Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 201
Capítulo 201


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração peludo, voltei!!

Sei que tardei um pouco, pois quando pensei vou me concentrar no capítulo o bimestre falou: vai não, porque você tem diários para fechar, relatórios para fazer, semanários para enviar. Então tive que correr para entregar toda a papelada para encerrar o bimestre de acordo com o calendário escolar... Então eu achando que entraria em recesso essa semana, a prefeitura fazendo os professores dançarem quadrilha gritou: Recesso dia 02 uuuhhh... É mentira aaaahhh... Resumindo meu recesso foi adiado para o dia 19... Mas enfim, está tudo quase pronto para encerrar o bimestre :D

Quero agradecer de coração a todos que fazem Storybrooke acontecer... Foram 200 capítulos numa montanha russa de emoções. Sei que é difícil manter o interesse na história depois de tanto capítulos, mas fico extremamente feliz em saber que tem muita gente junto comigo nessa caminhada! Obrigada mesmo a todos! Vocês moram de pantufas no meu coraçãozinho gelado e peludo!!

Nesse capítulo nosso amado casal SwanQueen não será o foco, e creio que talvez por um ou dois capítulos também não serão, pois focarei mais nas crias delas, assim como um pouco de seus primos!! Afinal preciso contar um pouco do crescimento deles.

Chega de enrolação e vamos para o capítulo! Divirtam-se e boa leitura!



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Os dias depois da virada de ano estava passando tão rapidamente que já estavam chegando quase a metade do ano, e na retal final do ano letivo.

— Georgie, por minhas receitas! – exclamou Lucy – Preste atenção no que estou te explicando. – disse frustrada.

— Ah Lu, isso é muito chato. – ele disse se encostando no sofá. Ele, Lucy e Benjamin estavam sentados no chão, usando a mesa de centro da sala de estudos. A menina estava tentando ensinar um exercício de matemática para os gêmeos.

— Mas você precisa entender para poder fazer o exercício. – respondeu a menina – Veja que nem é tão difícil assim.

O menino olhou para a irmã – Você fala isso porque é mais velha e já passou por isso.

— Não! Falo isso porque é fácil mesmo. – retrucou Lucy tentando ter paciência naquele momento – Vamos começar tudo de novo.

— E o Ben? – questionou o menino com um leve bico.

— Eu entendi e consegui fazer. – respondeu Benjamin e já passando para o próximo exercício – Georgie, presta atenção que se as mães chegarem aqui, elas vão ficar bravas com você.

O outro menino – Mas isso é muito chato. – suspirou em desanimo.

— Sabe o que é mais chato? – perguntou Emma parada a porta sem eles a perceberem e escutou um pedacinho da conversa – Você sabe a resposta, Georgie? – perguntou ao entrar na sala e se sentar a poltrona de frente a ele.

— Não! – ele respondeu juntamente com um aceno de cabeça.

A loira olhou para seu filho – Mais chato é você perder toda as suas férias de verão fazendo recuperação porque não quer aprender o que Lucy está tentando te explicar.

— Todas as minhas férias? – perguntou surpreso.

— Sim, você terá que ir para a escola durante todas as suas férias, enquanto todo mundo aqui estará de férias se divertindo. – fez uma pausa Tratamento de choque! Quem sabe assim começa a prestar atenção! — E você sabe que não está faltando muito para terminar as aulas.

O menino fez um bico maior ainda – Eu não quero ficar de recuperação. – cruzou os braços na altura do peito.

Emma o olhou sério Não adianta fazer bico que não vou pegar leve! — Então pare de birra e preguiça, escute o que sua irmã está explicando... – se levantou – Ou então você pode dizer adeus para suas férias de verão. E eu vou achar bem feito para você. – parou a porta – Lu, depois você me conta como foi. – pediu.

— Pode deixar mãe, eu conto sim. – respondeu a menina sorrindo vendo seu irmão se ajeitar perto da mesa de centro e olhar para as anotações que fez no papel para ele – Vamos começar de novo? – perguntou olhando para o George.

— Vamos! – ele disse agora mais interessado na explicação.

Emma sorriu e balançou a cabeça de um lado a outro e saiu na direção da cozinha Ah esses meus preguiçosos! — Vou tomar um gole de café e já estou voltando. – disse dando um beijo na bochecha de Eugenia e sorriu para sua esposa – Daqui a pouco você dá uma passadinha lá na sala de estudos, Georgie estava dando uma dificultada para Lucy, mas já dei uma assustada nele falando de recuperação nas férias.

Regina soltou um suspiro – Georgie e Tom podem dar as mãos e sair pelo mundo na preguiça da escola. – brincou.

Emma riu também – Ainda que Tom melhorou bastante, já que ele só poderia continuar treinando se tivesse boas notas, e assim parece que ele tomou um mais de gosto pelos estudos. – fez uma pausa para tomar um gole de café – Vamos torcer para que George também tome mais gosto pelos estudos futuramente.

— Mãe! – Lana entrou esbaforida pela porta de trás da cozinha – Mamãe! Vó! – sorriu feliz, parando ao lado de sua mãe loira.

— Chegamos! – Jennifer entrou logo em seguida, o bando de cachorro atrás.

Emma sorriu – Então era com elas que você estava, Rapaz! – falou olhando para o cachorro, que envergonhado fingiu que não era com ele Mas ele é muito sem vergonha! — Ainda me ignora. – brincou e se abaixou para fazer carinho no cachorro, mas Lola, Eva, Ortiz, Alisson também queriam e não deixaram a loira em paz enquanto ela não fez muito carinhos em todos – São todos tão sem vergonhas. – riu ao se levantar. Olhou para suas filhas mais novas – Onde vocês estavam?

— Estávamos lá na frente brincando com os cachorros. – respondeu Jennifer depois de tomar dois copos de água.

— Muito bem, agora vão lavar as mãos e o rosto que temos tarefa para fazer. – disse Regina ao se levantar e colocar sua caneca de café dentro da pia – E não quero escutar nenhum resmungo.

Lana imediatamente olhou para sua mãe loira pedindo por socorro – Sua mãe está certa! – disse Emma séria Já não basta um monstrinho, agora uma praguinha! — Ou vocês querem ficar indo para a escola durante as férias de verão todinha em recuperação?

Aquilo fez Lana arregalar os olhos surpresa – Todos os dias? – perguntou em um fio de voz.

— Sim, os três meses todos indo para escola em recuperação. – confirmou Regina parando ao lado de sua esposa Será que eles só vão entender na base da ameaça! Bem que eles poderiam ser iguais a Jú e Hen nessa parte! Ai que saudade dos dois!

As duas meninas negaram com a cabeça – Então façam o que a mãe de vocês pediu. – falou a loira, e no segundo seguinte as duas meninas saíram correndo na direção do banheiro para lavar as mãos e o rosto.

— Me esperem na sala de estudos assim que pegarem todo o material. – falou Regina sorrindo de lado Filhos! — De volta ao trabalho? – questionou olhando para sua esposa.

Emma soltou um suspiro Confesso que hoje queria um pouco de descanso junto com a minha morena, mas não será possível!— Sim, hoje o dia está corrido e ainda tenho muita coisa para fazer até encerrar o dia. – respondeu terminando seu café – Te vejo no jantar?

— Mamãe, estamos na sala de estudos. – disse Jennifer ao passar pela porta da cozinha segurando sua mochila, e logo atrás Lana em posse de sua própria mochila.

— Pelo visto sim. – sorriu e se inclinou a frente para selar seus lábios com os de sua loira, em um breve beijo.

— Até mais Bah. – sorriu para a senhora que estava ali apenas sorrindo e vendo toda aquela cena familiar – Seu café como sempre estava maravilhoso. – Eugenia sorriu, a loira pegou o seu chapéu – Vamos Rapaz. – chamou o cachorro que a seguiu todo faceiro, enquanto o resto foi se deitar juntamente com Lola.

— Menina Regina, precisa de ajuda com alguma coisa? – questionou Eugenia, que mesmo depois de tantos anos e pedidos da advogada, não deixou o costume de lado de usar menina.

A advogada sorriu Agora eu vou para a batalha da lição de casa! — No momento não, Bah, muito obrigada. Aproveite o momento de folga, pois sei que mais tarde você será requisitada na casa ao lado. – riu.

— Pode ter certeza disso. – riu Eugenia – Então eu vou deitar um pouco, aproveitar meu sossego por algumas horas. – piscou e saiu pela porta do fundo da cozinha.

— Mamãe! – escutou a voz de Lana agora, a chamando.

— Já estou indo. – sorriu e foi na direção da sala de estudos ajudar suas gêmeas na tarefa de casa, enquanto Lucy terminava de ajudar os gêmeos na tarefa deles de matemática.

—SQ-

Florence abaixou seu livro e olhou direto para sua colega de quarto – Jú, aconteceu alguma coisa? – perguntou depois de ficar alguns segundos apenas observando.

Júlia estava sentada em sua cama, encostada na parede, pernas cruzadas com um livro e um cadernos sobre as pernas. Deixou a caneta sobre o caderno e soltou um longo suspiro – Apenas que tenho tanta matéria para estudar que acho que vou enlouquecer. – respondeu olhando para sua colega de quarto.

A outra garota apenas estreitou seus olhos e observou melhor – Não... Tem alguma outra coisa... Afinal matéria nunca foi problema para você. – fez uma pausa – O que está acontecendo? Você está diferente desde que voltou do recesso de natal e ano novo. – mais uma pausa – Aliás, desde então não a vejo mais indo para Ororo ou Meggie vindo para cá.

— Nós estamos dando um tempo... – respondeu Júlia deixando seu livro e caderno de lado, junto com mais dois livros que estavam sobre a cama – Nós tivemos uma conversa... – esticou as pernas, e as cruzou – Nessa conversa falamos sobre tudo que estava acontecendo no nosso relacionamento, na universidade... – soltou um suspiro – A gente se ama, mas a nossa relação estava muito tensa, era muita briga por motivos bestas, então achamos que no momento o melhor era darmos um tempo...

— Como assim? – perguntou Florence surpresa – Jú, qualquer um que via vocês duas juntas, sabe que ali tem amor que não acaba mais.

— Sim, eu sei... E para esse amor não acabar por besteira, resolvemos dar um tempo... – repetiu – Não terminamos, apenas demos uma pausa... Para focarmos melhor nos estudos e deixar todo aquele tumulto das nossas brigas assentar. – fez uma pausa – Nesse recesso foi tão bom, porque parecia que havíamos acabado de começar o namoro novamente. Foi bom, mas foi vir para cá que parece que tudo voltou feito uma avalanche... Aquele chato dando em cima e não dando sossego, principalmente que deixei escapar que meu namoro estava suspenso...

— Nossa, que cara escroto... Mas se eu fosse você dava um susto nele, quem sabe assim ele se afasta e para com essas gracinhas. – sugeriu Florence.

— Eu não sei o que posso fazer...

— Você tem uma madrinha que é sargento da polícia, não?

Os olhos de Júlia se arregalaram com a ideia – É isso! Florence você é um gênio! Obrigada. – agradeceu e pegou seu celular e começou a digitar uma mensagem para sua madrinha.

— Eu sei que sou. – a garoto riu – Mas e o seu namoro?

— Acabei de mandar uma mensagem para a minha dinda. – disse Júlia a olhando, deixou o celular de lado – Acho que será bom para nós duas esse tempo, quem sabe assim amadurecermos e quando reatarmos nosso amor fique mais forte. – sorriu timidamente.

— Eu só digo uma coisa, tudo bem, talvez duas... – brincou a garota – Uma coisa: essa não é a melhor solução. E vocês sabem disso. Coisa dois: Se toda vez que aparecer um problema e as brigas foram constantes, fugir não é a saída.

Um suspiro desgarrou dos lábios de Júlia – Eu sei, mas depois conversei com a minha mãe... Ela disse as mesmas coisas que você, mas também disse que esse tempo possa fazer bem para nós duas, assim conseguimos colocar as ideias no lugar e pensar com mais clareza... – fez uma pausa – Mas também combinamos que poderíamos ligar quando sentíssemos saudades. – sorriu abertamente.

Florence ficou quieta uns segundos – Sua mãe foi sábia nos conselhos. – picou – E vendo por essa perspectiva, esse tempo de vocês pode realmente ser bom para fortalecer o namoro de vocês no futuro. Vocês estão com se estivessem se pegando? Não tem a “obrigatoriedade” do namoro, mas tem toda a parte boa da pegação.

— Estou apostando nisso. – comentou Júlia  - Acho que você conseguiu colocar em palavras essa fase do meu namoro... – riu, então escutou seu celular apitar indicando que recebeu uma mensagem – É a minha dinda.

— E? – questionou Florence curiosa.

— Que estou indo encontra-la agora. – disse Júlia se levantado e colocando seu sapato, pegando uma blusa e sua bolsa – Depois te conto tudo. – completou já a porta.

— Isso você não precisa ter dúvidas. – brincou e viu sua colega de quarto sorrir e sumir assim que saiu do quarto. Florence soltou um suspiro – Ah essas duas, um amor tão lindo desses e deixam besteiras atrapalhar... – fez uma pausa – Talvez ela tenha razão, e esse tempinho longe uma da outra pode ser benéfico para amadurecerem e conseguirem enfrentar sem maiores problemas essas besteiras. – terminou de murmurar e voltou seus olhos para seu livro – Mas quero saber o que a madrinha da Jú vai aprontar com aquele bezerrão.

—SQ-

— Jú! – disse Jane assim que viu sua afilhada sair do elevador, que parou no andar da Homicídios. Apertou a garota em um abraço carinhoso, que foi correspondido.

— Dinda. – falou Júlia sorrindo feliz por ver sua madrinha.

— Vem até a minha mesa, e me conte o favor que você precisa de mim. – pediu Jane com um braço sobre os ombros da garota, que praticamente estava da sua altura – Quer alguma coisa? Café? Água?

— Não dinda, estou bem. – respondeu assim que se sentou na cadeira a frente a mesa de Jane, que se sentou em sua cadeira – Eu preciso de um favor seu.

— Sabe que estou aqui para ajudá-la.

Júlia sorriu e contou brevemente sobre o rapaz que estava a atormentando – E por causa disso, eu preciso que você dê um susto nele, para ele parar de ficar me atormentando. – fez uma pausa – Não é para machuca-lo nem nada que possa fazer você perder seu emprego.

— Entendi Jú, apenas uma prensa nele para ele se afastar. – comentou Jane sorrindo de lado.

— Sim. – pediu – Você precisa de alguma coisa?

A sargento pegou uma caneta e seu bloco de anotação – Apenas o nome completo dele. – pediu.

— Melvin Willy. – forneceu Júlia – Mas dinda...

Jane levantou sua mão impedindo a afilhada de terminar de falar – Pode deixar que eu sei o que farei, vou dar apenas uma prensa nele. E assim que eu der essa prensa nele, você ficará sabendo. – piscou – Ajudo em mais alguma coisa? – Júlia negou com a cabeça – Ótimo, então vamos comigo até o necrotério e resgatar Maura para tomarmos um café em algum lugar longe daqui. O que acha?

— Que vou adorar. – sorriu Júlia ao lado de sua madrinha.

— Melvin Willy? – a sargento debochou, enquanto Júlia apenas segurou o riso inutilmente, pois as duas foram rindo enquanto caminhavam na direção do elevador para descerem até o necrotério.

—SQ-

— Meghan! – chamou Ryan ao ver sua amiga sentada no banco debaixo da árvore. Assim que ela acenou ele se aproximou – Hey, sumida. – brincou e se sentou ao lado dela no banco – O que anda fazendo?

— Agora apenas respirando um pouco. – respondeu a garota – Acabei de sair de uma prova difícil.

O rapaz apenas colocou a mão sobre o ombro dela em apoio – Te entendo. – sorriu – Mas fora isso, o que anda fazendo? E Jú? Faz tempo que eu não a vejo.

A garota suspirou – A gente deu um tempo...

— Não estão mais namorando? – ele perguntou surpreso – Meu, que mancada isso. Ela te ama demais.

— E eu a ela. – comentou Meghan olhando para seu amigo.

Ryan soltou um suspiro – Então vocês não estão namorando mais?

— Na realidade estamos, bem, mais ou menos... Demos um tempo apenas... Focar nos estudos, que também estavam atrapalhando e tentar colocar a cabeça no lugar... – explicou – Mas se sentirmos saudades podemos ligar ou mesmo visitar.

— Hum acho que meio que entendi esse seu lance de dar um tempo... Tipo quando estamos apenas de pegação. – comentou o rapaz – Mas por que vocês chegaram a isso?

Meghan respirou fundo – Sempre que conversávamos só brigávamos nos últimos tempos.

— Por que? – ele perguntou, ainda não entendo o motivo real.

Meghan soltou outro suspiro então viu o motivo de maior parte de suas brigas com Júlia passar lá longe – Por causa dela? – apontou com um gesto de cabeça.

— Você está pegando a Justine? – perguntou espantado – Nunca pensei que você fosse aquelas de namorar e trair a namorada.

— Claro que não sou assim! Eu amo demais a Jú para traí-la até em pensamento... E não estou pegando ninguém, muito menos a Justine. – respondeu Meghan – Jú ficava falando que a Justine fica dando em cima de mim a todo momento, mas ela é assim como todos...

— Cara, você é meio lentinha mesmo... – riu o rapaz, e Meghan o fuzilou com o olhar – Oh, vou mandar a real para você... A Justine estava e está dando em cima de você a todo tempo. – fez uma pausa e continuou antes que Meghan continuasse – E não, ela não é assim com todo mundo. Ela só é assim com quem ela está afim... E que no caso é você... Meghan, mesmo com a Jú ao seu lado, a Justine foi descarada de te cantar na caruda e você nem deu uma resposta atravessada para a garota.

— Sério? – questionou Meghan surpresa – Mas achei que fosse coisa dela isso. – Ryan negou com a cabeça – Droga! – murmurou entristecida.

— Mas oh, não fica assim não... Como você disse, essa parada de dar um tempo, pode te ajude a dar um fora real nessa garota... E quando você e Jú voltarem a namorar creio que será um baita negócio louco, só vai faltar explodir fogos de artifícios... O amor de vocês é uma parada muito linda. – animou seu amigo.

Meghan sorriu – Espero que sim, mas no momento vou apenas focar em meus estudos e quando a saudade apertar eu converso com a minha garota. – piscou.

— Essa é a Meghan que eu conheço, mas fica na paz que isso ajudará a fortalecer o amor de vocês. – comentou Ryan – E quando você ligar para a Jú, fala que eu mandei um abraço e que estou com saudade dela... Mas oh tudo na amizade, porque eu gosto pacas de vocês duas. – sorriu sincero.

— Também gosto de você, Ryan, você é um bom amigo. – depositou um beijo de amigo na bochecha do rapaz – Pode deixar que quando eu ligar para a Jú eu mando o seu abraço.

Ele sorriu amorosamente – Também gosto de você, tipo uma irmã para mim. – passou o braço sobre os ombros – Que tal a gente tomar aquela cerveja geladinha? Porque depois de uma prova ferrada, não tem nada melhor que isso.

— Estou necessitada de uma cerveja geladinha. – concordou Meghan quando eles se levantaram.

— Opa, escutei as palavras cerveja gelada? Posso ir junto? – falou Justine assim que apareceu como se tivesse brotado de um buraco no chão, já se convidando, e ficando pertinho de Meghan.

— Ow garota sem noção, saiu do buraco do esgoto foi? – falou Ryan a olhando com desprezo – E não você não pode.

— Nossa, está um barulho aqui não? – falou olhando para Meghan, e ignorando o rapaz – Então posso ir junto?

Meghan soltou um suspiro, dando alguns passos, se afastando da garota e se aproximando do amigo – Não posso fazer nada. Quem convidou foi o Ryan, então a resposta é dele.

— Que é não. – ele disse sorrindo. Justine olhou para Meghan indignada.

Meghan ergue os ombros e os deixou cair em um claro gesto de não irei contra o que ele disse – Não posso fazer nada. – repetiu.

— Vamos Meghan, que meu carro está logo ali, e eu convidei você e ninguém mais. – falou o Ryan abrindo um sorriso triunfante, enquanto Justina estava incrédula com o que estava acontecendo. Os dois foram caminhando e deixando a garota ali plantada bufando de raiva.

Eles já estavam na terceira cerveja – Cara, você viu a cara azeda que a Embustine fez quando viramos as costas falando que ela não vinha junto? – perguntou Ryan rindo.

— Aquilo foi impagável. – concordou Meghan tomando mais um gole de sua cerveja, então soltou um longo suspiro – Obrigada Ryan.

O rapaz a olhou interrogativamente parando seu copo de cerveja no meio do caminho – Pelo que? – quis saber, com o copo ainda parado no ar.

Meghan sorriu – Por me ajudar falando as coisas que eu precisava ouvir.

Ryan desceu seu copo e o deixou sobre a mesa – Meghan, eu nem te disse tudo ainda. Mas aposto que a Jú te disse e você não deu ouvidos. – riu e finalmente tomou um gole de sua cerveja – Vai querer ouvir mais ou fica para uma próxima?

A garota riu – Sim, você tem razão, a Jú me disse tudo e não dei ouvidos... – olhou sincera para seu amigo – Vamos fazer assim, você me diz o que acha que preciso ouvir no momento. – pediu e tomou mais um gole de sua cerveja.

— Saquei! Fechô! – ele disse sorrindo de lado – Uma coisa que eu queria te dizer faz tempo foi o dia que a Jú estava aqui com você, e a Embustine te cantou na caruda e você nem deu um chega pra lá nela. – fez uma pausa – A Jú super ficou chateada, mas disfarçou bem... Cara, não se faz uma coisa dessas com a Jú, ela maior gente boa e a considero como irmã também... Então quando você foi no banheiro ela enquadrou a Embustine, que apenas tirou uma com a cara da Jú e depois ficou sorrindo porque ela achou que ganhou principalmente por você não ter feito nada.

Meghan soltou um longo suspiro lembrando desse dia – Sim, eu não fiz nada mesmo... Mas como disse, achei que era o jeito dela.

— Cara, jeito dela ou não você tinha que ter dado um corte bonito, afinal você estava com sua garota. – falou Ryan então tomou mais um gole de sua cerveja – Conselho, se eu ver outra vez esse tipo de cena eu juro que te dou pescotapa para acordar para a vida e não perder a Jú. – sorriu travessamente – Porque a Jú pode se apaixonar por mim se ela te largar. – brincou.

A quase engasgou com a brincadeira, pois estava tomando um gole de sua cerveja – Nem em seus sonhos, você não faz o tipo dela.

Ryan arregalou os olhos incrédulo – Como não?? – jogou a franja de lado – Olha que partidão eu sou. – brincou novamente.

— Tudo bem, só aceito perder a Jú se for para você. – sorriu – Pois sei que você é uma boa pessoa, e vai tratar a Jú muito bem.

— Agora gostei de escutar, mas faça tudo para não perde-la. – aconselhou.

— Farei. – confirmou Meghan – Mais alguma coisa para me dizer?

Ryan fez uma cara pensativa – No momento não, mas quando eu achar necessário, pode crer que eu vou falar na lata para você. – completou.

— De onde você tirou o nome Embustine? – perguntou Meghan rindo.

O rapaz só ergueu as mãos com as palmas para cima, como indicando o óbvio – Aquilo é um embuste completo. Não foi difícil juntar os nomes. – os dois caíram na gargalhada, brindaram e continuaram conversando tranquilos enquanto iam degustando a cerveja.

—SQ-

— Hey Frankie... – chamou Jane ao ver seu irmão passar no corredor, enquanto ela olhava para o computador. Fazia alguns dias que Júlia havia pedido aquele pequeno favor para ela – Como está o seu espírito de quinta série hoje? – perguntou ainda olhando para o computador, ao perceber que seu irmão estava perto de sua mesa.

— Acho que só precisa de um estímulo para aparecer, por que? – respondeu olhando para sua irmã.

— Veja isso. – indicou o computador, e Frankie olhou.

— Melvin Willy? – perguntou em tom de chacota pelo nome, e viu que tinha umas cinco multas por velocidade e uma por dirigir embriagado – Ganhou do meu nome. – riu – Mas o que tem ele?

— Não reclame, pelo menos o seu é charmoso... o Melvin anda incomodando a Jú. – respondeu Jane – E ela me pediu para dar um passa fora nele, já que ele não leva a sério os pedidos para parar com as cantadas baratas e escrotas.

Frankie sorriu abertamente – Gostei disso, e meu espírito da quinta série acabou de acordar. – piscou travessamente.

— Ótimo! – falou Jane se levantando – Vamos aproveitar que está calmo e vamos dar uma pequena prensa nele. – piscou travessamente enquanto pegava seu blazer.

— Só se for agora. – concordou Frankie, pegando seu celular e discando um número – Tommy?... Está a fim de participar de uma brincadeira de quando éramos criança?... Nos encontre na entrada da Universidade de Harvard em... – olhou para o relógio no punho – Uns vinte minutos... Ok, te esperamos. – entraram no elevador.

— Família completa? – Jane sorriu travessamente.

— Sim, afinal ninguém mexe com a nossa família. – piscou travessamente.

—SQ-

— Qual o plano? – perguntou Tommy assim que entrou no carro de Jane, se sentando no banco traseiro.

Frankie olhou para o irmão – Tem um almofadinha dando trabalho para a Jú... – começou a explicar o plano enquanto Jane adentrava no campus com o carro a procura do sujeito – E nós vamos dar um pequeno susto nele.

Tommy sorriu travessamente – Isso me fez lembrar da nossa época de criança... Tempos bons, menos quando eu apanhava da Janie. – riu juntamente com os irmãos.

— Mas você só apanhava porque merecia. – Jane olhou para o irmão através do retrovisor, com um sorriso travesso nos lábios.

— Como chama o almofadinha? – Tommy quis saber, estava animado.

Jane e Frakie trocaram um olhar cômico – Melvin Willy. – respondeu a sargento. Os olhos de Tommy se arregalara surpresos e no momento seguinte, os três caíram na gargalhada – Frankie, liga para a Jú e pergunta onde podemos achar o rapaz, porque o campus é grande. – o rapaz assentiu, pegou o celular e ligou para a sobrinha.

— Tudo bem, obrigada Jú. – respondeu Frankie desligando o celular – Ela disse que ele deve estar no restaurante fora do campus, o La Copelle. – guardou o celular no bolso do blazer.

— Melhor ainda, não quero um incidente aqui dentro. – comentou Jane já tomando a direção do portão de saída. Andaram algumas quadras.

— O restaurante que a Jú falou. – disse Frankie apontando. Jane acabou estacionando o carro do outro lado da rua e os três olharam para o local – Será que ele ainda está lá dentro?

— Eu vou dar uma olhada. – se ofereceu Tommy.

— Esse é o Melvin. – falou Frankie mostrando a foto da ficha por causa das multas. O irmão mais novo assentiu e em segundos estava na porta do restaurante, olhou lá dentro e voltou numa pequena corridinha – Sim, ele está. – anunciou assim que entrou no carro novamente.

— Maravilha, agora é só esperar. – falou Jane com os olhos fixos na porta do estabelecimento. Não demorou muito e viram o rapaz saindo – Está saindo. – anunciou ainda com os olhos fixos no rapaz – Tommy, você lembra o que fazer? – olhou para o irmão através do retrovisor.

Tommy sorriu de lado – Até as vírgulas. – saiu e atravessou a rua, na calçada olhou para o rapaz e começou a andar na direção do mesmo – Hey você! – gritou e apontou na direção do rapaz – É você mesmo! – gritou enfurecido. Melvin que vinha distraído olhando seu celular se assustou e olhou para os lados, achando que para outra pessoa – Não! É com você mesmo que estou falando, seu folgado! – gritou Tommy, bravo, acelerando o passo. Imediatamente Melvin arregalou os olhos e paralisou no lugar.

Jane e Frankie começaram a rir da cara do rapaz – Isso será ótimo! – comentou a irmã mais velha.

— Com certeza será. – concordou Frankie sorrindo.

— Então quer dizer que é você o almofadinha safado que não para de incomodar a minha sobrinha? – questionou Tommy quase perto do rapaz, o Rizzoli mais novo encarnou quando era problemático na época que era mais jovem.

— E-e-eu-eu... – balbuciou Melvin pálido.

— Agora não é tão machão, não? – perguntou próximo do rapaz – Mas com a minha sobrinha quer bancar o macho escroto.

 - So-sobrinha? – perguntou começando a se tremer todo – Nã-ão sei do... – engoliu em seco – Que es-está falando-do...

Tommy espalmou as duas mãos sobre o peito do rapaz dando um leve empurrão para trás – Não banque o idiota comigo. – rosnou – Minha sobrinha, a Júlia. A garota que você vive incomodando. – mais um empurrão no rapaz para trás.

Aquela informação fez os olhos de Melvin arregalar mais ainda – A Júli-lia Swan-Mills? – perguntou em pânico.

— Essa mesma! – confirmou Tommy e imediatamente a alma de Melvin saiu do corpo.

— O cara vai desmaiar. – falou Frankie rindo.

— Acho que ele vai é se molhar todo. – comentou Jane.

— Que hora vamos ajudar o Tommy?

— Só mais um pouquinho que vamos lá. – falou Jane não perdendo nenhum momento.

Tommy olhou enfurecido para o rapaz – O que? O gato comeu sua língua foi? – debochou o rapaz – Agora vai me dizer que é coisa da cabeça dela todas as vezes que ela pediu para você parar e você não escutou.

— Eu-eu... Eu-eu... – Melvin tentou responder, mas o medo era maior.

— Ah entendi... – empurrou o rapaz novamente para trás – Com uma garota você sabe muito bem usar as palavras mesmo quando ela pede para você parar, agora para encarar alguém como eu não se lembra de como falar.

— Não-não... Eu vou-vou chamar a polí-cia... – gaguejou o rapaz.

— Ótimo! Chama mesmo que vou abrir uma ocorrência contra você por você ficar incomodando a minha sobrinha. – deu mais um empurrão no rapaz.

— Socorro! – gritou Melvin apavorado.

— Nossa deixa, Frankie. – falou Jane saindo do carro com seu irmão do meio, e foram na direção dos dois – O que está acontecendo aqui? – perguntou, vindo do outro lado, meio que deixando Melvin entre eles.

— Policiais, ainda bem que vocês vieram. – falou Melvin se aproximando dos dois – Esse rapaz é maluco.

— Maluco não! – Tommy apontou um dedo ameaçador – Apenas cuidando de um safado que não para de incomodar a nossa sobrinha.

Aquilo fez o rapaz querer desmaiar, engolindo em seco, olhou para os policias em pânico, que apenas sorriam – Ah merda... – murmurou.

— Sim, nossa sobrinha. – falou Jane séria.

— O-olha... Pelo que sei... Dar cantada a-ainda não é cri-crime... – gaguejou, tentando se defender.

Jane o fuzilou – Sim, cantada não é crime. – se aproximou do rapaz, assim como seus irmãos. Mesmo se Melvin quisesse fugir não conseguiria, porque ele estava no centro do círculo formado pelos irmãos – Mas ficar assediando sim... – os olhos de Melvin pareciam que queriam cair do rosto de tão arregalados que estavam.

— Nã-não...

— Não o que? – Jane impôs no seu tom de voz frio – Que você vai negar que estava assediando a minha sobrinha? – o rapaz prendeu a respiração – Eu vou dizer apenas uma vez... E espero que você escute muito bem... – Melvin assentiu com a cabeça, enquanto um tremor gelado percorreu seu corpo – Ou você deixa a minha sobrinha em paz ou eu vou te prender por assédio moral e sexual, além de abrir um boletim de ocorrência por constrangimento e danos morais. – fez uma pausa. Jane analisou o rapaz de cima a baixo, e teve certeza que ele iria molhar as calças naquele momento – E com isso no seu “currículo” você pode muito bem dizer adeus a sua futura carreira médica... – fez mais uma pausa para deixa-lo com mais medo – Você entendeu? – abaixou o tom de sua voz.

— Entendeu? – Tommy deu um leve empurrão no rapaz, trás.

— Si-sim... – murmurou assustado.

— Eu não escutei. – Fankie disse pela primeira vez, mas com seu tom totalmente frio – O que você disse?

— Si-sim... – falou um pouco mais ato.

Jane o olhou séria – Eu não escutei o que você disse.

— Sim, eu entendi. – Melvin disse em alto e bom som – Não irei mais incomodar a Júlia.

A sargento sorriu de lado – Espero mesmo que tenha entendido, porque se eu souber que você chegou perto da minha sobrinha, sem ser por motivos acadêmicos, eu te levarei para uma visitinha na parte sul da cidade... – os olhos de Melvin se arregalaram – Ali alguns comparsas do pai da minha esposa adorariam brincar de saco de pancada com você.

— Mas sabe quem mais gostaria de fazer isso com você? – questionou Frankie olhando para o rapaz, que negou com a cabeça – As mães de Júlia. Emma acabaria com você em um piscar de olhos, enquanto Regina te processaria até pelo que você nem imagina que possa ser processado. – agora eles tinham a certeza de que Melvin havia molhado as calças e sua alma saído do corpo.

— O que você aprendeu hoje? – questionou Tommy – Mas fale alto para todos ouvirem.

— Que eu só posso me aproximar de Júlia para assuntos acadêmicos. – respondeu Melvin apavorado.

Jane sorriu de lado – Muito bom garoto. – comentou – Acho que terminamos aqui. – disse para os irmãos e começaram a andar de volta para o carro.

Quando Melvin viu que estavam afastados o suficiente – Você sabe que não pode proteger todo mundo... – arriscou tentando ser corajoso.

Jane parou sua caminhada e se virou para o rapaz, que engoliu em seco – Para proteger a minha família eu posso sim. O recado foi dado. – falou com sua autoridade policial aprendida em anos de profissão. Tommy que também havia parado e se virado para olhar o rapaz, fingiu que ia sair correndo para pega-lo. Melvin em pânico, se virou para onde o nariz apontou para tentar fugir, tropeçou nos próprios pés, caindo, saiu meio que rastejando e quando conseguiu se levantar saiu correndo rapidamente para o lado oposto do três Rizzoli.

— Isso mesmo corre que é o melhor que você faz! – gritou Tommy.

Quando viram que Melvin virou a esquina, os três caíram na risada – Vocês viram o pânico do almofadinha? – perguntou Frankie.

— Vocês precisavam ter visto a cara de dele quando falei que Jú era minha sobrinha, ele quase morreu. – comentou Tommy entrando na parte traseira do carro – Meu carro ficou na frente da entrada da universidade. – informou assim que Jane colocou o carro em movimento.

— Espero mesmo que ele tenha entendido. – comentou Frankie rindo ainda.

— Ah que saudade dessa época que a gente colocava o terror na vizinhança. – brincou Jane rindo – Mas pode ter certeza que se ele for um mínimo esperto não chegará perto da Jú.

— Rizzoli! – Frankie atendeu seu celular – Ok! Estamos indo. – desligou – O dever chama. – concluiu e Jane assentiu com um gesto de cabeça.

— Obrigada Tommy. – agradeceu assim que o irmão desceu do carro.

— Não precisa Janie, tudo pela família. – piscou e sorriu, fechou a porta e caminhou na direção do seu carro. No segundo seguinte Jane colocou o carro em movimento e dirigindo na direção que haviam achado um corpo.

—SQ-

Júlia estava estudando quando escutou seu celular apitar, pegou o mesmo e leu a mensagem. Abriu um sorriso – Hum, pelo sorriso aposto que é uma boa notícia. – falou Florence olhando para sua colega de quarto.

— É da minha dinda... – respondeu Júlia – Ela escreveu o seguinte: Susto dado, e ele quase molhou as calças. – riu juntamente com Florence – Se ele continuar me avise que dou outro susto nele. Ps: nome de engomadinho segundo seus tios.

— Já amei sua dinda e os irmãos. – comentou Florence rindo – Gostaria de ter visto a cara do engomadinho. – riu feliz. Júlia digitou uma mensagem de volta e voltou para seus estudos.

—SQ-

Os dias foram passando e assim os dias letivos chegaram ao fim. Melvin havia sumido para a alegria de Júlia. O rapaz realmente só conversava com ela quando precisava por causa do grupo de estudos. Júlia havia conseguido uma vaga no mais concorrido estágio no Hospital Geral de Massachusetts, e o mesmo começaria no meio de suas férias de verão. Já Meghan iria fazer o processo seletivo para o estágio no meio de suas férias, então aproveitou quando Júlia voltou para Boston, ela voltou para Ororo. Para a alegria de George e suas irmãs gêmeas, ninguém ficou de recuperação nessas férias de verão.

No mês em que elas ficaram na fazenda, Júlia e Meghan conversaram novamente e aproveitaram alguns bons momentos, porém nenhuma das duas tocou no assunto de reatar o namoro, no momento aquele relacionamento de “pegação” estava interessante, uma vez que elas estavam se esforçando para continuarem conquistando a outra. E também pelo acúmulo de matérias e estágios dos cursos estavam aumentando, uma vez que Meghan estava entrando no seu penúltimo ano do curso de cinco anos, e Júlia estava no quarto no curso de seis anos, mais os dois anos de residência.

Claro que todos aproveitaram para fazer alguns churrascos enquanto Júlia ainda estava na fazenda, e Jane aproveitou que os irmãos estavam também e contou a história para todo mundo sobre a prensa no Melvin. Mesmo depois que a filha mais velha de Emma e Regina voltou para Boston, mais alguns churrascos foram feitos. Daniel e família pela primeira vez não participaram, porque estavam viajando pela Europa com os filhos. Rose e Aurora finalmente anunciaram a data do casamento, enquanto Kristin e Emilie anunciaram finalmente que ficaram noivas depois de alguns anos de namoro. Claro que teve muitas brincadeiras com a Kristin principalmente, mas nada que a engenheira não soubesse lidar e entrar nelas.

Os três meses de férias passaram rapidamente assim como as primeiras semanas de volta as aulas, que para a alegria de Tom seria um último ano no colégio e ele pretendia manter o título de baseball que ganharam na temporada passada, e lutar bravamente pelo título no futebol americano que escapou por pouco na temporada passada.

—SQ-

O dia estava limpo, mas era tipicamente de outono. O sol brilhava, mas não quente o suficiente para aquecer as pessoas do vento gelado que cortava as ruas de Boston.

— Chad! – chamou Gregory ao bater na porta do escritório de um dos Diretos Geral do Boston Red Sox, responsável por contratações de novos jogadores.

— Entre! – veio a resposta abafada – Greg, o que houve? – perguntou ao ver seu funcionário entrando.

O homem sorriu – Trago notícias muito animadoras para nós, que talvez possa nos ajudar nos anos futuros. – se sentou a cadeira a frente da mesa – Veja isso. – abriu seu notebook. Chad começou a ver as gravações que Gregory estava mostrando – Os meus olheiros me mandaram... Esse Juan Xavez, é da Universidade Brown... Está no terceiro ano.

— Greg, você sabe muito bem que a liga universitária de baseball é fraquíssima em comparação a liga de basquete e futebol americano. – comentou Chad olhando o vídeo – Mas o rapaz é bom.

— Sim eu sei, mas acho válido dar uma garimpada vez e outra nessa liga, e pelo que já apurei no momento não tem ninguém de olho nele... – disse Gregory – Chad, podemos começar a conversar com ele... – fez uma pausa – Ele pode ser uma peça boa para nosso elenco.

Chad pensou por um momento – Entre em contato com seu olheiro e comece as conversas. – permitiu – O que mais você tem para mim? – perguntou olhando para a tela do computador.

— Tem mais esse da Universidade de Alabama... – mostrou o vídeo – Bryan Cassidy... Já está no seu último ano. No momento também não tem ninguém interessado nele ainda, pelo que apurei.

— Ok, comece a conversar com ele também... – concordou Chad vendo o vídeo do rapaz – Mais alguém?

— Esse rapaz... – informou Gregory sorrindo e deu play no vídeo – Thomaz Swan-Mills... – os olhos de Chad grudados a tela, impressionado.

— Ele não é bom... – resmungou Chad – Ele é uma joia. Que trabalhada certo pode ser uma excelente jogador. – ergueu os olhos – Qual universidade que ele joga, eu não reconheci o uniforme.

Gregory sorriu de lado – A questão é essa, ele ainda não terminou o colegial... Ele está entrando no último ano do colegial.

— De onde ele é? – perguntou Chad voltando a olhar para o vídeo e ver as jogadas de Tom.

— De uma cidade chamada Storybrooke, que fica a quatro horas de viagem aqui de Boston. – respondeu Gregory.

Chad ficou alguns segundos em silêncio, pensativo, olhando para o rosto de Tom pausado na tela do notebook – Bom, o ano letivo apenas começou...

— Sim, já tem alguns olheiros de olho nele, mas todos de universidades que provavelmente irão oferecer bolsa atleta para ele. – informou Gregory.

— Peça para seu olheiro ficar de olho em todos os jogos, treinos e tudo que o rapaz relacionado a baseball, e claro, nos outros olheiros também, caso apareçam. – pediu Chad – Esse rapaz tem tudo para ser acima da média dos melhores jogadores... Temos que ficar de olho nele.

— É para já! – disse Gregory feliz saindo e deixando o notebook para trás.

Chad voltou a olhar o vídeo de Tom – Ah rapaz se conseguirmos te convencer a jogar para nós... Mas será uma aposta altíssima. – murmurou animado como fazia tempo que não ficava.

—SQ-

Um carro grande preto entrou na fazenda pela entrada dos alunos, parando no estacionamento específico, do veículo desceram Gregory e Chad.

Um assobio foi ouvido – Que coisa linda, essa fazenda. – comentou Gregory impressionado – Mesmo debaixo dessa neve toda. Imagina quando esse lugar na primavera ou verão. – era meio da última semana antes da parada de uma semana e meia para natal e ano novo.

— Se a nossa conversa der certo hoje, veremos essa paisagem no verão. – comentou Chad trancando o carro, e piscando para o amigo – Oi, boa tarde, estou procurando pela senhora Emma Swan-Mills ou Regina Swan-Mills. – perguntou assim que viu um empregado passando por perto.

— A dona Regina, provavelmente você a encontrará no escritório. – apontou para o prédio com a porta aberta – Se der sorte, a dona Emma também, porque ela fica andando pela fazenda.

— Obrigado. – agradeceu e começou a caminhar na direção do prédio indicador, com Gregory ao seu lado – Boa tarde. – bateu a porta vendo uma loira dentro do prédio concentrada a frente do computador.

— Boa tarde, em que posso ajudá-lo? – perguntou Emma ao olhar para a porta.

— Estou procurando por Emma ou Regina Swan-Mills. – respondeu ao dar um passo dentro do escritório.

— Eu sou Emma, por favor, entrem. – pediu a loira.

— Esse é o meu assistente Gregory Ayers, e eu sou Chad Malloy, diretor geral do Boston Red Sox. – estendeu a mão para cumprimentar – Gostaria de conversar sobre seu filho Thomaz. – anunciou assim que se sentou e Emma apenas sorriu.

 


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Notas finais do capítulo

Tadá! Vamos lá, Não me matem, por favor.

Espero não ter ficado muito confuso a passagem de tempo...Temos Meghan e Júlia separadas, sei que muita gente não queria, mas são coisas que acontecem, e não se preocupem que eu não as farei ficar com ninguém. Teve as crianças menores dando trabalho na hora de estudar, mas Emma deu um jeito rapidinho neles. Meghan e Ryan conversando e o cara dando alguns conselhos para sua amiga. Também teve Jane e os irmãos dando uma prensa no Melvin (que nome, sim foi de propósito esse nome kkk). E finalmente Tom entrando no último ano do colegial e o pessoal do Red Sox entrando em contato com a família Swan-Mills.

Até a próxima!!



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