— Então senhor Gold? O que fará a respeito? – perguntou Cora assim que viu o homem colocar os papéis em cima da mesa e soltar um grande suspiro cansado.

— Eu estou extremamente desnorteado, confesso... – admitiu Robert – Eu tentei de tudo para que ele fosse uma pessoa de bem, inclusive envolvi sua filha nisso, talvez achando que Robin pudesse aprender a ser uma pessoa melhor, mas acho que me equivoquei. – comentou ao massagear as têmporas, indicando o começou de uma enxaqueca terrível – Eu peço um tempo para eu resolver do meu jeito, se não conseguir, eu te dou total liberdade para fazer como desejar.

— Sempre tentamos mostrar o melhor caminho para nossos filhos, mas infelizmente nem todos conseguem enxergar. - comentou Cora, então ponderou a oferta e abriu um sorriso – Quanto tempo você precisa?

— Dois meses. – pediu o homem olhando fixo para os papéis em cima de sua mesa.

— Estamos combinados senhor Gold. – comentou Cora estendendo a sua mão – Depois de dois meses a partir de hoje eu entro em contato novamente.

— Tudo bem. – ele respondeu apertando a mão da mulher. Cora se levantou e ia recolher os papéis – Posso ficar com eles? – pediu Preciso ter uma conversa séria com aquele idiota!

— Claro, essas são cópias. – respondeu a mulher, que pegou sua pasta e já se encaminhava para a porta – Dois meses e nem um dia a mais, depois disso eu resolverei do meu jeito. – ela disse ao parar e olhar para o homem que tinha o cenho fechado, mas apenas concordou com um aceno de cabeça – Tenha uma boa semana, e até mais! – se despediu e fechou a porta e no instante seguinte escutou um alvoroço dentro da sala que havia acabado de sair. Um imenso sorriso surgiu nos lábios da mulher, Robin iria pagar, mas ela ficou triste por Robert, pois ela não gostaria que sua filha tivesse seguido por caminhos errados que o filho de Gold seguiu.

Cora saiu do prédio e entrou no táxi que havia chegada, nesse meio tempo havia ligado para Kathryn e elas combinaram de se encontrar em um café perto de onde a loira estava, pois tinha ido fazer a visita na família do caso que estava defendendo. Cora deu o novo endereço, pois precisava falar com Kathryn e então seguir para a fazenda novamente. Ela estava morrendo de saudades, de seu neto, sua filha e nora, e de seu amor. Enquanto o carro se dirigia para o endereço, a mulher aproveitou para desbloquear seu celular para ver as fotos e o vídeo que tanto Eugenia quanto George havia mandado para ela nesse período que esteve fora.

— Chegamos, senhora. – comentou o motorista. Cora olhou para o taxímetro e aproveitou que ia pegar o dinheiro, guardou seu celular.

— Aqui está, pode ficar com o troco. – ela disse entregando uma nota de cem dólares – Eu só preciso da minha mala. – desceu do carro.

No instante seguinte, o motorista tirou a pequena mala da mulher, agradeceu pela corrida e foi embora. Cora pegou sua mala e entrou no café, percorreu seus olhos pelo local e viu que Kathryn ainda não havia chegado, então se sentou em uma mesa mais afastada, perto da janela, para esperar pela loira.

Não demorou muito para Kathryn chegar, elas se abraçaram e pediram mais um café e começaram a conversar sobre o que o investigador havia descoberto de Robin, algumas coisas a mulher mais velha omitiu outras ela achou que poderia contar, e acabou informando Kathryn que tinha acabado de conversar com o pai de Robin, e que ele teria dois meses para resolver, ou então ela iria resolver do jeito dela. Kathryn ficou extremamente surpresa ao descobrir que tinhas três amantes enquanto estava noivo de Regina. Que participava de corridas ilegais de carro, e fazia algumas apostas ilegais também. Desculpe Kathryn por não contar os mais pesados, mas dei a minha palavra ao Robert, e também no momento não é bom você saber o que acontece.

—SQ-

— Bom dia David. – disse Emma assim que viu o amigo entrar no consultório de Ruby acompanhado de Mary.

— Bom dia Emma, Regina, Ruby. – cumprimentou o loiro ao se sentar e colocar a pasta que segurava sobre a mesa, e sua esposa sentou-se ao seu lado.

Regina e Ruby apenas abriram um sorriso amigo para os dois, elas também estavam sentadas a mesa, esperando para começarem a reunião. Antes do casal chegar, Ruby já havia comunicado a Emma que o cavalo que ela fez a cirurgia deu tudo certo, ela conseguiu fazer uma raspagem no local infeccionado, e aplicando a medicação necessária, só era um pouco delicado devido ao lugar que estava o machucado.

— Como foram de viagem? – perguntou Regina que estava sentada ao lado de Emma, fazia leves carinhos na cabeleira loira Não para morena que está bom demais esse carinho.

— Foi bem, apenas cansativa agora na volta, mas no geral, foi bem. – respondeu Mary, vendo seu marido espalhar todos os papéis que continham anotações e ligando seu netbook que também tinha informações a serem passadas e sentando-se do outro lado de Emma.

— Aqui estão os comprovantes de tudo que compramos lá... – entregou as notas e o envelope que tinha dinheiro para uma emergência – E o envelope da emergência.

Emma pegou e deixou de lado, pois quando fosse fazer seus relatórios os olharia e colocaria nas despesas da fazenda – Muito bem, nos fale das competições, como foram? – quis saber, estava super curiosa. Ela também abriu sua pasta com as anotações de reunião inicial, assim como anotações do ano passado, e o notebook já estava ligado.

— Ficamos surpreendidos com o desempenho dos meninos, eles foram muito bem no geral. – comentou Mary empolgada – Creio que todos melhoraram suas marcas com relação ao ano passado.

— Bom saber. – comentou Emma feliz enquanto ela e David trocavam números, Mary ia relatando tudo que aconteceu para Regina e Ruby. A morena de mechas vermelhas mais tarde iria passar no consultório de Whale para ver como estavam os cavalos. Emma fez uma rápida comparação e viu que realmente os atletas haviam melhorado suas posições com relação ao ano passado, e que a estreia na nova categoria também fora muito satisfatória. Passaram cerca de duas horas ali em reunião conversando sobre o que aconteceu na competição – Bom, amanhã cedo irei para Boston buscar a encomenda que chegou. – disse Emma ao terminar de ler que recebeu da loja no email da fazenda – Algo que vocês precisem de lá? – perguntou fechando seu notebook.

— Acho que por enquanto nada, mas te digo se surgir algo até o final do dia. – comentou David também recolhendo suas coisas, depois ele se sentaria com Mary e iriam discutir as anotações e o que poderia ser feito para melhorar e tudo que precisariam fazer para a próxima competição no mês seguinte.

— Eu tenho uma lista... – falou Ruby ao se levantar e buscar o papel em sua mesa – Aqui. – entregou o papel a loira – Não é muita coisa, mas isso só se acha em Boston, nem por encomenda eu consigo aqui.

— Amanhã eu corro atrás disso também. – comentou Emma guardando o papel junto com o que iria levar para Boston, então se virou para sua morena – Regina, você quer ir para Boston comigo amanhã? – convidou a loira ao depositar um beijo no rosto da mulher Vai fala que sim, pois assim poderemos aproveitar um tempo só nosso.

— Ah só agora você me fala que irá para Boston? – perguntou fingindo estar zangada Como só agora ela me fala isso! Ai que loira devagar!

— Eu iria te contar nesse fim de semana, mas foram tantas coisas que aconteceram que acabei esquecendo... – comentou a loira meio envergonhada – Mas então, estou te contando agora e te convidando para ir junto comigo. – sorriu.

— Ah minha loira abusada, eu bem que gostaria de ir, mas amanhã tenho reunião na escola de Henry. – respondeu a morena já se levantando, assim como Emma. David e Mary já haviam se retirado para almoçarem então depois começarem as aulas de equitação do período da tarde.

— Ah que pena... – comentou Emma triste Droga! Eu achando que poderia aproveitar algum tempo com minha morena em Boston.

— Mas estarei aqui para te receber com muitos beijos e abraços. – comentou Regina abraçando a loira e depositando um beijo terno em seus lábios Ai meu apartamento lá e uma ou duas horas só com a minha loira atrevida, ia ser maravilhoso, mas infelizmente não dá dessa vez. Ruby ia falar uma piada, mas achou melhor ficar quieta dessa vez, pois ela também estava com saudades de sua loira.

— Irei querer muitos e muitos beijos. – disse a loira assim que terminaram o beijo Assim como quero agora! Calma que não pode ser possível! — Você escutou isso, morena? – perguntou Emma colocando a mão ao ouvido para ser se escutava melhor Era isso mesmo! Isso foi possível!

Regina franziu o cenho e prestou atenção para escutar melhor, mas nada veio de diferente – Eu não ouço nada...

— Esse é o ponto, não veio nenhuma piadinha sem graça por parte de Ruby. – brincou a loira ao olhar a amiga A Ruby deve estar com muitas saudades mesmo, nem uma piadinha sem graça ela fez.

Os olhos de Ruby se alargarem surpresos – Ora sua loira falsificada, quando faço piadinha você reclama e quando não faço reclama do mesmo jeito? Vai te entender. – brincou a morena jogando uma bola de papel na loira – Eu até pensei, mas acabei ficando quieta.

— Morena, vamos correr para casa porque vem uma tempestade imensa, Ruby preferiu ficar quieta e fazer piada... – brincou Emma que recebeu mais uma bolinha de papel amassada de sua amiga que agora ria da encenação da loira Essa é a Rubs que eu conheço.

— Sim, eu preferi ficar quieta... Na realidade estou com saudades da minha loira. – comentou Ruby dando um grande suspiro Muitas saudades daquela loira patricinha!

Regina sorriu amavelmente – Calma, que logo você se encontrará com ela novamente, esse fim de semana, você irá pra lá, não? – perguntou a morena e Ruby acenou com a cabeça em afirmação Preciso pensar seriamente sobre abrir uma filial aqui na cidade e trazer Kathy para cá!— Essa semana irá passar rapidinho.

Um imenso sorriso surgiu nos lábios da loira Acho que posso ajudar!— Eu tenho uma ideia melhor, que pode te ajudar a diminuir um pouco a saudade de sua loira. – comentou travessamente.

— O que o ninho de pássaro que você chama de cérebro está tramando Loirão? – perguntou Ruby voltando com suas piadas.

— Olha que depois do que você me disse nem vou mais abrir a boca. – comentou e cruzou os braços na altura do peito.

— Ah não Loirão, desembucha. – pediu Ruby e Emma balançou a cabeça em negação – Me conta!

Regina envolveu a cintura de Emma com seus braços e começou a salpicar beijos no pescoço da loira Vamos ajudar a Ruby! — Minha loira atrevida... – mais beijos e Regina percebeu que Emma estava amolecendo e aproveitou para passar suas mãos acima e abaixo nas costas da mulher Não é que eu consigo domar a fera loira! Claro né Regina, a loira não resiste aos seus beijos, ainda mais que vocês estão meio que na seca já tem um tempinho! Ai mente não me lembre disso que eu ficou mais frustrada ainda!  – Vai, não fica assim, fala o que você pensou... – murmurou dando mais beijos – Eu também quero saber.

Emma estava em transe Droga morena, a gente nessa breve seca e você vem com esses beijos enfeitiçados? É muito golpe baixo isso! — Eu ia propor para Ruby ir comigo para Boston amanhã, poderíamos passar no escritório e ver Kathryn... – respondeu a loira com a respiração pesada Muito golpe baixo!— Mas já que ela foi mal criada comigo não vou mais chamá-la para ir junto.

— Ah não Loirão, me leva junto!  - pediu Ruby juntando as mãos em súplica e olhar pidão – Faça uma boa ação para sua amiga, praticamente irmã, de todas as horas. – fez uma mínima pausa – Tudo bem, eu retiro o que disse sobre o ninho de pássaro, mas que tem tudo a ver com você isso, afinal você é um belo cisne.

— Acho que não te lavarei... – comentou Emma brincalhona Não, volta a focar no sbeijos que Regina estava lhe dando! Morena volta aqui e me beije mais!  – Pois esse seu comentário foi horrível.

— Está bem, eu retiro tudo que disse, por favor, me leva para Boston junto com você amanhã. – pediu a morena de mechas vermelhas, Emma pensou por um instante – Vai, por favor, favorzinho.

Um imenso sorriso surgiu nos lábios da loira – Claro que te levo, sua loba fedorenta. – comentou Emma – Esteja pronta para sairmos bem cedo. – disse e segurou a mão da morena entrelaçando seus dedos – Vamos almoçar que a fome é grande.

— Sim, vamos antes que antes que o monstro que tem dentro do seu estômago reclame. – brincou Ruby novamente.

— Acho que irei sozinha para Boston amanhã. – cantarolou a loira em tom de brincadeira Hum, com Ruby indo para Boston nesse fim de semana, acho que posso arrumar umas horinhas só eu e minha morena. Isso com certeza podemos!

Ruby fechou a porta do consultório atrás de si – Você que se atreva! Você já prometeu me levar, agora não tem como voltar.

— Quando que prometi? Não me lembro dessa parte. – comentou Emma com cara pensativa.

Ruby revirou os olhos – Você falou que me leva e para mim isso é promessa. – comentou Ruby travessa.

— Eu e minha boca grande... – zombou Emma.

As três mulheres continuaram conversando e caminhando em direção a casa para almoçarem e continuarem seus afazeres na fazenda. Ruby em suas consultas nos cavalos e Emma iria se dedicar a burocracia que estava deixada de lado por dois dias. Regina iria se concentrar em seu caso que iria defender Acho que esse fim de semana sem Ruby aqui, posso achar um jeito de amarrar Emma na minha cama e aproveitar do corpo dela. Regina adorei a ideia de aproveitar o corpo da loira arrasa quarteirão! Então vamos pensar em como vamos convencer Emma a dormir três noites comigo. Planejamento em ação, minha querida! Tudo bem, mente má! Vamos trabalhar em um plano!

—SQ-

— Cadê todo mundo dessa casa? – perguntou Cora assim que entrou na casa da fazenda e ouviu apenas o silêncio – Regina? Henry? – chamou novamente e mais uma vez a resposta foi o silêncio, então escutou passos saindo da cozinha – Finalmente alguém.

— Oh Cora, que surpresa. – comentou Eugenia assim que entrou na sala e viu a morena ali – Eu não sabia que vinha agora, se não teria preparado seu quarto e algo para comer.

— Não se incomode com isso Eugenia... – falou Cora – Na realidade nem Regina sabia que eu vinha, resolvi fazer uma surpresa, mas acho que quem ficou surpresa fui eu, onde estão os dois? – perguntou caminhando junto a Eugenia para cozinha novamente – Mas eu aceito uma xícara de seu maravilhoso café.

— A menina Regina foi buscar o pequeno Henry na escola... – respondeu já pegando uma xícara e a entregando a Cora e olhou no relógio – Daqui a pouco estão de volta.

— George?

Eugenia abriu um sorriso – Daqui a pouco também estará passando aqui para a xícara de café da tarde dele.

Cora sorriu, e tomou um gole do líquido preto que tanto fascinava a todos que experimentavam – Eugenia, eu sei que tem alguns segredos culinários que não se revela, mas o que você faz para esse café ficar maravilhoso.

A senhora sorriu – A Cora, ele não tem nada demais, talvez seja o pó na medida certa para a proporção de água, ou então por eu coá-lo em coador de pano ainda, mesmo com tanta tecnologia com essas máquinas de café, eu ainda faço do jeito mais caseiro possível.

— Bom, realmente pode ser isso. – concordou a mulher e sorveu mais um gole generoso de seu café quando a porta do fundo da cozinha abriu revelando o pai de Emma.

— Cora, meu anjo. – disse ele ao avistar a mulher sentada tomando sua xícara de café, seus olhos eram só felicidade – Que saudades de você. – disse a envolvendo em um abraço carinhoso e cheio de saudades.

— Meu querido, muitas saudades de você também. – falou assim que se separaram brevemente e deram um beijo apaixonado.

— Aqui! – Eugenia entregou uma caneca para George assim que eles terminaram o beijo, ele sentou-se ao lado dela, encheu sua caneca e ali os três ficaram conversando amenidades até Regina chegar juntamente com Henry e a receberem surpresos, mas felizes com a volta dela.

No jantar, todos estavam reunidos felizes com a volta a morena mais velha. Henry estava agarrado feito carrapato em sua avó. A conversa fluía sem problema, o ambiente era descontraído, enquanto Henry contava como havia sido o fim de semana que passaram.

— O que? – perguntou Cora espantada – Regina em cima de um cavalo?

— Sim, vovó... Ela e a mãe estavam no mesmo cavalo, o Bonitão.-  ele disse todo orgulhoso – Passeamos pela fazenda toda dessa vez.

 - Eu estou pasma. – disse Cora – Como você conseguiu isso Emma?

Emma ficou sem graça – Na realidade não fui eu, foi Regina, eu só disse que iria junto e não deixaria nada acontecer a ela.

— Você foi um amor comigo, então você também tem parte nisso. – comentou a morena mais nova dando um beijo na bochecha da loira.

— Inclusive Regina disse que quer ter aulas de montaria. – falou a loira.

Cora abriu um sorriso maior ainda – Eu fico muito feliz com isso, minha filha.

— Ainda teve mais vovó. – continuou Henry – A tarde fomos para a piscina e eu entrei na água com a ajuda de minha mãe que entrou junto comigo.

— Mas essa Emma é uma salvadora mesmo. – brincou a mulher mais velha – Dois milagres em um dia.

Emma riu – Nada, eu apenas estava cuidando da minha família. – soltou A qual eu quero ver crescer em número e cuidar deles para sempre.

Aquela constatação fez todos ficarem surpresos, Regina foi a primeira a abrir um imenso sorriso, mas os olhos lacrimejantes já – Sua família? Eu não quero que isso mude, quero você fazendo, aliás, você já faz parte da minha família assim como do meu coração!

— Sim... – respondeu a loira em uma doçura pouco vista perante tanta gente, mesmo George pouco a tinha visto assim e sorriu feliz por sua filha – Você e o garoto são a minha família.

Sem dizer nada Regina se jogou nos braços acolhedores de Emma e a envolveu em um abraço apertado demonstrando o quanto aquela constatação deixava a morena feliz e principalmente que a recíproca existia e Regina já considerava Emma sua família também Precisamos oficializar essa família e aumentar o número de integrantes.

Ficaram mais um tempo conversando até que Henry começou a dar sinais de sono que foi a deixa para a família Swan ir embora, principalmente porque a loira teria que levantar cedo para ir a Boston no dia seguinte.

—SQ-

— Bom dia Greg. – cumprimentou Emma ao entrar na loja e tirar o chapéu – Vim buscar a encomenda... – ela disse entregando os papéis para o rapaz.

— Bom dia Emma. – ele respondeu de volta pegando os papéis da encomenda – Eu vou lá no fundo pegar sua encomenda, só um momento. – disse e se virou para caminhar na direção do fundo da loja.

Emma aproveitou o momento para olhar as coisas e procurar por algo específico. Percorreu as prateleiras, até seus olhos caírem no objeto desejado. Olhou os vários modelos, e estava se decidindo qual levar quando Ruby para ao seu lado, mas com seu chapéu na cabeça.

— Presente para Regina? – perguntou Ruby com um sorriso maroto.

— Sim. – respondeu Emma com um sorriso igual ao da amiga.

— O modelo é bonito, mas será que ela irá gostar? – quis saber Ruby.

O sorriso se alargou – No começo ela irá reclamar, mas depois não irá mais tirar... – comentou a loira – Acho não, tenho certeza que irá gostar, pois ela comentou que quer começar fazer aulas de montaria comigo, além de que irá começar a ir junto comigo para cima e para baixo na fazenda para entender e aprender mais coisas da fazenda.

— Entendi... Acho que esse é mais a cara dela. – apontou o modelo na mão esquerda da loira.

— Eu também acho. – concordou Emma e devolveu o modelo que estava na mão direita e as duas voltaram para o balcão no mesmo momento que Greg saia do fundo da loja com as últimas duas caixas da encomenda.

Após colocar as caixas sobre o balcão, os olhos do rapaz se alargaram diante da visão esplendorosa da morena ao lado de Emma Era o que me faltava! Instantaneamente ele abriu um sorriso galanteador, Ruby percebeu e revirou os olhos e decidiu cortar ali mesmo qualquer chance que o rapaz pensou que poderia ter Não estou com paciência para isso hoje!

— Emma, depois daqui nós iremos passar no escritório da minha namorada? – perguntou olhando para a loira, e o rapaz escondeu o sorriso imediatamente Pronto! Resolvido o problema!

— Sim, pois foi o combinado, não? De irmos almoçar com ela. – comentou Emma pegando uma caixa e já levando para a pick-up, assim como Ruby fez o mesmo.

— Você não tem jeito, não é? – brincou a loira ao depositar a caixa na traseira do veículo.

Ruby gargalhou – Eu até tenho, mas não estou no humor para ser gentil com quem acha que pode chegar com um sorriso galanteador para cima de mim. – respondeu e colocou a caixa ao lado da outra. As duas voltaram e refizeram mais uma vez apenas esse caminho com caixas.

— Greg, por favor, esse você embrulha para presente? – pediu e o rapaz concordou com a cabeça.

— Aqui está a fatura da encomenda. – falou a moça no caixa e Emma pagou, então pagou a parte o presente que Greg havia acabado de lhe entregar.

— Obrigada. Uma boa semana e até qualquer hora. – se despediu Emma, já que Ruby havia ficado na pickp-up depois de guardarem a última caixa com as encomendas. Com as caixas devidamente presas e cobertas, as duas mulheres partiram para a loja de produtos e remédios veterinários onde Ruby pegou o que precisava e então partiram para o escritório de Kathryn e Regina para pegarem a loira para irem almoçar.

—SQ-

— Oi minha loira estonteante... Muitas saudades de você! – comentou Ruby enquanto abraçava a loira fortemente assim que se viram na porta do restaurante.

Kathryn sorriu abertamente dentro do abraço – Muitas saudades de você também, minha morena rebelde. – disse e assim que se soltaram um pouco do abraço no instante seguinte seus lábios se uniram em um beijo cheio de saudade, carinho e amor.

— Está tudo lindo e maravilhoso, mas antes que meu estômago reclame vamos entrar e comer? – comentou Emma sorrindo travessamente, atrapalhando o momento amoroso das duas amigas. Ruby bateu em Emma com seu chapéu assim que o tirou da cabeça. Emma não querendo ficar por baixo, também revidou o “tapa” de chapéu. As três mulheres acabaram rindo da cena.

— Eu concordo, pois infelizmente não terei muito tempo com vocês, pois no começo a tarde tenho que ir para o tribunal mais uma vez, pois a audiência do caso de ontem acabou se estendendo e ainda tenho mais hoje. – acrescentou a loira, dando mais um selinho demorado em Ruby Preciso conversar com Rê sobre realmente abrir uma filial lá na cidade, não aguento ficar tanto tempo assim longe de minha morena.

— Vamos, pois não quero escutar o monstro que habita o buraco negro que a Loirão chama de estômago. – comentou Ruby segurando a mão de Kathryn e entrando no restaurante. Era o mesmo local o qual já haviam almoçado, e ficava ali perto do escritório.

Elas almoçaram tranquilamente, em um clima agradável e com muita conversa descontraída, regadas a muitas risadas. Após a refeição, Emma se despediu de Kathryn, deixando Ruby e sua loira para um momento sozinhas.

— Eu vou morrer de saudade até chega sexta. – comentou Ruby ao abraçar sua loira novamente Adoro o perfume dela! — Espero que passe correndo essa semana...

— Eu também espero... Você ainda nem foi e já estou com saudades. – falou a loira puxando a morena para um beijo Posso te amarrar na minha cama até chegar sexta? — Agradeça sua avó pelo café, ele irá salvar meu dia.

— Não achei justo Elsa e Zelena ganharem café e você não, então já que eu vinha para cá, quis fazer esse pequeno agrado. – disse Ruby sorrindo amavelmente e deu um último beijo em Kathryn, depois que entregou uma pequena garrafa térmica a loira.

— Bom, agora por mais que eu não queira eu preciso ir... – disse a loira relutante em deixar sua namorada sair, deu mais um beijo – Te vejo sexta, minha morena rebelde. – se despediu com mais um beijo e se virou dando tchau para Emma que estava na pick-up e caminhou na direção do escritório, arrumar suas coisas e partir para o tribunal.

— Vamos embora, Loirão. – comentou Ruby ao entrar no veículo assim que Kathryn virou a esquina sumindo da vista da morena.

— Vamos! – Emma ligou a pick-up e saíram em direção a saída da cidade que tinha a estrada para Storybrooke. Perdida em pensamento enquanto trafegava pelas ruas de Boston, Emma teve uma visão iluminadora Era o que precisava! — Ruby! – chamou a amiga que estava entretida no celular.

— Ai que susto mulher! – exclamou a morena arregalando os olhos – O que foi? Quem está morrendo?

Emma riu da amiga – Ninguém está morrendo... Você se importa de pararmos um minuto aqui! – disse a loira já estacionando Mas acho que talvez morra assim que me ver entrar naquela loja.

— Mesmo se eu disse que me importo, você já estacionou mesmo. – comentou Ruby sarcástica.

— Então você irá ficar aqui, pois eu ia pedir sua ajuda, mas já que quer reclamar, pode ficar aqui mesmo. – disse Emma saindo do veículo.

Ruby viu em que direção a loira ia e abriu um grande sorriso – Mas que eu não fico aqui isso Loirão, você pode ter certeza. – comentou apressando os passos para ficar ao lado da amiga – Nem morta que eu perco isso!

— Ótimo! – a loira sorriu e acionou o alarme do veículo, antes de entrar na loja que chamou a sua atenção.

— O que vamos comprar aqui? – perguntou Ruby sorrindo travessa, tirando seu chapéu.

Emma deu um sorriso de lado – Isso é meio óbvio, não? – respondeu com outra pergunta, também tirando seu chapéu.

Ruby soltou uma risada – Sim, mas é o que estou pensando? – perguntou na expectativa enquanto uma atendente veio na direção das duas mulheres.

— Eu não sei o que você está pensando Rubs. – respondeu a loira com um sorriso de lado, mas a atendente não deixou Ruby responder a pergunta de Emma.

— Posso ajudá-las? – veio a pergunta com um sorriso no rosto.

— Sim. – respondeu Emma prontamente – Eu gostaria de dar uma olhada em suas alianças de noivado.

O sorriso da atendente se alargou – Por aqui, por favor. – pediu e se virou na direção das alianças.

Os olhos de Ruby só não caíram do rosto porque era impossível – Loirão! – ela exclamou extremamente surpresa.

— O que foi, Ruby? – perguntou como se fosse a coisa mais natural enquanto seguia a atendente Ruby explodindo em 3... 2... 1...

— Aliança?!

— Sim, qual o problema? – perguntou a loira ao olhar o primeiro estojo que a mulher colocou sobre a mesa a qual indicou para a loira se sentar Vamos ver qual que combina com ela?

— Nenhum, mas eu estou surpresa... Mas também estou feliz por você e Regina. – falou com um sorriso, mas mantendo uma expressão de surpresa no rosto – Aliás, isso me lembrou de um detalhe...

— Qual? – perguntou a loira ainda olhando minuciosamente o estojo com as alianças Muito chamativa... Muito fina... Muito desproporcional...

— Você sabe a medida do dedo de Regina? – perguntou a morena também olhando para o estojo de alianças Uma aliança mais bonita que a outra!

Emma olhou para a sua amiga – Claro que sei... – respondeu travessa e os olhos de Ruby se alargaram – Tudo bem, eu não sei, mas Kathryn sabe e ela me ajudou na hora do almoço.

— Agora na hora do almoço? Em que momento que eu não vi vocês conversarem sobre isso? – perguntou ao se virar para a loira.

— Na hora que você foi ao banheiro. – riu Emma, tirando um anel de seu bolso – Kathryn inclusive me emprestou um anel dela, pois disse que ela e Regina usam o mesmo tamanho. – comentou a loira e voltou sua atenção ao segundo estojo com alianças Vamos ver essas daqui!

— Ah! – foi tudo que a morena respondeu e também voltou sua atenção as alianças Eu já estou em dúvida, imagina Emma que é um poço de dúvidas!

Minutos iam se passando enquanto Emma e Ruby olhavam minuciosamente cada detalhe das alianças e conversavam sobre um ou outro objeto que chamava a atenção delas. Então passaram para o terceiro estojo com alianças. Olhavam enquanto conversavam.

— Quando você pretende propor a Regina? – perguntou Ruby pegando uma aliança com um diamante solitário, observando e o colocando de volta Será que estarei presente, gostaria de ver o pedido, mas como conheço essa loira ela provavelmente irá sair com um pedido espontâneo e de última hora.

Emma pegou outra aliança que tinha um diamante entre dois rubis – Eu não sei ainda, mas que seja logo... – devolveu a peça ao estojo – Mas já estou pensando em como irei fazer Mentira deslavada, pois você não tem nem noção de como fará para pedi-la em casamento loira folgada. Detalhes mente, apenas detalhes isso! Sei! Entoa me ajude a pensar em algo... Vamos pensar então!

— Loirão, sei que posso estar sendo estraga-prazer ou qualquer coisa do tipo... – começou Ruby – Mas você não acha que está um pouco cedo para isso?

Emma soltou uma grande respiração – Eu entendo sua pergunta Rubs. – disse a loira mais uma vez se virando para sua amiga – Mas isso foi uma coisa que Regina e eu conversamos sobre, não sobre eu pedi-la em casamento, mas sobre os rápidos acontecimentos em nossas vidas... – fez uma pausa – Eu falei que o tempo não é padrão para se medir sentimentos, sei que acabamos de nos conhecer, mas eu sinto que encontrei a pessoa que quero ao meu lado para passar todos os momentos e dias da minha vida... – abriu um sorriso apaixonado – Quero ver Henry crescer, casar, ter filhos... Quero ter mais filhos com a minha morena. Eu quero tudo que posso e tenho direito com ela. Nessa e em todas as outras vidas possíveis!

— Se você está certa disso...

— Eu estou mais que certa, eu sinto que ela é a mulher que irá envelhecer ao meu lado. – falou Emma sorrindo abertamente e feliz.

— Você tem o meu apoio e sabe disso, não é? – afirmou Ruby e Emma apenas concordou com a cabeça – Então vamos escolher a aliança, pois eu quero ser a madrinha do casamento. – sorriu ao final.

— Fico muito feliz que você tenha encontrado alguém para dividir sua vida e seus sonhos. – comentou a atendente timidamente – Que vocês sejam muito felizes.

— Obrigada! – agradeceu Emma então uma aliança chamou sua atenção em especial – Acho que achei a aliança que eu procurava. – tirou o objeto do estojo e mostrou para Ruby.

— Ela é linda e combina perfeitamente com Regina. – concordou com Emma.

— Vou levar essa. – Emma falou decidida e entregou a aliança juntamente com o anel de Kathryn para verificarem o tamanho.

— Você tem muito bom gosto. – comentou a atendente pegando os dois objetos para ver certinho o tamanho. Por obra do destino, o tamanho da aliança era igual ao anel, então não precisaria apertar ou aumentar. Em posse do anel depois de pagar por ele, as duas mulheres caminharam de volta para a pick-up e continuaram seu caminho de volta para Storybrooke. Emma devolveu o anel de Kathryn para Ruby entregá-lo quando elas se encontrarem na próxima sexta.

— Você ainda irá passar mais em algum lugar? – perguntou Ruby travessa – Pois aproveita que ainda estamos aqui.

— Eu não tinha a pretensão, mas já que você falou... – abriu um sorriso maroto e virou outra rua e seguiu mais adiante até achar o que queria – Vamos! – disse saindo do veículo.

— Sério? Uma loja de brinquedos? – perguntou Ruby mais uma vez incrédula – O que pretende aqui?

— Não sei, talvez comprar umas ferramentas para cavalos... – respondeu sarcasticamente a loira, mais uma vez tirando seu chapéu, assim como Ruby quando entraram na loja Eita que essa Ruby as vezes é meio lenta para entender as coisas! — Olha que as vezes eu tenho dúvidas sobre essa cor de seu cabelo Rubs, pois que eu saiba a loira aqui sou eu... – brincou Emma – Eu quero comprar um brinquedo para Henry... Eu vi uma propaganda na tv e achei muito legal.

— Boa tarde, em que posso ajudá-las? – a atendente veio com o maior sorriso ao ver as duas mulheres. Tanto Ruby quanto Emma perceberam o tipo de sorriso Ah de novo não! a mente de Ruby exclamou cansada.

— Vocês tem aquele novo brinquedo, a fazenda... A fazendinha... Não lembro direito o novo, mas é sobre o mundo todo de uma fazenda. – explicou Emma Ah moça pode esquecer que essa loira já tem dona e uma dona muito brava.

— Ah você está falando de O mundo encantado da fazenda? – perguntou a mulher Gente preciso pelo menos uma dessas mulheres na minha cama, mas se eu tiver a duas morro feliz.

— Esse mesmo. – confirmou a loira Mente, começar plano espanta mulher atirada!

— Temos sim... – disse a vendedora, desceu e subiu seu olhar mais uma vez nas duas mulheres, virou-se e caminhou na direção da fileira que estava o brinquedo – Por favor, me acompanhem. – a mulher rebolava mais do que precisava Vamos ver se elas resistem ao meu rebolado fatal.

Emma sorriu de lado Iniciar o plano! — Rubs, será que meu filho irá gostar do brinquedo?

A morena abriu um sorriso sarcástico sabendo exatamente o que Emma estava fazendo Voltando aos velhos tempo nos planos de espantar mulher atirada! Vamos entrar na brincadeira! — Você está brincando? Seu filho irá pirar com o brinquedo... Talvez quem não irá gostar muito será sua mulher, pois você sabe que Regina não gosta quando você chega de surpresa com um brinquedo novo.

— Ah! Mas com minha morena eu me entendo depois quando estivermos apenas nós duas. – comentou a loira sugerindo segundas intenções e a atendente que ouvia a conversa já deu uma leve abaixada de ombros e diminuiu o rebolado Droga, eu não terei chances com a loira maravilhosa, mas ainda tem a morena, quem sabe!— Eu só quero ver o sorriso feliz no rosto do meu menino.

— Eu não vejo a hora da minha menina nascer e ver o rostinho dela. – comentou Ruby maliciosamente Parte dois do plano! foi o que precisava para a atendente baixar de vez os ombros em derrota e parar o rebolado dos quadris Ah por que as melhores sempre estão fora do mercado?

Emma sorriu brincalhona Plano funcionando cem por cento, continuar! — Ela será linda. – comentou – Principalmente se ela puxar a beleza de Kathryn, pois se ela puxar a você, o que importa é que ela tenha saúde. – brincou e recebeu um “tapa” de chapéu de sua amiga.

— Ainda bem que Henry é a cópia de Regina. – rebateu Ruby zombateira Plano com cem por certo de eficácia! Vamos continuar!

Emma deu uma risada – Eu não queria de outra forma, afinal minha morena é linda.

— Aqui está. – interrompeu a mulher ao mostrar a prateleira com todas as partes do brinquedo.

Tanto Emma quanto Ruby arregalaram os olhos e um brilho diferente surgiu no olhar de ambas as mulheres – Eu vou levar uma de cada parte. – anunciou Emma já pegando as caixas, totalizando cinco partes. Depois que pagou pelo brinquedo as duas mulheres caminhavam para a pick-up.

— Loirão, você viu o desânimo da atendente depois do que falamos? – riu a morena a se sentar no lado do passageiro e colocar o cinto de segurança.

Emma entrou do lado do motorista, depois que deixou as caixas do brinquedo no banco de trás – Eu vi... Nós não temos jeito. – gargalhou ao colocar o cinto e ligar o veículo.

— Nós temos jeito, Loirão... Só a minha loira e a sua morena que dão um jeito em nós. – comentou Ruby gargalhando também.

— Isso eu concordo com você. – comentou Emma ao se lembrar de pegar seu celular para mandar uma mensagem para Regina que estava saindo de Boston, e que chegariam para o jantar. Depois de guardado o aparelho, Emma saiu com a pick-up e seguiu direto para a estrada que levava direto para Storybrooke.

—SQ-

Assim que chegou foi recebida com muitos beijos e abraços, tanto de Regina quanto de Henry. Emma retribui o gesto tanto em Henry o abraçando fortemente e enchendo seu rosto de beijos e fazendo o menino gargalhar Quero mais filhos! Morena vamos ter mais um monte de filhos? quanto em Regina que recebeu de bom grado o abraço apertado e os beijos demorados Quer dividir uma vida comigo? Estamos progredindo Emma, vamos elaborar mais isso! Sim, mente vamos!

Entraram e viram Cora e George sorrindo felizes para os três entrando na sala, com sorrisos adornando seus lábios – Adivinha Henry? – perguntou Emma colocando as sacolas no chão assim que sentou no sofá.

— O que você aprontou minha loira abusada? – perguntou Regina em tom de reprimenda, mas seu sorriso traía suas ações Vamos juntar nossas vidas, minha loira? Regina começou bem, mas precisamos elaborar mais isso! Vamos pensar, só preciso comprar uma aliança para essa loira da minha vida.

— Ah morena... Eu não fiz nada... Ainda. – comentou a loira com um sorriso de lado Deixa quando eu te entregar o presente ou mesmo quando eu finalmente conseguir pensar em algo para pedir sua mão!— Então? – olhou para o menino que tinha seu olhar fixo nas sacolas no chão.

— São para mim? – perguntou e apontou as mesmas.

— Sim, todas! – respondeu Emma sorrindo – Mas você sabe o que tem aqui dentro?

Os pequenos olhos do menino se arregalaram – É aquele brinquedo da fazenda que vimos na tv? – sua pergunta era cheia de expectativa.

O sorriso de Emma como se possível se expandiu mais ainda – O mesmo! – respondeu entregando a primeira sacola.

Henry se levantou do colo de sua avó e foi na direção da sacola que a loira estava oferecendo a ele – Oba! – ele exclamou feliz assim que rasgou o papel do embrulho. Então Emma deu o segundo embrulho que não demorou nem um minuto e o papel já estava todo rasgado – Olha vovó! Tem dois deles. – disse entregando a caixa para a mulher.

— Não meu príncipe. – comentou a senhora – São duas partes, que se juntam para formar uma maior.

Emma entregou a terceira caixa e o papel teve o mesmo destino que os anteriores, estava picotado e no chão – Vovó, esse tem cavalos, vaca e galinha. – comentou o menino vendo na caixa os animais que estavam ilustrados, entregando ao seu avô. A loira deu a quarta caixa e logo deu a última caixa ao menino que não teve culpa em rasgar os papéis e então com a ajuda de seus avós, eles colocaram as caixas juntas e os desenhos nas tampas formavam uma grande fazenda com construções e animais.

— Como se diz? – perguntou Regina encantada com a alegria de seu filho Emma aceita ter muitos mais filhos comigo? Boa, mas precisar elaborar mais isso! Então mãos a obra e vamos pensar.

— Muito obrigado, mãe. Eu adorei o brinquedo. – disse ele a envolvendo em um abraço apertado e recebeu um grande beijo em seu rosto. Emma devolveu o abraço e o beijo Quero dividir mais momentos felizes com você! Morena você aceita? Hum está ficando bom, vamos continuar pensando em mais! Sim! Henry voltou para junto de seus avós para ver melhor o brinquedo que acabara de ganhar – Será que Violet irá querer brincar comigo?

— Ela com certeza irá adorar brincar com você. – respondeu Emma.

— Quem é Violet? – quis saber Cora curiosa O que eu perdi nesses mais ou menos quinze dias que fiquei fora?

— É uma amiga que Henry fez na escola, e ela estava aqui conosco no fim de semana que passou, uma graça a menina. – respondeu Regina, então olhou para sua loira – Você não tem jeito, não é? Quero dividir meu sonhos com você e construir a nossa família junto a você! Agora está ficando melhor, mas vamos elaborar mais!

Emma sorriu de lado – Eu tenho morena, pois só você me dá jeito... Mas eu não resisto em ver o imenso sorriso no rosto de nosso filho. – comentou olhando nos castanhos olhos de Regina Você aceita o meu coração que a ti já pertence, e que toda vez que te vejo ele não sabe bater comedido e ritmado, só sabe saber desesperadamente em meu peito até que eu sinto seu cheiro e ele se acalma voltando ao seu ritmo feliz sabendo que você e somente você cabe dentro dele. Emma, isso ficou muito bom, vamos pensar em mais coisas nessa linha.

— Obrigada. – agradeceu a morena e deu um beijo casto nos lábios de Emma Será que ela aceita um pedido de casamento sem aliança mesmo? Será que Henry tem aqueles anéis de plástico, é só provisório até eu comprar uma aliança de verdade.

— Bom crianças, a conversa está boa, mas está na hora de irmos, não é Emma? – falou George assim que Henry subiu com todas as caixas para o quarto dele assim quem Cora prometeu ler uma história para ele antes de dormir Preciso conversar com Cora, e bolarmos um plano para essas duas noivarem de vez. Está ficando mais que óbvio que essas duas se amam.

— Sim... – veio a resposta com muita relutância por parte da loira, ela queria passar a noite com sua morena.

Cora viu os olhares das duas mulheres e resolveu interferir Acho que Regina precisa de uma tempo sozinha com Emma! — Não se preocupem, a partir de sexta Emma pode dormir aqui com Regina e eu aproveito para passar mais tempo com George. – comentou a morena mais velha Eu também preciso desse tempo somente ele e eu! — O que vocês acham?

— Eu acho ótimo. – concordou o pai de Emma sorrindo Preciso matar a minha saudade dessa mulher maravilhosa.

— Você dormirá os três dias aqui comigo. – comentou a morena mais nova É uma ordem!— Só sairá daqui na segunda de manhã.

Emma sorriu de lado – Eu tenho escolha? – perguntou brincalhona Fale que a minha única escolha é ficar ao seu lado!

— Tem... – comentou Regina travessa – Ou você ficar por escolha própria ou eu te amarro na cama na sexta a noite e só de solto na segunda de manhã, qual vai ser? – ergueu uma sobrancelha dando ênfase.

Emma gargalhou – Por mais que a opção de ser amarrada na cama seja tentadora Bem tentadora por sinal! eu fico por escolha própria. – respondeu dando um beijo de boa noite em sua morena, juntamente com seu pai caminharam para a porta – Ah morena, essa semana vamos tirar as medidas do seu quarto e começar a redecorá-lo. – comunicou e esperou a confirmação de Regina com um aceno de cabeça e sai pela porta.

—SQ-

Quarta passou rapidamente na fazenda, e as duas mulheres não tiveram tempo de ver as medidas do quarto e deixaram para fazerem isso na quinta.

Regina estava na porta da escola esperando por Henry, enquanto conversava animadamente com Anna – Regina, a minha sobrinha não me deixa em paz desde que Henry falou que ganhou um brinquedo novo... – fez uma pausa – Então eu queria saber se Henry pode vir para nossa casa no sábado e passar o dia comigo e com Violet. – pediu a irmã de Elsa.

— Mas ele não irá atrapalhar? – perguntou Regina olhando para sua amiga.

Anna abriu um sorriso – Muito pelo contrário, ele será muito bem-vindo, principalmente porque seremos somente Violet e eu, pois minha irmã estará de plantão no hospital esse fim de semana inteiro.

— Você em certeza? – Regina perguntou novamente.

— Absoluta, inclusive você pode falar o horário que o levará e o irá buscar, se for melhor para você. – comentou a mulher mais nova e ainda viu um pouco de receio em Regina – Prometo ligar se caso aconteça algo.

— Tudo bem. – concordou Regina por fim – Sexta combinamos o horário para levar Henry, tudo bem?

Anna abriu o sorriso – Claro, sem problema nenhuma Regina, e não se preocupe não irá acontecer nada com Henry.

— Eu sei que não irá, mas acho que é a primeira vez que ele irá para a casa de uma amiga, lá em Boston, ele não tinha amigos que frequentavam nem a nossa casa ou que frequentávamos a casa de alguém, então talvez seja um pouco de insegurança com relação a isso, mas eu confio em você que cuidará bem dele. – terminou de falar quando sentiu um pequeno corpo colidir com suas pernas e também Violet ser abraçada por sua tia.

— Mamãe! – exclamou Henry feliz – Adivinha?

— Hum... Você falou para Violet que ganhou o mundo encantado da fazenda. – respondeu a morena e Henry a olhou surpresa.

— Ai não vale, você sabe a resposta. – disse ele cruzando os braços na altura do peito e fazendo bico.

Regina soltou uma gargalhada e se abaixou para ficar na altura do menino – Agora adivinha você?

— Nós vamos ter lasanha para jantar? – respondeu com os olhos brilhando.

A morena sorriu – Hum, não, mas podemos fazer outro dia a lasanha... – respondeu – Mais uma chance.

Henry fez cara pensativa – Ai que difícil, eu não sei. Me fala, o que é? – pediu o menino.

— Sábado você poderá ir à casa de Violet para brincar com ela. – falou Regina.

— Oba! – Henry exclamou feliz erguendo os dois braços acima da cabeça em comemoração – Violet, eu vou levar meu brinquedo novo, tenho certeza que você vai gostar!

— Falta muito para sábado? – perguntou a menina ansiosa olhando para sua tia.

Anna abriu um sorriso – Não muito, temos dois dias até chegar sábado.

A menina suspirou desanimada – Tudo bem, nós vamos esperar chegar sábado para brincar.

— Então vamos que está ficando tarde. – Anna mudou de assunto – Ainda preciso terminar de fazer o jantar, sua mãe chegará tarde hoje.

— Vamos também Henry, que temos um pequeno caminho até a fazenda... – comentou com o filho que já estava caminhando na direção da pick-up – Sexta combinamos certo o horário para levá-lo no sábado e o endereço, tudo bem?

— Claro! Até amanhã! – se despediu Anna segurando a mão de sua sobrinha e entrando no carro também.

— Até! – disse Regina e caminhou até seu filho, abrindo a porta de trás para que ele entrasse, fechou o cinto em sua cadeira e foi para o lado do motorista, dando partida na pick-up e indo para a fazenda.

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Emma e Regina estavam medindo as paredes do quarto, móveis, a janela, então foram tirar a medida do guarda-roupa, que era embutido na parede.

— Será que consigo aumentar o tamanho e profundidade dele? – perguntou Regina olhando mais afastada o móvel Assim você pode começar a deixar algumas roupas aqui, e por consequência, você pode dormir mais vezes na semana aqui comigo.

Emma olhou o móvel ao lado de Regina Aposto que ela não trouxe nem um terço das roupas que tem! — Acho que é possível sim, vamos ver as medidas dele então depois você me mostra o quanto quer aumentar o tamanho dele. - disse a loira pegando a trena, juntamente com o papel e lápis – Posso abrir as portas?

— Claro. – respondeu a morena já abrindo algumas portas, assim como Emma.

A loira estava tirando as medidas de fora do guarda-roupa, tirou algumas medidas da parte de baixo, então pegou um banquinho para tirar as medidas da parte de dentro, mas no alto. Quando foi tirar os braços de dentro do guarda-roupa para anotar o tamanho, Emma acabou esbarrando o cotovelo em uma caixa que caiu no chão e abriu mostrando seu conteúdo Ai espero que não seja algo que tenha quebrado!

— Eu posso explicar. – disse uma Regina vermelha de vergonha Pelos meus saltos! para uma Emma com um sorriso travesso nos lábios Muito interessante isso!