Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 166
Capítulo 166 - Planos Para Nós Duas Apenas


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração, estou de volta!

Espero que todos estejam bem!

Quero agradecer a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!

Sei que disse nas notas finais do capítulo passado que tentaria dar uma pulada no tempo, mas não aconteceu, alguns dias se passaram, mas não da forma como eu queria. Também não usei nenhuma cena extra no capítulo.

AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você poderá querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!” Só por precaução.

Aahhh me deem ideias para o fim de semana de Emma e Regina, pois ele promete!

Aahh 2 - Eu acabei confundindo as crianças na hora da compra das pelúcias no capítulo passado, mas agora eu corrigi!

Boa leitura e divirtam-se!!



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— Que cheiro é esse? – perguntou um dos companheiros de cela de Leopold. Ele estava dormindo, mas acordou com o forte odor desagradável.

— É o ex-prefeito colocando o almoço para fora, só que por baixo dessa vez. – respondeu o outro com o rosto entre as grades, tentando respirar o ar puro do corredor.

— Pelos meus crimes de roubo, você comeu urubu, foi? – perguntou olhando para o ex-prefeito sentado no vaso sanitário, e não aguentando mais, colocou a camiseta por cima do nariz – Toma perfume para ver se melhora o cheiro.

— Não me en... – cortou quando uma forte dor no abdômen veio e com ela tudo que tinha dentro foi jogado no vão – Não enchem. – murmurou suando frio.

— Não é possível que você come a mesma comida que nós. – reclamou um terceiro.

— Já falei... – mais uma vez foi interrompido pela dor no abdômen

— Guarda, por favor, deixa a gente sair daqui! – falou o que estava com a cabeça entre as grades. Continuaram reclamando, mas em vão, pois o guarda nem apareceu perto da cela.

— Page! – chamou o guarda horas depois que Leopold havia terminado – Credo! Quem desovou o corpo na privada? – perguntou assim que chegou a cela.

— Esse que você acabou de chamar. – respondeu o que fora acordado com o cheiro – Dê-se por feliz, que agora o cheiro está bem melhor.

Com muito custo Leopold se levantou de sua cama e foi na direção da porta da cela que fora aberta pelo guarda – Sim?

— O enfermeiro que te ver. – falou já caminhando na direção da enfermaria.

— Então, como tem passado? – perguntou o enfermeiro ao ver o ex-prefeito na porta.

Leopold colocou a mão sobre seu abdômen – Ainda com azia, queimação e dor no abdômen... – respirou fundo – Além de vômitos, agora estou com diarreia vez e outra.

— O remédio fez algum efeito? – quis saber.

O ex-prefeito suspirou – No começo sim, mas depois continuou na mesma. – indicou se podia se sentar na cadeira perto da porta, e o enfermeiro assentiu – O que você pretende fazer agora? – perguntou assim que se sentou. Ele estava visivelmente pálido.

Um suspiro ecoou pela enfermaria – Como disse da última vez, já que os remédios não surtiram o efeito desejado, eu vou marcar alguns exames, além de colher amostra de sangue para exames também... – falou anotando tudo – Falarei com o médico responsável, já que ele ainda está de férias, e assim que tiver autorização voltamos a conversar. Vamos tentar descobrir o que está acontecendo com você.

— Você tem alguma coisa para passar pelo menos a dor? – pediu Leopold se levantando da cadeira.

O enfermeiro olhou no armário de remédio e pegou um tablete – Isso é para melhor um pouco a dor. – falou assim que entregou o tablete de comprimidos – É analgésico. – explicou assim que viu o olhar indagador de Leopold.

— Quanto tempo para começarmos a fazer os exames? – perguntou já tomando um comprimido sem água.

— Assim que o médico liberar, dentro de um ou dois dias no máximo. – respondeu o enfermeiro – Assim que eu tiver a autorização, lhe aviso. – completou. Leopold assentiu com um aceno de cabeça, se virou e foi embora acompanhado do guarda.

—SQ-

— Mamãe! – as crianças falaram assim que desceram do ônibus e viu a mãe morena na porta de casa, no segundo seguinte estavam todos correndo para abraça-la Meus filhos, quantas saudades!

— Meus queridos. – Regina disse descendo as escadas e indo de encontro com seus filhos Que bom vê-los novamente! — Saudades de todos vocês. – disse ao abraçar todos ao mesmo tempo, em um imenso abraço Quantas saudades eu senti de vocês!

— Abraço família Swan-Mills. – falou Tom, que havia melhorado bastante, correndo junto com Júlia e abraçou todo mundo. Emma riu e foi abraçar todo mundo no abraço de família Que saudades de todos vocês!

— Vem! Vamos entrando que eu quero saber de tudo. – falou Regina abraçada aos filhos, enquanto Emma e seu pai pegavam as mochilas e sacolas de presentes Sobrou para nós a bagagem! Não reclame Emma! — Vocês almoçaram? – perguntou assim que entraram na casa.

— Sim, morena, nós almoçamos em um restaurante na estrada. E sim, comemos comida. – respondeu a loira colocando as mochilas no chão Não quero dormir na casinha da árvore! — Cada um pegue sua mochila e a guarde.

— Não sem antes de colocar a roupa suja na lavanderia. – acrescentou Regina Começando a educa-los para ajudar a arrumar a bagunça!

— Eu ajudo os monstrinhos. – Júlia riu e foi ajudar os gêmeos Essa Jú é realmente uma fofa! Sim Regina!

Assim que o barulho das crianças correndo diminuiu, um resmungo vindo do carrinho duplo – Aahh minhas pestinhas! – falou Emma sorrindo e olhando para as gêmeas Claro que elas tinham que chamar a minha atenção! — Que saudades de vocês. – falou ao se abaixar e brincar com as mãos das filhas por alguns minutos, enquanto conversava com elas. Quando foi se levantar, Lana segurava firmemente o dedo de sua mãe Hey meu grude! — Você quer colo, não? – riu e pegou a filha, enquanto Regina pegou a loirinha e foram se sentar no sofá da sala de estar.

Cora e George já estavam sentados, e no colo da arquiteta pousava um ursinho de pelúcia – Ganhou presente, mamãe? – Regina perguntou sorrindo Que coisa fofa o ursinho!

— Sim, não é adorável? – Cora respondeu sorrindo e olhando o ursinho com carinho.

— Sim. – concordou – Eu vi as crianças com pelúcias também. – comentou a advogada sorrindo para a sua esposa vamos ganhar uma também?

Emma soltou uma risada – Ah morena, você sabe como nossos filhos são quando se trata de pelúcias. – respondeu e olhou para sua filha que estava dormindo contra seu peito Eles não medem esforços para ter uma pelúcia nova! E esse pingo de gente que dormiu contra mim, realmente era muita saudade da sua mãe loira!

Um imenso sorriu se abriu nos lábios da advogada Ela é igual a mãe morena, não fica muito tempo sem a mãe loira! — Quando você não está, Lana não dorme muito bem a noite, assim como eu. – piscou.

— Eu também. – comentou Emma fazendo carinho nos cabelos castanhos da filha.

— Eu também vou ganhar uma pelúcia? – perguntou Tom apenas rindo e vendo toda aquela interação de suas mães e irmãs.

A loira olhou para o filho – Eu nem perguntei como você está, vem cá meu garoto. – pediu abrindo o braço para acolher o filho. No segundo seguinte Tom estava abraçado a sua mãe loira – Como você está se sentindo? – perguntou dando um beijo nos cabelos loiros do filho, e o abraçando amorosamente Acho que você está praticamente sarado, não?

— Estou melhor mãe, acho que até estou sarado. – falou fechando os olhos e aproveitando o abraço de sua mãe.

Emma sorriu e abraçou mais forte o filho – Fico feliz em ouvir isso. – deu outro beijo nos cabelos do filho Saudade de você, meu pequeno, não tão pequeno mais!

— Eu também quero abração da minha mãe loira. – falou Júlia sorrindo assim que entrou na sala – Roupas na lavanderia. – disse para sua mãe morena.

— Seus irmãos? – questionou Regina ao vê-la sozinha. Então escutaram passos e patas batendo contra o chão.

— Chegamos! – falou Henry sorrindo com os irmãos mais novos logo atrás, assim como os cachorros. Rapaz imediatamente foi de encontro a loira.

— Hey! – ela disse fazendo carinho na cabeça do cachorro que estava sobre o sofá. Depois de alguns carinhos, Rapaz decidiu deitar entre os pés de Emma Meu cachorro fofo esse! — Mas é claro que a minha filhota mais velha ganha abraço.

— Minha vez, Tom. – falou Júlia indicando o lugar do irmão, já que o outro braço segurava Lana. O menino assentiu e foi se deitar junto a sua avó.

Imediatamente a menina se aconchegou no abraço de sua mãe loira Minha pequena morena! E manhosa com a mãe loira! — Senti saudade de você, mãe. – falou soltando um suspiro contente.

— Eu também. – falou a loira dando um beijo nos cabelos castanhos da filha Demore para crescer Jú!

— Conta como foi, meu príncipe. – pediu Regina assim que os gêmeos deitaram a colocaram a cabeça sobre suas pernas Agora eu estou perdida! Cora riu, pediu para Tom deitar no colo do avô, e depois foi pegar Jennifer do colo de sua mãe, retornando ao seu lugar – Obrigada!

— Sim Henry, conta tudo. – pediu a avó sorrindo para o neto, enquanto a neta mais nova brincava em seu colo.

— Ah mamãe, foi tão legal. – ele começou empolgado.

— Pessoal estamos entrando. – falou Ruby acompanhada de sua família toda. Depois dos abraços e beijos, estavam todos sentados.

— Henry estava contando como foi na competição. – falou Regina sorrindo para a ansiedade do filho em contar Quero saber de tudo na visão de Henry!

— Verdade? – questionou Kathryn apaixonada pelo afilhado – Você estava tão lindo vestido de cavaleiro. Então, por favor, nos conte tudo.

— A gente estava de cowboy. – falou Lucy sorrindo feliz e Regina apenas ergueu uma sobrancelha olhando para a esposa, que sorriu de lado travessamente.

— Eles insistiram nas roupas. – respondeu a loira e olhou para seu filho – Hen, conte a eles como foi tudo.

Henry assentiu com a cabeça e começou a contar desde o momento que colocou a roupa de montaria e tudo que passou pela prova, até a hora do pódio – Aqui a medalha que ganhei. – entregou para sua mãe morena, que a olhou.

— É linda! – falou olhando tudo do objeto, depois passou para Ruby, que estava no sofá ao lado. Assim a medalha foi passando de pessoa em pessoa até voltar para Henry.

— Parabéns, meu querido. – falou Cora orgulhosa. Ele foi parabenizado por todos, e continuaram conversando, e Emma contando como fora os passeios nos estandes, os gêmeos e Lucy contando as comilanças.

— Aceitam um café? – perguntou Eugenia depois de algum tempo ali conversando sobre tudo da competição.

— Antes quero entregar os presentes que compramos. – falou Emma, que agora tinha apenas Lana consigo, já que Júlia estava deitando no chão junto aos cachorros, os gêmeos e Lucy.

— Oba! Presente! – Júlia imediatamente se sentou sorrindo para sua mãe loira Pouco interesseira essa minha pequena morena!

Emma riu – Como você se voluntariou... – brincou – Me ajude com as sacolas, por favor. – pediu e apontou o monte de sacola no chão. A menina assentiu e pegou algumas – Obrigada. – agradeceu e olhou dentro – Essa é do seu avô. – entregou de volta para a filha, que no segundo seguinte entregou para seu avô. Nesse esquema Emma separou todas as sacolas – Sei que essa família tem um xodó por pelúcias, então quando paramos no estande de pelúcias lá na competição, os gêmeos, Lucy e Henry ganharam uma pelúcia cada, e não seria certo se apenas eles ganhassem, então também comprei uma pelúcia para cada um. – piscou para os filhos e a esposa – Bom, vamos lá. – falou – Essa aqui é para você, Jú. – entregou para a menina Estou me sentindo o Papai Noel! Mais para Mamãe Noel, não Emma? Sim, mente!

— Oba! – agradeceu e abriu um imenso sorriso – Ai que linda. – falou assim que tirou uma pelúcia de Lhama. Abraçou a pelúcia com todo amor.

— Esse é para você, Tom. – falou a loira entregando uma sacola para seu filho.

— Pelúcia. – falou o menino contente – Ah! Eu adorei! – disse ao tirar uma pelúcia de coruja, toda colorida. Ele abraçou a pelúcia como sua irmã fez.

Emma sorriu e pegou uma sacola menor – Essa aqui é para Jen. – entregou para sua esposa.

— Emma, que mimo. – falou ao tirar a pequena pelúcia de um tubarão. Levantou-se e foi na direção da filha – Olha que sua mãe loira comprou para você. – falou entregando a pelúcia para a filha, que começou a agitar, demonstrando que havia gostado.

— Essa da minha pequena grude. – falou a loira tirando a pequena pelúcia de hipopótamo. – Mas ela está dormindo, depois eu entrego. – completou – Agora é a sua vez, pai. – falou fingindo que havia acabado os presentes 3... 2... 1...

— Eu não ganho? – questionou a advogada olhando para sua esposa.

— Pelúcias só para as crianças, morena. – Emma brincou, com um sorriso no rosto Emma, você sabe que com essa brincadeira pode acabar dormindo na casinha da árvore, não?

Regina apenas ergueu uma sobrancelha Vingança a jato! — Então você não terá problema em dormir na casinha da árvore.

Os olhos de Emma se arregalaram Eu disse Emma! — Também não é para tanto, morena. – pegou uma sacola – Esse é para você. – entregou Agora eu posso dormir com você em nossa cama?

— Nada que uma ameaça não resolva. – agora foi Regina que brincou, sorrindo travessamente Jogo baixo Regina! Eu sei mente, mas queria fazê-la provar de seu veneno! A loira apenas ficou olhando para sua esposa – Emma, que coisa mais linda. – falou assim que viu a pelúcia de gatinho – Obrigada. – agradeceu e deu um selinho nos lábios de sua esposa Paz no mundo!

— Agora que Emma não irá mais dormir na casinha da árvore... – brincou George rindo – Posso dar meus presentes? – quis saber e sua filha apenas assentiu com um meneio – Quem será o primeiro ou primeira... – o homem brincou olhando as sacolas – Essa é do Sam – entregou a sacola para o neto.

O menino rapidamente tirou a pelúcia de dentro – Ah vovô, eu adorei. – disse ao ver a pelúcia de dragão.

— Essa daqui é para Meghan. – disse entregou a sacola para a neta.

— Obrigada vovô. – abriu e se apaixonou pela pelúcia de falcão – Eu amei. – completou e abraçou a pelúcia.

O homem sorriu para o neto, pegou outra sacola – Essa vai para Jay. – entregou para o menino.

— Oba! – o menino ficou todo feliz – Pelúcia de esquilo. – falou alegre, com um imenso sorriso no rosto – Amei. – completou e abraçou a pelúcia.

George apenas desarrumou o cabelo do neto – Agora essa vai para Sarah. – sorriu para a felicidade da neta – Sei que ela gosta bastante do seres vivos do mar.

A menina sorriu imensamente assim que viu sua pelúcia de arraia – Ai que linda vovô. – abraçou a pelúcia apaixonada – Amei.

O homem sorriu e pescou duas sacolas pequenas – Essa é para Anastasia. – entregou para Ruby – Essa é para Joshua. – entregou para Kathryn a outra sacola.

— Ah tio, que coisa mais fofa. – falou Ruby ao tirar uma pelúcia de unicórnio e entregar para a filha que estava no carrinho. A menina sorriu, e assim como sua prima, agitou a pelúcia em claro sinal de que gostou do presente.

— Tio, que pelúcia linda. – falou Kathryn apaixonada pela pelúcia de joaninha para o filho. Entregou para o menino, que assim como a irmã, adorou a pelúcia.

— Eu vou ganhar também? – questionou Ruby ansiosa.

George sorriu – Eu não serei igual a minha filha, insensível, também trouxe uma pelúcia... – Ruby até se sentou mais a frente e estendeu o braço – Para Eugenia. – entregou uma sacola para a amiga.

A sonora gargalhada de Emma ecoou pela sala assim que viu a cara de decepção de sua amiga, que já estava de mão estendida para receber o presente Meu pai trolador como sempre! — Maravilhoso! – disse rindo da amiga, e acabou recebendo um olhar furioso de Ruby.

— Só não jogo nada em você porque posso acertar a Lana. – resmungou Ruby com um bico imenso nos lábios.

— George que coisinha linda, obrigada. – disse Eugenia ao ver sua pelúcia de tatu.

— Tem certeza que não iremos ganhar pelúcias? – perguntou Ruby olhando curiosa duas sacolas ao lado de seu tio.

O pai de Emma sorriu – Aqui. – sorriu ao entregar uma sacola para Ruby e outra para Kathryn.

— Adorei, tio. – disse Kathryn ao ver a sua pelúcia de flamingo rosa – Minha cara.

— Aqui, eu também tenho. – Ruby mostrou a língua para sua amiga loira, que ainda ria – Adorei tio, obrigada. – falou quando viu sua pelúcia de cavalo.

— Agora podemos comer bolo? – perguntou Tom sorrindo travessamente Thomaz, o devorador de bolo de chocolate! em acordo todos foram para a cozinha tomar o café da tarde.

—SQ-

As crianças estavam com os avós na sala de tv, assistindo desenho. Todos de banho tomado e jantados, enquanto Emma e Regina estavam no quarto delas.

— Não acredito que a Lana ficou grudada em mim desde que cheguei. – comentou Emma com a menina no colo. Agora ela já estava acordada e toda serelepe Isso que é saudade! — Você realmente é muito meu grude. – brincou com a menina, que ria infantilmente Sem vergonha! — Mas eu preciso de um banho. – cheirou o pescoço da menina, que riu novamente – Vai com sua mãe morena, por alguns minutos enquanto eu tomo banho? – pediu e já ia entregando a menina para Regina, mas Lana grudou na roupa da mãe loira Sério meu grude?

— Acho que isso é um não. – brincou Regina passando a mão nas costas da filha morena Acho que irei perder meu lugar na cama hoje!

— Preciso tanto de um banho. – murmurou a loira tentando tirar a filha do colo, mas inutilmente Estou toda suja da viagem! Regina apenas ria da situação de sua esposa. Então seus olhos verdes se arregalaram com a ideia que teve – Já sei. – riu e olhou para sua esposa Você não perde por esperar! — Minha mini morena já tomou banho?

— Já! – respondeu a advogada O que você irá aprontar? — Pouco antes de vocês chegarem, Jen também já tomou.

— Uma vez que ela não quer sair do meu colo, ela vai tomar seu segundo banho, junto comigo. Eu preciso de um banho. – falou Emma caminhando na direção do banheiro Vamos para o banho, Lala! Com muito custo conseguiu tirar sua roupa e a roupa de sua filha, e ainda amarrou seu cabelo em um coque no alto da cabeça, enquanto a menina estava sentada em seu colo Estátua por dois segundos, Lala!— Vamos para o banho, meu grudinho moreno. – falou ao segurar a filha e ir para o chuveiro Oba! Banho! ajustou a temperatura da água para a filha e sem demora entrou debaixo do chuveiro, tomando cuidado com a filha. Fazia alguns minutos que as duas estavam debaixo da água, enquanto Emma falava com a filha que ria e fazia bagunça com a água, escutou o blindex do box se abrir e ver sua esposa e Jennifer no colo, ambas nuas se juntando a ela. Emma apenas a olhou, com um imenso sorriso no rosto Melhorou e muito o meu banho!

— Eu não resisti a essa oportunidade de tomar banho com a minhas duas loiras e a minha morena. – Regina sorriu deixando a água cair na filha loira Nunca que iria perder essa oportunidade! Cada criança no colo de sua mãe, vez e outra a água do chuveiro caía sobre suas cabeças. Lana e Jennifer eram bagunça total no banho. As duas mulheres aproveitaram a oportunidade de cuidarem mais ainda de suas filhas Será que consigo mais banhos assim?

— Acho que agora já deu de banho, não? – falou Emma saindo do chuveiro e envolvendo uma grande toalha em seu corpo e no de sua filha. Regina fechou o registro do chuveiro e também se envolveu em uma grande toalha juntamente com sua filha. Sem pressa e conversando bastante com as meninas, foram se enxugando, depois se trocaram – Eita que sono. – falou a loira ao ver sua moreninha bocejar Acho que a canseira das noites mal dormidas está vencendo!

— Hora do papa da noite e depois berço para essas duas, então nossos filhos. – comentou Regina caminhando na direção do quarto das filhas Agora estou feliz, pois tenho a minha família toda em casa novamente!

— Tudo bem, eu vou buscar as mamadeiras e avisar aquela criançada toda. – Emma informou caminhando na direção da escada Nossa rotina de sempre! — Criançada! – chamou assim que parou a porta da sala de tv e obteve a atenção dos filhos – Hora das mamadeiras das gêmeas e depois serão vocês para a cama. – falou – Nada de reclamação, que amanhã é dia de escola. – por fim as crianças concordaram – Pai e Cora, vinte minutos e depois cama para eles, tudo bem?

— Claro filha. – concordou George ao ver que os gêmeos já haviam dormido faz tempo – Hoje foi cansativo para eles.

— Lucy está brigando com o sono tem uma meia hora. – comentou Cora, com um sorriso nos lábios, vendo a menina tentar veementemente assistir tv. Emma sorriu e foi buscar as mamadeiras das gêmeas. Nem meia hora e as crianças estavam todas dormindo com suas novas pelúcias.

— Finalmente... – falou Emma abraçando sua esposa por trás, na posição de conchinha Como senti falta da minha morena! — Agora poderei dormir tranquila. – soltou um bocejo se aconchegando melhor Pode vir sono, que eu só quero dormir abraçada a minha morena!

— Sim, estava com saudades de você. – comentou Regina, soltando um suspiro de contentamento Agora conseguirei dormir melhor! sorriu ao perceber a respiração profunda de sua esposa, indicando que já havia dormido. Fechou os olhos e deixou o sono tomar conta também, uma vez que ela tinha toda sua família junta novamente.

—SQ-

Era sexta-feira, da semana seguinte a competição, quando a comissão técnica consegui se reunir para fazerem a reunião para debaterem os resultados da competição – Bom dia pessoal, que bom que puderam vir. – Emma começou e olhou para Russell e Carter, com seu notebook aberto a sua frente – Antes de tudo, quero parabenizar pela competição... O pouco que pude acompanhar, percebi uma melhora em todos os competidores.

— Nessa competição não consegui acompanha-lo, mas na passada, confesso que não esperava tamanha evolução. – confessou Carter.

— Infelizmente devido a compromissos imprevistos acabei não acompanhando a equipe já tem três competições, então não posso comentar. – falou Russell olhando a todos.

— Sem problema... – comentou Emma e olhou para seu amigo Aqui você verá tudo que perdeu! — David, por favor.

— Claro! – respondeu o loiro sorrindo e então o data show apresentou o primeiro gráfico. Ele se levantou e apagou parcialmente as luzes – Antes de começar... – entregou pastas para todos a mesa – Todos os gráficos e resultados das competições até o presente momento, evolução de cada atleta da equipe, assim como o desempenho dos cavalos. Comparações com competições passadas, óbvio que as novas competições ainda não temos um parâmetro real para tal, mas tomando por base competições dos anos anteriores. – fez uma pausa – Em mãos todos os nosso números. – completou – Antes que perguntem, enviei os arquivos para seus e-mails. – apontou para os representantes.

— Agradeço. – falou Russell dando uma rápida olhada nos números e abriu um sorriso satisfeito – Vamos começar? – pediu olhando para o técnico da equipe. David sorriu e começou a explicar todos os gráficos que havia feito. Mostrou as melhoras de três a quatro colocações por cada participante, algumas premiações de terceiros lugares, e muitas pontuações do quinto ao oitavo, assim elevando a pontuação da equipe, que estava na briga da décima até a quinta posição no ranking. Mostrou a evolução de cada participante com relação a técnica e união com o cavalo, tudo que pode ser exposto David assim o fez. Ele respondeu a perguntas principalmente de Carter e Russel, algumas Emma mesma que respondeu e assim a reunião demorou um pouco mais de três horas.

— Só posso falar que realmente o trabalho que vocês estão fazendo é impressionante. – comentou Russell fechando sua pasta com os gráficos e várias observações anotadas.

— Ficamos muito felizes em saber que nosso trabalho está sendo aprovado. – comentou Emma sorrindo Isso mostra que estamos no caminho certo! E vamos continuar assim! — E ainda gostaria de acrescentar, que por nossa iniciativa... – deixou claro – Que já estamos pensando no futuro também, sei que temos certo percentual de carta branca, e por isso pensamos em algo...

— Sim, vocês realmente têm. – concordou Carter, pois estava no contrato que eles acordaram.

— Qual seria esse pensamento no futuro? – questionou Russell curioso.

Emma sorriu de lado Hora de falarmos em negócio! — Reunimos algumas crianças, como se fosse nossas categorias de base, e já estão treinando. – respondeu – A ideia é termos sempre um equipe de base para as futuras equipes.

— Como se fosse uma equipe mirim? – questionou Russell já vendo futuro no que Emma estava dizendo.

— Sim. – concordou a loira Ele está entendendo o que quero dizer! — Eles serão a próxima equipe quando nossa atual não puder mais competir conosco. – completou – Além de que nós, quando digo nós estou falando da fazenda, investirá na formação desses pequenos atletas.

— Genial. – falou Russell sorrindo – É para dar continuidade em todo o trabalho e não ficar apenas nessa equipe.

— Exato! – afirmou Emma olhando para os dois representantes E aí, estão interessados nesse projeto também? — Sei que o objetivo principal é fazer a equipe atual ganhar nome e tudo o mais, mas acho que podemos pensar no futuro também, e por isso começamos essa “categoria de base”.

Carter ficou quieto apenas escutando tudo e analisando – Tem como vocês me mandarem um projeto dessa “categoria de base”? – perguntou – Talvez eu consiga uma pequena verba para eles também, ajudando assim nesse formação.

— Sim, nos mande. – pediu Russell não querendo ficar de fora.

Emma e David se entreolharam Bingo! — Mas já adianto que a fazenda será um dos principais patrocínios dessa equipe de base, uma vez, que a competição deles é mais pela participação do que pelo resultado. – deixou claro.

— Entendo, mas mesmo assim quero o projeto, porque se andar no mesmo caminho da equipe atual, tem tudo para ser um grande projeto futuramente. – falou Russell animado Essa é a verdadeira intenção desse projeto!

— Claro mandaremos o projeto. – confirmou Emma – E claro, como já sabem detalhes jurídicos é com a minha esposa, que pediu desculpas, pois precisava estar presente em outra reunião com a sócia de seu escritório na cidade e não pode ficar na reunião hoje.

Os dois representantes assentiram – Sem problema... – comentou Russell – Tudo que eu precisar da parte burocrática entrarei em contato com sua esposa.

Antes que eles pudessem continuar o telefone tocou – Sim? – respondeu Emma ao atender – Já? – se espantou e olhou o relógio Na realidade até passou do horário! — Tudo bem Bah, já estamos indo. – desligou – Senhores, Bah acabou de dizer que o almoço está pronto e vocês estão convidados a nos acompanharem. – olhou a todos – David e Mary, vocês também estão inclusos no convite.

— Ai que delícia! – exclamou a mulher lambendo os beiços – Nosso pequeno irá adorar. – falou passando a mão sobre a grande barriga grávida. David apenas sorria, essa semana haviam descoberto o sexo do bebê e eles teriam outro menino.

— Eu não vou recusar. Eu aceito o convite. – falou Carter sorrindo, guardando suas coisas na sua pasta de couro. – A comida de Eugenia é fantástica.

— Eu que não perco essa oportunidade também. – comentou Russell também guardando suas coisas na pasta de couro – E principalmente saborear o maravilhoso café dela depois de toda a comilança.

Emma e Ruby sorriram – Vamos que o almoço já está servido. – a loira indicou a saída, e no segundo seguinte estavam todos fora da sala de reuniões do escritório. Emma trancou a porta e se virou, viu Rapaz já em pé a porta, a espera dela, com o rabo abanando Ah Rapaz, se você não está comigo, está com as pestinhas, não? Tudo bem, entendo que você só fica com elas, quando realmente não tem como ficar junto a mim! — Você também está convidado a almoçar Rapaz. – falou ao se agachar e fazer carinho na cabeça do cachorro – Vamos! – disse ao ver o grupo já bem a frente. Imediatamente o cachorro latiu feliz e a seguiu.

—SQ-

O detento auxiliar de cozinha havia terminado de limpar a mesma, pois o almoço já havia terminado – Pronto! – disse deixando o avental de lado – Preciso dar um telefonema, posso?

— Você sabe onde fica os telefones. – falou o guarda parando e apontando para os telefones. O detendo apenas assentiu e foi para a fila.

Ele esperou alguns minutos e finalmente conseguiu o aparelho livre, discou um número e esperou – Sou eu! – respondeu olhando para os lados para ter certeza de que ninguém estava ouvido sua conversa.

—SQ-

— Gold! – Robert atendeu seu celular no terceiro toque. Ele estava em seu escritório, analisando o caso que estava defendendo.

— Sou eu!— veio a resposta do outro lado da linha.

— O que você tem para mim? – questionou Robert parando de ler o documento em suas mãos.

— Está tudo saindo como planejado.— respondeu — Ele não está sabendo o que está acontecendo, escutei os rumores que está fazendo exames para descobrir o que está acontecendo.

Gold ficou alguns segundos analisando – Nesses exames há a possibilidade de descobrirem algo?

— Nenhuma, chefia.— garantiu o detento — Talvez descubram no máximo uma úlcera no estômago.— riu debochadamente.

— Muito bem! – Robert falou levemente satisfeito – Já depositei um terço da quantia... – falou – Continuem o serviço, e claro, não quero nenhuma ligação ao meu nome, compreendeu?

— Total, chefia!— confirmou o detento — Nenhuma prova será ligada ao seu nome.

— Me mantenha informado. – pediu e desligou o telefone. O advogado se levantou e foi no seu mini bar, se serviu de uma dose de uísque – A sua morte lenta e dolorosa, prefeito Leopold Page. – tomou a dose em um gole só.

—SQ-

Hey, pai! – falou Emma ao se aproximar e ver seu pai sentado na cadeira na varanda de sua casa.

— Emma, minha filha, que bom que apareceu. – falou feliz ao vê-la – Aproveite que você ainda está de pé e vá na geladeira buscar uma cerveja para seu velho pai. – pediu.

— Isso é exploração. – a loira fingiu resmungar Mal cheguei e já me pede as coisas, esse meu pai, viu!

— Pode pegar uma para você também com pagamento do serviço. – brincou.

— Agora eu acho justo. – veio a voz dela de dentro da casa – Aqui pai! – Emma falou, ao aparecer na varanda saindo de dentro da casa onde cresceu, entregou uma cerveja gelada, se sentou na cadeira ao lado dele – Fazia tempo que não vinha aqui. – comentou ao abrir sua cerveja e tomar um gole Bastante tempo na verdade! — Ficou muito legal as reformas que você e Cora fizeram.

— Sim, Cora fez um excelente trabalho aqui. – George respondeu depois de tomar um gole de sua bebida. Ficou pensativo por alguns instantes, enquanto o silêncio pairava no ambiente – Sua mãe teria muito orgulho de você. – falou mudando o rumo da conversa totalmente e tomou um gole de cerveja – Construiu sua família e está feliz, era o que ela queria para você.

Emma suspirou fundo Que mudança de assunto! — Sinto muita saudade dela... – respirou fundo mais uma vez Gostaria que ela estivesse aqui para ver o tanto de neto que ela teria, com certeza ficaria doida! Sim, Emma ficaria doida, mas feliz! Sim, mente! — Espero não a estar desapontando. – comentou em um tom baixo – Afinal eu sou eu. – riu sem humor.

— Pode ter certeza que não. – ele falou de forma afetuosa – Ela sempre te aceitou do jeito que você sempre foi... Não preciso lembra-la que foi sua mãe que me fez ver como você era de verdade. – falou sorrindo carinhosamente para a filha – Agora eu, já não sei... – soltou um suspiro. Emma o olhou, interrogativo – Me “casei” novamente. – respondeu simplesmente.

A loira sorriu E qual o problema nisso? — Ah meu pai, não seja bobo. – falou tentando animar seu pai – Com certeza a dona Ingrid iria querer que você continuasse sua vida. – comentou Pois se fosse o contrário, com certeza você também iria querer que minha mãe continuasse vivendo! — Eu só acho que você demorou muito para voltar a namorar...

— Emma também não é assim, eu havia acabado de perder a esposa que eu tanto amava, quase morri, e eu precisava cuidar de você, que estava mais fragilizada que eu naquele momento. – George interrompeu sua filha, se defendendo.

— Então não tem como minha mãe ficar decepcionada com você, meu pai. – comentou a loira olhando seriamente para ele Não mesmo! — Cada sabe o tempo que precisa para se curar e seguir em frente. – fez uma pausa, pensou por alguns instantes – Você está feliz? – questionou olhando fixamente para seu pai.

George tomou um gole de sua cerveja sem pressa, olhou para a paisagem – Sim minha filha, estou muito feliz... Talvez a única vez que não estive feliz foi quando perdi sua mãe, mas eu tinha a felicidade de ter você comigo, e durante todo esse tempo estive feliz... – fez uma pausa – Mas claro que depois que comecei a namorar Cora, eu estou muito mais feliz. Então vieram os netos para aumentar a minha felicidade, e o mais importante, eu estou feliz vendo você ser feliz, minha filha... – tomou um gole de sua cerveja – Então sim, eu estou muito feliz. – sorriu respondendo em definitivo a pergunta de sua filha.

A loira ficou o olhando por alguns segundos sem dizer nada, apenas analisando tudo que seu pai havia dito, soltou um suspiro contente Então estou feliz por você também, meu pai! — Para ser sincera, eu acho que a Dona Ingrid está é muito orgulhosa de nós dois. – sorriu ao final para seu pai e levantou sua cerveja. Ele sorriu também e brindou com a cerveja de sua filha, encerrando esse assunto – Bem, vou direto ao assunto que me fez vir aqui. – falou depois que tomou um gole de sua cerveja.

— Eu achando que você tinha vindo apenas visitar seu velho pai. – brincou o homem tomando mais um gole de sua cerveja – E tomar a minha cerveja.

— Você que me ofereceu a cerveja. – Emma soltou uma risada Fazia tempo que não conversava com meu pai! — Também vim visita-lo, mas minha visita aqui tem uma segunda intenção. – piscou. George apenas questionou sua filha com o olhar – Vim cobrar uma promessa.

— Ah! Entendi! É assim, depois que ficamos velhos, os filhos não querem saber mais de nós, e só aparecem quando precisam de algo. – comentou o pai de Emma tomando mais um gole da bebida, fingindo drama – Mas eu não me lembro de ter feito nenhuma promessa. – brincou.

— Eu me lembro e muito bem. – comentou Emma rindo e tomando um gole de sua cerveja Como lembro! — Então não se faça de desentendido. – fingiu ameaçá-lo – Ou eu vou fazer todos os seus netos fazem um complô contra você.

— Hey, para que a ameaça? – George a olhou assustado – Sabe muito bem que usar os filhos é um golpe muito baixo. – riu.

— Sim eu sei, mas quem sabe assim sua memória volta rapidinho. – Emma sorriu travessamente Senti falta dessas nossas brincadeiras!

George riu e fingiu que estava se lembrando de algo – Você tem razão, de repente a minha memória está voltando, e está trazendo a informação de uma promessa antes de viajar para Woodsville... – brincou com a mão sobre sua testa, e aquilo fez Emma soltar uma sonora gargalhada Como ele é picareta! — Tudo bem, para quando vocês querem a minha promessa? – perguntou terminando sua cerveja e rindo.

Emma sorriu de lado – Final de semana que vem. – respondeu a loira terminando sua cerveja também Meio que já vi a programação de algumas coisas em Boston, que a minha morena gosta!

— Está marcado. – falou George se espreguiçando.

— Só não tenha outro esquecimento que posso usar a minha ameaça novamente. – brincou Emma, a ameaçadora! Só brincando mente!

— Não, dessa vez lhe garanto que não terei problema de memória. – George riu para sua filha.

A loira se levantou Está tão bom aqui, mas preciso voltar! — Gostaria de ficar mais e continuar conversando, mas tenho uma morena e oito crianças para cuidar. – falou a loira jogando a latinha no lixo, pegou a de seu pai e a jogou fora também – Nos vemos no jantar?

George sorriu de lado – Hoje não, pois Cora e eu faremos uma noite diferente. – piscou.

— Ow!! – fez cara de nojo Vou deixar meu pai doido! — Eu não preciso saber que vocês ainda transam. – fingiu asco – Poderia ter me poupado dessa informação. – fez uma careta engraçada.

— Não é nada disso, sua doida. – George pegou seu chapéu e bateu em sua filha.

— Ainda é violento. – falou Emma rindo da cara de seu pai Continuando com a brincadeira!

— Nós vamos jogar carteado com um casal de amigos. – explicou George.

— Ow agora chama assim? Troca de casais? Sério? – brincou a loira – Pai, eu não esperava uma coisa dessa vinda de você. – brincou e saiu correndo Foge se não, não chegará viva na sua casa!

— Emma! – ele disse surpreso, então riu da cara de sua filha – Some daqui sua pirada, antes que eu te esfole viva. – brincou o homem tirando a bota e fingindo que jogaria em sua filha, mas os dois estavam rindo.

— Agora é masoquista. Pai! – brincou novamente rindo e seu pai acabou jogando sua bota na filha Melhor ir embora mesmo!

— Vai cuidar a da sua família Emma! – falou ele rindo da filha um pouco distante.

— Fim de semana que vem! – falou Emma já distante da casa de seu pai. George apenas assentiu e acenou para a filha, enquanto ia buscar sua bota.

—SQ-

— Bom dia! – falou o enfermeiro ao ver Leopold a porta da enfermaria – Como tem passado?

— Ainda com dor, apesar de ter melhorado bastante com o analgésico. – respondeu Leopold – Os resultados saíram? – quis saber – Finalmente saberei o que eu tenho?

O enfermeiro pegou todos os resultados do ex-prefeito – Eu conversei com o médico e ele analisou tudo, e os exames apontam um começo de úlcera. – informou.

— Só? – questionou incrédulo – Tudo bem, a dor entendo que seja por causa da úlcera, mas e os outros sintomas?

— Nos exames não deram nada, estão normais... – explicou o enfermeiro – Os outros efeitos podem ser efeitos colaterais da úlcera. Talvez uma mudança na alimentação...

Leopold começou a gargalhar – Claro, vou pedir para o chefe do hotel mudar o meu cardápio. – falou cheio de deboche – Isso não será possível. – terminou sério.

O enfermeiro abriu um riso amarelo – Esta é a medicação para o tratamento da úlcera, e essa é para a dor do estômago. – entregou dois frascos e explicou como deveria tomar – Assim que acabar o remédio da úlcera me avisa que faremos novos exames.

Leopold olhou para o enfermeiro, virou as costas sem dizer nada e saiu da enfermaria – Que porcaria! – resmungou indo na direção do refeitório, pois estava quase na hora do almoço.

— Hey, prefeito! O que aconteceu? – perguntou o detento auxiliar de cozinha olhando para o prefeito.

— Fiz uns exames, e deu que estou com úlcera. – respondeu erguendo os frascos de remédios.

— Não se preocupe, vai dar tudo certo. – falou o auxiliar – Aqui oh! – entregou o prato do prefeito – Caprichado como sempre, prefeito.

— É bom ser tratado bem. – falou Leopold segurando sua bandeja e foi se sentar.

— Preciso usar o telefone. – falou o auxiliar de cozinha enquanto andavam na direção da cela, a cozinha já havia fechado. O guarda apontou o aparelho telefônico. O auxiliar andou tranquilamente, esperou sua vez, quando chegou a sua vez, discou um número e olhou ao redor para ver se alguém escutava o eu ele dizia – Sou eu.

—SQ-

 - Gold! – respondeu Robert ao atender o celular.

— Sou eu!— veio a resposta, e Robert apenas esperou o detento continuar — Atualizando as notícias.— continuou — Como disse, os exames do prefeito deram que ele está com úlcera.

— Muito bom! – Robert comentou – Continue que no final da semana eu depositarei mais uma parte do combinado.

— Pode deixar doutor.

— E você sabe...

— Sim, eu sei. Seu nome não tem ligação nenhuma.— falou e terminou a ligação.

Robert ficou olhando para o celular pré-pago, que assim que tudo terminar seria destruído. Levantou e foi até a sua janela e olhar a imensa vista da cidade de Boston. Cruzou suas mãos atrás de si e ficou olhando para a vista – Sua hora está chegando Leopold, e você sofrerá tudo que fez meu filho passar na cadeia, e seu preço final é a sua morte. – resmungou e foi pegar uma bebida para si em seu mini bar.

—SQ-

— Mãe, você sabe que se precisar é só me ligar. – falou Regina se soltando do abraço de sua mãe.

Cora apenas sorriu – Minha filha, não se preocupe... Vá e se divirta.

— Obrigada, pai. – falou Emma agradecendo ao pai por ficar com os filhos por dois dias. Era sexta, meio da tarde. Haviam combinado por sair no meio da tarde, pois assim chegariam em Boston no começo da noite e aproveitariam a noite de sexta, sábado o dia todo e a manha do domingo, e então chegariam na fazenda no começo da noite.

— Não precisa agradecer, vez e outra é preciso ter o tempo somente para vocês, serem as namoradas Emma e Regina, e não somente as mães Emma e Regina. – ele disse fechando a porta do fusca amarelo da loira. Quando Emma deu a ideia de irem com o Valente, Regina não aceitou, mas depois de uma barganha a morena acabou cedendo – Boa viagem, divirtam-se e nos liguem para saber que chegaram bem. – pediu assim que a loira deu partida no carro.

— Você sabe que se precisar é só ligar que voltamos na mesma hora. – falou Emma olhando para seu pai.

— Sim, eu sei. – ele confirmou – Mas não se preocupem que as crianças estão em boas mãos. – piscou – Vão se não chegarão tarde em Boston. – falou e abraçou Cora, passando o braço por cima dos ombros da arquiteta, que retribuiu o abraço, passando o braço pela cintura do homem. Despediram-se e Emma colocou o carro em movimento e em menos de dois minutos o veículo amarelo havia desaparecido na estrada que levaria para a cidade de Boston.

 

 


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Notas finais do capítulo

Leopold cada vez se dando mal. Eu não sei o que ficar tomando uma pontinha de produto de limpeza realmente possa provocar no corpo humano (tirando a parte da intoxicação e morte), então muita coisa está saindo da minha mente doida, e por isso relevem o devaneio. Leopold passando muito mal por causa da intoxicação constante,realizou exame e nada foi constado (outro devaneio da minha mente doida, por isso, relevem novamente) e finalmente descobrimos quem é o mandante de tudo.

As crianças e as pelúcias, George brincando com Ruby, e todo grude de Lana com sua mãe loira, que precisou tomar banho com a menina, que não desgrudava de jeito nenhum. E Regina não querendo ficar de fora da farra do banheiro, se juntou com Jennifer, a sua esposa e outra filha no banho.

George e Emma conversando como nos velhos tempos, e depois combinando sobre a promessa dos dois dias que a loira terá somente para si e sua morena.

Aaahh sei que já pedi acima, mas reforço aqui, por favor, me mandem ideias para as duas juntas!!

E finalmente Emma e Regina viajando para Boston e poderem curtir o fim de semana somente delas.

Até a próxima!

Quem puder, fique em casa! Quem não puder, se cuide sempre ao sair de casa, assim protegendo a si e aos seus queridos. Não esqueçam, lava bem as mãos sempre!