sobre o sofá.

— O que aconteceu? – quis saber Emma que ainda mantinha os olhos fechados e os carinhos nos cabelos castanhos.

— Bom, a bomba é que Leopold recebeu a notificação do divórcio e foi fazer escândalo na frente da casa de Zelena. – disse Regina se aconchegando melhor em Emma – Sai até no jornal da cidade. E você pode ter certeza que isso é um prato cheio para Katy usar no tribunal.

— Cretino, cara de pau. – resmungou Emma – E o que tem domingo?

— Tio John precisa voltar para São Francisco para resolver alguns problemas no escritório e está indo embora no domingo, minha mãe e meu sogro irão trazê-los até o aeroporto. – respondeu a morena – E ela quer conhecer Jú e Tom, e pensamos em fazer algo no domingo. Tudo bem para você?

— Tudo perfeito. – concordou a loira finalmente abrindo os olhos e sorrindo Emma casamento lembra noite de núpcias, não? Sim, mente lembra! Depositou um beijo na cabeleira castanha – Sabe precisamos comemorar nosso casamento. – falou maliciosa Precisamos da nossa noite de núpcias! Quando estivermos com mais tempo pensamos quem sabe em uma viagem!

Regina soltou uma risada sapeca entendendo o que sua esposa quis dizer Loira safada! Ah Regina, vai me dizer que não gostou? Muito pelo contrário mente, eu adorei! — Infelizmente terá que ser uma comemoração discreta.

— Não tem problema, eu só quero te amar. – confessou a loira apaixonadamente. As duas mulheres se levantaram, então repentinamente Emma pegou Regina no colo. A morena soltou um baixo grito surpresa.

— Emma, me põe no chão. – falou Regina sorrindo.

A loira negou com a cabeça – Faz parte da tradição, entrar carregando a noiva. – brincou e caminhou para o quarto delas, fechando a porta atrás de si.

—SQ-

A pick-up vermelha parou em frente do orfanato mais uma vez. Os seus três ocupantes desceram e foram encontrar Ezequiel que estava ali varrendo a entrada.

— Bom dia seu Ezequiel. – cumprimentou Henry todo feliz – Vim buscar meus irmãos para passar o fim de semana com a gente. – seu sorriso banguela era de deixar qualquer um apaixonado.

— Bom dia Henry. – ele respondeu sorridente – Regina! Emma! – cumprimentou e as mulheres acenaram com a cabeça, imensos sorrisos nos lábios – Eu sei, então vão que já estão saindo do refeitório. – disse e eles sem dizerem nada entraram no prédio, deixando Ezequiel de volta a sua tarefa – Ah é tão bom quando acontecem adoções como essas. – começou a assobiar uma música feliz enquanto varria o chão.

— Tom! Jú! – chamou Henry assim que viu os dois meninos saindo do refeitório. Imediatamente os três começaram a correr e ao se encontraram se perderam um abraço fraternal. Que logo em seguida foram envolvidos por Regina e Emma Minha família! Toda sua Emma!

— Bom dia! – cumprimentou Úrsula assim que se aproximou do grupo.

— Bom dia! – respondeu Regina relutantemente soltando seus filhos.

Emma também não queria soltar, mas o fez – Bom dia Úrsula. – cumprimentou de volta no momento que Júlia agarrou a sua cintura Ah minha pequena morena, sempre me surpreendendo! Instintivamente sua mão foi para as costas da menina e começou a fazer carinho.

— Adivinha? – quis saber Henry ao se virar para seus dois irmãos Ah mente má, como foi acertada a escolha de ir morar em Storybrooke! Só fez bem ao meu príncipe! Sim, apesar das circunstâncias foi a melhor escolha depois de querer ter um filho! Com certeza foi!

Os olhos de Thomaz brilharam – Vocês trouxeram bolo de chocolate de novo?

Regina sorriu com a resposta de seu caçula Não, mas prometo faz um bolo inteiro para você!  – Acho que isso é melhor que bolo de chocolate. – brincou ao piscar para Henry que concordou com a cabeça.

— O que pode ser melhor que bolo de chocolate? – ele perguntou mais para si que para os outros. Aquele comentário fez todos soltarem uma pequena risada Ah meu lindo! Você é um menino fofo assim como meu príncipe!  – Ai eu não sei o que pode ser melhor que bolo de chocolate. – disse por fim derrotado.

— Tudo bem, eu também não sei o que pode ser melhor que bolo de chocolate. – comentou Emma sorrindo carinhosamente para seu caçula Como não amá-lo? É muita fofura! Assim como Júlia e Henry! — Mas acho que passar o fim de semana todo conosco é muito bom também.

Os olhos de Júlia se arregalaram assim como os de Thomaz – Como? – ela perguntou incrédula.

— Isso que vocês escutaram, Regina e eu conversamos com Úrsula ontem, e ela nos autorizou passar o fim de semana juntos. – disse a loira.

— Vocês vão ficar aqui com a gente? – quis saber Thomaz ainda um pouco confuso, mas estava muito feliz em saber que iria passar o fim de semana com sua família.

— Minha loira, não confunda a cabeça dos nossos filhos. – brincou Regina piscando para a loira que sorriu de lado travessamente É tanta felicidade que faz com que se atrapalhe na hora de falar! — O que Emma quis dizer foi que nós viemos buscar vocês para passar o fim de semana conosco fora do orfanato.

— Sério? – perguntou a menina agora incrédula.

— Sim. – confirmou Emma Mais que sério! — Nós vamos passar o fim de semana todos juntos. Vamos fazer um monte de coisa legal. Vamos nos divertir bastante.

— Oba! – festejou Thomaz – Isso não é bolo de chocolate, mas é bom também.

— Com certeza é. – concordou Regina sorrindo, seus olhos úmidos pela emoção Mas já disse que vou falar um bolo para você, meu loirinho lindo!

Úrsula que ainda se mantinha calada se pronunciou – O que vocês estão esperando para arrumarem suas coisas?

Imediatamente Júlia segurou a mão do irmão mais novo – Vamos Tom! Temos que arrumar nossas coisas! – saiu correndo com o menino.

— Hey, esperem por mim. – disse Henry correndo atrás dos dois.

— Vão meninas, mas passem na minha sala antes de saírem. – pediu Úrsula. Regina e Emma responderam com um aceno de cabeça. De mãos dadas elas caminharam na direção dos dormitórios Vamos levar nossos filhos para passar o fim de semana conosco, mas queria que já fosse em definitivo! Calma Emma, falta pouco para isso acontecer! Eu sei mente!  Logo que entraram elas identificaram quem dormia onde naquele monte de camas, devido as pelúcias que estavam em cima das mesmas.

Júlia tinha uma pequena mala aberta em cima da cama. A menina não sabia o que colocar ali dentro – Precisa de ajuda? – perguntou Regina ao ver a menina olhar para dentro do pequeno baú aos pés da cama, o qual continha as roupas dela e do irmão. Ela respondeu que sim com um aceno de cabeça.

Regina se aproximou do baú e olhou dentro. A visão da pequena quantidade de roupa dos dois irmãos cortou o coração da morena Anote mente! Assim que sairmos daqui vamos fazer compras para os dois! Anotado Regina!— Vamos ver... – começou a tirar algumas peças – Escolham as roupas que vocês mais gostam. – pediu Regina aos dois meninos Pronto! Mais fácil! Não precisam levar tudo, nós iremos comprar tudo! ergueu seu olhar para a loira que fez um breve aceno entendendo sua esposa.

Tanto Júlia quanto Thomaz escolheu o que mais gostava. A menina escolheu o vestido que usou ontem, ele estava para dentro do cesto para lavar, mas ela queria levá-lo – Posso levar esse? Só precisa lavar.

— Claro que pode. Lavaremos em casa. – disse Regina sorrindo afetuosamente. Thomaz escolheu uma camiseta simples e a bermuda que estava usando ontem.

— Podemos levar nossos pinguins? – ele perguntou ao ver a pelúcia em cima da cama - Eu gostei de dormir com ele essa noite.

— Claro que podem levar. – comentou Emma Ah mente, anote! Comprar mais pelúcias assim que possível! Anotado Emma!

Henry sorriu – Eu tenho um cavalo de pelúcia que eu durmo junto. Ele se chama Spirit. Vocês vão conhecê-lo quando a gente for dormir hoje a noite. – disse todo feliz.

— Pegaram tudo? – perguntou Regina Mente? Oi! Anote que depois desse fim de semana eu farei de tudo para que eles já fiquem conosco já! Eu não vou querer mais me separar deles! Anotado Regina! Qualquer coisa, podemos entrar com um pedido de antecipação ou qualquer coisa do gênero! Sim mente! Mas eu não saio daqui sem meus filhos! os dois acenaram com a cabeça – Ótimo, mas primeiro vão escovar os dentes que só depois vamos, pois que temos muitas coisas para se fazer hoje. – pediu e no instante seguinte os dois meninos correram para o banheiro, mesmo que Thomaz soltou um grunhido descontente, mas o menino acabou obedecendo Sempre tem uma criança que reclama em tomar banho, escovar os dentes e fazer o dever de casa! Sim, sempre haverá crianças assim!

— Deixa que eu levo a mala. – falou Emma segurando a alça da mala, assim que eles voltaram do banheiro, enquanto que ao mesmo tempo Júlia segurou sua mão. Regina tinha um menino de cada lado. Com sorrisos nos rostos eles saíram do dormitório e foram na direção da sala de Úrsula.

Conversaram mais algumas coisas, se despediram da agente social, assim como de Ezequiel que desejou um ótimo fim de semana e os cinco estavam dentro da pick-up, quando a mesma se inseriu no trânsito de Boston.

—SQ-

— Bom, o que vamos fazer primeiro? – quis saber Emma prestando atenção no trânsito enquanto dirigia.

— Acho que precisamos comprar uma cadeirinha para Henry. – respondeu Regina vendo a mensagem em seu celular. Era Kathryn avisando que estavam voltando para Storybrooke – Não podemos ficar andando com Henry sem a cadeirinha.

Emma acenou em acordo com a cabeça – Sim, você tem razão. Então vamos as compras. – disse sorrindo já fazendo o caminho para o shopping mais próximo.

Minutos mais tarde, a pick-up estacionou na vaga do estacionamento do prédio de compras – Vamos! – disse Emma ajudando Júlia a descer, depois ajudou Henry a descer. Regina ajudou Thomaz a descer do veículo e no instante seguinte os olhos do menino se arregalaram surpresos Estou tão feliz em poder passear novamente com eles!

— Que lugar grande! – disse vendo aquele imenso prédio a sua frente – Ai só tem loja de cadeirinha? – quis saber.

 Regina soltou um riso Ah a inocência das crianças! — Não meu lindo, nesse prédio existe muitas lojas, de todos os tipos. – explicou.

— Sim! – Henry se inseriu na conversa – Tem loja de brinquedo. – começou a contar com os dedos Que coisa fofa! — Loja de roupa. Loja de livro. – então seus olhos brilharam – Será que eu posso comprar mais um livro sobre cavalos?

Agora fora Emma que soltou uma risada Meu garoto, eu compro todos os livros de histórias de cavalos que você quiser! A loira tinha Henry em uma mão e a Júlia em outra – Claro, garoto. Compraremos mais um livro para você. E para vocês também se quiserem um. – falou olhando para a Júlia e Thomaz, que apenas acenaram com a cabeça.

— Eu tenho um monte de livro de história sobre cavalos. – disse Henry olhando para a irmã. Então os olhos de Júlia brilharam com a possibilidade de ver uma loja somente de livros Sabia que você também iria gostar dessa ideia!

— Eu posso ter uma bola de baseball? – pediu Thomaz com os olhos brilhando.

Regina olhou para seu filho que estava ao seu lado E tudo de baseball que quiser! — Claro que pode. Vamos comprar uma bola de baseball para você.

— Oba! – exclamou ele feliz ao entrarem no prédio – Ow! – exclamou mais uma vez surpreso ao ver os andares e todas aquelas luzes. Decorações. Escadas rolantes. Elevadores. Gente para todo lado.

— Ow mesmo! – concordou Júlia também impressionada e surpresa, seus olhos arregalados com tudo o que via, inconscientemente se aproximou o máximo que pode de Emma, de certo modo assustada Estou aqui minha pequena morena, não se preocupe!

— Vamos começar pelo último andar e então vamos descendo? – sugeriu Regina – Pois quando terminarmos o passeio já estaremos aqui no térreo.

Emma sorriu – Acho uma boa, vamos de escada rolante ou de elevador?

— Escada rolante! – disse Henry, pois o menino adorava andar de escada rolante.

Caminharam até a escada rolante – Como que anda nisso? – perguntou Thomaz receoso.

— É fácil. – disse Henry – É só pisar em uma parte reta e ficar parado. – explicou fazendo o gesto de pisar.

— Sim, isso mesmo. – disse Regina sorrindo com a explicação do menino Ah posso filmar? — Você vem comigo, Tom. – pegou o menino no colo. Segurou firme a mão de Henry – Vai meu príncipe. – falou e o garoto pisou no degrau corretamente e ficou parado. Regina pisou no degrau logo a seguir.

— Nós duas vamos juntas, Jú. – disse Emma segurando a menina por baixo dos braços. A loira ergueu a menina do chão ao mesmo tempo em que pisou no degrau, então a colocou no chão no degrau da frente. No começo a menina se sentiu insegura, mas depois abriu um sorriso Viu? Muito simples!

— Quero ir no chão! – pediu Thomaz vendo todo mundo na escada e ele não. Regina sorriu Claro que ele quer fazer igual aos irmãos! colocou o menino no mesmo degrau que ela.

— Henry, está acabando a escada, lembre de dar um pulo grande. – falou a morena – Você também Tom, quero ver um pulo bem grande quando eu falar já.

— Tudo bem. – ele disse concordando e Henry apenas acenou com a cabeça.

— Três... Dois... Um... – disse Regina – Já! – falou e Henry deu um pulo saindo da escada – Sua vez Tom, pule! – pediu e o menino obedeceu.

— Agora é a nossa vez Jú. – disse Emma segurando mais uma vez a menina por baixo dos braços e saltou com ela. Os três meninos eram só risadas. E assim eles subiram mais os quatro lances de escada rolante. Nas outras vezes as mulheres apenas ficaram de olho vendo os três meninos subirem e descerem sozinhos da escada O que posso falar desses três? São maravilhosos juntos!

Andaram pelo andar inteiro olhando as lojas que tinha ali. A maioria era moda masculina ou adulta. Desceram para o andar de baixo e ali encontraram mais algumas lojas de moda adulta. Loja de acessórios femininos e masculinos. E uma loja de produtos para bebês. Entraram e acharam uma cadeirinha mais específica para Tom, uma vez que a cadeirinha que tinham era mais para o tamanho de Henry. Deram mais uma volta pelo andar e foram para o andar de baixo.

Naquele andar já tinha muito mais lojas de roupas infantis e coisas para crianças. Inclusive havia uma área com vários brinquedos para a criançada brincar. Regina achou a loja que estava procurando. Segurou a mão dos dois meninos, enquanto Emma tinha a mão de Júlia segura a sua, e no outro braço a cadeirinha.

— Em que posso ajudá-los? – perguntou a atendente solícita ao ver os cinco entrando.

— Oi... – respondeu Regina sorrindo – Eu gostaria de ver roupas para meus filhos, para o Tom... – ergueu a mão de Thomaz – E para Jú. – apontou para Júlia Só não sorria feliz para a minha esposa que dou meia volta e não compro nada aqui!

— Qual o tamanho? – quis saber Isso mesmo! Quero comprar roupas e você irá apenas vender!

Regina olhou para o menino e depois para a menina medindo mentalmente – Para ele tamanho 4-5, e ela tamanho 10. – respondeu.

— Quer ver primeiro para ela ou para ele? – perguntou a atendente – Não vai comprar nada para o seu outro filho?

— Para Henry, eu comprei mês passado, ele não está precisando no momento. – respondeu Regina – Não tem outra atendente para ajudar? Assim vemos roupa para os dois ao mesmo tempo.

Antes que a moça da loja respondesse – Eu quero ir ao banheiro. – falou Thomaz, meio que trançado as pernas.

— Acho que verei roupa primeiro para minha filha. – Regina sorriu.

— Eu vou levá-lo ao banheiro. – disse Emma deixando a cadeirinha no chão perto da morena – Volto em um minuto. – segurou a mão de Thomaz quando a sua outra mão foi segura por Henry.

— Quero ir também. – disse o garoto sorrindo amavelmente e Emma apenas sorriu – Voltamos em um minuto, morena. – falou e Regina concordou com a cabeça vendo os três saírem da loja e para procurarem o banheiro do andar.

— Bom, sobrou nós duas minha linda, vamos começar nossas compras? – perguntou Regina sorrindo amavelmente para Júlia que acenou timidamente – Quero começar pelas peças íntimas, vocês tem?

— Ah sim, temos... – respondeu a vendedora – Elas ficam desse lado da loja. – disse pegando a cadeirinha e a deixando ao lado do balcão que iria fazer toda a venda para Regina. Foi atrás das peças íntimas. Segundos depois estava de volta com uma imensa caixa. Regina aproveitou para ver a etiqueta da calcinha que Júlia usava para ter certeza do tamanho que iria comprar. Ali ela e Júlia escolheram todas as calcinhas que a menina gostou.

— O que mais? – perguntou a atendente colocando as calcinhas dentro de uma cesta O que mais ela precisa?

— Par de meias. – disse Regina olhando ao redor para ver se via Emma e os meninos chegando Onde eles estão? mas até o momento nada. A vendedora voltou com mais uma caixa grande cheia de meias. Júlia escolheu as meias que mais gostou Ela tem bom gosto!

— O que mais vão querer? – perguntou ao deixar a caixa com as meias no chão e colocar as peças escolhidas dentro da cesta junto com as calcinhas Bermudas e shorts!

— Quero dar uma olhada em shorts e bermudas para minha filha. – pediu Regina sorrindo.

A mulher acenou com a cabeça – Por aqui, por favor. – pediu assim que saiu de trás do balcão e foi na direção onde as peças ficavam.

A morena sentiu um leve puxar em sua camiseta, olhou para ver Júlia a olhando timidamente – O que foi Jú? – perguntou ao se virar completamente para a menina Você está passando mal?

— Olha, não precisa comprar tudo isso para nós não. – disse a menina timidamente.

Regina sorriu e se abaixou para ficar na altura de Júlia Ah é isso! — Ah meu anjo... Eu preciso sim, afinal você e Thomaz são nossos filhos, Emma e eu queremos dar roupas para vocês. Então temos que comprar. Isso é só começo... Temos que decorar o seu quarto e o de Thomaz e tantas outras coisas. – foi explicando.

— Mas...

— Júlia, minha filha. – sorriu chamando a menina de filha Isso é o mínimo que temos que fazer, e pode ter certeza que fazemos com todo carinho e amor! — Nós, Emma e eu, vamos cuidar de vocês agora, e comprar roupas é um jeito de cuidar de vocês também. – explicou – Então não precisa ficar envergonhada ou tímida... Fazemos isso com todo amor, tudo bem? – quis saber e a menina que tinha lágrimas nos olhos acenou brevemente concordando Ah minha doce menina! Regina limpou a lágrima que correu por sua bochecha, deu um beijo demorado no rosto da menina e a abraçou que retribuiu o abraço – Minha menina, minha filha. – murmurou feliz – Agora vamos que a moça está nos esperando. – disse ao se soltar do abraço. Levantou-se e segurou a mão de sua filha e foram na direção que a atendente estava parada esperando pelas duas. Regina aproveitou para olhar ao redor e ver se achava sua esposa e seus dois filhos, mas nem sinal dos três ainda Aonde eles se meteram? Será que o banheiro é tão longe assim?

Meia hora depois e nenhum sinal de Emma e os dois meninos e aquilo estava deixando a morena preocupada Droga Emma, cadê você e nossos garotos? As duas já tinham escolhido alguns shorts, bermudas. Agora estavam escolhendo alguns vestidos – Cadê sua outra mãe e seus dois irmãos? – perguntou Regina olhando para a porta mais uma vez e nem sinal do resto da família – O banheiro fica longe daqui? – quis saber ao direcionar a pergunta para a moça da loja.

— Não. – respondeu a atendente – Você quer procurar por ela e os meninos?

— Posso? – questionou – Eu deixo tudo aqui, inclusive a cadeirinha... Eu prometo que volto.

— Sem problema. – disse a mulher com um sorriso nos lábios – O banheiro fica depois da sala de jogos. – instruiu.

— Nós já voltamos! – segurou a mão de Júlia – Vamos filha! Vamos procurar pela sua outra mãe e seus irmãos.

—SQ-

 Emma havia saído com os meninos do banheiro quando passaram na frente da sala de jogos – Olha mãe, eles tem piscina de bolinha. – disse Henry ao avistar o grande brinquedo – Podemos brincar?

A loira olhou para dentro e viu os vários brinquedos ali dentro – Ah meu garoto, eu até gostaria, mas precisamos voltar para junto de sua outra mãe e irmã.

— Ah vamos brincar só um pouquinho. – pediu Thomaz com os olhos brilhando para o brinquedo Ah vocês dois juntos é muita sacanagem! — Só um pouquinho, prometo.

Emma olhou para seus dois filhos e os dois meninos tinha olhos pidões Ah isso é muita injustiça! Quem consegue resistir a um olhar pidão, imagina dois? É Emma, acho que essa você perdeu e perdeu feio! Sim, mente você tem razão!— Tudo bem... – respondeu derrotada Ai se minha morena desconfiar, sou uma pessoa com um baita problema! — Mas é só um pouquinho.

— Oba! – os dois meninos exclamaram felizes e cada segurando uma mão da loira a puxaram para dentro o local. Emma pagou para os dois meninos brincarem.

— Vem também mãe. – pediu Henry – Vai ser legal! Podemos fazer guerrinha.

A loira até pensou em negar, mas sabia que seria inútil De que adianta negar, se aqueles duplos olhos pidões são um arma quase que imbatível!  Eu posso entrar também? – perguntou e o vendedor concordou, ela deu o dinheiro para que pudesse entrar também. Uma vez ali dentro começaram a brincar, e imediatamente uma guerra de bolinhas começou entre eles. Hora era Emma contra os dois meninos, hora era Tom e Emma contra Henry, então Emma se juntava ao Henry contra Tom. Assim foram brincando e naquele momento estava os dois meninos contra a loira.

Regina parou na frente da sala de brinquedos e olhou para dentro – Ali! – apontou Júlia ao ver seus dois irmãos olhando para o chão cheio de bolinhas Ah minha loira você está aqui!

— Ah senhora Swan-Mills, você está perdida. – brincou Regina com um sorriso no rosto caminhando até o brinquedo juntamente com Júlia. Enquanto caminhavam até o brinquedo, viu suas três crianças brincando sem nenhuma preocupação no brinquedo Ah essas minhas crianças! Então a loira sumiu de vista e os meninos a estavam procurando.

Emma estava escondida debaixo das bolinhas e os meninos a procurando, então olharam para cima e viram Regina parada na frente do brinquedo com os braços cruzados na altura do peito com cara de brava. Júlia imitava. Eles pararam imediatamente o que estava fazendo, soltando as bolinhas que tinha em mãos. Seus rostos brancos de terem sido pegos no flagrante Acabei de presenciar uma das muitas bagunças que eles irão fazer juntos!

Alheia aos acontecimentos Emma surgiu do fundo do brinquedo – Ahá! Agora eu peguei vocês! – jogou uma bolinha em cada criança que não fizeram nenhum movimento para desviarem e muito menos deram risada – O que aconteceu? – perguntou, e antes que qualquer um dos meninos pudesse responder uma voz rouca soou atrás de si.

— Muito bonito, senhora Swan-Mills. – disse Regina com sua entonação de tribunal.

Um arrepio percorreu a espinha de Emma Ai, ferrou! que lentamente se virou e ficou frente a frente com sua esposa Pense Emma, em uma saída! Diga a verdade, oras! Ela até abriu a boca, mas nada saiu, então a fechou novamente. Outra vez tentou falar mais uma vez e nada saiu de novo Droga! Odeio quando não consigo falar nada! Porque não se tem o que falar! Quieta mente!

— Posso saber o que vocês estão fazendo aqui? – quis saber. Seu tom ainda era de tribunal e sua postura era rígida.

Os dois meninos ao mesmo tempo apontaram um dedo para Emma e disseram juntos – A culpa é dela!

Aquela constatação fez os olhos de Emma se arregalarem e instantaneamente ela se virou os olhando incredulamente – O que? – perguntou espantada – Traidores. – murmurou para eles Dedurada pelos dois! Mas a ideia não foi minha, e por que eu tenho que levar a culpa? Porque você é a adulta aqui!

— Bom, agora que já sabemos de quem é a culpa... – disse Regina ainda na postura advogada Ah minha loira estou adorando isso! — Vocês poderiam fazer o favor de saírem e nos acompanharem até a loja? – pediu sem mexer sua postura – Precisamos terminar de comprar as coisas.

— Morena, eu posso explicar. – disse Emma ao sair do brinquedo seguido pelos dois meninos O que eu posso explicar? Nada Emma! Mas a ideia não foi minha! Mas você autorizou!

Regina piscou para Júlia que soltou um riso infantil, mas depois voltou a ficar séria – Creio que deva ter uma excelente explicação para vocês estarem se divertindo enquanto Júlia e eu estamos fazendo compras.

— É! – concordou Júlia usando seu tom de voz mais bravo que sabia fazer Te amo minha doce menina!

A loira engoliu em seco Droga! Sendo chamada a atenção pelas duas morenas! Estou perdida! — Morena... Juro que não era a nossa intenção brincar, mas quando saímos do banheiro os meninos viram o brinquedo e me pediram para brincar. – começou, sua mão imediatamente foi atrás de seu pescoço em uma visível ato de nervosismo É a verdade! Ela não irá acreditar!

— Muito bonito... – comentou Regina ainda fingindo estar brava, mas por dentro estava sorrindo feito criança – Nós lá fazendo compras, e vocês aqui se divertindo... Nem para nos chamar para brincar junto. - terminou e não conseguiu mais segurar o riso Ah chega de ser brava! Minha loira estava linda brincando com nossos meninos!

— Ah morena... – resmungou a loira, soltando um suspirou aliviado Isso terá volta! Não promete coisa que você sabe que não irá cumprir Emma! Mente! Mas é verdade Emma, você não irá cumprir a promessa! Desisto de você no momento! — Juro que não foi a minha culpa, aqueles dois juntos são um perigo.

Regina olhou para seus dois meninos, a cara de anjos de ambos era impagável Quem não conhece que compre esses dois perigos com cara de anjos! — Ah minha loira, você acha que vou acreditar em você com esses meus dois anjinhos? – disse sorrindo travessamente Hoje pode ter certeza que sim! — Vamos que temos que terminar de comprar as roupas de Jú, então começar a comprar roupas para o Tom.

— Vocês dois irão me pagar. – Emma fingiu uma ameaça Mais uma ameaça que você não irá cumprir! Ah mente, me deixa pelo menos fingir que irei cumprir!

— Nem adianta fazer ameaças senhora Swn-Mills. – falou Regina voltando a segurar a mão de Júlia Olha que gostei disso! Senhora Swan-Mills! as duas deram as costas para os três e fizeram o caminho de volta para a loja.

— Vamos meus lobos em pele de cordeiro. – brincou Emma segurando uma mão de cada menino e os três com imensos sorrisos começaram a seguir das duas a frente Sabe que gostei de como soou isso senhora Swan-Mills!

— Mas que foi legal, foi. – disse Henry sorrindo feliz.

— Foi muito divertido. – concordou Thomaz.

Emma sorriu travessamente – Com certeza foi muito divertido. – piscou para os meninos que soltaram um riso infantil Quero mais momentos assim! continuaram seguindo as duas a frente até chegarem a loja.

Mais uma vez dentro da loja Regina continuou comprando as roupas para Júlia, enquanto Emma foi comprar as roupas para o Thomaz. Munidos com várias sacolas e a cadeirinha, a família Swan-Mills continuou o passeio naquele andar, e claro passaram longe da sala de brinquedos. Desceram para o andar inferior, pararam mais em algumas lojas pra comprarem mais algumas roupas.

— Uma loja de livros! – exclamou Júlia ao ver a quantidade de livros na vitrine, seus olhos brilhavam fascinados.

— Sim, e se chama livraria. – disse Emma que estava de mãos dadas com a menina Sabia que você iria adorar esse lugar! — Vamos entrar. – anunciou e puxou a menina para dentro. Assim como os meninos puxaram Regina com eles para dentro da loja.

Andaram pela loja toda para conhecerem, e claro que Henry saiu mais que um livro para sua coleção de livros de histórias de cavalos. Thomaz quis um que falava da história do Boston Red Sox em formato para criança e Júlia quis um que falava sobre todas as funções e composição do corpo humano. Emma e Regina também acabaram comprando alguns livros para si.

— Estou com fome. – anunciou Henry quando saíram da livraria. Regina conferiu as horas em seu relógio no celular.

— Hora do almoço, vamos comer. – disse a morena Não é toa que eles estão com fome! todos concordaram com um aceno de cabeça e caminharam na direção da praça de alimentação.

Uma vez ali, dessa vez Regina não deixou os meninos comerem lanches Hoje não! Eles reclamaram um pouco, mas acabaram aceitando almoçarem comida. Pedidos feitos, os cinco conversavam tranquilamente enquanto esperavam pela comida chegar. Combinaram que amanhã eles iriam ao zoológico ver os animais, uma vez que Thomaz queria muito conhecer um leão de verdade. Eles também combinaram que a noite iriam jantar na cantina de Ângela.

Os pedidos chegaram enquanto coversavam e comiam tranquilamente. Quando terminaram, eles continuaram o passeio pelo shopping, foram para o andar de baixo. Entraram em uma loja de tênis e sapatos e compraram tênis, sapato e sandálias para as três crianças, uma vez que Henry precisava de tênis.

— Uma loja de esportes. – agora era a vez de Thomaz exclamar com seus olhos brilhando em fascinação Olha a felicidade dele em ver uma simples loja de artigos esportivos!

— Sim, e vamos entrar que é muito legal lá dentro. – disse Emma puxando o menino pela mão que estava segurando. Enquanto Regina ia segurando a mão de Henry e Júlia, eles sorriam e seguiram os dois para dentro da loja de artigos esportivos.

Thomaz olhava tudo encantado. Mas seus olhos brilharam com emoção quando chegaram a seção de baseball. A loira vinha puxando um cesto-carrinho, e ali dentro tinha duas bolas de futebol americano, assim como algumas peças de vestuário, como camiseta, shorts e tops. Assim como um gorro do New England Patiots para a Júlia que era torcedora do time, e uma camiseta do mesmo time para Henry.

Emma não se fez de rogada e pegou três pacotes com duas bolas de baseball cada. Três bastões de madeira, e dois pares de luvas. Também não pode deixar de pegar uma camiseta do Red Sox para Thomaz e um boné para ela.

Quando finalmente terminaram as compras e o passeio era fim de tarde. Emma instalou ali no estacionamento mesmo a cadeirinha para Thomaz. Elas colocaram seus filhos no banco de trás e foram para os bancos da frente. No caminho de volta para o apartamento, resolveram passar no supermercado. Óbvio que Regina e Emma fizeram a vontade dos três filhos comprando o que iriam precisar para as refeições assim como algumas guloseimas que as crianças queriam. Munidos de tudo que precisavam, os cinco estavam de volta a pick-up e indo em definitivo na direção do apartamento de Regina.

 


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo focado em Emma e Regina. Elas entregando uma cópia da certidão de casamento para darem entrada na adoção como um casal. A loira pedindo para ficar com os meninos durante o fim de semana e a agente social concedendo. Úrsula brincando com o Ezequiel ao querer o número da loteria e ele já dando outra previsão. Regina contando as novidades para sua mãe, e eles já combinando um encontro no domingo. E um dia inteiro na companhia de seus filhos passeando dentro do shopping.

Gente só deixando claro que não sei como um shopping é nos EUA, então relevem a minha imaginação de como é um aqui na história. Quanto a gastação de dinheiro, também deixando claro que lá as coisas, pelo que sei não são tão caras quanto aqui no nosso país, mas vale lembrar que Emma em todos esses anos mais juntou seus salários do que gastou e Regina ganhava bem como advogada quando tinha o escritório em Boston. E as quantidades compradas também não foram nada absurdas, o suficiente para o fim de semana e mais alguns dias, e claro que mais prar frente Regina e Emma irão comprar mais coisas.

No próximo capítulo também será focado em Emma e Regina, afinal tenho um fim de semana inteiro para escrever sobre a família Swan-Mills passeando e se divertindo, sem falar que logo Júlia e Thomaz irão encontrar os avós.

Ah lembrando que ainda estou aceitando sugestões de nomes para os capítulos ainda sem títulos, assim como para ideias, dicas e sugestões para alguma cena na história!!

Até a próxima!

Links para quem tiver a curiosidade para ver a conversão do tamanho roupas e sapatos entre EUA e Brasil:

https://www.tricae.com.br/guia-de-tamanhos/

http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2014/04/1439527-veja-medidas-de-roupas-e-calcados-dos-eua-e-suas-equivalentes-no-brasil.shtml