Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 146
Capítulo 146 - Confusão na Escola


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração estou de volta, e dessa vez mais cedo do que todos imaginavam!!

O feriado aqui no estado de São Paulo semana passada contribuiu e muito para a escrita do capítulo acelerar, e vamos torcer para que continue assim!! _/_

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!! Obrigada a todos que me acompanham na história! Ah obrigada também as sugestões de nomes para os capítulos, ainda não atualizei essa parte, mas assim que der eu vou colocar os nomes. Então continuem me mandando sugestões ;)

Não sei irá precisar, mas fica o lembrete:

AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você poderá querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

No mais, chega de enrolação e vamos para o capítulo!!

Boa leitura e divirtam-se!



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O cenário não mudava, era concreto e barras de ferro para todos os lados. A cor da tinta era um bege pálido, assim aumentando a claridade que entrava pelas janelas ou quando as luzes estavam acessas, mas o ambiente era aquela sensação de frio sempre. Nessa monótona paisagem as únicas cores em destaque eram o azul do uniforme dos guardas e o laranja do macacão dos presidiários.

Corredores infindáveis, andar sobre andar. Cada cela tinha dois beliches, vindos da parede, uma pia de banheiro e o vaso sanitário, com uma pequena parede que parava na altura da cintura, dando uma falha privacidade para seu usuário. Conversas preenchiam o ambiente frio e hostil dali.

— Hood Gold! – chamou o guarda. Robin apenas levantou a sua cabeça do travesseiro. O ex-advogado ocupava uma cama baixa – Visita! – o guarda terminou de falar – Mãos para fora. – indicou o espaço pequeno que não tinha barra na grade da cela. Esse local era usado para que os presos colocassem as mãos ali e já saíssem algemados da cela. Então o barulho da porta se destrancado automaticamente fora ouvido.

— Mas eu não tenho ninguém para me visitar! – falou Robin enquanto era conduzido pelo corredor até a escada, já que a cela dele ficava no segundo andar.

— Não me interessa! – respondeu o guarda – Só sei que você tem visita. – falou rispidamente, esperando a outra porta se abrir. Assim saíram do pavilhão das celas, enquanto caminhavam pelos corredores que levavam para a sala de visita. O característico som da porta se abrindo automaticamente e o guarda empurrou Robin para dentro da sala quando ele travou ao ver seu pai ali sentado o esperando.

— O que faz aqui? – perguntou Robin assim que se aproximou da mesa, empurrado pelo guarda. Robert suspirou e indicou para que ele se sentasse – Não obrigado, estou bem de pé. – falou o homem mais novo, com muita paciência Robert apenas indicou a cadeira do outro lado da mesa novamente, e antes que Robin pudesse reclamar, ele sentiu um par de mãos em seus ombros o forçando a se sentar. Então o guarda andou até o canto e se posicionou ali, de olho nos dois.

— Melhor assim. – Robert disse sem pressa e em tom baixo.

— O que você veio fazer aqui? – questionou Robin novamente, apenas estreitando os olhos para o homem a frente dele – Pois se me lembro bem, você me deserdou e eu não tenho mais pai.

Robert apenas soltou mais um longo suspiro – Mesmo você falando que não tem mais pai, Robin, eu ainda continuo sendo seu pai, e como seu pai eu me importo com você.

— Mentira! – exclamou Robin bravo – Se você se importasse comigo como tanto diz, já teria arrumado um jeito de ter me tirado desse inferno!

— Ah Robin... – Robert disse pesaroso – É por me importar com você que eu tive que deixar tudo isso acontecer. – fez uma pausa – Você precisa pagar por seus erros.

— Chega dessa ladainha! – cortou Robin mais uma vez exaltado – Fale logo o que veio me aborrecer, assim você irá mais rápido embora.

— Você sabe que o bebê de Marian nasceu, certo? – Robert quis saber.

— E o que eu tenho com isso? – perguntou Robin incrédulo – Já disse que aquela ali é vigarista, que só está interessada no dinheiro.

— Assim como sabe que é um menino e se chama Roland... – continuou Robert com muita paciência, mesmo seu filho lhe interrompendo.

— Por mim podia até ser um unicórnio. – disse sem paciência, cortando a fala de seu pai – Já disse que não me interessa.

Robert com toda calma ainda prosseguiu – Fizemos o teste de paternidade... – puxou uma folha do bolso de seu blazer, assim que o abriu passou para o filho sobre a mesa – Veja você mesmo o resultado.

Robin pegou a folha e percorreu seus olhos – Impossível! Ela comprou esse resultado! – exclamou bravo – Já disse que não tenho filho e esse bastardo não é meu filho. – amassou o papel e jogou de volta para seu pai.

— Eu estava presente em quase todos os procedimentos, e fui eu quem pagou pelos exames em uma clínica com alta taxa de confiabilidade e ética... – começou Robert – E a veracidade desse resultado é noventa e nove vírgula nove por cento. – fez uma pausa – E ele sendo o seu filho, terá todo o meu apoio como avô.

— Otário! – insultou Robin rindo da cara de seu pai – Era tudo isso que ela queria, ser bancada pelo dinheiro de um velho imbecil como você.

Robert soltou uma longa respiração – Eu estou fazendo o papel o que você, como pai dessa criança, tem a responsabilidade de fazer...

— Como já disse, não é problema meu! – se levantou interrompendo o homem mais velho novamente, se virou para o guarda – Posso voltar para a cela? – quis saber – A nossa conversa aqui já terminou.

O guarda olhou para Robert que apenas assentiu, sem nenhuma sutileza levou Robin de volta para a cela, tirou as algemas assim que colocou as mãos no pequeno espaço para isso – Seu pai pediu para te entregar.

— O que é? – Robin pegou o pequeno papel e o guarda já não estava mais a sua vista. Antes que pudesse olhar, o papel fora tirado de suas mãos pelo Barnes, que subiu na cama que ficava acima da cama de Robin.

— Olha, vamos ver o que ele ganhou do papai. – disse olhando com calma para a foto – Olha que fofo o bebê... Seu filho? – virou a foto para que Sato a visse do outro beliche de cima.

— Ah que nada... – exclamou Robin voltando a se deitar em sua cama – Meu pai disse que sim, mas eu falei que era apenas mais uma vigarista tentando dar o golpe da barriga e ele trouxa do jeito que é caiu como um pato nessa história.

Barnes olhou melhor para a foto – Olha, se ela é vigarista ou seu pai um trouxa eu não sei, mas que o menino é a sua cara, isso com certeza é. – se virou para ficar de barriga para baixo, e parcialmente fora da cama, enquanto olhava para Robin – O menino é a sua cara de idiota. – falou Barnes rindo e jogando a foto para cima de Robin.

— Mas o que importa é que ele tem saúde. – brincou Sato deitado em sua cama. Então ele e Barnes caíram na gargalhada.

— Ah vão ver se eu estou na esquina! – Robin se virou bravo, encarando a parede. Sentiu a foto em seu braço e pegou, sua mão tremendo assim que seus olhos caíram na imagem estampada. Um longo suspiro saiu de seus lábios – Era o que me faltava. – murmurou para si e em um ato de raiva, enfiou a foto entre o colchão e a parede, a escondendo. Fechou os olhos e tentou dormir.

—SQ-

— Então? Você tem notícias da minha filha? – perguntou Leopold ao seu advogado, assim que se sentaram a mesa na sala de visitas. O ex-prefeito estava no mesmo presídio que seus comparsas, mas ele acabou ficando em outro pavilhão e consequentemente em outra cela com outros companheiros. No início ele iria ficar junto com Barnes, Robin, Sato e Peterson, mas depois da briga e das ameaças para Robin, a diretoria do presídio achou melhor separá-los.

— Tenho. – respondeu o homem pesaroso – E não são tão boas...

— Conte logo! – exigiu Leopold – Como está a minha filha?

— Segundo os laudos médicos, Lilith está cada vez mais surtada. Está cada vez mais fora da realidade e sua obsessão por Emma Swan, cada vez maior, ao ponto de falar que o travesseiro é a Emma. Não reconhece mais o seu redor e vive no mundo imaginário que ela criou. Os médicos entraram com medicação, mas os progressos são mínimos.

Um soluço se desgarrou da garganta de Leopold – Minha bebê... Lily... – murmurou tristemente – Não tem como tirá-la de lá? – perguntou com os olhos úmidos – Ela precisa sair dali.

— Leopold, não tem como tirá-la do presídio. – respondeu o advogado – Sem falar que ali, Lilith está recebendo o melhor tratamento que o estado pode oferecer para o caso dela.

— Mas eu posso dar o melhor tratamento que o mundo tem a oferecer, pois sou seu pai e tenho dinheiro para isso. – exclamou enraivecido.

— Na realidade você não pode não. – disse o advogado – Todos os seus bens foram confiscados, pois a polícia e o governo fizeram uma investigação profunda e descobriram que o que não foi para sua ex-esposa, foi confiscado, pois era tudo fruto de lavagem de dinheiro e sonegação de imposto.

— Não! – resmungou Leopold desolado – Como farei com a minha Lily? Ela precisa de mim!!

— Olha, se você aceitar um conselho... – disse o homem engravatado. Leopold apenas olhava de um lado a outro sem dizer nada – Melhor deixar as coisas como estão, ali no presídio Lilith pelo menos está recebendo tratamento. – esperou por alguma coisa, mas Leopold estava calado – Você precisa de mais alguma coisa? – o preso negou com a cabeça – Assim que tiver mais notícias de Lilith, eu volto. – mais uma vez Leopold apenas assentiu. O advogado fechou sua maleta e saiu da sala.

— Eu vou trucidar o Robin. – murmurou Leopold enquanto era levado para sua cela – Vou acabar com aquele miserável pelo que ele deixou que fizessem com a minha bebê Lily! – disse novamente assim que se deitou em sua cama – Sua hora irá chegar Robin, pode esperar. E vou cobrar por cada minuto da minha filha naquela prisão imunda.

—SQ-

Um mês havia passado desde a festa de aniversário dos bebês, então veio o aniversário de Meghan. Dessa vez a menina não quis fazer festa, mas quis um passeio ou uma viagem. Suas mães concordaram, mas iriam fazê-lo durante as férias de verão, assim não prejudicaria as aulas, que ainda faltava dois meses para o término.

Júlia e Meghan estavam sentadas no banco, enquanto Jared e Sarah estavam sentados no chão de frente para as duas meninas, era hora do almoço e eles estavam apenas esperando o sinal tocar para cada um ir para sua sala. Eles estavam conversando sobre os lugares que gostariam de ir, já que o assunto sobre a festa de Meghan saiu na conversa.

— Olha lá Max! – Aaron apontou para o amigo – Se não é o gaguinho! – disse sorrindo perversamente – Vamos lá brincar com ele.

— Aaron, deixa o menino quieto, ele está com as irmãs. – Max tentou ser razoável – Vamos que logo bate o sinal e a senhorita French disse que não podemos mais nos atrasar.

— Ah deixa ela para lá! – exclamou Aaron olhando para o amigo – Não vamos nos atrasar, só vamos lá mexer um pouco com ele. – pediu – Só um pouco. – insistiu ao ver que estava quase convencendo o amigo – Você é meu amigo ou não?

— Eu sou, Aaron, mas acho que não devemos. – disse Max tentando resistir.

— Você é um franguinho, Max! – insultou Aaron, pois sabia que o amigo não iria resistir a ofensa – Está com medinho de um gaguinho! – rimou. Max apenas soltou uma longa respiração – Vamos! – puxou o amigo pela manga da camisa, pois sabia que havia conseguido convencê-lo.

— Olha se nã-nã-não é o-o ga-ga-guinho-nho. – provocou Aaron assim que se aproximou do grupo.

— Rá-rá! Ga-ga-gui-gui-nho-nho! – Max provou também, agora entrando completamente na onda do amigo. O grupo apenas olhou para os dois meninos e rapidamente Sarah passou o braço por cima dos ombros do irmão, e consensualmente os quatro resolveram ignorar os dois e continuaram conversando.

— Sa-sabe Ma-Max... O ga-ga-guinho-nho é-é i-i-dio-ta-ta. – Aaron continuou provocando – Nã-não va-vai fa-fal-lar na-nada? – soltou uma gargalhada escrachada, juntamente com seu amigo.

— Você que é um idiota! – Sarah retrucou de volta não aguentando mais ficar calada, olhando para o menino por cima de seu ombro.

— Ih-ih Ma-Max, e-ele pre-precisa-sa da-da ir-irmã pa-para de-fendê-lo. – Aaron riu mais ainda.

— Qual o seu o problema? – questionou Meghan já irritada com o menino.

— É-é o ga-ga-guinho! – respondeu Aaron e então empurrou Jared, que estava sentado no chão junto com sua irmã, pelas costas. Jared apenas foi para frente e voltou, ainda não respondendo a provocação de Aaron – Ah- qual é ga-ga-guinho? Fale alguma coisa!! – empurrou novamente.

— Pa-para A-Aaron! – Jared se levantou e ficou de frente para o menino. Aquilo fez os dois meninos caírem na gargalhada outra vez.

— Pa-para A-Aaron! – Aaron imitou novamente.

— Pa-para, ou... – disse Jared fechando a mão.

— Ou o que, hein? Gaguinho? – disse Aaron raivoso e empurrou Jared, pelos ombros, para trás.

Para surpresa de todos Júlia foi a primeira que se mexeu de seu lugar e voou para cima dos meninos, agarrou Aaron pela blusa, e em um ato reflexo Max a puxou e a jogou no chão. Júlia acabou caindo de joelhos. Aaron, enraivecido, pegou Jared pela camisa e o puxou para frente e assim o lançou no chão também, fazendo o menino cair de joelhos. Quando ele se virou, seu nariz foi acertado pelo soco que Meghan desferiu.

— Você não vai bater no meu irmão e sair ileso! – disse Meghan extremamente cheia de raiva, e avançou para cima de Max, que sua única reação foi virar o rosto, e acabou levando um soco certeiro na bochecha, e acabou caindo no chão – E você não irá encostar um dedo na minha prima! – rosnou para o menino.

Aaron mais enraivecido ainda – Você quebrou o meu nariz! – exclamou ao ver algumas gotas de sangue em sua mão.

— E eu vou quebrar os seus dentes! – falou Sarah desferindo outro soco, só que dessa vez na boca do menino, que havia se virado assim que escutou o que a menina havia dito – E você quer levar um também? – perguntou olhando para Max e já partindo para cima do mesmo. Mas no instante seguinte ela foi parada por um dos inspetores.

— Vocês todos, para a diretoria! – disse uma inspetora – E não quero ouvir reclamação! – falou brava a mulher – Você dois, levem Aaron e Max para a enfermaria, assim que estiverem prontos, os leve para a direção também. – informou já levando Júlia e Jared, enquanto o outro inspetor levava Meghan e Sarah. Já outros dois levavam Max e Aaron para a enfermaria.

—SQ-

— Fazenda Vale dos Sonhos? – Regina atendeu ao telefone, já que ela estava no escritório vendo contratos e aquele monte de papel burocrático. Emma estava ao computador fazendo suas planilhas e relatórios – Sim, é ela! Do que se trata? – uma pequena pausa – Tem certeza disso? – outra pequena pausa – Tudo bem, já estamos indo para aí. – desligou o telefone e soltou um suspiro Era o que me faltava agora!

— Quem era? – perguntou Emma ainda concentrada em suas planilhas.

— Era da escola das crianças... – respondeu Regina ao se levantar e começar a procurar por suas coisas.

— O que eles queriam? – Emma parou o que estava fazendo e olhando para sua esposa O que será que aconteceu?

— Jú se envolveu em uma briga...

— Jú? – Emma estava surpresa Acho que estamos falando da Jú errada, pois a que conheço não se envolve em brigas!

— Sim, ela mesmo. – confirmou a advogada Também estou surpresa com isso! — E a escola pediu para nós duas irmos lá. – completou assim que terminou de juntar suas coisas Mas agora o problema principal é resolver tudo isso!

Emma assentiu com a cabeça e salvou tudo que estava fazendo, pegou seu chapéu e a chave da pick-up vermelha – Vamos! – falou assim que trancou a porta do escritório Porque eu quero entender o que está acontecendo para que Jú se envolvesse em briga! No meio do caminho encontraram com Ruby cheia de pressa – O que houve Rubs? – a loira perguntou.

— Katy me ligou e disse que Meggie, Sarah e Jay se envolveram em briga e estou indo para lá agora. – respondeu apressada abrindo a porta do carro.

— Daqui a pouco nos encontramos lá, pois Jú também está nesse rolo. – falou Emma subindo na pick-up, enquanto Regina subia do outro lado Acho que as coisas podem estar se encaixando, Regina! Como assim mente? Provavelmente alguém deve ter mexido com eles, e eles acabaram revidando! Isso é uma teoria possível mente! No segundo seguinte os dois veículos saíram rapidamente em direção a cidade, enquanto Regina apenas mandou uma mensagem para sua mãe avisando que havia saído.

—SQ-

— O que vocês fazem aqui? – Kathryn perguntou ao ver suas amigas ali a frente da escola.

— Parece que Jú se envolveu na mesma confusão que seus filhos. – respondeu Regina ao lado de sua esposa, ao mesmo tempo em que Ruby se posicionava ao lado de sua esposa, lado a lado as mulheres entraram no prédio da escola.

— Júlia? – a advogada loira estava incrédula.

— Sim, ela mesma. – confirmou Regina Já disse que também fiquei surpresa! — Então parece que a confusão foi séria.

— Pelo visto sim, pois Jú não é de revidar ou entrar em brigas. – completou Emma também ainda surpresa, mas curiosa para saber o que havia acontecido de fato Com certeza ela teve um motivo sério para brigar!

— Oi! – falou Regina tomando a frente assim que chegaram a frente da sala do diretor – Nos ligaram agora a pouco sobre nossos filhos terem se envolvido em alguma confusão. – disse para a secretária.

— Sim, fui eu. – disse a moça apressada, então se levantou e foi a porta da sala – Senhor diretor... – falou a secretária assim que bateu a porta do homem, a abrindo após que obteve permissão – As senhoras Lucas-Midas e senhoras Swan-Mills. – abriu por completo e deixou as quatro mulheres entrarem na sala que já tinha Júlia, Meghan, Sarah e Jared, além dos dois meninos, que iniciaram toda a confusão, e suas respectivas mães.

— Está tudo bem com vocês? – perguntaram Ruby e Kathryn ao se abaixarem na altura de seus filhos. Viu que Jared tinha os joelhos ralados. Meghan e Sarah tinham as mãos levemente vermelhas nas juntas dos dedos.

— Sim. – as três crianças responderam a suas mães.

— E você Jú, está tudo bem? – perguntou Emma assim que se abaixou para ficar a altura de sua filha, que estava sentada. Ela também tinha um joelho ralado levemente Só um joelho ralado, nada mais sério, que bom! Briga não é nada bom! Estou falando apenas dos machucados mente, claro que briga não é nada bom!

— Sim, mães. – ela respondeu tranquilamente, olhando para as duas mulheres. Emma a olhou fixamente Você não está mentindo para mim, não? Júlia apenas sorriu – Sim, está tudo bem mesmo, mãe.

Regina olhou todas as crianças, então seus olhos pousaram nos dois meninos Eles tem cara de quem arrumam confusão sempre! Um ruivo e outro loiro. O ruivo estava com a bochecha bem vermelha, e o joelho ralado. O loiro tinha os lábios inchados e o nariz vermelho e inchado Principalmente o loiro! — O que aconteceu diretor Hopper?

— Essas crianças selvagens atacaram nossos filhos! – respondeu a mãe do menino loiro sem deixar o diretor tomar a palavra Novidade que a mãe tome a dianteira e responda inocentando o menino! — E olha o que elas fizeram ao meu anjinho? – apontou o rosto do menino – Acabaram o seu rostinho lindo.

— Mentira! – respondeu Sarah brava – Não atacamos ninguém! Eles provocaram a gente primeiro! – rosnou para a mulher E isso Emma, nos leva a hipótese de quem eles começaram tudo! Não tenho dúvidas disso mente! — E ele levou o que mereceu por mexer com o meu irmão.

— Veja! Olha a selvageria dessa menina! – exclamou a mulher loira.

— Ela é selvagem sim, principalmente com quem merece. – rosnou Ruby enraivecida – E ela aprendeu de mim a ser assim.

— Sabia que não poderia vir nada que prestasse dessa menina, sendo vocês duas as mães dela... – destilou veneno – Sem falar que é um absurdo alguém ter duas mães. É só exemplo ruim para esse bando de selvagens e sem educação...

Kathryn e Ruby olharam furiosas para a mulher – Alto lá! Olha como você fala de nossos filhos. – disse a veterinária.

— E antes que você resolva dizer mais alguma coisa ofensiva, espero que meça suas palavras venenosas antes de proferi-las. – alertou Kathryn em seu modo advogada no tribunal ligado – Por que eu posso e vou usar tudo e mais um pouco para te processar por discriminação, assédio moral e difamação.

Regina ligou seu modo advogada no tribunal também Vamos intimidá-las, já que quer falar bobagens! Sim Regina, vamos colocar essa mulherzinha em seu devido lugar! — Exemplo ruim é você que está dando para seu filho, falando que ele é um santo. – completou a morena e olhou furiosa para a mulher Não se atreva a falar da minha família! — E se eu bem me recordo, eu perguntei ao diretor Hopper o que havia acontecido. E não a você. – estreitou seu olhar para a mulher que instintivamente encolheu os ombros Isso! Encolha-se em seu canto e não saia daí até terminarmos a conversa com o diretor! — Creio que seu nome não seja Archie Hopper, ou eu estou enganada?

— Senhoras, por favor. – pediu o diretor com toda sua calma nessas situações, intervendo antes que piorasse a situação que já não era muito boa – Vamos nos acalmar e assim poderemos conversar sem maiores problemas ou brigas. – pediu novamente vendo que as advogadas e a outra mulher apenas permaneceram em silêncio e ele prosseguiu – E respondendo a sua pergunta senhora Swan-Mills, as crianças se envolveram em uma briga. – disse fazendo uma breve pausa – Pelo que apurei até o momento, os meninos... – apontou o loiro e o ruivo – Estavam mexendo com Jared, e em dado momento, as meninas acabaram se envolvendo e toda a confusão se armou parando apenas quando os inspetores os apartaram da briga.

— Nos metemos mesmo, eles estavam mexendo com o meu irmão! – Meghan disse brava olhando para os dois meninos – E ainda jogou a Jú no chão. Ninguém bate na minha família na minha frente sem apanhar também. – seus olhos eram pura raiva dos meninos Agora temos a confirmação do porque Júlia se envolveu em briga mente! Com certeza Emma, e foi aquilo mesmo, assunto sério!

— Então nossos filhos não atacaram ninguém primeiramente? – perguntou Kathryn com um sorriso vitorioso de lado, constatando mais ou menos o que havia acontecido.

— Pelo que Meghan disse, não... – falou Archie olhando para Kathryn, e seu semblante apenas demonstrava que conhecia os meninos e sabia que sua filha não estava mentindo.

— Como não? – exclamou a mãe do menino loiro novamente, estava possuída de raiva Oh por meu chapéu que essa mulher é a encarnação da idiotice na terra! — Olha o estado dos nossos filhos. – disse indignada E da falsidade, não Emma? Fato mente! — Elas acabaram com seus rostos e é capaz disso deixar marcar para o resto da vida.

— A única marca que ficará para o resto da vida é a marca de falta de caráter sua! – bufou Emma com raiva Oh mulher insuportável essa e extremamente escrota! — Eu conheço o seu tipo, sempre se fazendo de vítima e acobertando e passando a mão na cabeça do filho achando que ele é um santo e depois que cresce vira uma pessoa descompensada, egoísta e louca. Então você em um ato de lucidez pergunta onde errou na criação dele! – rosnou brava Está criando pessoas como Lilith! Sim Emma, e depois muitas outras pessoas sairão machucadas!

— Quem é você para falar assim comigo? – a mulher estava perplexa com tudo que Emma havia dito a ela.

— A pessoa que você não irá querer mexer novamente. – rosnou Emma furiosa para a mulher se encolheu brevemente em seu lugar Isso volte para o lodo que você saiu, sua descompensada! Acalme-se Emma, não deixe essas emoções ruins do passado te envolverem!

— Senhoras, por favor, vamos manter a calma! – pediu Archei tentando acalmar os ânimos mais uma vez – Lembrando que estamos aqui para conversarmos e não brigarmos, e se não parar toda essa discussão infrutífera, serei obrigado a tomar medidas mais duras. – advertiu. Aquilo fez as mulheres ficarem quietas por alguns minutos.

Ruby olhou tudo e se virou para Júlia – Jú, o que aconteceu? Sei que se eu pedisse para Meggie, Sarah ou mesmo o Jay contarem também não mentiriam, mas quero ser imparcial. – pediu para a sobrinha.

— Como você será imparcial pedindo para a pirralha aí! – resmungou a mãe de Aaron Mas essa mulher não aprende? Não Regina!

— Pirralha o escambau! – esbravejou Regina Não mexa com meus filhos na minha frente, porque você conhecerá o significado de dona onça, e posso te garantir que é bem diferente do que Emma conhece! — Meça suas palavras para falar da minha filha! – seus olhos saindo faísca.

— Senhoras, por favor! – Archie disse soltando um longo suspiro – Compreendo que todos aqui se fosse pedido contaria realmente como os fatos ocorreram – fez uma pausa para acalmar os ânimos – Por favor, Júlia, nos conte o que aconteceu.

Júlia soltou um suspiro e olhou para o diretor, que já havia olhado severamente para as mulheres, indicando que não abrissem a boca e depois permitiu que a menina falasse – Estávamos sentados no banco conversando... Sarah, Meghan, Jared e eu, quando Aaron e o Maxwell se aproximaram, começaram a mexer com o Jay, por causa da gagueira dele. – fez uma pausa Como esses dois meninos são parvos, mente! Também com uma mãe delas tem que ser mesmo, Emma! A mãe do ruivo, Maxwell, já abaixou a cabeça, pois conhecia muito bem seu filho, e sabia que por influência do amigo poderia muito bem ter feito aquelas coisas – Pedimos para eles pararem, mas não adiantou. Então Aaron começou a empurrar o Jay, que ainda estava sentado. Quando Jay se levantou, Aaron o empurrou com tudo, que caiu no chão. Eu estava com raiva daquela situação fui a primeira a ir para cima de Aaron, e quando eu o segurei Max me puxou e me jogou no chão. Quando vi, Meghan e Sarah haviam batido neles... As coisas estavam piorando, mas os inspetores chegaram e pararam a briga.

— Mas que mentira descabida é essa história! – disse a mãe de Aaron em surpresa Por meus saltos que eu vou calar essa mulher ridícula! Aquiete-se Regina, que brigar não irá resolver nada! Eu sei mente, mas essa mulher está me tirando do sério! — Meu filho é um santo, nunca que iria fazer uma coisa dessa. – exclamou ainda indignada com tudo aquilo.

— Gwen, para com o show! – pediu a mãe de Max, cansada daquele show da amiga – Nossos meninos não são santos, e com muita certeza começaram tudo isso. – confessou Agora fomos mais surpreendidos que antes mente! Com absoluta certeza Emma! A loira olhou horrorizada para a amiga – Sabemos que foram eles que começaram.

— Que ultraje! – exclamou ela ofendida E o Oscar de melhor atriz completa vai para? Depois eu que sou maldosa, não mente? Ah Emma só para descontrair um pouquinho o clima! Mas ela bem que merece esse prêmio! Eu que sou maldosa, não Emma? — Meu filho não iria fazer isso!

— Não adianta ficar indignada, nossos meninos merecem o castigo que o diretor Hopper der. – falou a mulher sensata, mas brava com a atitude da amiga – E você, rapaz, em casa teremos uma conversa longa e séria. – olhou feio para o próprio filho, que apenas se encolheu mais ainda na cadeira.

Archie soltou um suspiro – Então chegamos a um acordo sobre o que aconteceu? – olhou para o Maxwell.

—Sim, diretor Hopper, foi como Júlia contou. – confessou o menino ruivo para o desespero do amigo Regina está aí o motivo comprovado porque Júlia entrou em uma briga! Sim mente! — Nós provocamos, e acabamos apanhando das meninas.

— Você é burro mesmo, não Max? – exclamou Aaron furioso para o amigo – Nem para ficar falando que não fizemos nada você serve. Idiota!

— Aaron, se liga, vamos ficar de castigo mesmo se mentíssemos falando que não fizemos nada, então para que esconder o que aconteceu? – disse bravo para seu amigo – Nós mexemos com eles, e acabamos apanhando por causa disso.

As quatro mulheres seguravam o riso diante discussão dos meninos, pois já estavam imaginando a surra que haviam levado de suas filhas Sei que não deveria rir, mas isso é cômico imaginar esses dois apanhando de três meninas que não são de brigar por motivos banais! Sim Emma, é errado, mas que é engraçado isso é! — Como vamos resolver? Por mais que nossos filhos não iniciaram a briga, em parte são culpados por terem batido nos meninos. – quis saber Regina, escondendo perfeitamente o riso Isso é cômico mente! Sim Regina é, mas não pode rir no momento, talvez quando chegar em casa! Sim mente! então ficou séria – E querendo ou não merecem um castigo, afinal nada se resolve com violência.

Hopper soltou outro suspiro – Então como vocês confessaram que iniciaram toda a confusão, creio que não é nada mais justo do que começar pedindo desculpas aos quatro, mas principalmente para Jared. – falou em tom de ordem.

— Desculpa Júlia, Meghan, Sarah e Jared. – falou Maxwell olhando para os quatro, que apenas assentiram.

O diretor Hopper apenas limpou a garganta olhando para Aaron. O menino soltou um suspiro contrariado – Desculpa Meghan, Júlia, Sarah e Jared. – disse não muito sincero, mas Archie acabou deixando passar. Pois sabia que no momento não adiantaria pressionar o garoto, mas ele ficaria de olho neles de agora em diante.

— Muito bom, agora é a vez de vocês. – olhou para as outras quatro crianças. Cada uma pediu desculpas – Muito bom, muito bom. Como Regina disse, nada se resolve na base de violência. Outra coisa que essa escola é contra é essa intolerância para com o próximo. Aqui incentivamos a sermos contrários a isso e aceitar as pessoas como elas são. – fez uma pausa e respirou fundo – Agora como punição a todos pela briga, Aaron e Maxwell ficarão duas semanas de castigo, uma hora a mais depois que as aulas terminarem. Começando amanhã. – olhou severamente ao perceber que Aaron iria reclamar – Não abro espaço para argumentos contrários. – acrescentou olhando para as mães, que também não abriram a boca – E para vocês quatro, apenas uma semana de castigo. Mas claro, em salas diferentes da deles, para evitar outros conflitos desnecessários. Também começando amanhã. – apontou para os meninos. As quatro mulheres apenas assentiram com a cabeça – E para encerrarmos, espero não precisar chamar suas mães aqui por esse motivo novamente ou nenhum outro. Porque se eu tiver que fazer isso, eu automaticamente os colocarei nos programas que temos aqui na escola que combate esse tipo de prática ofensiva. – fez uma pausa olhando bravamente para as crianças – Além de que na próxima, o castigo também será mais severo. – disse firmemente – Entrando no histórico de vocês, e assim onde forem terão esse episódio atrás. – mais uma pausa e as crianças apenas olhavam espantadas – Espero que estejamos de acordo. – finalizou e todas as crianças imediatamente assentiram com acenos de cabeça – Muito bom.

— Então estamos liberadas? – perguntou Gwen assim que viu que não tinha mais nada o que fazer ali.

— Sim! – respondeu o diretor.

— Ótimo! – disse a mãe do menino loiro, toda desaforada – Vamos Aaron! – chamou o menino – Que isso tudo é uma injustiça contra você, meu filho. – o menino se levantou prepotente como a mãe e a seguiu para fora da sala – Vem que vou fazer a sua sobremesa predileta.

— Oba! – comemorou o menino como se nada tivesse acontecido dentro daquela sala.

— Nossa vez, e chegando em casa iremos conversar seriamente, Max. – disse brava e o menino apenas abaixou a cabeça seguindo sua mãe para fora da sala da direção – Hoje você fica sem tv. – o menino se encolheu mais ainda atrás de sua mãe.

Assim que a porta se fechou as quatro mulheres olharam para seus filhos – Apesar de que não foram vocês que começaram toda essa bagunça, mesmo assim, nós iremos ter uma conversa em casa. – falou Kathryn séria, já não mais no modo advogada de tribunal – Como Regina disse, não se resolve nada com violência.

— Nós sabemos. – falou Meghan de cabeça baixa.

— Sei que vocês fizeram isso para proteger o Jay, mas não é assim que se resolvem as coisas. – completou Ruby Rá! Falou Rubs que toda semana Bah estava na escola porque ela e eu resolvíamos as coisas na briga! Mas Emma, agora vocês são mães e tem que dar o exemplo! Sim mente! — Além de que estamos levando Jay no psicólogo para ajudá-lo com a questão da gagueira.

— Está me-melhorando... – disse o menino ainda um pouco nervoso, mas suas mães pediram para ele se acalmar. Jared respirou fundo - Está melhorando, mas esses meninos ficam me provocando sempre. Então ela volta.

— Nós entendemos. – falou Kathryn passando a mão nos cabelos do menino de forma carinhosa.

— Você também não está fora dessa conversa Jú. Afinal, muito me surpreende você ser a primeira a partir para a violência, coisa que não é do seu feitio. – acrescentou Regina passando a mão nos cabelos da menina Apesar de não aprovar, gostei da atitude que tomou em defesa de seu primo!

— Eu sei, mas aquilo me irritou bastante. Eles foram muito malvados com Jay. Penei que se fosse com meus irmãos eu também não iria querer que eles fossem humilhados daquela maneira. – explicou assim que se levantou Sim Regina, com certeza não é de se aprovar essa atitude, mas entendemos os motivos! Sim mente, com certeza!

— Eu sei que você quer proteger a sua família, Jú. – foi Emma quem disse Estou erradíssima, mas estou morrendo de orgulho de você por defender sua família com unhas e dentes, minha menina! — Mas violência não é o caminho. – piscou para a menina, que se abraçou a cintura da sua mãe loira. Emma sorriu para sua filha.

— Hoje, depois do jantar nós todos teremos uma conversa séria sobre o que aconteceu hoje. – anunciou Kathryn. As quatro crianças apenas assentiram com a cabeça. Elas conversaram com o diretor afirmando que iriam conversar com todas as crianças, que por parte delas não teriam esse tipo de problema novamente. Archei aceitou, pois sabia que podia confiar na palavra das quatro mulheres, por fim se despediram e o diretor as acompanhou para fora da sala da direção.

O homem soltou um longo suspiro, tirando seus óculos por uns instantes, assim que fechou a porta atrás de si e voltou para seu lugar. Acomodou-se em sua cadeira – Tenho a sensação que isso é só o começo... – soltou um suspiro cansado – Essas crianças serão incomodadas até terminarem os estudos aqui na escola. – murmurou recolocando seus óculos – Terei que ficar mais atento neles para que essas coisas não venham a acontecer novamente. – finalmente se levantou e saiu da sala para fazer a sua ronda pela escola.

—SQ-

— Emma? – chamou Regina assim que entrou no escritório e ver sua esposa na frente do computador fazendo suas planilhas e relatórios Ai que ela toda concentrada assim mexe profundamente comigo! Sossega o fogo Regina! Tudo bem mente, estou tentando ficar calma! Já havia se passado alguns dias desde o incidente na escola, elas haviam conversado com todos os filhos e os mesmos disseram que na escola as ofensas haviam parado até o momento.

 - Oi morena! – a loira respondeu sem tirar os olhos da tela do computador – Aconteceu alguma coisa? Precisa de ajuda para algo? – quis saber enquanto preenchia suas planilhas.

A advogada sorriu para a concentração de sua esposa Respira fundo Regina! — Não é nada importante... – disse ao puxar uma cadeira para perto de sua loira e se sentar, ficou olhando Emma preencher as planilhas.

— É importante sim, senão você não estaria aqui para falar comigo. – comentou Emma ainda de olho em suas planilhas Seu tom de voz está denunciando isso, morena!

— O que eu quis dizer é que não tem urgência o assunto. – falou Regina olhando as planilhas tentando entender aquele mundo de números ali a sua frente Ainda bem que não preciso fazer essas planilha se não a fazenda já tinha ido a falência! Sim Regina, ainda bem que sua área é outra!

Emma apenas ficou em silêncio por alguns segundos até que finalmente terminou aquela parte da planilha Agora a minha atenção é toda para a minha morena! — Bom, terminei essa parte, depois foco no relatório. – se virou para sua esposa depois que salvou todo trabalho que fez – O que quer conversar comigo, que é importante, mas não é urgente. – sorriu e depositou um beijo na bochecha de sua esposa Saudades de sentir sua pele!

A morena sorriu diante do gesto amoroso de sua esposa, e consciente colocou sua mão na bochecha alva e acariciou carinhosamente Ela consegue ser carinhosa nos momentos mais imprevisíveis! Amo cada vez mais minha loira! — Tudo bem, já que quer falar tanto, vamos falar... – brincou – Na semana que o pessoal esteve aqui na fazenda, enquanto estávamos lá na casinha da árvore eu pensei que poderíamos colocar mais brinquedos, uma vez que logo teremos mais crianças para brincar na fazenda. – fez uma pausa para organizar seus pensamentos Bom, a ideia principal já está na mesa! — Talvez fazer um parquinho mais completo, assim aumentando a área de lazer para as crianças. – terminou – O que você acha? – quis saber.

— O que temos ali na casinha, um balanço e um escorregador apenas, não? – perguntou a loira e Regina apenas assentiu com a cabeça. Emma concentrou pensando em todo espaço em sua mente e ficou analisando por alguns segundos Seria uma coisa bem legal isso, mente! Sim Emma, seria, pois como Regina disse, logo teremos mais crianças brincando ali! — Acho que seria uma ótima ideia expandirmos a área de brincadeira das nossas crianças.

— Tenho certeza que as crianças irão adorar os novos brinquedos. – Regina disse feliz por sua ideia não ter sido tão tola quanto pensou que talvez seria Muito bem a primeira parte foi fácil, então acho que essa segunda parte será mais fácil que andar para frente! — Quando podemos ir atrás da nossa expansão? – perguntou animada.

— Amanhã podemos olhar melhor a área da casinha, e ver certinho o que iremos querer. – falou Emma Será divertido expandir aquela área! — Ou melhor, podemos chamar Péppe, já que será com ele que faremos os brinquedos e ele pode nos ajudar com ideias também.

— Perfeito! – Regina juntou suas mãos a sua frente parecendo uma criança Segunda fase em ação! Regina safada modo: on!

Emma sorriu – Você está parecendo alguém ano passado quando pedi ajuda para reformar a casinha da árvore.

A advogada sorriu de lado – Talvez seja porque essa pessoa seja nosso filho?

— Exatamente! – Emma sorriu também – Será que ele irá querer ajudar novamente, assim como os nossos outros filhos?

Regina se levantou e olhou sensualmente para sua esposa, então passou uma perna por cima do colo de sua esposa, e se sentou encarou sua loira. Automaticamente passou seus braços ao redor do pescoço alvo, instintivamente Emma pousou suas mãos sobre as pernas de sua esposa Regina safada e sensual: ação! — Se eles não ajudarem não tem tanto problema, mas que eu quero ver aquela loira gostosa usando aquela bandana, toda suada e naquela calça jeans aperta e me dando uma vontade louca de morder aquela bunda deliciosa... – mordiscou levemente o lábio inferior da boca de sua esposa – Isso com certeza não poderá faltar.

Imediatamente as mãos de Emma apertaram com desejo as pernas de sua esposa Como você foi ardilosa agora morena! E você está reclamando não Emma! Sim mente, estou tão reclamando que já estou até retribuindo essa ofensiva a minha pessoa! — Então você quer ver aquela loira gostosa? E sua esposa sabe disso? – brincou beijando o pescoço moreno, enquanto suas mãos foram direto para o bumbum da morena, e apertando levemente Vamos entrar na brincadeira!

Um pequeno gemido escapou dos lábios de Regina – Ela não precisa ficar sabendo desse meu deslize. – entrou na brincadeira de sua esposa, fechando os olhos e embrenhando suas mãos nas madeixas loiras Porque com certeza aquela loira do ano passado me deixou muito sem fôlego e nem podia encostar um dedo ou dar um beijo naquela pele suada! — Assim como ela também não precisa ficar sabendo desse nosso momento. – mais um gemido saiu de seus lábios ao sentir a loira mordiscar levemente seu pescoço.

— Não me causando problema, não tenho porque contar. – Emma riu e continuou distribuindo beijos no pescoço moreno Essa minha morena é um furacão! E eu adoro! sorriu ao sentir os quadris da mulher em seu colo começar a se movimentar em um vai e vem lento – É só não abrir a boca para contar nada para a minha morena que estamos resolvidas. – murmurou contra a pele, causando arrepios deliciosos em Regina Ela sabe me provocar!

— Eu não falarei nada. – disse a advogada abrindo os olhos e olhando fixamente para os olhos verdes a sua frente, até finalmente extinguir a distância entre suas bocas em um beijo de tirar o fôlego Ai que saudades desses lábios e nossos beijos! Precisamos fazer mais isso, minha loira! Assim o beijo foi se aprofundando, as mãos percorrendo os corpos, mesmo que por cima do jeans e camisa xadrez das duas mulheres iam reconhecendo os corpos. Inconscientemente os dois quadris começaram a se movimentarem indo um de encontro ao outro, e baixos gemidos escapando de suas bocas, quando os beijos não abafavam. Quando as respirações começaram a ficarem aceleradas, e a temperatura começando a se elevar Delícia!

— Loirão! – chamou Ruby a porta do escritório – Ah não sabia que era hora do sexo. – brincou a veterinária e já virando de costas – Volto outra hora com o relatório. – dando um passo a frente. Imediatamente as duas mulheres pararam o beijo, mas Regina continuou sentada no colo de sua esposa.

Emma limpou a garganta A Loba empata foda e seu timing perfeito para interromper momentos mágicos! — Rubs! Volte, por favor. – a advogada quando conseguiu firmeza nas pernas se levantou do colo de sua esposa e se sentou na cadeira, a qual estava sentada minutos atrás.

Ruby colocou a cabeça para dentro da sala, para se certificar de que realmente estava tudo seguro – Desculpe, não quis atrapalhar. – falou com um sorriso de lado.

— Você queria sim. – brincou Regina limpando alguns traços de batom no rosto de Emma Amo quando minha loira fica com vestígios de batom no rosto! Sua assinatura e marcando território, não Regina? Com certeza mente!

A veterinária soltou uma gargalhada – Você me pegou! Queria sim! Afinal estava eu em meu consultório enquanto terminava de preencher o meu relatório e arquitetando: A essa hora Loirão e Regina estarão se pegando e quase transando em cima da mesa do escritório, mas como sou empata foda, vou lá atrapalhar. – riu novamente junto com suas amigas – Que por falar nisso, aqui. – colocou sobre a mesa a pasta com o relatório.

— Obrigada! – agradeceu Emma – Mas você só errou por um detalhe... – sorriu de lado – Iríamos transar na cadeira mesmo e não sobre a mesa. – piscou arteiramente para sua amiga O que me fez lembrar que ainda não inauguramos esse escritório! Emma! Ah mente, ainda teremos tempo para isso, eu só preciso depois conversar com a minha morena sobre isso, e com certeza ela irá aceitar! Não vou comentar nada sobre isso! Que isso mente, vai se fazer de pura agora? Que nada Emma, estou apenas me recompondo para pensar em como poderemos estrear esse escritório! Agora eu gostei de escutar! Aquilo fez as três mulheres caírem na risada novamente – Mas por falar em arquitetar... Rubs, eu vou aumentar a parte dos brinquedos na casinha da árvore, e gostaria de saber se você quer se juntar a mim nessa empreitada.

— Você perguntou para a pessoa certa. – abriu um sorriso – Claro que quero ajudar. Pode contar comigo para isso. – se levantou – Quando começamos?

— Amanhã! – respondeu Regina sorrindo feito criança.

— Ótimo, é só me chamarem. – disse feliz – Mas eu preciso ir, que ainda tenho que ver dois cavalos que estavam doentes, antes de ir buscar as crianças. – saiu da sala do escritório – Até mais tarde! – acenou com a mão já sumindo depois da parede.

Regina se levantou Corre se não iremos estrear esse escritório e as crianças serão esquecidas na escola! — Vou guardar esses contratos e depois irei buscar as crianças na escola também. – falou enquanto guardava toda a papelada que já havia revisado Apenas mantenha distância no momento, Regina! É o que quero fazer, mente! Emma apenas assentiu e voltou para seu relatório Se concentre nos seus broxantes relatórios e planilhas, Emma! As duas mulheres soltaram longos suspiros para acamar toda as reações que seus corpos estavam entrando, mas que foram abruptamente interrompidos.  

—SQ-

— Róinc! Róinc! Sinto cheiro de porquinhos! – brincou Emma assim que entrou na sala de tv. No exato momento que sua esposa falou que era do banho das crianças, elas imediatamente pediram que a loira brincasse de pega-pega com eles. Escutou risadas vindas de trás do sofá Como amo brincar com meus filhos e não vejo a hora dos gêmeos se juntarem a eles! — Róinc! Róinc! – brincou mais uma vez, então viu Tom levantar a cabeça de trás do sofá – Rá! Achei o meu primeiro porquinho. – começou a caminhar na direção do móvel. Os olhos de Tom se arregalaram e imediatamente abaixou a cabeça para se esconder novamente – Não adianta que eu já vi. – disse a loira em tom brincalhão – E vou levar o porquinho para o banheiro. Sem fazer barulho acelerou seus passos e subiu no sofá.

— Onde será que ela está? – Henry perguntou para seu irmão mais novo – Olha daquele lado que eu olho do outro. – apontou uma extremidade do sofá, enquanto ele já se encaminhava para o lado oposto – Não estou vendo ela, e você?

Tom olhou – Eu também não estou vendo ela. Cadê ela? – quis saber, confuso.

Com um sorriso arteiro a loira saltou sobre o encosto do sofá – Aqui! Róinc! – falou assim que aterrissou no chão, perto de Tom. Os dois meninos soltaram um grito infantil de susto, e sem dar tempo para que Thomaz corresse, Emma o segurou pela perna – Peguei! Róinc! – brincou e o menino gritava infantilmente alternando entre risadas, mas também tentando se livre do agarre de sua mãe. Henry viu que seu irmão estava “preso” e pulou sobre a sua mãe para tentar soltar seu irmão – Rá! Você também está preso agora. – falou segurando o outro menino com seu braço livre – Vim atrás de um porquinho e estou levando dois. Róinc! – brincou e passou seu braço na cintura de Tom, o erguendo do chão, enquanto manteve Henry em suas costas e começou a caminhar na direção do banheiro, enquanto os dois meninos riam sem parar Amo escutá-los rindo e quero escutar sempre! — Eu vi vocês. – falou a loira assim que começou a subir a escada e viu suas filhas com a cabeça na porta da cozinha – Vocês serão as próximas.

— Corre Lucy! – Júlia puxou sua irmã para se esconderem em outro cômodo, e as duas meninas também riam infantilmente. Cora, Regina e George estavam sentados na sala de visitas e riam daquela cena toda Como é bom ver essa casa cheia de alegria e risada! Sim Regina, é muito bom! Só fico triste por meu pai não estar junto a nós nesse momento! Ah não se preocupe que pode ter certeza que de algum lugar Henry pai está vendo toda a sua família sendo feliz! Eu também acredito nisso, mente!

— Bom, vou subir e dar banho naqueles dois porquinhos. – falou Regina assim que se levantou Afinal minha loira subiu com dois porquinhos! — Por último serão esses dois aqui. – brincou se inclinando na direção de seus gêmeos, que estavam se divertindo com os cachorros, mas sorriram para sua mãe morena – Cheguei! – disse a advogada assim que entrou no banheiro – Agora eu assumo o banho desses dois porquinhos, agora vá buscar as duas porquinhas. – falou sorrindo para seus dois filhos já pelados e debaixo do chuveiro Não vejo a hora dos gêmeos se juntarem a toda essa bagunça! Como não vejo a hora disso acontecer!

—SQ-

— Um! Dois! Três! Quatro e cinco! – falou Sarah movendo seu pino amarelo por cima do tabuleiro – Ganhei de novo! – comemorou mais uma vez.

— Ah não! – disse Jared bufando.

— Qual o truque para ganhar sempre, Sarah? – perguntou Kathryn colocando suas cartas sobre o tabuleiro.

Ruby olhou para sua segunda filha – Ela deve roubar isso sim. – disse desanimada – Porque só assim para ganhar sempre.

— Isso se chama trapaça. – falou Meghan desanimada também, pois ela passou mais da metade do jogo na frente, mas na reta final Sarah conseguiu ultrapassá-la e vencer novamente.

Sarah soltou uma risada com a reação de sua família – Eu não trapaceio, e também não tenho culpa se vocês não têm sorte no jogo. – mostrou a língua ajudando a guardar o jogo. Eugênia que estava sentada na poltrona, fazendo seu tricô, riu de sua família jogando.

— O que iremos jogar agora? – quis saber Jared animado.

— Vamos jogar rouba monte? – sugeriu Meghan ao fechar a caixa depois que haviam guardado o jogo de tabuleiro.

— Rá! Eu vou ganhar dessa vez. – disse Ruby ao se levantar e guardar a caixa do jogo no armário debaixo da escada, e pegou o deck com dois baralhos completos. Luna a acompanhou nesse pequeno trajeto e depois voltou a se deitar aos seus pés, assim que a veterinária se sentou novamente – Vovó, vai querer jogar dessa vez?

— O que vocês irão jogar? – perguntou a mulher olhando por cima do seu óculo, ao parar brevemente seu tricô.

— Vamos jogar rouba monte. – respondeu Jared – Vem jogar com a gente. – pediu.

Eugênia voltou a olhar para seu tricô – Só me deixem terminar essa fileira, que eu vou jogar sim. – respondeu voltando a tricotar.

— Oba! – comemoraram as crianças enquanto Ruby embaralhava as cartas. Então Samuel não querendo ficar de fora da folia começou a fazer pequenos barulhos em seu bebê-conforto.

— O que foi, Sam? – perguntou Kathryn olhando para o filho, que agitou suas pernas e braços – Você quer brincar também? – estendeu suas mãos na direção do filho, que fez menção de ir no colo de sua mãe – Vem comigo então. – pegou o menino e o segurou no colo, feliz Samuel ria enquanto Sarah e Meghan brincavam com ele.

— Pronto! Pode distribuir as cartas. – falou Eugênia ao se sentar na cadeira vaga na mesa.

— Prontos para perder para mim? – questionou Ruby ao terminar de distribuir as cartas – Quem começa?

— Eu! – falou Eugênia já pegando uma carta do monte e formando um par para começar o seu monte.

— Isso minha querida Ruby Lucas-Midas, veremos mesmo se você irá ganhar esse jogo mesmo! – falou Kathryn sendo a próxima jogar. Pegou uma carta do monte e fez par começando seu montinho também.

— O que foi que você disse? – perguntou Sarah roubando o monte de sua mãe loira. Kathryn apenas estreitou os olhos para sua segunda filha.

— Alguém disse alguma coisa? – Meghan roubou o monte de sua irmã, já que era a próxima a jogar – Ah foi o que pensei, apenas o silêncio. – riu travessamente.

— Sua sorte que não tenho essa carta para roubar o seu monte. – falou Jared pegando uma carta do monte central, mas não fez par para começar seu monte.

— Mas eu tenho. – falou Ruby roubando o monte de sua filha.

— Mãe!! Como você tem coragem de fazer isso com a sua filha? – perguntou Meghan olhando incrédula para sua mãe morena.

— Apenas tendo. – piscou para a filha e então viu sua avó roubando o seu monte – Vó!

— O que? – perguntou a mulher mais velha como se nada tivesse acontecido.

— Você roubou o meu monte! – respondeu Ruby desacreditada.

Eugênia apenas olhou para a sua neta – Ué, achei que esse era o objetivo do jogo. – sorriu travessamente, aquilo acabou tirando risadas de todos e assim continuaram jogando, as vezes alguém roubando o monte até finalmente terminarem a partida.

— Vamos contar e ver quem ganhou. – falou Sarah animada com seu monte. Todos assentiram e começaram a contar.

— Eu tenho cinco pares. – falou Kathryn rindo para seu filho no colo, que passou o jogo todo querendo pegar as cartas da mão da loira.

— Eu tenho seis. – falou Eugênia rindo para o bisneto.

— Cinco também. – contou Jared – Não ganhei! – falou chateado.

— Eu nem vou contar, que devo ter três. – falou Meghan desanimada também.

— Só nós duas então. – falou Ruby com um monte considerável em mãos, assim como Sarah – Vamos contar.

— Pode ir primeiro. – falou Sarah arteiramente.

Ruby assentiu e começou a contar – Sete, oito e nove. – terminou de contar – Quero ver você ganhar.

Sarah sorriu e começou a contar seu monte – Oito, nove e dez! – terminou de contar jogando o último par sobre o baralho completo – Acho que eu ganhei novamente. – sorriu abertamente enquanto todos apenas bufavam contrariados. Por fim, decidiram jogar mais uma partida antes de irem dormir e dessa vez quem ganhou fora Eugênia. Assim como Regina e Emma, elas também conversaram com seus filhos sobre o ocorrido na escola, como haviam prometido ao diretor Hopper.

—SQ-

—Róinc! Róinc! – falou Emma ao surgir ao pé da escada e escutou risadas atrás das poltronas que seu pai e Cora estavam sentados Amo escutar minhas meninas rindo felizes! — Vocês viram duas porquinhas por aqui? – falou a loira andando devagar na direção deles.

— Ah minha filha não vimos não. – falou George rindo, então eles escutaram risadas infantis – Viu? Nós estamos sozinhos aqui. – riu novamente.

— Tudo bem, então vou procurar essas duas porquinhas em outro lugar. Róinc! Róinc! Vem cá porquinhas! – falou Emma fingindo dar passos em outra direção como se estivesse saindo da sala, mas sem fazer barulho foi para perto do esconderijo delas Agora que eu as pego desprevenidas!

— Vou ver se ela já foi! – falou Júlia rindo. Ao mesmo tempo que a menina tinha uma maturidade enorme para sua idade, ela também tinha infantilidade condizente com sua idade. No momento que colocou a cabeça para o lado para espiar, viu um par de pernas conhecido com aquelas de botas até os joelhos – Não! – exclamou tentando dar a ré, mas foi impedida quando sentiu sua mãe lhe segurar pelos braços – Não! – falou derrotada.

— Peguei uma porquinha fujona! Róinc! Róinc! – falou Emma enchendo a filha de cócegas. Júlia explodiu em gargalhada assim que sentiu sua mãe lhe fazer cócegas. Lucy sem reação apenas via sua irmã ser subjugada naquelas cócegas perversas de sua mãe loira. Emma aproveitou que sua filha menor não se moveu e a puxou para perto pelo seu pé Vem cá você também! — Peguei mais uma porquinha! Róinc! Róinc! – brincou e juntou Lucy a Júlia ali no chão e começou as cócegas nas duas meninas Sim minhas meninas podem rir que eu adoro escutar vocês rindo! Os gêmeos além de se divertirem com os cachorros, estavam rindo da bagunça de sua mãe e suas irmãs.

— Nós desistimos! – falou Júlia mais rindo que qualquer outra coisa – Nós vamos tomar banho! – completou na esperança que sua mãe parasse as cócegas.

— É! Banho! – disse Lucy rindo também.

— Tudo bem! – falou Emma parando as cócegas – Róinc! Róinc! – brincou mais uma vez e depositou um beijo nos cabelos de cada filha Chega de bagunça! Ajudou suas meninas a se levantar e cada uma segurando uma mão subiram as escadas na direção do banheiro, que já estava vazio – Tirem a roupa que já volto para ajuda-las. – pediu e foi ver se sua esposa precisava de ajuda Deixe-me dar uma olhada nos meninos e na minha morena!

— Precisa de ajuda, morena? – perguntou ao colocar a cabeça na porta do quarto de Tom.

— Não querida, aqui está tudo sob controle, vá dar banhos nas meninas. – falou Regina ajudando Tom a colocar a camiseta.

— Tudo bem. – concordou e voltou para o banheiro no exato momento em que Júlia abria a torneira do chuveiro – Agora é hora do banho. – Emma sorriu pegando as coisas para ajudar suas filhas a tomarem banho. Minutos depois Regina apareceu com os gêmeos e Emma ajudou a dar banho nos dois bebês.

—SQ-

— Bom dia filha. – falou Glinda dando um beijo nos cabelos ruivos de sua filha, que tomava o café da manhã, era sábado de manhã.

— Bom dia mamãe. – cumprimentou de volta, assim que terminou de tomar um gole de seu café.

— Ah lembrei... – falou a ruiva mais velha enquanto arrumava a pia.

— O que você se lembrou? – perguntou Zelena terminando de comer uma fatia de pão.

Glinda se virou para sua filha – Elsa passou mais cedo e pediu se você poderia encontrá-la para o almoço. – respondeu – Ela disse que no mesmo horário de sempre.

— Tudo bem. – concordou a ruiva mais nova – E você?

— Ah não se preocupe, eu já havia marcado de almoçar com John. – piscou para sua filha assim que terminou de lavar a louça – Então se divirta, afinal hoje é sábado. – saiu da cozinha deixando sua filha surpresa, mas continuou tomando seu café da manhã.

Assim que terminou seu café, Zelena lavou sua louça e resolveu tomar um banho para poder dar uma volta e depois ir se encontrar com sua namorada. Seu celular bipou anunciando que uma mensagem havia chegado Minha ruiva linda, me encontre no parque na hora do almoço! Hoje quero algo diferente do nosso habitual, mas no mesmo horário! Beijos Elsa. Terminou de se arrumar, pegou suas coisas e saiu para a sua volta matinal.

— Oi minha linda! – cumprimentou Zelana ao ver sua namorada sentada em um banco com uma grande cesta de piquenique ao seu lado. A ruiva se inclinou e deu um breve beijo nos lábios de Elsa – O que aconteceu para almoçarmos hoje aqui no parque?

Elsa sorriu e se levantou segurando a cesta – Nada, apenas está um lindo dia e achei que seria agradável almoçarmos aqui no parque. – segurou a mão da ruiva e caminharam para debaixo de uma grande árvore que fazia uma sombra maravilhosa.

A médica colocou a cesta no chão, tirou uma toalha xadrez imensa e a estendeu com a ajuda de Zelena. As duas mulheres se sentaram, então Elsa tirou dois pratos, talheres e duas taças – Hoje me dou ao luxo de tomar um pouco de vinho. – a loira disse sorrindo ao tirar a garrafa de vinho de dentro de cesta.

Zelena sorriu de lado – Mas você não precisa voltar para o hospital hoje? – quis saber aceitando a taça com vinho.

— Precisar eu até precisava, mas conversei e pedi folga esse resto do dia. – ergueu a taça – Vamos fazer uma brinde?

— A que brindaremos? – perguntou Zelena erguendo sua taça.

— A beleza da vida! – respondeu Elsa sorrindo e olhando apaixonadamente para sua namorada. Brindaram e tomaram um gole da bebida – Bom, temos algumas coisas para comer junto com a bebida. – a médica foi tirando alguns potes com comida – Espero que esteja com fome. – piscou.

Enquanto iam comendo, conversavam sem pressa e animadamente. Depois que terminaram, Elsa tirou a sobremesa, que comeram ainda entre muita conversa e risos – O que achou? – perguntou depois que tudo estava de volta dentro da cesta, Elsa encostada na árvore com Zelena deitada em seu colo, enquanto fazia pequenos carinhos nas madeixas ruivas.

— Estava tudo fantástico. – a ruiva sorriu para sua namorada, adorando o cafuné. Elsa sorriu também, então o silêncio pairou ali por uns bons minutos. Um silêncio confortável. Elsa continuava fazendo carinho nos cabelos de sua namorada, enquanto a mesma tinha os olhos fechados aproveitando o carinho – Lena... – Elsa quebrou o silêncio, enquanto a ruiva apenas soltou um Hum? murmurado – O que você faria se algo inesperado acontecesse agora? – quis saber olhando para o parque a sua frente.

Zelena abriu os olhos segundos depois, não entendendo direito o que sua loira quis dizer – Depende muito do que seria esse inesperado. – riu com a resposta, fazendo Elsa a olhar e rir também – Mas o que você quer dizer?

A loira respirou fundo – Quero dizer o que você faria se algo que você realmente não esperasse, acontecesse agora?

Zelena pensou por alguns instantes – Sinceramente não sei o que faria, e foi com disse depende do que acontecesse. – então se sentou – Por que está me perguntando isso? – olhou para Elsa.

A médica soltou um longo suspiro e tirou do bolso de seu casaco leve uma caixinha aveludada – Se o inesperado fosse um pedido? – abriu a caixinha e imediatamente Zelena cobriu sua boca com as duas mãos, em surpresa, dentro da mesma havia duas alianças – Lena... – começou a loira – Ontem foi história, a nossa história... O amanhã é um mistério, que quero desvendar junto a você... – fez uma pequena pausa e viu lágrimas nos olhos azuis de sua namorada – Mas o hoje é uma dádiva e é por isso que se chama presente, e o meu maior presente seria poder chama-la de minha esposa. – outra breve pausa – Sei que não sabemos como será o dia de amanhã, mas a única coisa que sei neste exato momento é que quero ter você ao meu lado nesse misterioso futuro. – respirou fundo, enquanto via as lágrimas de Zelena descendo por suas bochechas – Zelena Page, você me daria a honra de chama-la de minha esposa? Você aceitar se casar comigo?

— Por meus alunos! – exclamou a ruiva ainda, cheia de surpresa – Sim! Sim! Sim! – respondeu eufórica – Aceito e vamos juntas desvendar os mistérios do futuro. – deixou Elsa colocar uma das alianças em seu dedo, então pegou a outra e colocou no dedo de Elsa – Agora somos noivas. – sorriu radiante olhando para sua mão, então olhou para sua, agora, noiva e sorriu. Inclinou-se a frente e Elsa também e selaram seus lábios em um beijo apaixonado.

—SQ-

— Crianças? – Emma chamou enquanto estavam todos jantando, e prendeu a atenção de todos em si – Regina veio conversar comigo essa tarde, e chegamos a um acordo...

— Sobre o que? – quis saber Júlia terminando de tomar um gole de seu suco.

— Sua mãe morena veio com umas ideias sobre aumentarmos os brinquedos da área da casinha da árvore. – respondeu a loira – O que vocês acham? – quis saber e foi aquele falatório entre as crianças e os adultos a mês, que ainda não sabiam das ideias – Pelo visto acho que todos concordam. – riu ao ver todas as crianças assentindo com a cabeça Afinal terão mais brinquedos para se divertirem! — Então vem a pergunta principal, quem gostaria de ajudar a mim e Rubs no serviço de construção dos brinquedos?

— Igual quando reformamos a casinha da árvore? – perguntou Henry ansioso.

— Exatamente! – concordou a loira sorrindo Com certeza você irá ajudar!

— Eu quero! – Henry concordou.

Nisso Tom e Sarah também concordaram em ajudar – Mais alguém? – Emma perguntou.

— Eu posso? – Meghan finalmente se manifestou.

— Claro que pode Meggie. – concordou Ruby sorrindo para a filha.

Kathryn tinha um sorriso arteiro – Rê, veremos aquelas duas mulheres que tiraram nossos fôlegos no ano passado?

— Boatos dizem que sim. – Regina entrou na brincadeira da amiga Emma praticamente me prometeu que ela iria aparecer toda gostosa daquele jeito!

Ruby apenas olhou para sua esposa, surpresa – Como é que é?

— Ah apenas quero ver aquela morena rebelde de novo. – brincou a advogada loira sorrindo travessamente e piscou para sua esposa.

Emma e Regina apenas riram das suas amigas – Quando vamos começar? – Henry quis saber, alheio a brincadeira das quatro mulheres Boa cortada no assunto, meu garoto!

— Assim que eu falar com Péppe e encomendar toda a madeira necessária. – respondeu Emma animada assim como seu menino mais velho Com certeza será divertido essa expansão!

— Oba! – Henry comemorou feliz e voltando a comer o seu jantar.

— Pelo visto essa criançada não veem a hora de começarem. – falou George feliz com a cena diante de si.

— E nós não vemos a hora de colocar as mãos nas obras... – brincou Kathryn fazendo os adultos rirem. Nesse clima descontraído continuaram jantando, e claro que o assunto principal foi a expansão da área de brinquedos da casinha da árvore.

—SQ-

— Bom dia Péppe! – cumprimentou Emma assim que entrou na marcenaria do amigo.

— Oh Emma, bom dia! – ele respondeu de volta – Em que posso ser útil? – perguntou ao parar o serviço que estava fazendo.

A loira se debruçou sobre o balcão – Nós estamos pensando em expandir os brinquedos da casinha da árvore, então queríamos sua opinião.

— Oh será um prazer. – falou ele sorrindo para a mulher. Emma acabou esperando o amigo terminar o serviço para depois leva-lo para a fazenda. Na área da casinha da árvore, eles conversaram por um pouco mais de uma hora enquanto analisaram tudo que era possível fazer ali, depois de acertado, Péppe tirou medida de tudo. Almoçaram e por fim Emma o levou de volta para sua oficina.

— Eu irei encomendar toda a madeira necessária, além de algumas peças a mais se for necessário. – disse Péppe assim que desceu – E quando chegar eu aviso. Você precisa encomendar toda a parte de parafusos e peças metálicas, além das cordas.

— É o que farei agora. – falou Emma assim que desceu da pick-up juntamente com Péppe – Ótimo! Fico esperando o pedido chegar. – acionou o alarme do veículo, que automaticamente o trancando – E Péppe? – chamou o amigo que já estava dentro de sua oficina – Não aceito como presente! – falou determinada – Quero o orçamento completo de tudo desde o pedido da madeira, assim como o orçamento de sua mão de obra. – fez uma pausa e viu que o amigo iria argumentar contra – E não abro espaço para discussão. – terminou firme Afinal por mais que ele seja nosso amigo, é o trabalho dele e não mais justo do que pagar pela mão de obra e serviço!

— Tudo bem! – ele respondeu persuadido.

— Ótimo! – sorriram um para o outro e cada um seguiu seu caminho. Ele para dentro da oficina e direto para o telefone para encomendar toda madeira que iria precisar. Emma atravessou a rua para ir na loja de ferragens que tinha ali perto para comprar tudo o que precisava para o novo parquinho.

 


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Notas finais do capítulo

Dessa vez não tivemos cena extra, pois não deu tempo de pensar em nada em particular, mas se vocês tiverem alguma ideia é só me falarem ;)

Um vislumbre do pessoal dentro da prisão. Lilith cada vez mais surtada, e Leopold entrando nessa vibe. Robin sendo o mesmo escroto de sempre e Barnes não perdendo a oportunidade de tirar um sarro da cara dele. Não se preocupem que eles não irão fugir da cadeia ou algo assim, teremos algumas cenas mais para a frente com relação a eles também.

A cena do devaneio surgiu com o problema na escola, só que agora mais completa e como tudo aconteceu. Então Regina conversando com sua esposa sobre aumentar o parquinho da casa da árvore, e então as coisas começarem a ficar quentes e elas sendo interrompidas por Ruby (a empata foda kkk). Cenas do cotidiano das duas famílias que amamos de paixão.

Elsa finalmente pedindo Zelena em casamento, e sim, a parte do passado, presente e futuro eu tirei do desenho Kung Fu Panda 1 kkkk

Sei que nosso amado casal não foi o protagonista do capítulo, mas como tenho a intenção de começar dar alguns pulos no tempo da história, então talvez elas não sejam protagonistas de alguns capítulos futuros. E por falar nisso as cenas extras com o andar dos capítulos começarão a entrar na história, claro que cada uma a seu tempo. Também não me impedirá de colocar mais cenas extras futuras, se alguém tiver alguma ideia, é sempre bem-vinda!

Até a próxima!



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