Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 129
Capítulo 129 - Comemoração


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração estou de volta!!

Eu que faço aniversário, mas são vocês que ganham o presente

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram, e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita! Muito obrigada mesmo!!

Bom, explicando os nascimentos, para não haver confusão, deixo claro que os gêmeos nasceram antes da meia noite do dia da inauguração da pousada, enquanto Samuel deu indícios de que queria nascer já depois da meia noite, mais precisamente por volta das três, quatro horas da manhã! Mas você podem se perguntar: mas a inauguração não foi até tarde, como eles nasceram antes da meia noite? Pelos meus conhecimentos (parcos), esses tipos de eventos (nem todos) lá nos EUA geralmente começam final do entardecer, começo da noite e vai até perto das dez, então por isso que os gêmeos nasceram antes da meia noite, e Samuel depois da meia noite.

AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você pode querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Boa leitura e divirtam-se!



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Ruby abriu os olhos, sonolenta, mas com o cenho franzido – Mas que coisa... – estava sentindo uma sensação estranha. Ficou alguns instantes acordada para ver se aquela sensação passava. Ao perceber que não adiantou muito, a veterinária se sentou na cama, respirando profundamente, quase uma bufada cada respiração.

— O que foi Ruby? – perguntou Kathryn ao perceber a movimentação estranha de sua esposa no meio da noite. Acendeu a luz do abajur e olhou para sua esposa – Está tudo bem? Você está sentindo alguma coisa? – perguntou com certeza preocupação em sua voz.

— Então, eu não sei... – respondeu a morena confusa – Estou sentindo uma sensação estranha e não sei o que é. – explicou, puxando seus cabelos para fazer um coque e tentar se refrescar. Suas mãos abanando seu rosto.

— Talvez sejam todas as emoções da noite. – arriscou Kathryn se levantando e indo ao banheiro para pegar um copo de água para sua esposa – Talvez um pouco de água ajude a você se refrescar e essa sensação passar.

— Talvez você tenha razão. – veio o comentário do outro quarto, junto com o barulho da coberta sendo removida – Ow por céus! – exclamou a morena em pânico.

Aquilo fez Kathryn sair rapidamente do banheiro – O que foi Rubs? – perguntou vendo a cara de espanto de sua esposa.

Ruby apenas olhou para suas pernas, tanto o colchão quanto o lençol, coberta. Todos molhados. Com a luz do segundo abajur acesa dava para ver melhor no quarto – Minha bolsa estourou. – anunciou ainda olhando para suas pernas.

Os olhos azuis de Kathryn se arregalaram em pânico – Por meus casos!! – deixou o copo sobre um móvel qualquer no quarto e começou a andar para todos os lados do quarto sem um objetivo específico, feito uma barata tonta – O que eu faço? – soltou a pergunta ao olhar para sua esposa – Ai socorro! – exclamou em pânico praticamente girando ao redor do quarto. Totalmente perdida.

— Me leva para o hospital, oras! – a veterinária trouxe sua esposa para si novamente. Kathryn parou e a olhou – Nosso filho está nascendo, e não quero que ele nasça aqui no quarto. – disse Ruby tentando se levantar da cama.

Kathryn no segundo seguinte estava a lado de sua esposa – Vem, me deixe ajudá-la. – passou o braço ao redor de sua esposa. Assim que elas estavam passando a frente do quarto de Meghan, a porta se abriu.

— O que está acontecendo? – a menina perguntou esfregando o olho, em claro sinal de sono – Porque os gritos?

— Meggie! – exclamou Kathryn surpresa.

— Sam está nascendo. – disse Ruby segurando a parte baixa de sua barriga.

Aquela notícia fez a menina acordar por completo – Meu irmão está nascendo! – exclamou feliz.

— Sim. – confirmou Kathryn ajudando Ruby a descer as escadas – Tome, pegue o meu celular e ligue para o hospital e diga que sua mãe está indo para lá imediatamente. – pediu olhando onde tinha colocado as malas prontas, assim que ajudou Ruby a entrar no carro e correu para pegar as malas.

— Pronto! Eles já estão avisando a médica. – disse Meghan devolvendo o celular para sua mãe loira – E agora?

— Agora vá para a casa de Regina, que os tios estão lá... – fechou o porta-malas e caminhou na direção do lado do motorista – Diga que assim que der daremos notícias. – entrou no veículo. A menina assentiu e saiu correndo na direção da casa mencionada. No segundo que Kathryn viu Meghan entrar na casa de suas amigas, saiu em disparada para o hospital.

—SQ-

— Que noite! – exclamou Emilie assim que se deitou na cama. Ela havia ficado um pouco mais de uma hora ainda no hospital preenchendo a papelada do nascimento dos gêmeos – Mas eles são umas graças. – sorriu assim que fechou os olhos para finalmente ter o descanso que merecia. Pois assim que chegou em casa, tomou um banho relaxante e comeu alguma coisa. Segundos depois seu celular tocou – Mas o que? – resmungou sonolenta procurando pelo aparelho – Do hospital, será que aconteceu alguma coisa com os gêmeos? – murmurou – Alô? – disse com a voz rouca – Não... Sem problemas... – tirou a coberta de cima de si, já se levantando – Cinco minutos estarei de volta! – desligou e já foi para o seu guarda-roupa procurar algo para se trocar – É hoje que o povo da fazenda resolveu nascer. – murmurou colocando a última peça de roupa – Bom, pelo menos eles não nasceram na mesma hora, porque com certeza seria uma loucura. – riu, passou pegando o celular, as chaves do carro e sua bolsa. Entrou no carro e partiu na direção do hospital.

—SQ-

Meghan entrou na casa a procura de George e Cora, foi procurando pelos dois e não achou. Por fim resolveu ir até o quarto de Júlia – Jú! – chamou entrando assim que achou a porta – Jú? Acorde, preciso de sua ajuda. – disse se sentando na cama da amiga.

— Meggie? – a menina abriu os olhos, sonolenta – O que faz aqui? – perguntou ao se sentar na cama e acender a luz do abajur.

— Sam está nascendo. – disse sorrindo feliz – Minhas mães foram para o hospital. – continuou – Minha mamãe pediu que viesse para cá, pois os vovôs estariam aqui.

— Oh! Precisamos avisar a vó Cora e o vô George, assim eles avisam a vó Eugenia e o vô John. – Júlia disse se levantando rapidamente – Vem! Vamos! – pegou a mão da amiga e elas saíram com pressa do quarto a procura dos dois adultos – Vovó! Vovô! – chamou ao abrir a porta do quarto de hóspedes – Acordem! – pediu ao parar do lado da cama.

— Jú? – questionou George assustado – Meggie?

— Está tudo? – Cora se sentou olhando para as duas meninas, assim que acendeu a luz do abajur – O que você está fazendo aqui Meggie?

— Sam está nascendo! – respondeu com um sorriso – Minha mamãe me mandou aqui e pediu para vocês ligarem a vó Eugenia.

— Ow por meus projetos! Mais um bebê nascendo. – disse Cora ao se levantar e colocar o hobby por cima de sua camisola – Eu vou ligar para John. Depois vou mandar uma mensagem para Katy avisando que cuidaremos da Meggie.

— Eu ligo para Eugenia. – disse George procurando seu celular, sem se importar de ficar apenas de pijama na frente das netas – Eugenia... – falou assim que a outra mulher atendeu a ligação – Sim e não... Meggie está aqui conosco e disse que Ruby foi para o hospital, Samuel está nascendo... – fez uma pausa – Tudo bem, estamos te esperando aqui.

— John? – falou Cora assim que o amigo atendeu a ligação – Desculpa ligar a essa hora, mas Katy foi para o hospital com Ruby, pois Samuel está nascendo... – fez uma pausa – Não, ela está aqui conosco, não se preocupe... Iremos somente amanhã ao hospital... Tudo bem... Nos encontramos lá então... Até mais! – colocou o aparelho sobre a cômoda assim que terminou a ligação – Por meus projetos que noite. – sorriu.

George concordou com a cabeça, então olhou para o relógio e viu as horas – Bom, acho que no momento ninguém irá conseguir dormir, não? – e as três mulheres assentiram com a cabeça – Quem gostaria de uma caneca de chocolate quente?

— Eu! – Júlia e Meghan responderam ao mesmo tempo, empolgada e com imensos sorrisos nos rosto. 

— Tudo bem, apenas não falem alto, se não irão acordar Henry e Tom. – pediu Cora sorrindo para a alegria das duas meninas.

— Vamos para cozinha. – falou George passando o braço ao redor dos ombros das duas meninas. Assim que chegaram a escada, o bando de cachorros vieram recepcioná-los e os acompanharam até a cozinha – O que é isso? – perguntou o pai de Emma escutando algo estranho, algo como arranhado.

— Luna! – exclamou Meggie abrindo os olhos e indo até a porta da cozinha, a abrindo – Desculpa Luna! – pediu assim que a cachorra entrou – Acabei te esquecendo do lado de fora. – disse fazendo afagos nos pelos da cachorra. Luna aceitou as desculpas e depois foi se juntar ao restante dos cachorros.

— Vamos preparar o chocolate quente. – disse George procurando pelas coisas.

— Cheguei! – disse Eugenia aparecendo na cozinha assim que George colocou a mistura para o chocolate quente no fogo.

— Quer uma caneca de chocolate quente? – ofereceu.

— Não, obrigada! – respondeu a mulher indo dar um abraço em Meghan – Está tudo bem com você, minha menina? – perguntou e depositou um beijo no topo da cabeça da neta.

— Sim, vó. As mamães foram para o hospital, pois Sam está nascendo. – respondeu feliz olhando para a avó – Agora o vô George está fazendo chocolate quente para nós.

— Então eu vou fazer um pouco de café para nós, adultos. – comentou a senhora depois de dar um beijo em Júlia também.

— Maravilha! – exclamou Cora feliz – Avisou Péppe?

— Avisei, ele disse que irá nos encontrar no hospital amanhã cedo. – respondeu Eugenia – John?

— A mesma coisa. Que nos encontra amanhã cedo no hospital. – disse Cora olhando para as duas netas.

Júlia olhou para sua avó – Eu também quero ir no hospital ver meus irmãos. – pediu.

— É! Eu também quero. – Meghan se juntou.

— Mas amanhã cedo vocês tem escola. – disse Cora – O semestre está entrando na reta final.

— Ah vovó, nós queremos ver nossos irmãos. – pediu Júlia novamente.

George sorriu colocando duas canecas de chocolate quente a frente delas – Cora, meu bem, acho que não fará falta eles todos faltarem amanhã, principalmente por um motivo tão importante como o nascimento dos irmãos.

Cora olhou incerta, mas por fim soltou um suspiro – Tudo bem, mas apenas amanhã. Tudo bem?

— Oba! – as duas meninas comemoraram, depois tomaram um gole do chocolate quente. Um minuto depois Eugenia colocou um bule pequeno com pouco de café e três xícaras a mesa. Assim os cinco ficaram ali conversando até acabar as bebidas e as meninas alegarem sono.

—SQ-

— Chegamos! – disse Kathryn saindo correndo para o lado de sua esposa – Vem! – falou assim que abriu a porta – Cuidado. – falou e um gemido de dor desgarrou dos lábios de Ruby – A cadeira, por favor. – gritou para a enfermeira que estava com a cadeira. No segundo seguinte Ruby estava sendo conduzida para um quarto igual ao que Regina havia sido levada.

— A doutora já está chegando... – disse a enfermeira ajudando Ruby a se ajeitar na cama – Não faz muito tempo que ela saiu daqui. – olhou ao redor – Precisam de alguma coisa?

— Não. – respondeu Kathryn ao parar ao lado de sua esposa e segurar sua mão.

— Tudo bem, se precisarem é só chamar. – comentou a mulher já saindo do quarto.

O silêncio pairou no recinto por alguns minutos, sendo quebrado apenas por alguns grunhidos de dor de Ruby – Hey, está tudo bem? – perguntou a loira passando um pano úmido na testa de sua esposa.

— Tirando essa horrorosa dor... Acho que está tudo bem... – murmurou fechando os olhos ao sentir uma contração percorrer surgir. Então sua respiração voltou ao normal quando a dor diminuiu razoavelmente.

— Cheguei! – anunciou Emilie colocando o seu jaleco, assim que entrou no quarto – Ruby! Kathryn! – cumprimentou assim que se aproximou – Como estamos? – olhou para a veterinária.

— Com dor... – franziu o cenho – Mas bem, eu acho... – continuou assim que a dor passou momentaneamente.

— Tempo entre as contrações? – perguntou se posicionando entre as pernas da morena.

— Eu não sei. – respondeu Kathryn em pânico – Eu nem lembrei de contar o tempo, aliás, por um momento eu não sabia nem o que fazer, se não fosse por Ruby me dizer para trazê-la para o hospital, acho que estaríamos em casa ainda. – disse desconcertada.

Emilie soltou uma risada – Essa hora é muito comum agirmos completamente diferente de como agimos normalmente.

— O tempo está um pouco acima de cinco minutos. – respondeu Ruby respirando fundo, sentindo que logo outra contração surgirá.

— Você está bem dilatada, falta pouco. – disse a médica assim que saiu do seu lugar e olhou para as duas mulheres. Kathryn olhava surpresa para sua esposa.

— Ah minha loira... – murmurou e fechou os olhos quando a contração surgiu novamente – Sou veterinária... – respondeu em um fio de voz assim que a dor começou a diminuir – É instintivo, pois eu faço isso com as éguas prenhas... – concluiu e olhou para a médica depois de passar rapidamente os olhos pelo relógio no quarto – Baixou de cinco minutos.

— Tudo bem... – disse Emilie indo até a porta e chamando duas enfermeiras para ajudarem – Nós vamos te preparar para o parto. – explicou já colocando suas roupas para o procedimento.

As duas enfermeiras empurraram a cama de Ruby para a sala própria de parto, que era ao lado. Entregou as roupas para Kathryn e falaram para se vestir. A advogada apenas assentiu com a cabeça, ao terminar de colocar a roupa cirúrgica um grito de dor a fez olhar para sua esposa.

— Ruby! – correu ao seu lado – Calma, estou aqui. – disse parada ao lado da cama.

— Kathryn Lucas-Midas neste momento estou te odiando profundamente pela dor que está me fazendo sentir. – bufou a veterinária com os olhos enraivecidos, fixos em sua esposa.

A loira apenas sorriu para a sua esposa, enquanto amarrava o cabelo e colocava a touca na cabeça – Eu sei... – segurou a mão de sua esposa – Aguente mais um pouco que logo acabará.

— Argh! – gemeu a veterinária apertando fortemente a mão de sua esposa, que não aguentou e gemeu também – Não vou me desculpar, pois a dor que estou sentindo é bem maior que a sua.

Kathryn sorriu nervosamente – Não precisa, pois você está fazendo todo o trabalho mais difícil, então acho que eu aguento a minha mão sendo esmagada. – grunhiu mais uma vez ao sentir sua esposa apertando sua mão assim que mais uma contração surgiu.

— Argh! – Ruby gritou de dor mais uma vez.

Emilie se posicionou novamente entre as pernas da veterinária – Está dilatada o suficiente Ruby, na próxima contração empurre com força que vamos trazer o seu menino para esse mundo. – olhou para as enfermeiras – Se preparem que está na hora.

Kathryn se aproximou mais ainda de sua esposa – Pode apertar a minha mão o quanto quiser meu amor. – disse dando um beijo no dorso da mão de Ruby – Só mais um pouco e teremos nosso Sam conosco. – sorriu amorosamente.

Ruby mal teve tempo de abrir um sorriso quando foi acometida novamente por outra contração, e essa veio mais forte que as anteriores. Um gemido de dor se desgarrou de seus lábios, ao mesmo tempo em que fez força para empurrar a criança para fora – Isso Ruby, muito bem! – falou a médica, incentivando – Continue assim, quando vier outra contração, empurre novamente.

— Vamos meu amor. – murmurou Kathryn respirando forte devido a dor na mão. Mal havia passado a dor quando Ruby apertou novamente com muita força a sua mão já dolorida.

— Argh! – gemeu fazendo força para empurrar a criança mais uma vez.

— Muito bem Ruby, força que já estou vendo a cabeça do bebê. – pediu a médica – Empurre novamente.

Novamente um gemido saiu de seus lábios assim que fez força para empurrar – Argh... Dói... – gemeu, sua respiração pesada e rápida.

— Está indo bem, vamos lá! – Emilie falou – Empurre mais uma vez.

— Vamos lá amor, mais um empurrão. – pediu Kathryn que já sentia a sua mão anestesiada pela dor.

— Argh... – Ruby fez mais um pouco de força, soltando um gemido e respirando pesadamente. Sua testa toda suada. Seu coque todo bagunçado.

Kathryn encostou seus lábios na testa de sua esposa – Isso Rubs, você está fazendo um ótimo trabalho continue assim. Eu estou aqui.

— Empurre mais uma vez, Ruby. – pediu a médica – Empurre forte.

— Isso empurre! – pediu Kathryn reforçando o pedido da médica.

— Para de me pedir para empurrar! – bufou cansada e com raiva – Eu na-ão consigo...-  sua respiração forte e ofegante – Não te-tenho mais força... – murmurou.

— Consegue sim! – pediu a médica – O bebê está quase nascendo! Vamos lá mais um empurrão com força.

— Vamos meu amor, você consegue. Empurre! – pediu Kathryn.

Ruby olhou fulminante para sua esposa – Eu na-ão consi... – foi cortada por uma contração que Ruby teve certeza de que fora rasgada ao meio – Argh. – gemeu cheia de dor, e instintivamente fez força para empurrar de vez o bebê para fora de seu corpo.

Imediatamente um choro ecoou na sala – É um grande menino. – falou a médica entregando a criança para a enfermeira, depois que cortou o cordão umbilical.

Um gemido de alívio saiu dos lábios de Ruby assim que se encostou a cama, seus olhos fechados, sua respiração ofegante e rápida ainda. Seu corpo cansado e pesado.

— Você conseguiu. – disse Kathryn emocionada ao escutar o choro de seu filho. Depositou um longo beijo nos suados cabelos de Ruby – Você conseguiu, meu amor. – murmurou novamente. Um singelo sorriso surgiu nos lábios de Ruby.

— Eu con-consegui, na-ão? – disse entre as respirações, abrindo os olhos para olhar diretamente para sua esposa.

— Você foi fantástica. – elogiou Kathryn olhando para sua esposa.

— Com licença, bebê chegando para conhecer as mamães. – disse a enfermeira com um embrulho nos braços.

Os olhos de Ruby se encheram de lágrimas – Ow meu baby. – disse com um imenso sorriso nos lábios – Vem aqui com a mãe. – abriu os braços para recepcioná-lo – Como você é lindo, meu baby. – falou toda babona. O bebê sorriu ao reconhecer a voz de uma de suas mães – Oi Sam! – cumprimentou passando o dedo sobre o rosto de seu filho. O menino soltou uma respiração feliz. Uma lágrima desceu pelo rosto de Ruby – Minha loira segure o seu filho também. – pediu olhando para sua esposa.

— Oh meu garoto. – disse Kathryn o pegando com cuidado dos braços de Ruby – Como você é lindo! – sorriu assim que o menino sorriu reconhecendo a voz de sua outra mãe – Meu querido Samuel, bem-vindo a nossa família. – passou a ponta do dedo indicador dentro da palma da pequena mão e imediatamente o menino segurou o dedo.

— Qual o nome do bebê? – perguntou uma enfermeira com uma pequena pulseira e caneta em mãos.

— Samuel Lucas-Midas. – respondeu Kathryn orgulhosa, ainda com seu filho em seus braços.

A enfermeira colocou a pulseira no braço do menino e foi buscar o carrinho – Agora preciso levá-lo para o berçário, assim que o pequeno Samuel estiver com fome o trago de volta. – informou a enfermeira saindo com o bebê.

Ruby foi levada de volta para o quarto que estava antes do parto, enquanto Kathryn tirava a roupa cirúrgica que usou durante o procedimento – Bom, o bebê está bem. – anunciou Emilie sorrindo, mas era visível o cansaço em seu rosto – Você também passa bem. – e se aproximou – Assim que eu terminar de preencher a papelada irei para casa, mas caso aconteça algo fora do normal, o hospital me chama de volta... – explicou – Mas amanhã cedo... – parou e suspirou – Mais tarde eu volto para examinar você e bebê, assim como Regina e os gêmeos.

— Tudo bem, doutora. – disse Kathryn com leve culpa – Desculpa pela correria de mal ter saído de um parto e entrar em outro.

Emilie sorriu abertamente – Não precisa se desculpar, isso faz parte do meu trabalho. Eu só agradeço de não terem sido na mesma hora.

— Nós também. – concordou Ruby também visivelmente cansada – Vá para casa Emilie, descanse. – pediu – Nós passaremos bem até você voltar. – sorriu – Obrigada.

A médica fez um meneio com a cabeça concordando – Parabéns pelo Samuel. – parabenizou – Precisam de mais alguma coisa?

Ruby soltou um suspiro cansado – Eu estou na dúvida se durmo ou tomo um banho. – riu – Acho que o banho pode ficar para depois. – decidiu por fim.

As duas loiras riram – Tudo bem Ruby, mas eu avisarei a enfermeira caso você mude de ideia, ela estará pronta para te ajudar a tomar banho. – informou.

— Obrigada novamente. – agradeceu a veterinária, soltando um grande bocejo.

— Até mais tarde. – a médica se despediu já na porta.

— Até. – respondeu Kathryn, e quando olhou viu sua esposa com os olhos fechados e o sono tomando conta de seu corpo. Diminuiu a luz do quarto, se aproximou de sua esposa novamente, ajeitou a coberta sobre ela e se inclinou depositando um beijo na testa de Ruby – Você foi maravilhosa hoje, meu amor. Descanse que você merece. – deixou mais um beijo e foi se sentar no sofá que havia no quarto – Preciso mandar mensagem avisando o pessoal. – murmurou tirando o celular de sua bolsa e digitando a mensagem – Pronto! – deixou o celular de lado e se deitou no sofá para descansar também – Por meus casos, que noite! – exclamou soltando um bocejo também – Mas eu não tenho do que reclamar, apesar da dor na mão. – murmurou massageando a dolorida mão, e não percebeu quando seu corpo adormeceu.

—SQ-

O quarto estava silencioso, a cortina fechada, não deixando a luz que vinha do poste da rua entrar no quarto. A grande cama de casal estava sendo ocupada por John e Glinda, que dormiam tranquilamente. O barulho do toque do celular de John quebrando o silêncio do quarto. Um preguiçoso braço se esticou na direção do aparelho barulhento – Alô? – atendeu sem ver no visor quem era – Cora? – perguntou levantando a cabeça do travesseiro e olhar para o relógio ao lado da cama para ver as horas – Não se preocupe, o que aconteceu? – fez uma pausa – Katy? O que tem ela? – se levantou imediatamente e completamente desperto – Ow por meus planos! – exclamou feliz – E Meggie, vocês precisam que eu a busque? – fez uma pausa – Ir para o hospital nesse momento não ajudará em nada, não? – fez outra pausa – Tudo bem, irei amanhã cedo também. – mais uma breve pausa – Nos encontramos lá então... Até mais! – desligou a ligação e ficou olhando para o aparelho.

— John? – Glinda se sentou e olhou para seu namorado – Está tudo bem com Kathryn? – colocou a mão no braço do homem.

— Ah sim, sim ela está bem. – respondeu John com um imenso sorriso, olhando para sua namorada, que apenas o olhou, esperando pela continuação – Samuel está nascendo. – terminou.

As mãos de Glinda foram parar em sua boca levemente aberta – Oh John, que maravilha! – exclamou feliz.

— Bom, ir para o hospital agora não ajuda, o certo é esperar. – comentou o homem – E dormir também não irei conseguir nesse momento. – soltou um suspiro.

— Tudo bem... – disse Glinda dando um beijo no rosto do namorado – Vamos para a cozinha que faço um café para nós e mais tarde tentamos dormir novamente. – estendeu a mão para John, já no meio do caminho. O pai de Kathryn apenas sorriu se levantou rapidamente e segurou a mão de sua namorada e caminharam na direção da cozinha.

Depois de um tempo John havia voltado para a cama. Glinda dormia contra seu peito, mas o sono o havia abandonado. Sua mão esquerda apenas fazia carinho nas madeixas ruivas. Seu pensamento em seu neto, aliás, em seus netos. Nesse meio tempo havia recebido uma mensagem de Cora avisando que os gêmeos já haviam nascido, e agora só estava esperando por uma mensagem dizendo que Samuel também nascera. Como que atendendo seu pensamento seu celular apitou indicando que havia recebido uma mensagem. Pegou o aparelho rapidamente – Que maravilha! – murmurou feliz ao ler que Kathryn havia mandado uma mensagem falando que Samuel nascera e tanto Ruby quanto o menino estavam bem.

— Aconteceu alguma coisa? – perguntou Glinda sonolenta.

— Samuel nasceu e está tudo bem com ele e com Ruby. – respondeu colocando o celular sobre a mesa ao lado da cama, e se ajeitou, abraçando sua namorada.

— Parabéns vovô! – parabenizou a ruiva depositando um beijo na bochecha de John. Ele apenas sorriu e retribuiu o beijo na cabeça da namorada – Acho que agora você pode descansar um pouco, afinal amanhã será um dia bem agitado. – soltou um suspiro já quase se deixando levar pelo sono. John soltou uma risada, dando outro beijo nos cabelos de sua namorada e fechou os olhos, mas o sorriso ainda estava em seus lábios.

—SQ-

— Com licença, gêmeos Swan-Mills passando. E estão com muita fome. – informou a enfermeira entrando no quarto, o sol mal havia raiado – Bom dia. – cumprimentou com um sorriso no rosto.

— Bom dia! – respondeu Regina abrindo um sorriso. Emma ainda levemente sonolenta ajudou sua esposa a se sentar melhor na cama – Oi meus meninos. – falou já abrindo sua camisola, depois abriu os braços para recepcioná-los Vem com a mamãe, que vou alimentá-los!

Emma riu – Eles realmente não negam serem meus filhos. – brincou vendo como os gêmeos se agarraram ao peito oferecido e ali começaram a mamar com vontade e muita fome Não negam mesmo! — Como você está, morena? – perguntou para sua esposa.

— Estou bem, apesar de parecer que um caminhão passou por cima de mim. – brincou Regina vendo seus filhos mamarem com afinco São mesmos filhos da minha loira! Olha como eles mamam! Acho que não precisa de exame de DNA, não Regina? Concordo plenamente! — Cansada, mas feliz.

— Agora vou deixar vocês a sós, mais tarde eu volto para levá-los novamente para o berçário. – informou a enfermeira saindo do quarto.

— Bom dia! – cumprimentou Emilie entrando no quarto.

— Oi! – Regina cumprimentou de volta, sem tirar sua atenção dos meninos Mas que esfomeados esses meus meninos!

— Oi doutora. – respondeu Emma sorrindo para seus filhos e esposa, então olhou para a médica Que eles estão esfomeados mente! Claro Emma, eles são seu filhos, tem que ser esfomeados! Nossa que maldade! Maldade nada, apenas constatando o fato! Tudo bem, confesso que tem horas que sou esfomeada mesmo! E nem se atreva a me contradizer mente! Minha boca está fechada! — Está tudo bem, parece que não dormiu quase nada essa noite. – a culpa apoderou-se – Ai doutora desculpe por atrapalhar o seu sono.

Emilie ergueu a mão – Pode para por aí! Não precisa se desculpar, isso faz parte do meu trabalho, e outra, eu não tive só parto desses garotões. – disse olhando para as duas mulheres – Ruby deu entrada horas depois de vocês.

Os olhos de Regina e Emma se arregalaram, surpresos – E como ela está? – perguntou a loira Por meu chapéu! Que noite mais doida!

— Samuel nasceu também? Em que quarto eles estão? Tem como trazê-las para o mesmo quarto que nós? – disparou Regina Gostaria de tê-los aqui conosco, seria possível?

As duas mãos da médica estavam no alto – Calma, respira. – brincou – Ela deu entrada no meio da madrugada... Sim, Samuel nasceu e os dois passam bem. Eu verei o que posso fazer, caso elas queiram ficar no mesmo quarto que vocês. – respondeu uma a uma as perguntas. Ela esperou mais alguns minutos até os gêmeos terminarem de mamar, então examinou um a um, depois examinou a advogada – Vocês três estão muito bem, mas apenas por precaução vou manter vocês aqui até amanhã cedo, afinal mesmo estando tudo bem, eles nasceram com um mês de antecedência. – disse Emilie escrevendo algo no prontuário de Regina.

— Tudo bem. – concordou Emma pegando um dos filhos no colo Um dia aqui é melhor que ter que voltar correndo por algo ter acontecido! Com certeza Emma! — Aposto que daqui a pouco teremos uma invasão do pessoal para visitar os gêmeos e o Samuel.

— Aposto que sim. – disse a médica – Bom, agora se me dão licença, irei ver como está Samuel e a mamãe. – informou a médica já saindo do quarto – E falarei sobre a proposta.

— Daqui não sairemos tão cedo. – brincou a loira trocando de bebê com a sua esposa É uma sensação maravilhosa ter meus filhos nos braços!

—SQ-

— Bom dia! – cumprimentou Emilie assim que entrou no quarto de Ruby.

— Bom dia doutora. – respondeu Ruby amamentando Samuel.

— Como estão? – perguntou ao se aproximar da cama.

Ruby sorriu ao olhar para a médica – Cansada, mas bem.

— Que bom. – olhou para as duas mulheres – Acabei de sair do quarto de Regina. – informou – Não se preocupem, os três estão bem. – acrescentou – Inclusive Regina me pediu para perguntar, se vocês querem ficar no mesmo quarto que elas.

— Isso é possível? – quis saber Kathryn pegando o filho no colo, assim que terminou de mamar.

— Pelos regulamentos do hospital não... Mas posso conversar com a diretoria e ver se consigo autorização. – respondeu Emilie.

— Você poderia fazer isso? – pediu Ruby se ajeitando na cama.

— Verei o que consigo com a diretoria. – disse ao terminar de examinar o bebê nos de Kathryn, e passar para a veterinária – Vocês dois estão bem. – informou assim que terminou e começou a escrever algo no prontuário de Ruby – Por apenas precaução manterei vocês aqui até amanhã cedo, assim vocês podem sair junto com Regina e os gêmeos.

— Tudo bem. – concordou Kathryn sentada ao lado de Ruby na cama, uma vez que a veterinária tinha o filho nos braços novamente – Logo esse hospital será invadido mesmo. – brincou.

— Emma disse a mesma coisa. – falou Emilie – Bom, verei com a direção e depois eu volto para dar uma resposta. – informou já a porta, e as duas mulheres apenas assentiram.

—SQ-

Meia hora depois a porta do quarto de Regina se abriu e Ruby, sentada em uma cadeira de rodas, empurrada por Kathryn e acompanhada por uma enfermeira adentraram no recinto – Rubs! – exclamou Emma feliz em ver a amiga Ainda bem que deixaram vocês virem para cá! — Eu ajudo! – se prontificou ao mesmo tempo em que a enfermeira preparava a cama vazia no quarto.

— Está confortável? – perguntou a enfermeira ao olhar para Ruby.

— Sim. – respondeu soltando um suspiro de satisfação ao ter sua esposa e amigas ao seu lado.

— Se precisarem de alguma coisa é só chamar. – falou olhando para as duas mulheres no quarto – Logo trago as crianças novamente para mamarem, elas só estão fazendo exames complementares. – disse já a porta Algo de errado? — Não se preocupem, é apenas o protocolo do hospital. – explicou assim que viu quatro pares de olhos se arregalarem, preocupados, mas depois quatro cabeças assentiram em um aceno Ufa que susto! Nem me fale Regina! Sem mais a enfermeira saiu deixando os dois casais no quarto.

— Então conta como foi? – quis saber Regina olhando para suas duas amigas Quero saber de tudo!

— Ai Rê, o Sam ficou com inveja dos primos. – brincou Kathryn assim que se sentou na ponta da cama Adorei, primos sim!

— E minha loira ficou feito barata tonta rodando no quarto sem saber o que fazer, quando falei que a bolsa havia estourado. – Ruby riu da cena. Enquanto Kathryn apenas cruzava os braços sobre o peito, contrariada.

Emma sorriu de lado Vou ajudar a Katy! — Se isso te conforta, quando Jú falou que a bolsa estourou, eu achei que fosse a bolsa que minha morena estava segurando. – fez uma pausa – O pior foi eu dizer que não havia problema, que era só comprar outra ou mandar arrumar. – Ruby soltou uma gargalhada com aquela história. Regina olhava incrédula para sua esposa Sério isso? Pelo visto sim Regina! Kathryn apenas estava com a mão sobre sua boca, espantada – Então Jú bufou brava e me disse que não era aquele tipo de bolsa, e sim a bolsa dos gêmeos.

— Não acredito nisso... – comentou Regina ainda incrédula Depois eu pergunto para Jú se essa história é verídica! — Mas o que interessa é que tudo deu certo depois. – sorriu amorosamente para sua esposa. Antes que Emma pudesse responder, batidas a porta interrompeu a conversa.

— Com licença! – disse Cora abrindo a porta, no seguindo seguinte, as quatro crianças entraram primeiramente.

— Mãe! Mamãe! – exclamaram juntas e cada qual indo na direção de suas mães. Júlia, Henry e Thomaz abraçaram Emma, e com a ajuda da loira, cada um deu um abraço na mãe morena. E com um pouco de insistência conseguiram ficar sentados ao lado da advogada, sobre a cama. Meghan abraçou fortemente Kathryn e depois deu outro abraço forte em Ruby, e a veterinária não deixou a menina sair de cima da cama.

— Pai! Cora! Bah! John! Péppe! Glinda! – cumprimentou Emma ao receber um abraço de cada um. Regina sorrindo aceitou as flores vindas de sua mãe.

— Pai! Tia! Bah! George! Péppe! Glinda! – cumprimentou Kathryn também recebendo um abraço de cada um. Ruby sorriu ao receber flores de sua avó, a qual deu um abraço mais forte.

— Como vocês estão? – quis saber Eugenia olhando para as duas mulheres na cama.

— Estamos bem. – respondeu Ruby sorrindo.

— Fico feliz em ouvir isso. – disse John sorrindo – Me desculpem, mas eu quero saber onde estão meus mais novos netos. – estava ansioso.

— Pai! – exclamou Kathryn surpresa – Onde está sua educação?

— Ah Katy, eu quase não dormi essa noite em ansiedade por vê-los. – disse encolhendo os ombros.

— Isso é verdade. – comentou Glinda olhando para seu namorado – Nem depois que você mandou uma mensagem avisando que Samuel havia nascido ele não sossegou.

Antes que pudessem continuar a conversa a porta se abriu mais uma vez – Com licença, bebês Swan-Mills passando. – disse uma enfermeira entrando com um carrinho duplo e os dois bebês – E já adianto que estão morrendo de fome. – sorriu vendo todos ali no quarto Ah esses meus filhos não me decepcionam! Que isso Emma! Mas é a verdade mente!

— E abram espaço que o bebê Lucas-Midas está chegando, e assim como os gêmeos, também está morrendo de fome. – informou outra enfermeira entrando no quarto logo atrás.

— Pelo que escutei, acho que nenhum dos três bebê negam que são filhos de Ruby e Emma. – brincou Eugenia já caindo de amores pelas três crianças também.

— Isso com certeza não negam, Bah. – confirmou Emma sorrindo São nossos filhos mesmo!

George limpou a garanta – Bom, vamos esperar lá fora e dar um pouco de privacidade para Ruby e Regina amamentarem, daqui voltamos. Tudo bem? – sugeriu.

— Os bebês ainda ficarão mais um tempo com elas, sim? – quis saber John perguntando para uma das enfermeiras, que estavam arrumando os carrinhos.

— Sim, dessa vez deixaremos os bebês um bom tempo com as mães. – respondeu já perto da porta, assim que terminou a arrumação – Já sabem, se precisarem de alguma coisa é chamar. – as duas mulheres com seus filhos nos braços apenas assentiram.

— Então não vejo problema em esperar lá fora. – concordou John.

Regina olhou para todos Não precisam sair, isso será rotineiro na fazenda! — Eu não me importo, pois isso será bem comum lá na fazenda. – respondeu e indicou para que Emma a ajudasse a abrir a camisola.

— Eu também não tenho problema nenhum amamentar com vocês aqui. – concordou Ruby já se ajeitando com Samuel nos braços e abrindo a camisola também.

— Eu sei, mas é apenas por agora. Vocês precisam desse primeiro tempo entre vocês para aumentar os seus laços afetivos. – comentou John já andando na direção da porta – Assim que eles terminarem, voltamos. – saiu do quarto, para logo em seguida todos saírem. As crianças acabaram ficando também, afinal falaram que não iriam sair, pois queriam ver os irmãos.

— Eles são tão pequeninos. – falou Júlia olhando apaixonada para seus irmãos e o priminho.

— Sim, que parece que irão quebrar. – acrescentou Meghan também encantada com os três bebês.

— A gente também era desse tamanho? – quis saber Tom olhando para os irmãos.

Emma sorriu e passou a mão nos cabelos loirinhos do filho, agora também, do meio Agora você não é mais meu caçula! — Sim, todos os bebês quando nascem são pequeninos assim. Depois vão crescendo como acontece com todo mundo. – respondeu – Assim como está acontecendo com você.

— Então eu vou ficar alto como você? – quis saber ainda, agora olhando para sua mãe loira.

— Sim, meu garoto, você irá ficar muito alto. – respondeu mais uma vez com um sorriso nos lábios.

— Que fome que eles têm. – comentou Henry observando seus irmãos e primo mamarem com vontade Sim, eles têm bastante fome, afinal são meus filhos!

— E que fome. – respondeu Ruby olhando para seu sobrinho – Como minha avó disse, não negam serem nossos filhos, assim como vocês... – olhou para as quatro crianças – Também não negam serem nossos filhos. – abriu um radiante sorriso. Continuaram conversando enquanto os bebês iam mamando.

— Podem entrar que terminaram. – anunciou Emma com a cabeça fora do quarto depois de alguns minutos – Estão alimentados.

— Olha que coisa mais fofa. – disse Cora assim que se aproximou da cama de sua filha – Eles não são lindos, George?

— Bebê recém-nascido tem cara de joelho. – brincou o homem, que levou um tapa em seguida – Ow! Estou brincando sua violenta. Não precisa apelar. – disse para sua namorada, enquanto passava a mão sobre o lugar que recebeu o tapa em seu braço, fazendo um pouco de drama – Mas eles são lindos sim. – então abriu um sorriso.

— Posso segurá-los? – pediu a arquiteta.

— Claro, mamãe. – concordou Regina Como não vou deixar você segurá-los! Imediatamente Cora pegou um enquanto George pegou o outro.

Do outro lado quarto – Por todos os meus botões, Ruby! – disse Eugenia toda encantada pegando o menino no colo – Que coisa mais gostosa esse Samuel.

— Vó Genia, você não vai morder o Sam, vai? – perguntou Tom preocupado Mas porque perguntou isso meu pequeno? Só pode ser coisa de criança, Emma!

A senhora olhou confusa para o menino – Não vou! – respondeu, e imediatamente o menino respirou aliviado – Mas porque você disse isso? – perguntou curiosa.

— É que você chamou o Sam de goitoso, e quando eu falo isso dou uma gandi mordida na comida. – respondeu ele todo ingênuo Não disse que era coisa de criança? Ainda bem que sim!

Várias risadas ecoaram no quarto – Ah meu garoto. – disse Emma trazendo a cabeça de seu filho para dar um beijo Não mude muito meu pequeno!

— Minha vez de segurar o Samuel. – pediu John já estendendo os braços para Eugenia. A mulher riu e passou o neto para os braços do homem – Ah meu garoto. – murmurou emocionado – Ele lembra você quando nasceu, Katy. – falou olhando encantado com o menino.

— Mas eu ainda sou mais bonita. – ela brincou, mas estava emocionada com a cena de seu pai e filho. Pois estava seu pai se apaixonar novamente por mais um neto.

Cora e George trocaram de bebê – Ah os dois tem o seu queixo, Emma. – comentou assim que percebeu esse detalhe nos dois meninos – Mas quem é quem? – quis saber alternando o olhar entre sua filha e os netos.

Emma sorriu No momento é fácil ver pela penugem na cabeça, mas quando eles crescerem mais eles serão parecidos, mas nem tanto, afinal como a doutora disse, eles foram gêmeos bivitelinos. São parecidos, mas não idênticos! — Você está segurando o George, enquanto Cora está segurando Benjamin.

— Oi Ben! Você, seus irmãos e seus primos são todos lindos. – comentou Cora apaixonada pelos netos recém-nascidos. Depois eles trocaram os bebês entre si, assim todos pegaram no colo os três bebês. Até finalmente os três darem indício de que estavam com sono, abrindo a boca para soltar pequenos bocejos.

— Hora de vocês dormirem. – falou Regina ninando Benjamin, enquanto Emma ninava ou tentava imitar o que Regina fazia. Ruby instintivamente ninava Samuel. Assim que Emma terminou de colocar o segundo filho no carrinho, pois já estavam dormindo, duas enfermeiras entraram no quarto.

— Hora de levá-los de volta para o berçário. – informou – Voltaremos quando for hora de mamar novamente.

— Tudo bem. – comentou Ruby soltando um bocejo – Acho que não são só os bebês que estão com sono. – brincou.

Regina não ficou atrás, acabou soltando um bocejo também Com certeza não! Afinal a noite foi agitada! — Também acho.

— Então está na nossa hora de ir embora. – comentou Cora ao se levantar Ah não mamãe!

— Ah não vovó, queremos ficar mais com as mamães. – disse os três filhos de Regina e Emma Isso crianças!

— Nós também queremos, mas a mamãe de vocês precisa descansar agora. – comentou Emma olhando para seus filhos Como queremos que vocês fiquem mais, mas minha morena e Rubs precisam descansar! — Mas estaremos esperando vocês na hora da visita da noite.

— Isso que dizer que ainda vocês irão ficar mais tempo aqui? – perguntou George ajudando Emma a colocar as crianças no chão.

— Emilie achou melhor eles ficarem mais um dia aqui, apenas por precaução, por terem nascidos antecipadamente. – explicou Regina já se ajeitando na cama para poder tirar um cochilo – Ela disse que dará alta amanhã cedo.

— Eu também só irei sair amanhã cedo. – Ruby aproveitou o gancho – Emilie também quer nos manter aqui por mais um dia, apenas por precaução.

— Então voltaremos no horário de visita da noite, e pode ter certeza de que estaremos aqui amanhã cedo para levarem vocês para casa. – comentou John.

Kathryn sorriu – Estaremos esperando por vocês. – se despediram. Não muito tempo depois tanto Ruby quanto Regina caíram no sono. Emma indicou para que ela e Kathryn as deixassem dormir e saíram do quarto para irem tomar um café na cantina do hospital.

—SQ-

— Eu nem acredito que realmente estamos aqui. – disse Kiki levando uma pequena caixa de papelão para dentro da casa que haviam acabado de alugar.

— Pode acreditar, Kiki. Estamos aqui. – disse Vincent cruzando com ela no caminho, indo na direção do caminhão com a mudança – Estamos realmente aqui. – repetiu.

— Quando você começa no serviço novo? – quis saber tomando um copo de água na cozinha, assim que viu seu marido se aproximar para tomar um copo de água também.

— Essa semana eu me apresento na delegacia e começo apenas na semana que vem. – respondeu enquanto enchia seu copo de água – Então temos mais alguns dias para arrumar tudo.

— Perfeito! – comentou a mulher, quando um sonoro apito soou, indicando que um celular havia recebido mensagem – Meu ou o seu?

— Meu! – respondeu Vincent, depois de tomar quase metade do copo de água, tirando o aparelho do bolso – É da Jane. – leu a mensagem – Ela e a família vem para a cidade nesse fim de semana. Eles virão aqui para nos visitar, assim como visitar os bebês de Emma e Regina, Ruby e Kathryn que nasceram.

— Maravilha! Podemos aproveitar para visitá-los também, o que acha? – sugeriu a mulher voltando com seu marido para o caminhão para pegarem mais caixas.

— Por mim, sem problema. – concordou o homem.

— Senhor Korsak, onde colocamos o sofá? – perguntou um dos dois homens da empresa de mudança.

— Ali. – apontou Kiki – Naquele canto, por favor. – instruiu. Os homens assentiram levando o sofá para o canto indicado. Enquanto iam conversando a mudança ia sendo feita.

—SQ-

— Devagar. – falou Emma ajudando Regina a descer da pick-up. Com um dos filhos nos braços, enquanto o outro estava com Regina. George e Cora ajudaram com as bolas – E as crianças?

— Foram para a escola, mesmo com bicos enormes. – respondeu Cora entrando logo após as duas mulheres e os bebês – Mas o trato era, elas terem faltado ontem para irem ao hospital e hoje de volta para a escola. – colocou a bolsa no chão.

Emma riu Aposto que o que mais reclamou foi o Tom! — Imagino os bicos deles. – comentou e imediatamente os cachorros vieram correndo na direção deles Senti falta de vocês! — Pessoal! – falou a loira sorrindo vendo os cachorros, ao mesmo tempo em que ajudava Regina a se sentar na poltrona – Calma! Que agora tem mais gente. – disse, mas alguns continuaram pulando nas pernas da loira, enquanto outros iam recepcionar Regina.

— Oi pessoal. – disse a advogada vendo a festa que eles faziam – Eu sei que vocês também querem conhecer os novos integrantes da casa. – riu quando Lola solou um latido feliz – Sim, também senti saudades de vocês todos. – sorriu.

— Sem pular. – pediu Emma que aos poucos foi se abaixando, para ficar na altura dos cachorros. Rapaz foi o primeiro a se aproximar, se esfregando na loira, todo feliz Também senti sua falta! — Também estava com saudades de você, e todos vocês também. – então abaixou os braços com Benjamin, e imediatamente os cachorros vieram cheirar o menino, que abriu um pequeno sorriso assim que sentiu algumas lambidas em sua mão Com calma! — Isso mesmo, esse é o Ben. – disse, olhou para sua morena assim que ergueu o menino ao se levantar – Só se abaixe um pouco. Consegue? – perguntou.

A morena assentiu com a cabeça e fez o que Emma pediu – Esse é o George. – disse quando o bebê estava a altura dos cachorros, que fizeram o mesmo com Benjamin, cheiraram e depois lamberam a pequena mão dizendo que eles eram bem-vindos. Como um passe de mágica, todos os cachorros se deitaram aos pés de Regina e Emma, que havia se sentado no sofá.

— Essa cena é digna de uma foto. – comentou Cora tirando o celular do bolso e viu que tinha uma mensagem de Ângela. Tirou a foto que queria e então deu atenção a mensagem – Uma mensagem de Ângela. – disse em voz alta. Leu a mensagem então abriu um sorriso.

— O que diz a mensagem de Ângela, mamãe? – quis saber Regina, agradeceu assim que George lhe deu um copo com água Que sede!

— Que ela e quase todo mundo virá nos visitar nesse fim de semana, pois Vincent também se mudou para cá em definitivo, já que conseguiu o cargo de xerife. – respondeu.

— Que bom que ele conseguiu o cargo. – falou Emma sorrindo pelo sucesso do amigo – Aposto que Kiki está feliz também, por vir morar aqui.

— Eu praticamente tenho certeza. – disse Cora ao se sentar no outro sofá. Continuaram conversando até os bebês reclamarem que estavam com fome.

—SQ-

— Enfim em casa. – suspirou Ruby entrando na casa, com Samuel nos braços, assim que Kathryn deixou a porta aberta – Luna! – exclamou feliz ao ver a cachorra vir correndo em sua direção. Sentou-se no sofá e abaixou o bebê e deixou a cachorra cheirá-lo – Isso mesmo, esse é o Samuel, mas você pode chamá-lo de Sam. – brincou ao mesmo tempo em que sorriu ao ver o pequeno sorriso nos lábios de seu filho, quando Luna o cheiro e lambeu a pequena mão.

— Isso mesmo, menina. – disse Kathryn ao se sentar ao lado de Ruby e fazendo carinho na cabeça da cachorra – É o novo morador da casa.

— Aqui a água. – disse Glinda com um copo em mãos. No instante seguinte John entrou na sala com as duas bolas que eram das duas mulheres.

— Obrigada. – agradeceu Ruby já tomando quase metade do copo.

Kathryn soltou um suspiro assim que se encostou no sofá – Ai como é bom estar de volta em casa.

— Nem me fale. – concordou Ruby ao se endireitar com o filho no colo, enquanto a outra mão ficou fazendo carinho na cabeça de Luna.

— Bom, eu vou ajudar vocês duas durante essa semana, enquanto Cora irá ajudar Regina. – comentou Eugenia também sentada, só que na poltrona.

— Eu também estarei por perto, caso precisem de uma ajuda a mais. – disse John olhando para o menino – Posso pegá-lo novamente? – pediu.

— Claro John. – Ruby sorriu entregando o menino para o avô. Assim continuaram conversando até Eugenia anunciar que ia preparar o almoço, e aquilo foi o sinal para Samuel chorar indicando que estava com fome.

—SQ-

— Bom dia! – cumprimentou Korsak assim que viu o oficial sentando em sua mesa – Oficial Damon Croft. – falou, se lembrando do homem que ajudou a prender a filha do prefeito.

— Detetive Korsak! – exclamou o oficial surpreso – Em que posso ajudá-lo? – apertou a mão estendida do outro policial.

— Não sou mais detetive. – começou Vincent – Eu me aposentei do Departamento de Homicídios. – indicou se podia se sentar na cadeira vaga.

— Oh! – foi tudo que disse o oficial – Claro, por favor, sente-se. Aceita uma água ou café? – ofereceu. Vincent negou com a cabeça – Sinto em ouvir que se aposentou do seu cargo de detetive. – se sentou.

— Não sinta. – brincou Vincent – Bom, vou direto ao assunto... – disse entregando uma pasta com toda a documentação para o cargo de xerife – Vim me apresentar para o cargo de xerife. – explicou assim que Damon pegou a pasta.

— Então é você que será o novo xerife? – perguntou o rapaz já abrindo a pasta para conferir a documentação, seus olhos arregalados em surpresa, mas empolgado – Eu só fiquei sabendo que haviam conseguido alguém para o cargo, mas não me informaram quem era... – explicou assim que terminou de conferir a papelada – Para ser sincero, agora eu não sinto pelo senhor ter se aposentado do cargo de detetive. – sorriu de lado.

Vincent riu – Eu disse para você não sentir. – brincou.

Damon se levantou rapidamente – Senhor, vou apresentar a delegacia para o senhor.

Vincent se levantou – Não precisa me chamar de senhor, nem mesmo quando eu já estiver trabalhando, afinal não sou tão velho assim. – brincou mais uma vez.

— Como quiser senhor... Digo... – então parou para olhar para o homem mais velho – Então como devo chamá-lo? – quis saber.

— Vincent ou Korsak. – disse o ex-detetive – Qual você achar melhor, e nada de senhor, me trate por você também.

Damon assentiu – Mas o sen... – começou, mas parou imediatamente e se corrigiu – Você sabe que temos a hierarquia e o respeito dentro do trabalho.

— Eu sei... Mas como aqui é menor e não temos muitos funcionários, certo? – perguntou e Damon assentiu com a cabeça concordando – Então não vejo problema ter uma relação um pouco mais próxima, do que apenas sermos estritamente profissionais. Afinal iremos passar bastante tempo juntos. – sorriu batendo nas costas do seu futuro oficial. Damon sorriu concordando, assim foram andando por toda a delegacia.

— Aqui é sua sala, Vincent. – disse Damon mostrando a última sala.

— Muito bom. – comentou Vincent satisfeito com o que viu – Oficial Damon... – estendeu a mão para o homem mais novo – Obrigado e segunda, as sete horas da manhã estarei de volta.

— Eu que agradeço por querer vir para cá. – apertou a mão estendida – Até segunda.

— Se acontecer alguma coisa antes de segunda que requeira a minha ajuda, não hesite em me ligar. – apontou a pasta – Ali tem meus números.

— Se eu precisar, pode ter certeza que irei contatá-lo, Vincent. – falou Damon acompanhando o futuro xerife até a porta de vidro da delegacia. Despediram-se enquanto Vincent caminhava na direção de seu carro, enquanto Damon voltava para sua mesa.

—SQ-

— Juro que parece que quanto mais viajamos para cá, mas longe parece. – disse Jane assim que desceu de seu carro, colocou as duas mãos na parte lombar de suas costas e inclinou a parte de cima de seu corpo para trás.

— Impossível a distância ter aumentado Jane. – disse Maura também descendo do lado do carona – Pois não tem como nem aumentar ou diminuir a distância entre as cidades. – abriu a porta para TJ descer.

— Sabe o que é isso, Maura? – perguntou Ângela assim que do lado de trás de Jane. A loira apenas negou com a cabeça – Isso se chama idade avançada. – brincou. Jane apenas grunhiu e Maura sorriu.

— Ângela! Jane! Maura! – exclamou Emma surgindo da porta principal da casa, com Rapaz ao seu lado – Sejam bem-vindas! – disse assim que se aproximou – Vamos que tem duas coisinhas fofas esperando para conhecerem vocês. – sorriu acompanhando as três mulheres, uma vez que TJ já havia saído correndo na direção da casa.

 


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Notas finais do capítulo

Sei que o capítulo focou mais em Ruby e Kathryn, mas no próximo capítulo tentarei voltar o foco no nosso amado casal.

Samuel finalmente nasceu. Kathryn quase perdeu a mão, mas continua viva. John todo feliz com o nascimento dos netos, assim como todos estavam. O dia seguinte ao nascimento dos três bebês e a visita de todos para conhecê-los.
Korsak se mudando em definitivo para a cidade, e também se apresentando para assumir seu cargo de xerife, e Kiki toda feliz por ter se mudado.

E o fim de semana promete ser agitado com a família Rizzoli (ou parte dela) aparecendo na fazenda!