Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 173
Capítulo 173 - Momentos Familiares


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração, estou de volta!!

Como estão todos? Espero que bem!! Aqui está tudo bem!!

Quero agradecer ao pessoal que favoritou e ao pessoal que comentou, e claro a quem acompanha dentro e fora da moita também!

Capítulo mais leve, com uma pequena passagem de tempo!!

Boa leitura e divirtam-se!



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O tempo foi passando e quando se percebeu um pouco mais de um ano havia se passado. O sol naquela manhã estava lindo, céu limpo e todo azul e sem nenhuma previsão de chuva naquele dia. Muitas famílias reunidas nas arquibancadas em torno do campo de baseball da escola, na expectativa de verem seus filhos jogarem.

— Tenho a sensação que hoje será um belo dia em todos os sentidos. – comentou Emma, tinha um sorriso aberto nos lábios Estou empolgada para ver o jogo e ver o Tom acabar com todo mundo! Regina ao seu lado, tinha um sorriso igual. George, juntamente com Eugenia, Péppe, Glinda e John estavam sentados na fileira da frente delas. Ruby e Kathryn estavam sentadas do outro lado de Emma. As crianças menores estavam sentadas entre suas mães, as do pelotão do meio perto de seus avós e as maiores, estavam ao redor delas, mas que de certo modo estavam todo juntos ali.

— Espero que sim, pois Tom nem dormiu direito essa noite de tanta ansiedade. – comentou Regina olhando para o campo, a procura de seu filho Eu entendo, afinal hoje é um dia importante para ele! Thomaz estava se aquecendo juntamente com seus colegas de time, mas podia-se notar uma expressão diferente em seu rosto, quando comparado aos outros dias em que jogou Hoje ele está sério e concentrado!— Eu nunca o vi com tamanha concentração.

— Ah morena, hoje é o jogo da vida dele. – comentou Emma também notando a expressão diferente em seu filho Ele fará de tudo para ganhar! — Tom e seus colegas se esforçaram bastante nesse campeonato para estarem aqui hoje. – completou.

O campeonato envolvia as duas escolas que havia na cidade, além de mais seis escolas das cidades vizinhas, e depois de muitos jogos, hoje era a final do campeonato. O time de Tom jogaria em casa, por ter tido uma melhor campanha no decorrer do campeonato. O adversário era a escola da cidade vizinha. Pelo histórico de jogos, pois todos os campeonatos eram entre essas escolas. Mas a rivalidade maior era entre a escola de Tom e sua adversária no jogo de hoje. Muitos campeonatos foram disputados entre elas, e havia um equilíbrio muito grande. Contando todos os esportes a escola da cidade vizinha tinha uma vitória a mais, mas se contar apenas o campeonato de baseball, a escola de Tom tinha mais títulos, porém fazia quatro anos seguidos que eles não ganhavam.

— Hoje nosso pequeno Tom irá fazer a diferença e ganhará esse título para nossa escola. – falou Ruby confiante, e ao mesmo tempo colocou dois dedos na boca e assobiou. A família toda da fazenda estava “equipada” para o jogo com bonés da escola, mão de espuma e bandeirinhas.

— Já começou? – Cora chegou esbaforida com duas sacolas nas mãos.

— Ainda não mamãe. – respondeu Regina olhando confusa Por que está apressada desse jeito?

A arquiteta sorriu de lado, travessamente – Uma surpresa para todo mundo. – entregou uma sacola para sua filha e a outra já abriu e foi distribuindo para os netos, amigos e o marido, além da sua.

— Mamãe! – exclamou a advogada ao ver o que tinha dentro Que linda!

— Já vamos entrando no clima. – piscou – Assim quando Tom for jogador profissional, já teremos o costume de usar.

Um sorriso carinhoso surgiu nos lábios da advogada Mesmo se não tivesse o costume, usaria do mesmo jeito! — Obrigada. – agradeceu e começou a distribuir o que tinha dentro da sacola.

— Uma para você. – entregou para Kathryn.

— Gente, porque não pensamos nisso? – falou aceitando.

— Minha mãe pensou. – respondeu Regina pegando o último item de dentro da sacola e vestindo.

Cora sorriu feliz – Estão todos lindos com a camiseta do time do Tom. – tirou o celular da bolsa – Momento foto família. – todos se reuniram e a arquiteta tirou várias fotos.

— Obrigada Cora. – Emma agradeceu com um imenso sorriso nos lábios Adorei a surpresa, mas acho que alguém ira adorar mais ainda! A camiseta além de ser igual a do time de Tom, ainda tinha atrás o número que ele usava nos jogos Somos a torcida uniformizada do Tom!

— Tom! – chamou Emma assim que o time se aproximou deles, pois estavam se reunindo no banco de reserva para receberem as últimas instruções para começar o jogo. O menino acabou olhando para sua mãe. A loira imediatamente apontou para sua camiseta e de todos – Vira todo mundo. – pediu e assim o fizeram mostrando que era igual a camisa dele. Ao se virar Emma viu um imenso sorriso radiante no rosto do filho – Acho que ele gostou. – comentou por fim ao vê-lo voltar sua atenção para as instruções do técnico.

— Com certeza ele adorou. – confirmou Regina sorrindo Ele realmente adorou abrindo aquele sorriso!

Não muito tempo depois os times se posicionaram no campo, o time adversário começaria rebatendo e o time de Tom, por ser mandante rebateria depois. Essa era uma regra que não mudava o adversário na casa do time mandante sempre começava rebatendo. Se fosse no campo do adversário, o time de Tom seria o primeiro a rebater.

As duas primeiras entradas foram devagar, os dois times se estudando bastante, tanto que teve uma corrida para cada time. Da terceira até a oitava entrada o jogo pegou fogo, pois os dois times resolveram atacar com todas as suas armas e jogadores, e o placar distanciava para o adversário, mas o time de Tom corria atrás e empatava.

A torcida na arquibancada estava animada, o pessoal da fazenda era a torcida mais animada e não parava um minuto de fazer barulho. Emma e Ruby até responderam algumas insinuações desrespeitosa de alguns pais do time adversário, mas que ficou somente nisso.

O time adversário conseguiu marcar mais uma corrida, deixando o placar a favor deles por um ponto.

— Strike out! – falou o juiz principal. Assim eliminando o último batedor do time adversário e agora eles iriam inverter, e o time de Tom iria para o bastão.

— Muito bem! – comentou Emma ansiosa Agora é tudo ou nada garotada! — Eles conseguiram marcar apenas uma corrida, e agora é a vez do time de Tom rebater.

— Eles precisam de duas corridas para vencer e não irmos para as entradas extras. – completou Ruby ansiosa igual.

O primeiro rebatedor foi eliminado rapidamente – Droga! – resmungou as duas mulheres Só porque é tudo ou nada, também não precisa ir de qualquer jeito para a rebater! — E pela linha de rebatida, Tom estará fora se ninguém ocupar pelo menos a primeira base. – completou Emma Se Tom não for rebater, será como se ele tivesse nadado e morrido na praia!

O segundo rebatedor estava a uma bola de ser eliminado, mas conseguiu uma rebatida válida e conseguiu chegar até a primeira base – Isso! – Ruby e Emma comemoraram a rebatida, assim como todos os torcedores da escola Maravilha! Temos uma chance com Tom quando ele for rebater!

O terceiro rebatedor mal chegou e foi eliminado rapidamente como o primeiro – Agora é o Tom! – Regina falou esperançosa Vamos lá meu lindo, faça o seu melhor, pois sei que você veio para isso hoje!

— Vai Tom! – gritou Emma assim que viu o filho se posicionar para rebater Vamos garoto, mostre que você quer essa vitória!

— Meu garoto irá acabar com o filho de vocês. – um dos pais da torcida rival falou em tom arrogante.

Regina e Emma apenas fuzilaram o homem Como? — O jogo ainda não acabou e tenho certeza de que será o contrário. Nosso filho que irá acabar com o seu. – respondeu a advogada séria Que ultraje isso!!

— Strike um. – falou o juiz assim que Tom tentou rebater, mas errou a bolinha – Foul ball. – anunciou assim que a bolinha foi para bem longe da zone de arremesso – Foul ball. – falou novamente quando a bolinha passou longe novamente – Strike dois.

— Ah Tom, concentração! – murmurou Emma Vamos! Não deixe o nervosismo tomar conta! Você treinou duro para esse momento! — Olhos na bola! – continuou – Ele tem o arremesso baixo, você precisa abaixar um pouquinho o quadril para rebater. – foi falando para si – A contagem está cheia, esta pode ser a última bola do jogo. – murmurou mais uma vez.

— É agora que meu filho acaba com o seu. – falou o pai todo arrogante – Prepare seu discurso de derrota para seu filho. – ele completou. Emma nem deu atenção, assim como Regina, pois todos tinham suas atenções voltadas para o centro do diamante.

— Vamos garoto, sei que você consegue. – sussurrou Emma Você é o melhor, mostre para esse barrigudo arrogante e acabe com o jogo!

— Vamos Tom, sei que você estava esperando por essa oportunidade. – comentou Júlia, olhando agoniada para o irmão. As mãos juntas na altura do peito.

— Vai Tom, acaba com eles! – gritou Meghan ao lado de Júlia. A filha mais velha de Ruby e Kathryn só não saia andando de um lado a outro porque não tinha espaço, mas suas pernas não paravam de se mexer.

— Olhos fixos na bola, rapaz. – disse Ruby olhando fixamente para o campo. A veterinária havia tirado o boné e o segurava com força entre suas mãos.

No momento que a bola saiu da mão do menino, pareceu que o tempo estava em câmera lenta. Tom gingou seus quadris, como se tivesse escutado sua mãe, e seus olhos fixos na bola. O bastão saiu de cima de seu ombro, plantou o pé esquerdo a frente, desceu os quadris e balançou o bastão. Aquele conhecido estampido de choque entre a madeira do bastão a bola fora ouvido, e o bastão terminou o movimento acima do ombro esquerdo, sendo seguro apenas pela mão esquerda. Tudo voltou a velocidade normal.

Todos acompanharam a trajetória da bola, não tinha uma pessoa que não estivesse olhando para aquele pequeno objeto redondo de couro branco e costuras vermelhas viajando pelo ar. E cada vez mais a bola ia subindo, indo na direção da cerca do campo da escola. O jogador daquela posição correndo na direção da boa. Então a torcida do time de Storybrooke explodiu quando a bola foi para fora do estádio.

— É home run para o Tom! – exclamou Emma que havia se levantando acompanhando a trajetória da bolinha e então ergue os braços para comemorar. Colocou dois dedos na boca e assobiava feito louca, assim como Ruby. O pessoal da fazenda fazia a festa enquanto Tom tranquilamente dava volta pelo diamante e ia comemorando demais aquela rebatida. Assim que chegou na última base para completar a corrida foi recebido por todos do time e ali já começou a comemoração pelo título, já que o Storybrooke Tigers venceu com um ponto a mais e faturou o campeonato daquele ano.

Emma olhou para o pai do arremessador Minha vez! — Acho que é você que precisa preparar o discurso de derrota para seu filho. – falou e sorriu de lado Nossa, Emma você foi maldosa agora! Sim, eu fui, mente, mas ele bem que mereceu! Sem esperar uma resposta, Emma acompanhada de toda a família desceram as arquibancadas e foram para perto do banco de reservas, e ali Tom se aproximou com um imenso sorriso e foi recepcionado pelo abraço família Swan-Mills.

—SQ-

Sem perceberem o tempo passou mais uma vez. A arena que aconteceria a competição de saltos estava cheia, assim como outras dependências do local. A parceria com os patrocinadores e o empenho dos atletas e comissão técnica para melhorar os resultados estava começando a dar resultados. Era o terceiro ano que competiam e eles eram uma equipe a ser temida e a ser superada nas competições. A equipe Maçã Escarlate, que antes era conhecida como equipe Vale dos Sonhos, passou a ter esse nome quando desvincularam a equipe da fazenda.

Era quase final de temporada a equipe já havia conquistado o título na categoria Dressage com a Ana, e poderiam pegar uma ótima colocação com Arthur, mas o título já havia ido para outra equipe. Peter, Merida e Wendy não tinham mais chances de título na categoria Equitação, mas ainda concorriam para uma boa colocação. Na categoria Saltos a briga ainda estava aberta, e a Maçã Escarlate tinha ótimas possibilidade de deixar três de seus cavaleiros entre os cincos primeiros colocados, e na prova feminina tinha chance de conseguir o título e o segundo lugar, mas não seriam nessa competição. Provavelmente ficaria para a penúltima ou última competição a definição dos resultados.

A única que poderia ser definida na competição era a categoria de Saltos, mas no nível de Henry. O rapaz já estava a um ano e meio competindo para valer, no ano anterior, mesmo sendo sua estreia seu resultado final foi muito bom, ficou com o terceiro lugar geral assim que terminou o campeonato. Hoje se ele vencesse a sua prova seria o campeão com três provas de antecedência.

— Eu estou nervosa. – comentou Regina sentada na arquibancada junto a sua esposa e todos os filhos. Eles estavam ali para prestigiar Henry, e também não queriam perder aquela competição caso ele fosse campeão Fiquei assim quando Tom ganhou o primeiro campeonato na escola ano passado, e agora é com meu príncipe!

— Todos estamos. – falou Emma dando uma mordida em seu cachorro-quente Hoje pode se tornar um dia muito especial! As crianças estavam cheias de guloseimas para o desespero de Regina, mas naquele dia ela iria deixar passar.

— Demora muito para o Hen competir? – perguntou Lucy sentando entre os gêmeos que estavam sentados a frente de suas mães. Todos com cachorro-quente, refrigerante e mais algumas guloseimas no colo. E as gêmeas entre as mulheres, com Júlia ao lado de sua mãe loira e Tom ao lado de sua mãe morena. Eles não estavam diferentes dos outros irmãos.

— Não muito... – respondeu Emma olhando o cronograma da competição que ela havia pegado com David – Depois desse, mais um competidor e então é a vez de Hen.

— Que bom, não vejo a hora de ver o Hen competindo. – falou George que tinha a boca toda suja de ketchup do seu cachorro-quente. Regina sorriu pegando o guardanapo e limpando o excesso Está bom, logo ele irá se sujar novamente! uma vez que ele iria se sujar já que ainda tinha meio lanche nas mãos. Continuaram conversando esperando a vez de Henry competir que não demorou muito.

— Agora é a vez do Hen! – exclamou Benjamin feliz quando escutou o nome do irmão sendo anunciado.

— Vamos lá garoto! Faça o seu melhor! – comentou Emma ao avistar a cabeça do cavalo do filho. Regina apenas tinha os olhos fixos na arena, assim como seus filhos Vamos lá garoto, mostre o seu melhor!

— Ao soar do sino, o jovem cavaleiro Henry Swan-Mills, que está competindo em seu segundo ano na competição.— veio a voz do locutor da prova. O menino se posicionou perto da linha de largada a espera do toque do sino para começar sua prova — Ano passado ele surpreendeu ao ficar em terceiro lugar na classificação geral. Mas esse ano ele veio com tudo.

— Sim, Bill! Henry Swan-Mills veio mostrando tudo que sabia de saltos e não é a toa que se ele ganhar a competição se tornará campeão antecipado.­ — veio a voz do comentarista — Só podemos desejar uma boa prova!

— Vamos Hen! – seus irmãos estavam torcendo.

Autorização concedida, Henry deu comando para seu cavalo começar a andar se aproximando vagarosamente da linha de partida, então deu outro comando para o cavalo começar a trotar mais rápido, praticamente correndo, dando início a sua volta no circuito.

— Henry começa sua volta, que nesse momento é a mais importante de sua vida! — novamente veio a voz do narrador.

Emma apertou o cronometro em sua mão Acaba com eles, garoto! — Vamos lá garoto... – murmurou vendo o filho – Lembre-se firme, porém sutil... – mais um murmuro para si – Atenção! – disse. Henry soltou o primeiro obstáculo simples sem maiores problemas, fez uma grande curva em semicírculo para a direita, já preparando para o próximo obstáculo, eram dois, um duplo, logo seguido de um simples – Vamos lá garoto. Não se apresse para não perder o ponto exato para o salto. – murmurou a loira com os olhos fixos em seu filho Atenção! Saltou o primeiro, a pata traseira do cavalo resvalou na baliza, que balançou, mas não caiu Um pouco mais alto os próximos saltos! Esse ponto lhe tirará apenas décimos de ponto, não foi tão significativo! — Isso Hen, sem pressa, se concentra garoto. Esqueça o obstáculo passado e concentre no que está a sua frente. – murmurou a loira. O menino não se deixou abater e em continuidade saltou o obstáculo simples, sem problemas – Yeah! – comemorou a família feliz Muito bom garoto!

— Vai garoto! Se concentra em um obstáculo por vez. – murmurou a loira Faz como treinamos! Henry fez uma curva para a direita novamente, pois havia outro obstáculo duplo perto da linha de partida – Calma e concentração. – falando sempre para si mesma. Assim que endireitou o cavalo o menino deu um comando para aumentar levemente a velocidade para dar mais impulso no próximo salto, esse sem o sofrimento do anterior, pois Henry saltou muito bem sobre o mesmo – Isso! – a loira falou mais empolgada, assim como seus filhos, que comemoraram também Continue assim! — Vamos lá! Não perca o foco. – Henry deu o comando para o cavalo fazer outra curva, mas agora para a esquerda avistando o próximo obstáculo simples a frente, saltou sem problema novamente.

— Isso garoto! – murmurava Emma vendo a volta de seu filho Muito bom! — Vai que está indo bem, concentra. – falava como se o garoto pudesse ouvi-la Faça como nos treinos!

— Meu caro Bill...— veio a voz do locutor — Me lembro a uns dois anos atrás quando esse garoto estreou na primeira competição e você estava fazendo aquela transmissão comigo... — começou ­– Você lembra o que eu disse?

— Como esquecer Roger? Você disse que Henry teria todas as chances de ser um excelente cavaleiro.— respondeu Bill — E desde daquela prova, estamos acompanhando a evolução desse garoto.

— Eu não ficaria surpreso se Henry ganhar a prova de hoje.­— falou o narrador.

Henry fez uma curva mais fechada para a direita, avistando o próximo obstáculo simples de novo, se preparou para o salto – Vamos lá garoto! Concentração. – falou Emma ainda sem tirar os olhos do filho.  Mais uma vez saltou sem problema, então fez uma curva muito fechada para a direita, pois o próximo obstáculo era duplo e perto do anterior. Endireitou o cavalo em linha reta com o obstáculo, mas Henry se afobou por alguns instantes, mas no segundo seguinte conseguiu voltar a se concentrar antes do obstáculo conseguindo saltar bem no limiar da baliza – Muito bem Hen! Vamos que ainda falta só mais um. Concentra, e foque no último obstáculo. – falou Emma olhando o filho Vamos que você consegue!

— Vai Hen! – gritou as crianças em apoio ao irmão.

— Vamos meu príncipe! – murmurou Regina aflita e ansiosa ao mesmo tempo Se todas as competições dos meus filhos forem assim, espero que meu coração aguente! Tem que aguentar Regina, pois você ainda tem mais emoções para passar com os outros filhos! Tem razão mente!

— Bill, confesso que não estou surpreso com essa bela prova de Henry.— comentou o locutor da prova.

— Ele está comprovando todas as nossas falas do dia que ele competiu pela primeira vez.— concordou Bill — Henry tem um técnica muito apurada para idade, você pode ver que ele nasceu com um dom para isso, ou ele leva muito a sério os treinos.

— Roger, eu acho que é uma mistura de muitas coisas ali.­— falou o narrador — Henry vem de uma fazenda cheia de cavalos, uma de suas mães é uma exímia adestradora de cavalos. Então junte essa paixão por cavalos, treinos duros, muita seriedade e disciplina e o resultado é o que vemos neste exato momento. Henry sendo um excelente cavaleiro em tão pouca idade no mundo competitivo.

— Vamos Hen... Concentração. – falou Emma ainda de olho no filho, sem perder nada Concentre apenas em você e no cavalo!

O menino seguiu uma linha reta até o obstáculo simples a frente, perto de uma pequena piscina de água, que também era um obstáculo.

— Vai garoto, só falta mais um obstáculo, continue que você está indo bem. – falava Emma para si. David na entrada do circuito acompanhando o desempenho de Henry, torcendo fervorosamente também.

Depois do salto, Henry continuou focado e foi reto até finalmente fazer uma última curva para a direita e se encaminhar para seu último obstáculo da prova. Acelerou a corrida do cavalo, calculou o espaço dando o comando para o salto, que o fez com perfeição sobre o obstáculo duplo. Passando pela linha final de chegada, terminando sua volta. Bem discretamente Henry comemorou ao soltar sua mão direita da rédea do cavalo e agitar brevemente sua mão fechada em comemoração.

— Yeah! – comemorou Emma erguendo os braços acima da cabeça quando o filho terminou sua volta, e parou o cronometro – Muito bem garoto! Não tem como ele perder com essa volta quase perfeita.

— Muito bem Hen! – disse Regina batendo palmas, enquanto os irmãos comemoraram também Que lindo vê-lo competir com tanta paixão assim! Júlia colocou dois dedos na boca e começou a assobiar.

— Hen fez um tempo muito bom. – comentou a loira olhando para o cronometro em suas mãos Seu tempo também foi muito bom! — Vamos esperar pela pontuação. – completou e Regina apenas assentiu com um gesto de cabeça.

Aquela espera foi eterna, mas quando saiu o resultado – Sim, ele está em primeiro, e somente quem pode ultrapassá-lo vai competir agora. – falou Emma olhando para o painel com as notas e colocações. Elas acompanharam a volta do único que poderia tirar Henry do primeiro lugar. Logo no primeiro obstáculo ele tropeçou, mas não derrubou – Talvez ele tenha a punição igual a de Hen, por apenas encostar. – comentou ainda acompanhando o rapaz, mas que no obstáculo seguinte acabou derrubando a baliza por completo – Agora não tem mais como ele ter uma pontuação maior que a do Hen. Essa penalidade é muito alta. – comemorou feliz – Ele é campeão! – finalizou e a família comemorou feliz quieto para não atrapalhar a volta do rapaz.

O pessoal da fazenda comemorou e muito quando Henry subiu ao pódio. Um imenso sorriso estava estampado em seu rosto. Emma e Júlia assobiavam feito doidas, as outras crianças comemoravam e Regina era o orgulho em pessoa naquele momento, e em tantos outros momentos importantes para seus filhos.

— Roger! Eu estou impressionado com esse menino Henry Swan-Mills!­— comentou Bill para o locutor— Ele fez por merecer esse título.

— Com certeza fez.— concordou o locutor — Henry com certeza consolida a equipe Maça Escarlate entre as favoritas para as competições do ano que vem.

— Sim! Em todos os meus anos acompanhando as provas, posso garantir que vimos hoje uma futura promessa no hipismo. — comentou Bill — E ano que vem com certeza a equipe Maçã Escarlate será uma equipe muito mais competitiva.

— E nós, desse lindo mundo do hipismo, só ganhamos com isso.— comentou o narrador ­— Afinal isso é promessa de muitas provas bem acirradas e competitivas nos próximos campeonatos!­

—SQ-

O tempo que não para, mais uma vez passou na fazenda desde que Henry havia ganhado o título em sua categoria. Emma estava concentrada em suas planilhas e relatórios, quando escutou o telefone tocar – Fazenda Vale dos Sonhos! – atendeu o telefone fixo em tirar seus olhos da tela do computador – Fazenda Vale dos Sonhos! – repetiu ao não escutar nada na linha Estranho! então escutou o telefone tocar novamente. Olhou para o telefone e viu que não era aquele que estava tocando – Eita, que estou tão concentrada aqui no computador que não percebi que era o celular... – riu colocando o telefone no gancho e pescando seu celular sobre a mesa – Alô?

— Senhora Emma Swan-Mills?— veio a voz do outro lado.

— Sim, sou eu. – respondeu voltando a atenção para seu computador, deixando o celular preso entre o ombro e a orelha Planilhas e relatórios, vou sonhar com isso essa noite, se bem que eu prefiro sonhar com uma morena gostosa que dorme ao meu lado!

— Aqui é da escola infantil...— começou — Estou ligando para você, pois não consegui contato com sua esposa.

— Ela está em reunião de trabalho. – respondeu a loira perdendo totalmente o interesse em seu computador As gêmeas! — Está tudo bem com as gêmeas? – perguntou preocupada.

— É por isso que estou ligando, sua filha Lana disse que não está se sentindo bem.— a voz disse — Inclusive a enfermeira mediu a temperatura, e está um pouquinho alta. Você poderia vir busca-la?

— Claro, estou indo agora. Obrigada. – desligou o celular, salvou o que já tinha feito e saiu em disparada para a pick-up. Elas haviam comprado um carro família dois anos atrás, para levar os filhos para a escola, mas Regina acabou usando o carro para ir para a cidade. A pick-up ainda continham as cadeirinhas para as gêmeas.

No meio do caminho Emma ligou para o escritório de sua esposa e cunhada e deixou um recado com a secretária. Em dez minutos ela estava na escola – Oi, acabaram de me ligar, pois minha filha está doente.

— Ah sim, vem comigo, por favor. – falou a recepcionista. As duas mulheres caminharam na direção da enfermagem.

— Hey meu grude! – falou a loira ao avistar a filha deitada na maca Ah minha mini morena, vem comigo!

— Mãe! – a menina se levantou e rapidamente estendeu seus braços na direção da loira, que não hesitou e a envolveu em um abraço, a pegando no colo.

— O que foi? – perguntou dando um beijo nos cabelos pretos da filha. Encostou a bochecha na testa da filha e a sentiu morna Febre! — Dói em algum lugar? – perguntou e sentiu a filha assentir contra seu peito – Me mostra. – pediu. A enfermeira informou algumas coisas para a loira, que assentiu e agradeceu.

A menina relutante olhou para sua mãe e apontou a garganta – Aqui. – mostrou com a ponta do dedo.

— Tudo bem, vou levar você embora comigo, e vamos ver a tia Elsa. – falou olhando para a filha, mas a menina já havia voltado sua cabeça contra o pescoço Meu grudezinho está doente! — As coisas dela?

— Estão na sala de aula. – respondeu a recepcionista – Você também irá levar a Jennifer?

— Acho melhor. – disse enquanto caminhavam na direção da sala de aula – Uma fica doente, não demora muito a outra também fica.

— Mãe! – exclamou Jennifer levemente feliz – Lana está dodói. – falou ao se abraçar na perna de sua mãe Oi minha pestinha número um!

— Eu sei, meu amor. Pegue suas coisas e as de sua irmã, que nós vamos passar na tia Elsa para dar uma olhada em Lana. – falou passando a mão nos cabelos loiros da filha – Você faz esse favor para mim? – a menina assentiu e foi correndo na mesinha que elas sentavam com mais três amiguinhos.

— Hey Emma! – falou Zelena depois que ajudou Jennifer a arrumar as coisas – Eu percebi que Lana estava um pouquinho apática agora depois do almoço, e então eu chamei a enfermeira. – explicou a ruiva, que no início do ano quase saiu no tapa para ficar com essa sala com outra professora, mas que por fim acabou ganhando a disputa.

— Obrigada Zelena. – agradeceu a loira segurando a mochila que a ruiva ofereceu – Vou leva-la na Elsa. – a professora assentiu com a cabeça – Tudo pronto, minha pestinha? – olhou para sua filha loirinha.

— Sim, mãe. – falou a menina colocando sua mochila, e imediatamente segurou a mão livre de sua mãe.

— Vamos! – falou e olhou para Zelena – Obrigada.

— Vou esperar você voltar, Lana, quando estiver boa novamente. – passou a mão nas costas da menina que estava quase dormindo, mas assentiu com a cabeça – E você, a vejo amanhã. – sorriu para a loirinha que apenas assentiu com um aceno de cabeça. Despediram e a loira seguiu com suas filhas para a saída escola.

—SQ-

— Emma! Vim o mais rápido que pude, assim que Mellany deu seu recado. – falou ao se sentar ao lado da esposa – Como Lana está? – perguntou e conferiu sua filha morena e constatou mesmo que ela estava levemente quente.

— Dor na garganta e estado febril. – respondeu a loira dando um beijo nos cabelos da filha – Elsa está em consulta, mas disse que seremos as próximas. – respondeu a loira com a filha morena em seu colo, a parte da frente encostada com a parte da frente da loira. A advogada assentiu e permitiu sua filha loira se sentar no seu colo, de lado e encarou a irmã no colo da sua mãe loira, pegando a mão da irmã de forma carinhosa.

— Emma! – chamou Elsa assim que estava liberada. Dois segundos depois estavas as cinco mulheres dentro do consultório – Qual o problema? – perguntou olhando para a menina morena no colo da loira.

— Lana está levemente quente e reclamando de dor na garganta. – explicou, a médica assentiu.

— Vamos examiná-la. – indicou para colocar a menina sobre a maca.

— Hey meu grude, a tia Elsa para te examinar, você precisa me soltar. – riu, mas sentiu os braços de sua filha lhe soltar – Depois você volta para o meu colo.

— Oi Lana. – falou a médica – Vou te examinar para saber o que você tem. – sorriu carinhosamente – Tem mais algum lugar que dói sem ser a garganta? – a menina negou com a cabeça – Muito bem. – começou a examinar a menina – Prontinho. – terminou e imediatamente a menina voltou para o colo da mãe loira, como havia sido prometido.

— O que Lana tem? – perguntou Regina, que estava sentada na cadeira perto da mesa da médica, com Jennifer em seu colo Espero que não seja nada grave!

— Lana está com a garganta bem inflamada, e um pouco de chiado nos pulmões. – explicou Elsa assim que se se sentou em sua cadeira – Mas não se preocupem, que não é nada grave.

Regina soltou um suspiro, depois olhou para sua esposa – Eu disse que não seria uma boa ideia as crianças brincarem na chuva. – comentou Agora Lala está doente, espero que os outros não fiquem doentes também!

Emma sorriu – Mas foi tão divertido. – comentou – E outra, o dia tinha sido tão quente que a chuva pareceu um convite que não podia ser negado. As crianças adoraram brincar na chuva.

Elsa riu – Não foi a chuva Regina, eu também brinquei com as minhas meninas e elas não ficaram doentes. – comentou – É a época do ano mesmo. É normal as crianças ficarem doentes. – pegou seu receituário – Vou receitar anti-inflamatório e antibiótico, além de um xarope para o peito carregado. – falou enquanto escrevia no bloco de papel – Daqui a uma semana quero que vocês retornem para eu examinar Lana novamente. – entregou a folha para Regina – Anti-inflamatório de seis em seis horas, e o antibiótico de doze em doze, por sete dias. O xarope três vezes ao dia, uma vez de manhã, outra a tarde, e a noite antes dela dormir. – sorriu – Nem preciso falar que nada de escola e coisas geladas até ela melhorar.

— Eu também não preciso ir para escola? – perguntou Jennifer olhando para a médica Mas que pestinha mais da sem vergonha, aproveitando a deixa para não ir para a escola!

Emma soltou uma risada – Você irá para a escola normalmente, a não ser que você fique doente também. – respondeu Regina tirando uma mecha do rosto da filha, e colocando atrás da orelha. Jennifer imediatamente fez um bico Essa também quer achar qualquer desculpa para não ir a escola, parece o Tom quando era mais novo!

— Mas a Lala vai ficar em casa. – cruzou os braços em visível gesto emburrado Hey minha pestinha número um, sem dar show!

— Ela vai ficar porque está doente, e você não está. – explicou Regina dando um beijo nos cabelos da filha Versão miniatura da minha loira, mas com gestos e temperamentos igual a mim! — Mais alguma coisa Elsa? – olhou para a médica que sorria.

— Se Lana piorar ou coisa outra coisa fora do normal, já sabem, é só me ligar. – respondeu a loira – No mais, vocês serão as primeiras a saber, fora nossa família.

— Opa, adoro uma novidade. – brincou Emma olhando para a loira Qual a fofoca que ela tem para nos contar?

— Fale logo, não nos deixe nessa agonia. – pediu Regina O que será que ela vai nos dizer?

Um sorriso se abriu nos lábios de Elsa – Eu estou grávida. – soltou por fim.

— Parabéns! – as duas mulheres exclamaram feliz. Felicitações feitas e mais um pouquinho de conversa – Vamos que precisamos passar na farmácia para comprar os remédios e casa. – falou Emma a se levantar Temos uma pequena doente para cuidar!

— Já sabem! – falou Elsa a porta do consultório. As duas mulheres assentiram e saíram do local.

—SQ-

Dois dias depois quem acabou ficando doente também foi Jennifer, e as duas mães da menina a levaram para uma consulta com Elsa. A notícia da gravidez da médica se espalhou feito rastilho de pólvora e em menos de um dia todos os amigos já estavam sabendo da novidade.

— Tom seu porcalhão! – gritou Júlia ao quase tropeçar no tênis do irmão no meio do corredor – Quantas vezes a mamãe pediu para você não deixar seu tênis imundo e fedorento no meio do corredor? – disse brava ao entrar na sala de tv. O menino estava jogando baseball no vídeo game. Ele apenas olhou sobre seu ombro e esperou a bola ser arremessada, fez o movimento com o controle bastão em suas mãos.

— Você caiu? – ele perguntou depois da jogada, olhando para sua irmã, com um sorriso arteiro que aprendeu com sua mãe loira.

— Não. Mas você sabe que a mamãe...

— Então não reclame. – interrompeu a irmã. Mostrou a língua para a irmã mais velha e se posicionou novamente para a próxima rebatida.

— Argh garoto porcalhão! – resmungou. Ao se sentar no sofá e ficou vendo seu irmão jogar _depois não reclame se a mamãe brigar com você.

Nem um minuto depois Henry entrou com um prato contendo um sanduíche enorme – Tom, você precisa tirar seu tênis do corredor antes que a mamãe chegue e fique brava com você como sempre. – comentou de boca cheia assim que se sentou ao lado de Júlia – Você sabe que ela não gosta que você deixe seu tênis no meio do corredor. – completou assim que engoliu.

— Eu disse isso a ele, mas pergunta se o surdo ali escutou? – ela resmungou novamente – E você sabe que a mamãe não gosta que comemos aqui na sala, Henry. – repreendeu o outro irmão – E você precisa de um banho está cheirando a cavalo e suor. Aliás, vocês dois precisam de um bom banho. Estão cheirando a cachorro molhado. – resmungou mais uma vez, então escutou um latido e viu que era o Rapaz – Sem ofensa Rapaz, mas eles estão fedidos. – falou para o cachorro que apenas grunhiu e voltou a se deitar.

Henry riu, mas assentiu com a cabeça – Eu sei, para as duas coisas. – respondeu depois de engolir uma imensa mordida – Mas estou com fome, então primeiro eu vou comer, depois banho.

— Mas e a sujeira...

— Limparei também. – piscou para a irmã ao dar outra mordida no lanche – Você sabe que eu sempre limpo a minha sujeira. – completou olhando para seu irmão – Belíssima rebatida Tom. – elogiou ao a rebatida do irmão, que apenas sorriu.

— Você está parecendo uma velha, Jú! Só reclamando. – falou Thomaz rebatendo novamente.

— Talvez porque eu não quero ficar escutando a mamãe ficar brigando comigo sem motivo, já que são vocês o motivo. – ela respondeu olhando brava para seu irmão – Acho que não custa ajudar a manter a ordem na casa.

O breve silêncio foi quebrado quando Samuel, George e Benjamin que entraram correndo na sala, atrás deles o restante dos cachorros, incluindo os cachorros da família Lucas-Midas – Hey! Vão com calma, seus monstrinhos. Para não se machucarem, já tem a Lala e a Jen doentes aqui em casa. Não precisamos de mais. – disse Júlia sorrindo para a felicidade dos três enquanto brincavam no chão com os cachorros.

— Tom, a mamãe vai biga com você por causa do seu tênis. – disse George olhando para o irmão mais velho, mas depois soltou uma gargalhada ao sentir o cachorro lhe lamber o rosto, voltando a brincar com o mesmo.

Cora apareceu na porta – Meninos, eu disse que não é para correrem dentro de casa, não? – repreendeu olhando para os três meninos – Tom, vá tirar seu tênis do corredor. Por favor. – pediu – Alguém pode tropeçar e cair. Não precisamos de pessoas machucadas e nem sua mamãe brigando com vocês.

— Tudo bem, estou indo. – falou derrotado. O menino soltou um suspiro e deixou o controle sobre a mesinha de centro e foi tirar o tênis do corredor como sua avó e irmãos haviam pedido. Cora sorriu e fez seu caminho de volta para o andar de cima. Minuto depois voltou para a sala, viu Henry e Júlia brincando no vídeo game. Então olhou para os quatro meninos, Tom havia se juntado a eles depois que guardou o tênis no quarto, no chão com os cachorros e resolveu se juntar a eles também.

A pick-up vermelha estacionou na frente da casa principal, e a loira desceu indo para a porta traseira, pegar a filha no colo. Regina desceu do veículo pela porta do passageiro.

Emma, com Jennifer no colo, subiu as escadas da frente da casa, ao seu lado sua esposa. As duas mulheres viram Meghan se aproximar com seu irmão pela lateral da varanda – Oi tias! – cumprimentou a menina, e Jared acenou sorrindo.

— Oi Meggie! Oi Jay! – elas disseram juntas.

— Como as gêmeas estão? – perguntou a adolescente ao ver a menina, cópia fiel da loira, dormindo no colo de sua mãe.

— Estão melhores. – respondeu Regina fazendo um carinho nos cabelos loirinhos da filha pequena – Elsa falou que o tempo está propício para as crianças ficarem doentes. Além da garganta inflamada, o peito carregado, e um pouquinho de febre. Agora ela está dormindo por causa da injeção com a medicação que recebeu para abaixar a febre.

— Ai que bom que não é nada. – sorriu – Anastasia está igual a elas, mamãe está doida com isso. – soltou uma risadinha – Jú? – quis saber.

— Acho que está... – Emma respondeu assim que entrou na casa e escutou a bagunça vinda da sala de tv Na sala de tv, é claro! — Na sala de tv. – sorriu, então no momento seguinte viu Lola e Rapaz vindo em sua direção, abriu um sorriso e não demorou para eles se juntarem a loira, cheirando as pernas de Jennifer – Sim, ela está dodói. – falou na direção dos cachorros Esses dois são muito mais amorosos que os outros! — Eu vou levá-la para cima e coloca-la na cama. Aproveitou e dou uma olhada na Lala. – informou já pegando o rumo da escada que ia para os quarto, acompanhada dos cachorros, Lola agora estava bem velhinha e Rapaz já era um adulto.

Regina sorriu e acompanhada de Jared e Meghan foram na direção da bagunça vinda da sala – Se vocês acordarem as meninas, vão ficar todos de castigo. – brincou Regina fingindo seriedade Minhas crianças, algumas já não tão mais crianças assim! Imediatamente os meninos que brincavam com os cachorros pararam a bagunça. Cora havia se ausentado no momento – Espero que tenha guardado seu tênis em seu quarto, Thomaz Swan-Mills. – olhou para o filho que apenas ficou vermelho em culpa Tão previsível!

— Sim, eu guardei. – ele respondeu rapidamente Não vou precisar repreende-lo dessa vez! — Vamos brincar lá fora. – sugeriu Thomaz, mudando o assunto e os outros meninos apenas assentiram e saíram.

— Ah Sam, daqui a pouco nós vamos embora. A mamãe me pediu para vir buscá-lo. – informou Meghan e o menino apenas assentiu com a cabeça então sumiu atrás dos outros meninos e cachorros – Se quiser brincar com eles Jay, pode, mas lembre-se que daqui a pouco iremos embora. – falou para o irmão que ficou vendo os outros saindo. Ele negou com um aceno e ficou do lado da irmã.

Júlia sorriu para a amiga – Mamãe, estaremos lá no meu quarto. – informou a menina passando por sua mãe com a amiga logo atrás.

— Posso jogar? – pediu Jared ao ver Henry brincando no vídeo game.

— Claro! – respondeu Henry entregando o bastão para o menino jogar também.

Regina acompanhou as duas adolescentes até a porta do quarto de Júlia e seguiu até o final do corredor. Sem fazer barulho entrou e viu sua esposa olhando para a filha em sua cama, sorriu. Então olhou para o lado e viu a outra menina Minhas três crianças menores! — Como Lala está? – sussurrou assim que colocou a mão na testa da menina morena.

— Ela está dormindo tranquilamente. – respondeu o pai de Emma, que sorriu ao ver Lola cheirar e dar uma pequena lambida nas mãos das duas meninas, enquanto Rapaz ficou do lado da loira.

— A febre não voltou. – completou Cora sorrindo, assim que entrou no quarto.

Regina sorriu Ainda bem! — Muito bom. Vamos lá para baixo e deixar as meninas dormirem? – sugeriu. Emma assentou depois de dar um beijo em cada filha, assim como Regina. Pegou o monitor de bebê e todos saíram do quarto. Sem pressa eles foram para a varanda. Sentaram ali e sorriram para ao ver Tom, Ben, Sam e Georgie brincando com os cachorros Até ontem eles eram três bebês de colo e Tom tinha o tamanho deles! Como o tempo passa rápido!

— Que animação. – falou o pai de Emma sorrindo ao ver a felicidade dos meninos brincando.

— Quero só ver quando as férias começarem, estaremos perdidos. – brincou Regina se aconchegando mais em sua esposa – Essa criançada tem energia de sobra.

— Por meu chapéu, nem me lembre disso. – comentou Emma com um pequeno grunhido, passando o braço ao redor dos ombros de sua esposa Por mais que tenhamos um tipo de recreação para eles aqui na fazenda durante as férias, só isso não é suficiente para acabar com essa energia toda! — Serão três meses nessa agitação.

— Lucy? Não a vi. – falou Regina vendo os filhos brincarem Essa se não está grudada com os gêmeos está grudada em Bah!

— Ela está na aula de culinária com Eugenia. – respondeu George rindo ao ver o baile que Ortiz estava dando em seu xará Não disse? — Está toda empolgada que está aprendendo a cozinhar de verdade.

— Nossa chefe-mirim da cozinha. – comentou a loira sorrindo ao ver os meninos brincarem

— Oi tias e tio. – cumprimentou Neal subindo as escadas e recebeu acenos em resposta – O Henry está?

Emma olhou para o menino – Na sala de tv. Treinaram muito hoje?

— Eu não fui treinar hoje, acabei saindo com a minha mãe. – respondeu o filho de David e Mary, encolhendo os ombros – Minha mãe falou que eu precisava de roupas novas. – soltou por fim. Os quatro adultos sorriram.

— Ele está na sala de tv, vai lá. – respondeu Regina indicando que podia entrar. Ele sorriu agradecidamente e entrou, não muitos minutos depois eles viram Henry, Jared e Neal correndo na direção da casinha da árvore.

— Garotos, daqui a pouco é hora do jantar. – gritou Emma para eles – Então ao demorem na casinha.

— Tudo bem, mãe! – Henry gritou de volta sem parar de correr.

— Nós vamos também! – anunciou Tom já correndo na direção dos outros meninos, seus irmãos e primo seguiram no segundo seguinte, levando os cachorros atrás também.

Regina suspirou – Finalmente um pouco de silêncio. – brincou, mas aproveitou o momento para relaxar Reclamo do barulho, mas não gosto da casa silenciosa, pois ele me indica que a casa está cheia e as crianças felizes brincando por ela! pois os dias anteriores haviam sido um pouco corridos devido suas gêmeas estarem doentes.

Emma soltou uma risada gostosa – Concordo morena.

— Mas a culpa é sua, você que quis muitos filhos. – sorriu e depositou um beijo na bochecha de sua esposa Eu também queria muitos filhos!

Emma tinha um orgulhoso sorriso Queria mesmo! — E não iria querer de outro jeito. – falou com um imenso sorriso orgulhoso nos lábios. No segundo seguinte o monitor deu sinal indicando que uma das meninas havia acordado – Eu vou. Acho que está na hora remédio da minha pestinha grude, já que Jen acabou de tomar. Mais a noite duas tomam novamente. – a loira se levantou, mas não se antes dar um breve beijo nos lábios de sua esposa e entrar. Regina acabou engatando uma conversa tranquila com sua mãe e sogro até dar a hora do jantar.

—SQ-

Jane estacionou o carro em frente a casa que dividia com sua esposa Maura. Soltou um longo suspiro, cansada, o dia fora exaustivo – Enfim em casa! Junto a minha família. – exclamou e desceu o carro. Um pequeno sorriso se abriu enquanto caminhava até a porta da frente. Abriu e fechou, deixando suas chaves e distintivo sobre a mesa ao lado da porta. Tirou sua arma, e a guardou em um local seguro. Tirou seu blazer – Cheguei! – anunciou alto ao pendurar a vestimenta no cabide. Escutou barulhos de passos correndo assim que se aproximou da escada e olhou para cima da mesma.

— Ma! – uma moreninha veio descendo a escada toda apressada. Ela era toda a Jane fisicamente, mas tinha o jeito e o gênio de Maura – Ma chegou! – cinco degraus antes a menina pulou no colo de sua mãe.

— Oi minha pequena Angie. – abraçou a sua filha. A menina abraçou sua mãe também – Cadê sua mãe? – perguntou assim que se soltaram do abraço, mas manteve a menina em seu colo.

— Aqui! – respondeu Maura descendo com cuidado a escada – Ângela, quantas vezes eu disse que não pode correr na escada? – repreendeu a legista assim que parou no último degrau da escada.

— Um monte de vezes! – respondeu a menina fazendo um bico – Desculpe. – murmurou.

— Hey Angie, não adianta pedir desculpa se voltará a fazer de novo. – comentou Jane olhando para a filha mais velha. Jane era a mais brincalhona das mães, mas quando precisava, sabia ser brava também.

— Vou tentar não fazer de novo. – disse timidamente. Jane sorriu e depositou um beijo nos cabelos loiros da filha.

— Você não tem jeito... – comentou – Como diz a ma, estou pagando tudo que eu fiz para ela quando criança. Pois ela disse que eu teria uma filha igualzinha a mim. – brincou, fazendo Maura rir também.

— Oi minha linda. – disse a detetive olhando sua esposa, o sorriso no rosto ainda.

— Oi Janie. – respondeu de volta a loira e se inclinou para depositar um beijo nos lábios de sua esposa – Bem-vinda de volta.

— Ew! – brincou a menina.

— Eu vou matar a Emma e a Ruby. – brincou Jane sorrindo, fazendo pequenas cócegas na filha, que se mexia rindo infantilmente – Elas ficam ensinando essas coisas para nossos filhos. – comentou e colocou a menina no chão, então se agachou – Oi minha querida. – disse para a grande barriga grávida de Maura – Espero que você tenha se comportado e não judiou tanto de sua mãe. – depositou um beijo na barriga.

— Ela se comportou muito bem a maior parte do dia. – disse Maura sorrindo para sua esposa. Essa era a terceira gravidez da loira. Depois de uma conversa elas decidiram que apenas Maura ficaria grávida, já que o serviço de Jane tinha um grau de periculosidade maior que o da legista.

— Os meninos? – quis saber ao perceber que a casa estava quieta demais.

Maura olhou para o relógio na sala – Devem estar chegando a qualquer minuto com sua mãe...

No mesmo instante a porta da frente se abriu e dois meninos entraram correndo feito furacão – Vincent e Enrico não corram! – exclamou Ângela logo atrás. Enrico foi adotado pelas mulheres, e foi amor a primeira vista. Foi um caso que Jane estava resolvendo de assassinato. O menino acabou ficando órfão, e estava envolvido no crime, como testemunha. A detetive acabou o trazendo para casa sob sua tutela até solucionarem o caso ou o conselho tutelar resolver a situação do menino. Isso demorou mais do que elas esperavam e quando teriam que entregar o menino para o Conselho, perceberam que não conseguiram e entraram com a papelada de adoção do mesmo. No começo o menino era bem tímido, mas depois foi se abrindo e agora era peralta feito os irmãos. Ele era alguns meses mais velhos que Vincent.

— Ma! – exclamaram os dois ao ver a detetive ali.

— Minhas pulguinhas! – disse Jane ao se abaixar e recepcionar os dois meninos. Um loirinho e um moreno. Vincent era todo Maura fisicamente, assim como temperamento, mas o humor era da mãe morena. Já Enrico era de cabelos castanho e pele levemente morena, com traços latinos bem marcantes. Depois os meninos abraçaram a mãe loira – Vocês se comportaram na casa da vó Angie? – quis saber os olhando ainda.

— Eles sempre se comportam. – brincou Ângela cumprimentando a filha e a nora.

— Sim, do mesmo jeito que eu, Tommy e Frankie nos comportávamos quando criança. – comentou a morena rindo.

— Como está a minha netinha Angie? – abraçou sua neta.

— Bem vovó. – disse assim que abraçou sua avó também – Estou melhor do resfriado.

Ângela sorriu – Que bom. – então olhou para a barriga de Maura e colocou a mão – E essa minha netinha aqui? Como está?

— Hoje ela está bem calma agora, talvez porque sabia que Jane estava chegando... No meio da tarde parecia que ela estava jogando uma partida de futebol de tanto que chutou. – respondeu Maura sorrindo passando a mão sobre sua, agora, calma barriga. Ela estava de licença médica, pois ela estava se sentindo indisposta já fazia alguns dias, então a obstetra a aconselhou a descansar por alguns dias para evitar ter algum problema desnecessário. Isso veio a calhar uma vez que a filha mais velha acabou ficando resfriada. Ângela havia ido buscar os netos na escola.

— O que vamos ter para o jantar? – quis saber a menina mais velha de Jane e Maura.

— Que tal se a vovó fizesse uma travessa imensa de nhoque? – sugeriu a Ângela mais velha – Afinal, você está melhor. O que acham?

— É! – concordaram as três crianças e a criança crescida conhecida como Jane – Mas o recheado com queijo? – pediu a menina, os olhos brilhando sonhadoramente.

— Esse mesmo que eu vou fazer. – Ângela piscou para a neta, que sorriu.

— Precisa de ajuda ma? – quis saber Jane, enquanto elas caminhavam na direção da cozinha. A detetive foi até a geladeira pegar uma cerveja.

Ângela sorriu – Eu dou conta. – respondeu.

— Eu te faço companhia Ângela, já que tenho que descansar. – comentou Maura indo se sentar no banquinho da bancada da cozinha. Ela já não “discutia” mais com a sogra sobre ela não precisar fazer a comida, pois Ângela sempre ganhava a “discussão” dizendo que era um prazer cozinhar para elas. Apesar do restaurante, Ângela passou a dedicar mais tempo a família, desde que ela cresceu com os muitos netos que seus filhos lhe deram. Tommy e Lídia tinham o TJ, a Ava e a caçula Ellie. Frankie e Nina tinham um casal, o Luigi e a Erika. Jane e Maura tinham três, e estava esperando pela quarta criança. Então ela decidiu que queria participar mais da vida dos netos em vez de ficar dando atenção somente ao seu restaurante, deixando a cargo cada vez mais e mais do gerente, além de promover Boby para gerente geral. O homem era o empregado mais antigo e de muita confiança de Ângela e estava feliz com a oportunidade, e dava o seu melhor.

— Sim, descanse. – a detetive depositou um beijo nos lábios de sua esposa.

— Ew! – seus três filhos exclamaram travessamente.

— Sério, precisamos conversar com eles a respeito disso. – comunicou – E depois eu preciso acertar Emma e Ruby. – disse em tom de brincadeira tomando um gole de sua cerveja – O que acham de irmos brincar um pouco lá fora crianças, enquanto a vovó prepara o jantar? – perguntou para os meninos.

— Sim! – Vincent e Angie saíram correndo, enquanto Jane pegou Enrico no colo e caminhou na direção da porta da cozinha que dava para o quintal do fundo. O menino soltou uma sonora gargalhada ao sentir sua mãe morena lhe fazer cócegas.

— Chegamos! – anunciou Frankie abrindo a porta da casa de Maura e imediatamente seus filhos entram correndo até acharem a vovó.

— Luigi e Érika! Já falamos para não correr! – exclamou Nina ao entrar na casa da cunhada.

— Desculpa! – eles falaram ao mesmo tempo.

— Como estão? – quis saber o Rizzoli do meio ao dar um beijo em sua mãe e sua cunhada. Sua mãe apenas sorriu – Essa pequena aqui? – perguntou apontando para a barriga.

— Estamos todas bem. – Maura sorriu.

— Seu irmão? – quis saber Ângela.

Frankie pescou seu celular de dentro do bolso da calça – Ele disse que vai se atrasar, mas que vem. – guardou no bolso do blazer e o tirou, deixando junto ao de sua irmã na porta. Maura sorriu, antes de conhecer Jane gostava de sua casa vazia, mas depois que conheceu a detetive e viu sua casa ser “invadida” pela família Rizzoli, que agora era a sua família ela percebeu que desse jeito ela é muito mais feliz que antes.

— Jane e as crianças estão no quintal, podem ir lá. – comentou a médica. Frankie apenas assentiu e saiu com os filhos na direção do quintal — Aqui Jane! Passa para mim!— escutaram Frankie gritar e então aquela bagunça só aumentou.

— Essas crianças... – brincou a cozinheira fazendo as duas mulheres rirem.

— Eu te ajudo Ângela. – Nina se prontificou enquanto amarrava um avental em sua cintura. A matriarca iria protestar, mas acabou por fim deixando sua nora ajuda-la.

Enquanto faziam o jantar, as três mulheres iam conversando e escutando toda a bagunça, risada e gritaria da brincadeira que as aquelas crianças faziam no quintal. As três mulheres tinham imensos sorrisos nos lábios.

 


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Notas finais do capítulo

Tadá! Espero não ter ficado muito confuso o capítulo, isso tudo aconteceu em um período de tempo de dois anos, e esse eu não estiver errada nas contas (o que posso muito bem estar, afinal exatas não é o meu forte) Júlia e Meghan estão com seus 15 anos e a diferença de idade é uma média de 2/3 anos entres eles.

Tirando esse negócio de idade, esse capítulo teve 2 cenas extras um pouco melhores desenvolvidas, além de duas passagens importantes para a família Swan-Mills. E vamos começar a ter mais pulos nos tempos para desenvolver mais a história.

Tivemos o primeiro campeonato de Tom jogando baseball, assim como o primeiro título de Henry competindo oficialmente. As gêmeas ficando doente, e a família Rizzoli aparecendo com mais membros, além de Elsa anunciar que está grávida.

Até a próxima!

Lembre-se:

Quem puder, fique em casa! Se tiver que sair, use sempre a máscara. Água e sabão para lavar as mãos sempre, e álcool em gel se não der para lavar as mãos!

Se cuide e cuide de quem vocês amam!!



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