Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 139
Capítulo 139 - E a Família Aumentando


Notas iniciais do capítulo

Não é miragem e muito menos ilusão de ótica!!

Sim, estou de volta mais rápido do que eu ou vocês esperavam ;) ... Mas confesso que essa semana será corrida! Então se desesperem se o próximo capítulo der aquela atrasadinha básica xD

Antes de tudo queria agradecer a Swan Mills Daughter que havia dado a sugestão para os padrinhos e madrinhas para as crianças (era para ter posto no capítulo anterior, mas acabei esquecendo :c ) Mas nesse eu lembrei, então muito obrigada!

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!

AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você pode querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Boa leitura e divirtam-se!



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— Boa tarde, estamos direto aqui do tribunal de justiça da cidade de Boston, onde os primeiros presos pela mega operação de FBI sobre lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e muitos outros delitos foram julgados e tiveram suas sentenças definidas. – fez uma pausa para olhar para o seu celular – Esses são os primeiros de muitos que começam a serem julgados. A estimativa é que pelos próximos meses muitos desses presos sejam julgados. – fez mais uma pausa – No momento apenas um único preso pegou sentença mínima que são de quinze anos, os outros pegaram em média entre quarenta e cinquenta anos, pois foram somando várias penalidades. Muitos outros julgamentos pelo país também estão acontecendo. – olhou para seu celular mais uma vez – Como são muitas pessoas, não temos como divulgar todos agora, mas para mais informações acessem nosso site que toda a matéria sobre essa cobertura e todas as outras pelas cidades do país estarão lá, assim como a lista completa dos presos e suas sentenças que forem saindo. – olhou novamente para a câmera a sua frente – Nós ficaremos aqui, pois ainda acontece um último julgamento do dia, e qualquer outra notícia, nos nossos telejornais da noite. Aqui é Grace Wills, da Wzn tv, é com vocês aí no estúdio. – terminou.

— Gente, será que Barnes já teve sua sentença? – quis saber Leonard desligando a tv assim que viu a repórter da previsão de tempo aparecer.

— Isso importa? – questionou Ângela, que tinha Ava em seu colo. A mulher estava ninando a neta – Afinal ele já não foi preso e condenado a te devolver tudo? Agora se ele já foi sentenciado ou não vai mudar alguma coisa para você?

Leonard ponderou as palavras de sua namorada – Você tem razão Angie, mas depois de tudo que ele me fez, é como colocar a pedra final sobre tudo isso. – fez uma pausa – Eu estou reconstruindo tudo novamente, mas mesmo assim ainda fica aquela preocupação, que sei que é desnecessária, é como disse, apenas para por um ponto final nessa história de vez.

— Tudo bem. – comentou a mulher depois de alguns segundos olhando para seu namorado – Vamos ver o site o jornal.

Ele assentiu e pegou seu celular e acessou a página do jornal em questão e procurou pela lista – Aqui... Nossa, quanta gente... – ficou surpreso.

—SQ-

— Hum, vamos ver quem conhecemos já foi condenado. – comentou Kathryn olhando para a tela de seu computador. Ela e Regina estavam na sala da loira, no escritório, pois a mesma havia pedido que Regina fosse até lá para elas discutirem algumas pendências jurídicas de costume.

— Fora quem já sabemos que foram presos, será que tem mais pessoas que conhecemos que foram presas também? – Regina puxou sua cadeira e se sentou ao lado de sua amiga e assim fixou seus olhos na tela para ver se encontrava algum nome conhecido – Gente, esses dois eu conheço. – apontou na tela.

— Eu conheço esse aqui. – disse Kathryn surpresa. Continuaram olhando e acabaram descobrindo mais cinco conhecidos – Eu confesso que estou surpresa com todos esses nomes. – olhou para sua amiga.

— Eu mais ainda. – concordou Regina. Continuaram olhando até finalmente acharem os nomes que queriam – Então Leopold pegou cinquenta e três anos, oito meses e treze dias de prisão. – comentou assim que viu a sentença dele.

— Robin pegou quarenta e sete anos três meses e cinco dias. – leu Kathryn.

— Barnes pegou cinquenta e um anos, onze meses e dezessete dias. – foi a vez de Regina ler a sentença – Sato e Peterson pegaram quarenta e dois anos e oito meses cada.

— Esse povo vai mofar na cadeia. – comentou Kathryn fechando o site do jornal se encostando em sua cadeira – Sem comentar outros que ainda estão sendo julgados e os que estão esperando pelo julgamento.

— Eles irão pagar pelo que fizeram, apenas isso. – respondeu Regina ao se levantar da cadeira e a colocando no lugar anterior – Vou para a minha sala terminar de preencher a papelada que você me deu, se precisar de algo... – deixou no ar.

— Pode deixar que aviso, eu vou preencher a minha papelada e depois conversamos. – disse a loira novamente com a atenção voltada para o computador para pegar os dados que precisaria para preencher o calhamaço de papéis sobre sua mesa. Com um aceno de cabeça Regina saiu da sala da amiga.

—SQ-

Assim os dias foram passando, e a vida acontecendo. Emma e Regina acabaram viajando para Boston, pois a loira precisava encomendar alguns materiais para a fazenda. As crianças até quiseram ir junto, mas como era no meio da semana, elas tinham aula e não poderiam perder. Então acabaram indo o casal juntamente com os gêmeos apenas.

— Seu Ezequiel! – falou a loira ao ver o homem a porta do orfanato. Ela havia acabado de estacionar a pick-up, desceu e pegou Ben e o colocou no bebê-conforto. Regina desceu do lado do passageiro, desceu e pegou o George, também o colocando no bebê-conforto. Assim atravessaram a rua e foram na direção do homem que sorria abertamente para elas.

— Emma! Regina! – ele recepcionou todo feliz. Emma deu um abraço apertado no homem – Quanto tempo meninas. – disse assim que Regina também deu um abraço nele – E esses dois? – olhou para os gêmeos – Como cresceram. – sorriu e brincou com os dois meninos que sorriram de volta – Olha que esse sorriso de um dente vai encantar todo mundo.

— Eles vão dominar o mundo. – brincou Emma sorrindo para os filhos E esse sorriso é maravilhoso!

— Úrsula está? – questionou Regina – Viemos apenas fazer uma visita a vocês.

— Aproveitamos que estamos na cidade por causa de umas encomendas, resolvemos passar para dar um oi. – completou Emma.

— Ela está sim. – respondeu Ezequiel ainda brincando com os gêmeos – Entrem, e aproveitem para conhecer a filha dela. – informou – Úrsula ainda tem alguns dias de trabalho antes de se aposentar em definitivo. – fez uma pausa e olhou para as duas mulheres – Quando saírem conversamos mais um pouco. – abriu o portão para elas entrarem. Elas assentiram e entraram já caminhando para a sala da agente social. Viram o grande pátio vazio.

— Devem estar fazendo alguma atividade nas salas. – comentou Emma olhando ao redor, e mesmo sem intenção, seus olhos pousaram brevemente no quanto em que ficava, no canto em que conheceu Júlia, e no mesmo canto que meses atrás estava sentada Por mais que eu queira, algumas lembranças daquele canto sempre voltam a minha mente!

— É tão estranho ver esse pátio vazio. – comentou Regina também olhando ao redor e inevitavelmente seus olhos caíram no canto que sua esposa momentos atrás viu também Não gosto deste canto, mas ele me deu pessoas maravilhosas!

— Mas vamos que quero ver a cara de surpresa de Úrsula quando nos verem. – Emma abriu um sorriso. Continuaram caminhando na direção da sala da agente.

— Entre! – veio a abafada voz dando permissão para as duas mulheres entrarem.

— Surpresa! – disse Emma entrando primeiro e com Regina logo atrás – Olha quem veio fazer uma visita a tia Ursa? – brincou falando como Tom fala ao ver a mulher.

— Emma! Regina! – falou a mulher olhando para a porta surpresa, mas abrindo um imenso sorriso Era essa cara que eu queria ver! — Olha os gêmeos também. – falou toda encantada com os bebês – Como vocês cresceram. – brincou com os dois que sorriram para a mulher – Mas então o que devo a honra dessa visita surpresa? – pegou George no colo, enquanto sua filha se aproximou do outro menino.

— Olha que coisa mais linda esses dois. – disse a mulher encantada com Benjamin.

— Emma e Regina, essa é a minha filha Cynthia. – apresentou Úrsula – Cynthia, essas são Emma e Regina. – sorriu ao ver as três mulheres apertarem as mãos se cumprimentando – E esses dois são George... – apontou o bebê no bebê-conforto – Esse aqui é o Benjamin. – terminou de apresentar.

— Eles são de derreter o coração. – disse Cynthia brincando com o menino no colo de sua mãe.

— Nós sabemos disso. – brincou Regina pegando George no colo, ao ver o menino ficar muito inquieto Sei que você não gosta de ficar de lado!

— Aproveito para informar que tenho mais uma semana apenas de trabalho para me aposentar de vez, e então a minha filha irá assumir de vez o meu posto. – comentou Úrsula apontando o sofá para elas se sentarem – Mas o que as trouxeram aqui? Cadê o restante da prole? – brincou passando Ben para sua filha para poder pegar George no colo.

— Tem mais? – perguntou Cynthia surpresa Opa se temos!

— Temos mais três. – respondeu Emma sorrindo orgulhosa olhando para seus dois meninos.

— Mais dois meninos e uma menina. – completou Regina Nossas crianças! — Eles estão na escola, reclamaram muito que não puderam vir junto, mas não podem ficar perdendo aula assim sem necessidade.

A filha de Úrsula a olhou – Como vocês se conheceram? – quis saber olhando para sua mãe e a loira.

Úrsula soltou um suspiro – Acredite ou não, Emma foi uma criança aqui do orfanato. Então eu a conheço desde que era um bebê como esses dois aqui. – apontou para os gêmeos.

— Jú e Tom também foram crianças aqui do orfanato. – comentou Regina sorrindo e olhando para Cynthia que tinha a expressão surpresa mais uma vez em seu rosto.

— Eu te conto uma outra hora, pois são histórias longas. – Úrsula piscou para a filha – Ae estou tão feliz que resolveram dar uma passadinha aqui. Confesso que estava com saudades desses dois aqui, assim como de todo mundo da fazenda.

— Nós iremos marcar, em breve, um churrasco lá na fazenda. – comentou Emma Será um churrasco inesquecível como todos os outros! — E espero ver você e sua família... – olhou para Cynthia – O convite também inclui você. – sorriu.

— Sabe que ando sonhando com aquele churrasco de vocês. – comentou Úrsula já salivando de vontade – Então podem contar comigo. – piscou para as duas mulheres que sorriu em acordo. As quatro mulheres continuaram conversando até que finalmente Emma e Regina anunciaram que precisavam ir embora. Elas caminhavam pelo corredor lateral do pátio, que agora estava cheio de crianças brincando.

— Oi Tia Ursa! Oi tia Cindy! – falou a menina de três anos assim que se aproximou das duas mulheres, olhou para Emma e Regina – Oi mulheres bonitas. – sorriu, então seus olhos brilharam – Bebês! – exclamou encantada com os gêmeos.

— Oi menina linda. – Emma respondeu para a garotinha Que coisa fofa essa menina! — Eu sou Emma, essa é minha esposa, Regina e esses nossos filhos mais novos, Benjamin e George. – apresentou – E você como se chama? – quis saber a loira ao se agachar e olhar para a menina.

— Eu me chamo Lucy. – respondeu a menina sorrindo – Seus bebês são muito lindos. – disse se aproximando dos bebês-confortos. Os gêmeos sorriram para a menina. Instintivamente ela estendeu seus dois dedos indicadores para os bebês, que seguraram no segundo seguinte. A menina sorriu mais ainda e começou a brincar com os gêmeos que ria para ela de volta.

As quatro mulheres apenas se entreolharam, enquanto Emma se mantinha agachada, perto de Lucy – Quantos anos você tem Lucy? – quis saber Regina ao se abaixar também, para ficar na altura da menina.

— Tudo isso! – ergueu três dedos de sua mão direita.

— Mas é muita idade. – comentou Emma sorrindo Eita que coisa fofa essa menina!

— Eu sei, e os bebês? – quis saber ao voltar sua atenção para os gêmeos, que ainda sorriam para a menina. Emma e Regina soltaram uma pequena risada com a resposta Rápida nas respostas!

— Eles têm seis meses. – respondeu Regina olhando para as três crianças Tudo isso já! Como o tempo passa!

— São bem pequenininhos. – sorriu novamente, mas de um jeito todo infantil condizente com sua idade.

Regina e Emma sorriram Ela parece uma versão feminina de Tom! — Você tem irmãos, Lucy? – perguntou a loira, e a menina negou com a cabeça.

— Gostaria de ter muitos irmãos? – perguntou Regina olhando para Lucy.

A menina olhou mais uma vez para os gêmeos – Eu quelo sim. – sorriu mais uma vez e voltou a brincar com os gêmeos. Emma e Regina se levantaram.

— Qual a história dela? – quis saber Regina olhando para mãe e filha.

Úrsula suspirou, assim como Cynthia – Os avós eram cubanos, quando mais novos, se refugiaram aqui no país. Então conseguiram cidadania, e assim começaram a vida... – a futura agente social começou a responder – O prédio onde ela e família, o último avô, os pais e mais dois irmãos mais velhos moravam acabou pegando fogo devido a um curto circuito na instalação de um eletrodoméstico logo no primeiro andar. – fez uma pausa – Ela e o pai sobreviveram, pois haviam ido a padaria no momento do incêndio.

— Por meu chapéu! Que história triste. – exclamou Emma compadecida Isso é muito desolador!

— Bastante. – concordou Cynthia – Então ela e o pai haviam acabado de retomarem a vida mais uma vez, e um dia ele voltando para casa depois do serviço, foi confundido com um traficante local e acabou morrendo no meio da rua, levou três tiros da gangue rival do bairro que morava. – fez mais uma pausa – Então Lucy veio parar aqui conosco, a pouco mais de um ano.

— Por meus sapatos, que coisa mais terrível. – comentou Regina com um aperto no coração Quando acha que as coisas vão melhorar, as coisas pioram!

— Sim, ela tem noites que acorda assustada, não reconhecendo o orfanato e chamando por seu pai. – Úrsula comentou – Mas ela geralmente não é tão apegada assim as crianças.

Emma suspirou pesadamente Mais uma criança traumatizada! — Mas pela idade dela, ela tem muitas chances de ser adotada, porque ninguém ainda não o fez? Afinal ela está mais de um ano aqui.

Agora foi a vez de Úrsula responder – Pelos traços latinos, e claro, em partes por sua história. Ninguém quer crianças com problemas. Foi o que eu ouvi dos muitos casais que passaram aqui.

— Que crueldade isso! – exclamou Regina incrédula Problemas tem essas pessoas que não tem humanidade e nem empatia pelo próximo!

— O ser humano é capaz do mais nobre ato de bondade, assim como o mais alto ato de crueldade. – murmurou Emma tristemente Eu sei muito bem os dois lados!

— Lucy? Venha que está na hora do banho! – chamou uma das funcionárias do orfanato.

A menina apenas assentiu – Tchau bebês lindos. – deu um beijo em cada testa, inesperadamente abraçou Emma e Regina pela cintura. Sorriu adoravelmente – Gostei de vocês. – disse e então se virou para mãe e filha – Até mais tarde tias. – acenou e saiu correndo na direção da funcionária.

Cynthia e Úrsula sorriram para a menina e acenaram de volta. Sem dizerem uma palavra mãe e filha acompanharam o casal com os filhos até o portão. Ali conversaram mais um pouco com Ezequiel, e prometeram se reunirem no churrasco.

— Ok, meu velho amigo, me diga sua teoria. – falou Úrsula assim que a pick-up virou a esquina e desapareceu de suas vistas. Cynthia apenas olhava os dois.

Ezequiel apenas sorriu de lado – Você sabe o que eu penso, Úrsula. – respondeu ele arteiramente. A mulher mais velha apenas o olhava esperando que continuasse – Prevejo uma nova adoção por parte de Regina e Emma, e que logo Lucy terá uma nova família.

Úrsula sorriu – Espero que realmente você tenha razão, meu amigo. – pousou a mão sobre o ombro do homem.

— Quando foi que meus palpites estavam errados? – perguntou olhando para Úrsula.

— Nunca! – ela respondeu sorrindo cheio de esperança.

—SQ-

Fazia dois dias que Emma e Regina já haviam voltado de Boston, e contado para sua família, filhos e pais a visita a Úrsula e que conheceram a filha dela. Também comentaram sobre o encontro com Lucy.

Emma havia acabado de tomar banho, estava usando uma calça de moletom e uma camiseta, a toalha em suas mãos enxugavam seus longos cabelos loiros. Depois de secar bem e os pentear, ela saiu a procura de sua esposa, depois de rodar a casa inteira, a encontrou sentada na cadeira de balanço, com suas pernas junto ao seu corpo, enquanto uma leve manta a cobria. A morena tinha o olhar longe, indicando que seus pensamentos não estavam ali também. A loira se aproximou lentamente e se sentou ao lado de sua esposa na cadeira de balanço. Envolveu seus braços ao redor da mulher mais baixa, a trazendo para perto de si Um centavo por seus pensamentos! — O que tanto você pensa que está me deixando sozinha aqui na fazenda? – murmurou depositando um beijo nos castanhos cabelos castanhos de Regina. Rapaz e Lola acompanharam a loira, e assim como sua dona, eles se deitaram ao pé da cadeira de balanço. O restante dos cachorros estavam deitados no quarto que era reservados a eles.

Regina já havia tomado banho e estava ali sentada olhando para a paisagem a frente de sua casa, era noite e estava linda devido ao brilho das estrelas no céu escuro no começo de outono. Seus pensamentos estavam naquela menina que conheceram a dois dias atrás. E já imaginando um possível futuro juntos com toda a sua família – Apenas pensando nos acontecimentos de dois dias atrás... – soltou colocando sua cabeça sobre o peito de Emma, e aconchegando melhor Aliás, imaginando seria a melhor definição!

— E o que você está pensando sobre isso? – quis saber assim que depositou mais um beijo nos cabelos castanhos Aposto que é a mesma coisa que eu!

A morena soltou uma respiração longa – Como nossos gêmeos se afeiçoaram rapidamente com Lucy. – sorriu – Sei que eles são dados, mas não tão dados assim. – riu juntamente com Emma, para depois ficar séria novamente – Foi uma ligação tão natural quanto Jú, Tom e Henry quando se conheceram.

Emma sorriu também ao se lembrar da cena Lembrei dos nossos três filhos se conhecendo quando vi aquela cena! — Por que eu sinto que tem algo a mais nisso... – disse fazendo um carinho nos cabelos castanhos e mais uma vez depositando um beijo nos cabelos – Quer compartilhar comigo seus pensamentos que povoam essa sua cabecinha?

A advogada sorriu e ergueu sua cabeça para olhar diretamente para sua esposa Devo estar ficando maluca, mas não me importo! — Eu não consigo esquecer a pequena Lucy, minha loira. Por mais que eu diga para minha mente não pensar, ela me contradiz e quando percebo estou pensando nela e tudo que aconteceu naquele dia no orfanato. – falou – E ainda mais do jeito que nossos filhos receberam a notícia, isso tudo colabora que esse assunto não saia da minha cabeça. – completou. Emma apenas a olhou profundamente se lembrando da conversa que tiveram ontem quando finalmente se reuniram para jantar, pois quando chegaram as crianças já estavam dormindo, na manhã seguinte mal conversaram porque Emma e Regina acabaram atrasando para as levarem para a escola. Na hora do almoço as crianças ainda estavam na escola e só conseguiram sentar juntos na hora do jantar.

— Pode contar tudo! – pediu Henry assim que tomou um gole de seu suco.

— É! Tudo tudo! – repetiu Tom colocando o copo de suco sobre a mesa com suas duas mãos.

— Como foi em Boston? – quis saber Cora passando a tigela com a salada para George.

— Foi tudo bem. – respondeu Emma pegando um pedaço de bolo de carne – Encomendei tudo que precisava, agora é só esperar que eles irão entregar.

— Pela cara de vocês, tem algo a mais. – comentou a morena mais velha pegando um pedaço de bolo de carne e colocando no prato de Henry, e depois se serviu.

— Acabamos passando no orfanato para fazer uma visita a Úrsula. – completou Regina tomando um gole de seu suco.

— Como ela está? – quis saber George pegando um pouco da salada e passando a tigela para Emma.

— Ela está em sua última semana de trabalho, e também conhecemos a filha dela que ficará em seu lugar. – respondeu a loira – Conversamos um pouco até irmos embora, e no meio do caminho até o portão aconteceu algo inesperado. – continuou, os outros ocupantes da mesa, apenas esperando pela continuação.

— Uma menina se aproximou... – começou Regina a contar tudo que aconteceu – Então fomos para o portão, conversamos mais um pouco com Ezequiel também e fomos embora.

— Nós vamos ganhar uma irmã? – perguntou Júlia prestando atenção na conversa. Seu tom era cheio de esperança.

— Nós ainda não sabemos. – respondeu Emma depois de engolir uma garfada de sua comida.

— Vocês gostariam de mais uma irmã? – quis saber Regina olhando para seus três filhos.

— Sim! – responderam os três ao mesmo tempo.

— Quando ela vem morar com a gente? – quis saber Tom sorrindo.

Emma sorriu para seu filho – Não é bem assim que as coisas acontecem Tom.

— Não? – perguntou confuso.

— Não, tem todo um jeito... – disse Regina e explicou para o menino de forma mais simples possível.

— Ah! Então podemos ver ela? – quis saber ele todo empolgado também. Assim como seus dois irmãos olhavam esperançosos para suas mães. Seus avós apenas observavam a conversa e trocavam um olhar entre vez e outra.

— Acho que podemos fazer isso. – concordou Regina.

— Minha filha, e vocês nessa situação toda? – perguntou George olhando para sua filha e nora.

— Vocês estão prontas para mais uma criança? – questionou Cora, agora se inserindo na conversa.

Emma ponderou por instantes – Sinceramente estou um misto de sentimentos e pensamentos confusos. – fez uma pausa – Assim como estava quando conhecemos Jú e Tom. – tomou um gole de suco – Também não sei se estamos prontas para mais uma criança, mas acho que nunca estaremos e já temos cinco.

— Eu estou como Emma! – acrescentou Regina.

Cora ficou uns segundos em silêncio e depois olhou para seu namorado, que apenas sorriu cúmplice – Acho que vocês já sabem a resposta para isso então. – comentou. Emma e Regina se olharam por alguns segundos, depois olharam para a morena mais velha – É só colocar o pensamento em ordem. – completou a arquiteta. Emma e Regina sorriram e assentiram com um aceno de cabeça, continuaram conversando enquanto jantavam.

— Eu também não consigo tirá-la dos meus pensamentos... Eu sei muito bem o que ela está passando, e entendo toda a dor dela também. Mesmo que agora ela não tenha tanta noção do que está acontecendo. – disse a loira, segurando suas emoções, mas seus olhos se umedeceram ao se lembrar de seu próprio passado e o que passou naquele orfanato Afinal cinco anos você não tem muita noção, então imagina três anos apenas! — Me diga o que você sentiu ao vê-la brincando com os gêmeos? – a loira queria saber Isso é primordial!

Regina limpou uma lágrima que desceu por sua bochecha ao perceber o quão sua esposa ainda estava fragilizada com tudo aquilo. Sorriu abertamente, seus olhos brilhando, mas não pelas lágrimas e sim pelas emoções que deixou transbordar – Eu me senti tão bem... Senti que ela fazia parte da nossa família... Que ela nasceu para ser nossa filha. – fez uma pausa para limpar outra lágrima que desceu sem sua permissão – Até imaginei ela brincando com Henry, Jú e Tom, e claro mais para frente com os gêmeos também... Correndo aqui por essa fazenda. Rindo e sendo feliz como eles... – então limpou uma lágrima que desceu pela bochecha de sua noiva – Quero cuidar de Lucy, que mesmo toda espontânea, dava para sentir a tristeza e solidão dela...

A loira sorria com a confissão de sua morena – E o que mais?

O sorriso se alargou mais ainda – O que eu posso dizer? Sei que a conhecemos por um breve momento, mas acho que indo com os meninos lá para conversar melhor com ela, com certeza nos dará a certeza que nossos corações estão sentindo... – respondeu Regina sorrindo em meio as lágrimas Porque ele está como a quase um ano atrás! — Os gêmeos se abriram sem ressalva nenhuma. Eles só fazem isso para as pessoas que nós conhecemos, que são próximas a nós. Seu sorriso me encantou logo na primeira olhada. – continuou.

— Posso dizer que foi uma ligação direta dos corações. – falou Emma limpando uma lágrima que desceu por sua bochecha com o dorso de sua mão – Eu acabei meio que revivendo um pouco do que eu passei ali, afinal por mais que eu queira, essas lembranças sempre voltam... – contou a loira soltando uma longa respiração Sempre voltam! — E eu também vi todos eles brincando juntos. Será que não estamos nos precipitando? Não sei, talvez sim, talvez não... – soltou Emma junto com mais uma longa respiração Gostaria de ter uma chance de conhecer melhor Lucy! — Mas sinto que se não fizermos nada a respeito disso, algo me diz que não teremos outra chance com ela. Por mais que Cynthia e Úrsula nos disseram que ninguém a queira adotar.

— Será pedir muito para termos mais uma criança com os gêmeos com nem tem um ano de idade ainda? – quis saber Regina olhando para sua loira através das lágrimas que se acumulavam em seus olhos Mais uma criança nessa casa seria mais felicidade! — Eu já imaginei a nossa família com ela também. Imaginei nós decorando o quarto para ela. Ver o sorriso dos nossos filhos ao ver que eles têm mais uma irmã que tanto nos pedem. E que tanto queremos. – fez uma pausa, e sorriu – Talvez seja precipitado tudo isso como você mesma disse, não sei, talvez sim, talvez não... – fez uma pausa ainda olhando para sua esposa - Nosso relacionamento pode ser considerado precipitado, e estamos aqui hoje, casadas, com cinco filhos e pensando em aumentar nossa família mais uma vez... – suspirou profundamente Como quero isso! — Volto a repetir, seria pedir muito?

— Não minha morena, não é pedir muito... – respondeu a loira sorrindo Assim como não é sonhar em ter mais uma criança! — Porque eu também quero aumentar a nossa família. Quero uma imensa família com você morena. Quero brincar com todos eles, incluindo Lucy, quero me encantar mais ainda por todos os meus filhos e quero conhecer profundamente Lucy. Quero ter essa chance de conhecer essa menina. Aposto que ela será tão maravilhosa quanto nossos filhos. – Emma sorriu com a imagem dos seis fazendo muitas estripulias pela fazenda. Desde brincando até brigando, afinal irmãos discutem e brigam, mas sempre estão juntos, e claro, deixando os pais loucos, ou no caso delas, mães loucas Mas eu não iria querer de outro jeito!

— Também quero tudo isso! – concordou Regina sorrindo Quero demais tudo isso! — É como minha mãe disse, a nossa resposta já sabíamos, apenas precisávamos colocar os pensamentos em ordem. – comentou Eita dona Cora sabichona! — Vamos para Boston com a família toda?

O imenso sorriso nos lábios de Emma já respondia a pergunta, mas a loira quis verbalizar sua resposta Só não vamos agora porque não tem como! — Morena, desde o momento em que te pedi em casamento acho que deixei bem claro que estou ao seu lado para vivermos todos os momentos que a vida nos apresentar, independente se sejam felizes ou tristes... – fez uma breve pausa E quero viver todos até ficar bem velhinha o seu lado! — É claro que vamos para Boston com todas as crianças, e quero ter tudo isso ao seu lado e com ninguém mais.

Regina não se conteve e se inclinou colando seus lábios com os lábios de Emma, em um beijo cheio amor e carinho, selando silenciosamente o acordo que acabaram de fazer mais uma vez Eu te amo e muito minha loira! — Qual será nosso próximo passo? – perguntou assim que se separaram.

— Acho que a primeira coisa que precisamos fazer é falar abertamente com Cynthia e expor tudo. – respondeu Emma colocando uma mexa de cabelo castanho atrás da orelha Por mim já podemos adiantar alguns papéis também! — E temos que fazer isso o mais rápido possível, afinal conosco nada é convencional mesmo. – riu.

Regina acenou com a cabeça, mas tinha um sorriso em seus lábios Acho que já posso adiantar alguns papéis! — Nada mais justo do que conversamos francamente sobre isso com ela. Sem falar de toda a ansiedade dos nossos três filhos mais velhos quererem conhecer Lucy.

O sorriso que Regina tinha nos lábios se alargou imensamente – Eu não credito que estamos fazendo planos para adotar mais uma criança em menos de um ano, é muita felicidade.

— Felicidade será quando tivermos todos juntos aqui na fazenda. – disse a loira sorrindo imensamente também Nós vamos mesmo voltar para Boston e conversar com Lucy!

— Sim. – murmurou a morena feliz.

— Bom, acho que agora podemos ir dormir, que amanhã será um dia cheio. – comentou Emma se levantando e estendendo sua mão para sua esposa, que a aceitou e se levantou – Afinal, temos que ligar para Úrsula e contar brevemente o que pretendemos...

— Não se preocupe minha loira, tudo dará certo quanto a isso, você verá. – Regina acalmou sua loira enquanto elas caminhavam de volta para o quarto, com Lola e Rapaz em seu encalce Tudo dará certo!

— Sim, eu sei, mas o nervosismo é sempre grande. – comentou assim que puxou a coberta da cama, ao passo que Regina foi ao banheiro terminar de se preparar para dormi, e voltou no instante seguinte – As crianças nem quiseram dormir cedo devido a ansiedade... – disse ao se deitar Por elas também teríamos ido agora a noite para Boston! Elas haviam passado quarto por quarto e verificado que todos estavam dormindo tranquilamente agora. Olhou o monitor-bebê e ele estava silencioso, indicando que os gêmeos dormiam tranquilamente até quando a barriga reclamar por estar vazia É questão de tempo até os gêmeos acordarem!

Regina deitou ao seu lado, se virando para deitar sobre sua esposa, deixando sua cabeça pousar sobre o peito da loira, que puxou a coberta sobre elas Como amo deitar sobre o peito da minha loira e escutar seu coração bater fortemente! — Acho que as palavras de Anna são verdadeiras. – riu, Emma esperou que a morena continuasse – Que quando percebemos a fazenda parecerá uma creche de tanta criança. – a loira soltou uma risada em concordância Creche Swan-Mills! Gosto disso!

— Eu não quero de outro jeito, aliás, quero sim. – Regina ergueu o rosto para olhar Emma nos olhos ao escutá-la – Quero encher essa fazenda com muitas crianças fofas.

— Nisso eu tenho que concordar com você. – falou Regina dando um leve selinho nos lábios de Emma – Quero ocupar todos os quartos vagos dessa casa com nossos filhos.

— Eu quero o mesmo que você. – comentou a Emma sorrindo.

Regina sentiu seus olhos se fechando pesadamente – Boa noite! – disse em um sussurro de voz.

— Boa noite, minha morena. Bons sonhos! – respondeu Emma de volta e fechando seus olhos também e em poucos segundos o sono tomou conta das duas mulheres.

—SQ-

— Emma e Regina como estão? – cumprimentou Ezequiel ao ver o casal ali na frente, mas dessa vez sozinhas – Cadê os gêmeos?

— Acabamos passando no restaurante de Ângela, e deixamos as crianças com nossos pais enquanto eles conversam com Ângela. – respondeu Regina depois de dar um abraço no homem.

— Entendi. – ele sorriu – Mas entrem que Úrsula e Cynthia devem estar na sala delas. – abriu o portão para elas. As duas mulheres assentiram e partiram na direção da sala.

— Oi mulheres bonitas! – Lucy sorriu ao reconhecer Emma e Regina, e veio correndo na direção das duas. Como da outra vez, inesperadamente abraçou as duas mulheres – Cadê os bebês? – perguntou assim que percebeu que eles não estavam ali.

— Eles estão com nossos pais. – respondeu Emma assim que se abaixou para ficar na altura da menina É uma sensação tão boa quando ela nos abraça! — Juntamente com os irmãos.

— Vocês têm mais filhos? – perguntou a menina surpresa.

— Sim. – sorriu Regina a olhando atentamente, e inconscientemente colocou uma mecha de cabelo preto atrás da orelha da criança Que cabelo lindo! — Uma menina e mais dois meninos, além dos bebês.

— Nossa! – exclamou surpresa – O que vieram fazer aqui? – mudou completamente o assunto.

— Viemos conversar com Úrsula e Cynthia. – respondeu Emma sorrindo E se pudermos, conversar com você depois!

— Hey Lucy, é a sua vez de jogar. – chamou o monitor da brincadeira.

— Tá! – ela respondeu para o homem – Tchau mulheres bonitas. – saiu correndo para o grupo de onde havia saído.

Emma e Regina sorriram e continuaram caminhando na direção da sala de Úrsula – Entre! – escutaram e então entraram – Confesso que em partes fiquei surpresa com a ligação de vocês e em partes nem tanto. – sorriu ao ver as duas mulheres entrarem. Cynthia sorria para o casal a sua frente – Em que podemos ajudá-las?

— Vamos direto ao ponto... – respondeu Emma Vamos sem enrolação! — Queremos conhecer Lucy melhor. Além de nossos filhos poderem conhecer a menina também.

— Vocês sabem que não é bem assim que as coisas funcionam. – respondeu Cynthia seriamente.

— Nós sabemos. – respondeu Regina – Mas quando conhecemos Júlia e Tom o processo foi quase o mesmo.

— E o que mais? – quis saber a agente mais nova.

Emma soltou um suspiro – Muito provavelmente adotar Lucy mais a frente.

Úrsula olhou para as duas mulheres – Eu entendo vocês... – olhou para sua filha que iria retrucar, mas a silenciou colocando a mão sobre o braço da filha – Vamos fazer o seguinte... – disse quando teve a atenção das duas mulheres – Vamos fazer como vocês fizeram com Tom e Jú, vocês duas conversem com ela primeiro e perguntem se ela quer conhecer os meninos, e vamos passo a passo.

Emma e Regina se olharam e uma silenciosa conversa aconteceu em breves segundos – Tudo bem, nós aceitamos.

— Ótimo! – disse Úrsula se encostando no armário atrás dela e da filha – Vocês podem ir conversar com Lucy agora. – piscou.

Emma e Regina apenas assentiram e sem dizerem nada, se levantaram e saíram da sala a procura da menina – Mãe, você ficou louca? – questionou Cynthia olhando bravamente para sua mãe, assim que estavam apenas as duas na sala – Você sabe que acabou de quebrar algumas novas regras, não?

— Não fiquei nem um pouco louca. – respondeu a mulher mais velha, olhando para as filha – E sim, eu sei que quebrei algumas condições... Apenas observe essas duas. Elas irão adotar Lucy, você viu como elas interagiram quando se viram pela primeira vez. – soltou um suspiro – Ah minha filha, em alguns casos, precisamos confiar em nossa intuição. O que sua intuição está lhe dizendo? – Cynthia apenas olhou para sua mãe, um pouco sem paciência – Vai, me diga! O que ela lhe diz? Não seja chata minha filha.

Cynthia soltou um suspiro – Tudo bem... – fechou os olhos e colocou os pensamentos em ordem – Que algo me diz que Lucy pode ganhar uma nova família com Emma e Regina. – abriu os olhos e viu sua mãe sorrindo abertamente.

— Viu, foi tão difícil assim? – perguntou e a filha negou – E lhe digo uma coisa, sua intuição está certa. – sorriu novamente – Vem, vamos dar uma pequena espiada naquelas três. – piscou e saiu da sala. Cynthia apenas negou com a cabeça.

— Você muitas vezes é pior que essas crianças. – comentou a agente social mais nova.

— Eu sei! – mostrou a língua para a filha e pararam em um local estratégico para olharem o pátio, ali ninguém conseguia ver que tinha alguém – Apenas observe. – pediu e apontou as três já entrosadas, em uma conversa leve e cheia de risos.

Emma, Regina e Lucy conversaram bastante sobre tudo, fizeram brincadeiras. Caminharam pelo orfanato, participaram de algumas atividades. Emma e Regina mostraram fotos dos filhos a pedido de Lucy. Acabaram tirando algumas fotos também, para a alegria da menina.

— Eu vou conhecer eles? – ela perguntou olhando para as duas mulheres.

— Você quer conhecê-los? – questionou Emma para ter certeza.

— Eu quelo. – sorriu assim que respondeu.

Regina não resistiu e abriu um sorriso – Vamos conversar com Cynthia e Úrsula para ver se conseguimos trazê-los amanhã, o que você acha?

— Oba! – ela disse batendo palmas em felicidade – Eu vou conhecer eles. Eu vou conhecer eles. – cantarolou infantilmente perdida em seu próprio momento por alguns segundos, então olhou para as duas mulheres – O que vamos fazer agora?

— Que tal se nós fossemos para a biblioteca e lermos algumas histórias nos livros? – sugeriu Regina.

— Sim! – concordou Lucy – Você podem ler histórias de conto de fadas para mim?

— Você gosta de histórias de contos de fadas? – questionou Emma assim que se levantou e ajudou sua esposa a se levantar também.

— Amo história de princesa. – respondeu a menina e instintivamente segurou a mão de Emma e de Regina, se postando entre as duas mulheres enquanto elas caminhavam na direção da biblioteca.

Cynthia sorriu ao ver a cena das três caminhando para a biblioteca – Talvez minha mãe tenha alguma razão com relação a intuição. E não esteja ficando louca depois de tantos anos aqui. – murmurou para si. Ela já estava sozinha, sua mãe havia ido até a cozinha supervisionar a preparação do jantar.

Quase no final da visita elas prometeram para Lucy que voltariam no dia seguinte para conversarem novamente. Passaram na sala de Úrsula para conversarem mais um pouco, perguntando se poderiam trazer as crianças, uma vez que Lucy havia pedido para conhecê-las. Levemente relutante Cynthia acabou acatando e permitindo a visita das crianças, e por fim, foram embora, mas não sem antes conversarem com Ezequiel também.

— Então meninas, como foi a visita de Emma e Regina? – quis saber o homem curioso.

— Foi bem, elas se aproximaram rapidamente de Lucy e hoje já fizeram um monte coisas. – respondeu Úrsula.

— E você Cynthia, o que achou? – ele quis saber.

— Muito cedo para falar alguma coisa. – respondeu a mulher mais nova – Bom, eu ainda tenho alguns papéis para preencher antes de dar o dia por encerrado. – informou.

— Ela me lembra muito você no começo desse trabalho, Úrsula. – comentou Ezequiel com um sorriso de lado, quando sobraram apenas os dois ali no portão.

— Você tem toda a razão, Ezequiel. - a mulher soltou um suspiro – Minha filha tem muito que aprender ainda, mas acho que ela está no caminho certo. – abriu um pequeno sorriso.

 - Com você a instruindo, pode ter certeza de que ela está no caminho certo. Mesmo você estando longe, quando ela assumir de vez o comando, afinal você é o porto seguro e sempre irá querer saber sua opinião, mesmo que agora no começo ela não dê o braço a torcer. – concordou ele – Mas e a sua real opinião sobre hoje.

Úrsula soltou um suspiro – Acho que você tem razão, muito provavelmente teremos mais uma adoção em breve. – sorriu – Como você faz isso? – ela perguntou ao aceitar a bala que ele lhe ofereceu.

— Do mesmo jeito que você faz, minha amiga. – ele respondeu segundos antes de colocar a bala na boca – Intuição, e foram muitos anos aqui nesse portão observando que aprendi a ler as pessoas.

—SQ-

— Chegamos!! – anunciou Emma assim que ela e Regina entraram no restaurante, imediatamente foram recebidas pelos três filhos maiores Saudades de vocês meus amores!

— Mães! – disseram correndo na direção das duas mulheres – Vocês demoraram. – resmungou Tom ao mesmo tempo em que Emma o pegava no colo.

— Sim, nós sabemos, por isso pedimos desculpas. – falou Regina olhando para os três filhos, fazendo carinho em cada um. Caminharam na direção da mesa que estavam seus pais, os gêmeos, Ângela e Leonard – Oi! – cumprimentou todo mundo.

— Então nos conte tudo. – pediu Cora sorrindo para a filha.

Regina sorriu – Ah mãe, o que posso dizer? Que Lucy é encantadora. – É só que tenho a dizer! tirou seu celular da bolsa e mostrou as fotos que haviam tirado juntas.

— Ela parece mesmo encantadora. – comentou a arquiteta passando o celular para os outros ocupantes da mesa até finalmente chegarem as crianças.

— Essa é ela? – perguntou Tom olhando para o celular que sua irmã segurava.

— Sim. – respondeu Regina olhando o celular enquanto amamentava Benjamin, que assim que escutou a voz de sua mãe começou a reclamar de fome Meus dois pequenos esfomeados! Emma pegou George e estava dando a mamadeira para o menino também.

— Nós conversamos bastante. – comentou Emma que estava em pé com o menino no colo – Lemos bastantes histórias para ela.

— Ela gosta de livros? – perguntou Henry interessado – É história sobre cavalos que ela gosta?

— Não. – respondeu Regina terminando de amamentar Ben e trocando de bebê com Emma Agora o meu outro esfomeadinho! — Ela gosta de histórias de conto de fadas. – completou assim que colocou George para amamentar. Henry fez careta – Não faça essa careta, toda história é importante.

— Eu sei, mas não vejo graça em história de conto de fadas. – disse ele tomando um gole de suco que Ângela havia colocado a mesa.

— Mas continuem contando mais. – pediu a cozinheira toda empolgada.

— Ela é bem falante para quem tem três anos. – comentou Emma rindo ao se lembrar que a menina não parou de falar um minuto com elas, apenas quando estavam lendo as histórias para ela.

— Muito curiosa também. – continuou Regina fazendo George dormir, enquanto Emma ninava Ben – Brincamos de algumas coisas com ela.

— Nós vamos poder conhecer ela amanhã? – quis saber Júlia, que estava quieta, mas tinha a atenção centrada em suas mães e nos relatos – Ela sabe que vocês têm a gente?

— Sim, ela sabe. – respondeu Emma ao colocar o filho no carrinho – Rapazinho, como você cresceu, pois está ficando pesadinho. – murmurou para o menino que dormia sem problemas.

— Nem me fale. – brincou Regina colocando o outro filho no carrinho ao lado do irmão. Ele havia dormindo também – Os meninos são desenvolvidos como a mãe loira deles.

— Só se for na fome. – brincou George avô, fazendo todos rirem.

— Mas fico feliz se eles puxarem todo o seu jeito de ser. – piscou Emma para sua esposa Assim eles serão mais charme ainda!

Cora riu da brincadeira entre as duas mulheres – Mas Lucy quer conhecer os meninos?

— Sim! – respondeu Regina tomando um gole de suco – Inclusive foi ela quem pediu se poderia conhecê-los.

— E o que Cynthia e Úrsula acharam de tudo isso? – quis saber George.

Emma soltou uma longa respiração Talvez Cynthia encrespe um pouco por estar no começo da carreira ali no orfanato! — Úrsula aceitou sem maiores problemas, mas Cynthia ficou um pouco receosa.

— Ah minha filha, isso é normal. – comentou o homem – Lembro que no começo Úrsula não era muito diferente, acho que com os anos ela foi conseguindo entender melhor as situações de cada criança, mas logo Cynthia entenderá isso também.

Emma sorriu para seu pai Espero que isso aconteça mesmo! então olhou para as crianças – Vocês estão animados para conhecer Lucy amanhã?

— Sim! – responderam Henry e Tom ao mesmo tempo.

— Com certeza, principalmente porque os gêmeos já conheceram ela primeiro e isso é muito injusto. – disse Júlia cruzando os braços, fingindo estar chateada Olha essa minha menina! ~ Júlia toda brincalhona! Emma e Regina soltaram uma risada da filha, que depois não aguentou muito tempo no fingimento e abriu um imenso sorriso – Não vejo a hora disso acontecer. – por fim disse.

— Está marcado, amanhã vocês irão conhecer Lucy. – comentou Emma sorrindo e viu os meninos comemorar, para logo em seguida sua mãe morena, pedir para fazerem mais silêncio ao ver os gêmeos se mexendo no carrinho devido ao barulho que estava fazendo. Imediatamente as três crianças colocaram as mãos sobre as bocas para fazerem silêncio Não tem como não amar nossos filhos! ~ Pensar que logo poderemos ter mais uma criança! Pense positivo Regina!

— O que vocês vão querer? – perguntou Ângela sorrindo – Pois hoje merece uma comemoração.

As crianças comemoraram novamente felizes, e eles fizeram os pedidos – Cadê o pessoal? – perguntou Emma ao ver apenas os clientes no restaurante Saudades deles também!

— Janie e Maura estão investigando um caso. – respondeu Ângela – Frankie está de plantão. – completou – Ah isso me fez lembrar que vocês sabiam que ele e Nina estavam noivos e nem me falaram. – apenas estreitou os olhos para o casal.

— A Ângela, não era nossa história para contar. – respondeu Regina tomando outro gole de suco Afinal quem tinha que contar era Frankie e explicar o motivo para você!

— Eu sei. – ela sorriu – Eles também me contaram que ainda estavam na suspeita de serem pais. – continuou.

— E? – perguntou a loira e a morena ao mesmo tempo, enquanto Cora e George apenas abriram os olhos surpresos com a nova informação.

— Foi um alarme falso, Nina fez um teste de sangue e deu negativo. – respondeu Ângela levemente triste.

— Ah Angie, não se preocupe que logo eles também te darão mais netos. – disse Leonard tentando animar a namorada.

— Estou contando com isso. – piscou para o homem e fez todos a mesa rirem – Vou preparar o pedido de vocês e daqui a pouco estarei de volta. – saiu na direção da cozinha. A conversa fluiu leve entre eles, mesmo depois que Ângela voltou com os pedidos e assim, nesse clima descontraído, eles jantaram até a família Swan-Mills se despedirem e irem para o apartamento se prepararem para o dia seguinte.

—SQ-

 - Vamos crianças! – disse Emma assim que desceu da pick-up e abriu a porta traseira ajudando Henry e Tom a descerem, enquanto Regina ajudava Júlia. Emma carregava George em seu bebê-conforto, enquanto Regina vinha com o bebê-conforto de Benjamin.

— Zequel! – falou Tom correndo na direção do homem parado ao portão, ele tinha um imenso sorriso no rosto.

— Tom! – recepcionou-o com um abraço. Júlia e Henry correram também na direção do homem, e também receberam abraços – Henry! Jú! – disse assim que soltou os meninos – Como vocês estão grandes. – sorriu dando uma bala para cada criança – Emma! Regina! Bom dia. – sorriu para as duas mulheres.

— Bom dia Ezequiel. – Regina cumprimentou de volta, sorrindo para os filhos que abriam a bala rapidamente Ah essas crianças loucas por doces!

— Eu também quero. – brincou a loira fazendo cara pidona Claro que a minha criança desenvolvida iria querer! Ezequiel riu e entregou uma bala para a loira Acha que não iria querer uma? Claro que sim! Ofereceu uma a Regina, que apenas negou com a cabeça. Ele brincou com os gêmeos também, que como sempre sorriram para o homem.

— Vão lá, entrem que tem alguém que nem dormiu direito essa noite sabendo que teria visita hoje de novo. – abriu o portão do orfanato. Júlia soltou uma longa respiração, então sentiu a mão de sua mãe loira em seu ombro, no abraço que deu.

— Tudo bem, eu sei como é isso. – murmurou e sorriu Como sei! Júlia apenas assentiu e abriu um pequeno sorriso. Caminharam na direção do pátio, então viram Úrsula e Cynthia ali paradas, vendo as crianças brincando no pátio.

— Ursa!! – exclamou Tom feliz em ver a mulher e saiu correndo na direção dela, e assim que se aproximou a abraçou pela cintura.

— Tom! – disse Úrsula abrindo um sorriso amoroso para o menino. O restante da família se aproximou e apresentações foram feitas e uma pequena conversa fluiu entre elas. As duas mulheres não deixaram de brincar com os gêmeos também – Animados?

— Sim! – as três crianças responderam ansiosos – Cadê ela? – quis saber Henry olhando ao redor e tentando achar a menina que havia visto no celular de sua mãe morena.

— Ali! – apontou Júlia assim que reconheceu a menina. Lucy estava brincando na atividade que o monitor estava fazendo.

— Lucy? – chamou Úrsula pela menina. Ela parou e olhou para onde escutou seu nome. Seus olhos se arregalaram e abriu um imenso sorriso antes de sair em disparada na direção deles.

 

Cena extra: Devaneios de uma mente doida, um futuro não muito distante!

— A corrida chega ao fim com o carrinho de Júlia cruzando a linha final. O carrinho de Jane vem logo atrás depois de comer poeira mais uma vez. – Emma terminou de narrar a corrida entre sua filha e Jane. Ela portava um sorriso de zoação para a amiga.

— Mais uma corrida, tia Jane? – perguntou Júlia olhando sapecamente para sua madrinha. A filha de Emma estava aproveitando as férias no hospital.

— Ah por hoje chega. – disse a sargento colocando o controle sobre a mesinha de centro – Já perdi muito para um dia. – sorriu.

— Correção tia Jane, você perdeu muito para a Jú nesses anos todos. – brincou Henry olhando a filha brincar no tapete com os brinquedos. Eles estavam reunidos na fazenda para passar o feriado de Ação de Graças.

A policial apontou o dedo para o homem – Eu escutei isso, rapaz! – brincou. Henry apenas sorriu – Eu preciso de uma cerveja para digerir mais essa derrota. – brincou mais uma vez.

— Eu te acompanho e assim tiro mais sarro da sua cara. – comentou Emma rindo da amiga.

— Bela amiga você. – mostrou a língua para a loira. Mas as duas acabaram rindo, então olhou para Júlia que já estava abraça a Meghan – Vou treinar mais e quero mais uma revanche.

Júlia sorriu – Estarei esperando. – respondeu arteiramente. Assim que viu sua madrinha e mãe sumirem na direção da cozinha, a jovem médica depositou um beijo na bochecha de sua namorada.

— Vocês duas não tem jeito. – comentou a veterinária rindo de sua namorada. Júlia apenas riu e olhou para seu irmão e sua sobrinha. Ele havia ido se juntar a filha no tapete.

— Pelo visto Janie levou mais uma surra de Júlia no vídeo game. – brincou Ângela ao ver a filha entrar na cozinha junto a Emma.

— Nenhuma palavra sobre isso! – comentou a policial em tom de brincadeira indo na direção da geladeira e pegando uma cerveja para si e outra para Emma.

— Está delicioso o cheiro. – comentou Emma ao abrir sua cerveja.

Eugenia sorriu assim como Ângela, Cora e Glinda – Está quase pronto. – anunciou Eugenia – É só esperarmos Elsa e a família chegar então podemos começar o jantar.

— Então não precisamos mais esperar. – anunciou Zelena entrando na cozinha junto a sua filha mais nova Robin. A menina era uma versão de Elsa, mas adolescente.

— Oi vovós! – falou a adolescente dando beijo em todas as mulheres – Oi tia Jane. – deu um beijo na policial – Oi dinda! – deu um beijo e um abraço em Emma.

— Oi minha linda. – Emma sorriu para sua afilhada.

— Cadê o restante do pessoal? – perguntou Elsa assim que entrou na cozinha, logo atrás vinha a filha do meio. Era a versão de Zelena.

— Eles estão lá fora terminando os steaks. – respondeu Glinda desligando o fogo da panela que estava cozinhando.

A ruiva mais nova franziu o cenho – Mas isso não combina com Ação de Graças. – comentou no exato momento que John acompanhado dos amigos entraram na cozinha pela porta dos fundos.

— Nós dissemos isso a ele, mas quem disse que ele escuta. – comentou Glinda olhando para o marido.

— Eu sei, mas com todo esse batalhão que teremos que alimentar toda comida será pouca. – brincou o homem com uma travessa imensa cheia de steaks.

— Nisso eu concordo com John. – comentou Emma terminando sua cerveja – Precisam de ajuda para algo?

— Só terminarmos de arrumar as mesas para podermos jantar. – informou Cora. Emma assentiu com a cabeça e com ajuda de mais gente arrumaram as mesas.

Eram três imensas mesas que poderia se perder de tanta gente. Emma e Regina com sues oito filhos e a neta, além de Cora e George. Kathryn e Ruby com seus seis filhos, além de John e Glinda, Eugenia e Péppe. Zelena e esposa com as três filhas e a neta. Maura e Jane com seus quatro filhos. Frankie e Nina com suas duas meninas. Tommy e Lídia não puderam aparecer, pois haviam ido para a casa dos pais da esposa, mas eles tinham três filhos. Ângela e Leonard.

Estavam todos preparados para começar o jantar quando o telefone de Regina tocou e a morena logo abriu um sorriso ao ver quem lhe telefona – Oi meu coração. – atendeu a vídeo chamada.

— Oi dinda!— falou Alice do outro lado da linha, e logo atrás dela estavam Daniel e Killian – Estamos ligando para desejar um ótimo dia de Ação de Graças.

— É!— disse Louis que pulava atrás dos pais.

— Para vocês também! – Regina desejou de volta – Olha que está aqui conosco. – virou o celular e foi mostrando todos da sala.

— Ai que bagunça gostosa. – disse Daniel empolgado

— Prometo que ano que vem eu arrasto meus pais e meu irmão para passarmos todos juntos.— disse Alice sorrindo.

— Não se preocupe, ainda temos o natal para isso. – disse Emma sorrindo assim que apareceu do lado de sua esposa.

 - Conto com isso!— disse a adolescente. Conversaram mais um pouco até encerrarem a ligação.

A advogada sorriu ao ver todas aquelas pessoas que eram a sua família – Eu gostaria de abrir de começar sendo grata pela oportunidade de ter a maior parte da minha família aqui reunida comigo no dia de hoje...

 


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Notas finais do capítulo

Como prometido no capítulo passado, temos uma cena extra, e diga-se de passagem, um belo de spoiler do futuro!

Uma rápida passada pelos tribunais para saber como andavam os julgamentos e temos as sentenças do pessoal preso! Emma e Regina conhecendo uma garotinha chamada Lucy, e então? Huhuhu Sei que não descrevi as partes de conversas e tudo o mais como fiz com as adoções anteriores, mas preferi dar caminhada na história. Pois aos poucos vou dando pulinhos na história e vendo o povo crescer! Mas calma que ainda tem muita coisa para acontecer! ;) Para quem estiver achando que a Lucy é a Lucy do seriado acertou kkk

Confesso que a última temporada não tive coragem de assistir, mas vi os pequenos vídeos que ela saiu... Sei que as coisas andaram rápido, mas como estou dando pulinhos no tempo, então não estranhem kkk... E outra já passamos por todas as emoções nas adoções de Ju, Tom e Meggie, pularemos afinal queremos ver a família crescer.

Ah sei que muita gente está sentindo falta do momentos somente de Emma e Regina, e tudo que compete apenas a elas. Só um pouquinho de calma, afinal estou mostrando a fase família delas, mas elas voltarão a ter as conversas delas, tempo para elas, e claro sexo selvagem e amor gostosinho ;)

Até a próxima!