Just The Destiny escrita por Giii_Poynter


Capítulo 28
Capítulo 28




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- Brad, eu contratei essa empregada para trabalhar para você e não para você agarrá-la! – Falei, indignada.

- Quem eu agarro ou não agarro não é da sua conta, Jenny. – Brad cruzou os braços.

- Sim, mas eu que a contratei temporariamente com o meu dinheiro, então agora, eu que a demito. – Sorri, abrindo a porta de casa.

A empregada logo foi embora, envergonhada.

Brad me olhou, carrancudo.

- Eu te odeio, garota.

- Que engraçado, eu também te odeio, Brad. – Falei, deixando minhas malas no chão e indo buscar Meg na casa de Marcela.

 

Dim dom.

- Jenny! Que bom te ver! – Marcela sorriu.

- E aí, como foram as coisas? – Perguntei.

- Ah, foi tudo bem, né. Minha mãe fez sua 3ª lipoaspiração e disse que não podia ajudar a cuidar da Meg. Então eu e o Matt tivemos que nos virar.

- Ela deu muito trabalho?

- Não, ela é um anjo. O único problema foi que ela amou a nossa piscina e nossos doces. Por isso, a única vez que ela saía da piscina era pra dormir e comer doces. – Ela respondeu.

- E vocês não sabem dizer não para ela?

- Ah Jenny, com aquela carinha fofa que ela faz, é difícil dizer não.

- JENNY! – Vi Meg correndo na minha direção com um vestido vermelho e sapatinhos brancos

- Meg! – A peguei no colo.

- Peraí, Meg. Eu nem terminei de arrumar seu cabelo! – Matt veio correndo atrás dela com uma presilha.

- O Matt foi o que mais gostou de toda essa “experiência de pai”. – Marcela riu vendo Matt arrumar o cabelo de Meg. – Acho que agora ele achou seu lado feminino.

Matt a encarou, carrancudo e eu me disparei a rir.

- Bom, acho que vou para casa. Tchau gente. – Falei, levando Meg e suas coisas.

 

No dia seguinte, acordei morrendo de sono. Olhei para o relógio e, estava atrasada. Ah meu Deus, eu estava atrasada!

Levantei, fiz o café da manhã, acordei Meg e me vesti muito rápido.

- Vamos logo, Meg! – Falei, na porta de casa.

Meg veio correndo escada abaixo e parou para me olhar.

- Que foi? – Perguntei.

- Você não acha que está esquecendo alguma coisa não?

Eu nem tinha me olhado no espelho, então temi o que podia ver.

Me dirigi a um espelho ali em frente.

- Ah meu Deus! – Gritei. Ali, me vi toda arrumada, mas só de sutiã. – Como eu pude esquecer de colocar a blusa? Ta vendo, é nisso que da se atrasar!

Vi Brad me olhar de cima abaixo por trás do seu jornal.

- Hmmm.

- Deixa de ser pervertido, Brad.

- Fica tranqüila, eu não gosto de garotas novinhas. – Ele disse e eu revirei os olhos.

Coloquei minha camiseta e me olhei no espelho.

Agora sim estava tudo certo.

Eu usava uma camiseta branca, uma saia preta de pregas e uma sapatilha preta. Meu cabelo estava solto.

Viu? Estava simples e bonita.

- Ok, vamos. – Peguei Meg pela mão e comecei a correr para a escola. Não era muito longe, mas eu não podia me atrasar nem um minuto.

Cheguei arfando no colégio e, quando vi que Zack já estava entrando no ônibus escolar, gritei seu nome.

- Zack! Me espera!

Ele virou para mim e veio correndo na minha direção.

- Meu Deus, você esqueceu que hoje tinha passeio escolar?

- Não é culpa minha se eu dormi mais que a cama. – Eu falei, lhe dando um selinho.

- Hmm. A minha namorada ta muito gostosa nessa roupa, hein. – Ele falou, me olhando de cima abaixo.

Lhe dei um tapa leve no ombro.

- Zack! Olha a Meg aqui!

- Ah, oi Meg. Bom, acho melhor a gente ir logo senão o ônibus parte sem a gente. – Ele falou e eu concordei.

Deixei Meg no colégio e fomos para o ônibus.

- Aff, passeio para o planetário! Que coisa de criança. – Reclamei quando já estava sentada ao lado de Zack no ônibus.

- É, o professor disse que a gente vai ter que fazer um trabalho sobre o universo depois. Mas, eu realmente acho que vai ser legal. – Ele falou.

- Acha?

- Claro. Qualquer passeio junto com você se torna legal.

- Own! – Lhe dei um beijo longo.

De repente, quando o ônibus fez uma curva, algo interrompeu nosso beijo.

Percebi que Victoria havia caído no colo de Zack que estava sentado do lado do corredor.

A raiva me consumiu. Ainda mais quando vi que, nessa queda, a saia de Victoria levantou quase mostrando sua calcinha.

Zack também deve ter percebido. Por isso ele não desviou o olhar de mim nem por um segundo. Já devia saber que se desviasse, estaria ferrado.

- Ai, me desculpe! – Ela falou, falsa.

- Ah, tudo bem. – Zack disse, ainda me olhando.

- Você poderia me ajudar a levantar? – Ela falou.

- Não, deixa que eu ajudo. – Falei, sorrindo.

Botei minhas mãos em suas costas e dei um impulso tão forte que ela quase voou.

- Ai, sua ridícula! Não toca mais em mim!                                                 

- E você não toque mais no meu namorado! – Apontei para a cara dela.

- É culpa minha se eu caí?

- Caiu? HAHAHA Engana outro, querida. Porque eu não sou trouxa, não.

- É trouxa o suficiente pra perder o gostoso do seu namorado. – Ela sorriu.

- Ei, ei, ei. Parou com a briga, por favor? Isso aqui já está virando barraco de bar. – Zack ficou entre a gente.

- Só se for da sua namoradinha aí. Porque eu tenho classe. – Ela disse, ajeitando sua postura.

- Só se for classe pra roubar o namorado dos outros, né queridinha?

- Jenny! Ninguém vai me roubar de você, ta me entendendo? – Ele pôs as mãos no meu rosto pra me acalmar.

- Querida, eu não vou roubar o seu namorado, ele vai vir correndo pra mim. Você não perde por esperar. – Ela sorriu, maleficamente.

- Só se for nos seus sonhos, Victoria. Eu nunca vou deixar a Jenny. Eu a amo. Mas acho que você não conhece muito essa palavra, não é? – Zack falou, me fazendo morrer de rir da cara de bunda da Victoria.

- Ah é? Me aguarde. – Ela respondeu.

- Ei, ei. Chega com essa discussão agora! – Gritou o professor de ciências. – Ninguém aqui vai roubar homem de ninguém!

Nós sentamos de novo e o professor veio falar com Zack.

- Rapaz, me diga: É bom ser disputado por 2 mulheres? Eu não tive essa experiência, sempre fui um nerd e namorei poucas pessoas. – Ele falou, com uma expressão triste no rosto.

Olhei para Zack, esperando pela resposta.

- Bom... Acho que não. Porque eu gosto da minha namorada. E eu não quero que aconteça algo para fazer com que ela desconfie de mim.

- Ah, ok. Depois você pode me passar as suas dicas de beleza? – Perguntou o professor.

- Ok... – Zack respondeu. Depois que o professor foi embora, ele virou para mim: - Você entendeu que eu não quero mais ninguém além de você?

- Entendi. – Sorri para ele que meu deu um beijo leve.

 

No planetário, estávamos organizados em filas quando Victoria passou pelo nosso lado rebolando e piscando para Zack. Ele me abraçou por trás então eu tive uma ideia.

Quando Victoria passou rebolando do nosso lado mais uma vez, agarrei Zack e lhe dei um beijo de cinema. Pelo canto do olho, vi Victoria sair marchando de raiva.

- Senhorita Jennifer, a senhora sabe a resposta? – O professor perguntou atrás de mim, o que me fez pular de susto.

- Ahn, que resposta? – Perguntei, totalmente confusa.

- Urano. – Zack sussurrou no meu ouvido. [n/a: Hey, there's nothing on Earth that can save us when I fell in love with Uranus! Ok, parei]

- Ah, Urano! – Respondi e vi o professor lançar um olhar fulminante para Zack.

- Ok, voltando ao que eu estava dizendo... – O professor voltou para o seu lugar.

- Como você consegue beijar e prestar atenção em uma pergunta ao mesmo tempo, garoto? – Perguntei à Zack.

- Você não sabia? Eu não sou humano. Sou um vampiro. Edward Cullen é meu amigo de infância. – Ele brincou.

- De jeito nenhum. Você é o meu deus grego. – Falei, mexendo em seu cabelo.

- A gente tem que decidir de que série eu sou, Jenny. Percy Jackson ou Crepúsculo? – Ele perguntou e eu ri.

- Afe, que casal patético. – Victoria resmungou enquanto passava ao nosso lado.

Revirei os olhos.

- Ei, não liga para o que ela fala. Eu te amo. – Ele falou, me fazendo sorrir.

- Eu também te amo. Muito.

 

Marcela PDV

 

No dia seguinte, eu estava na aula de História que eu não tinha com nenhum conhecido, apenas com a chata da Victoria.

- Marcela? – Ela me chamou no final da aula.

- Quié?

- Você pode entregar isso para o Zack, por favor? É um presentinho meu. Tenho certeza que ele me agradecerá depois. – Ela sorriu, maleficamente.

Fiquei com medo daquele sorriso e abri o envelope que ela havia me entregado.

Observei a imagem naquela foto e congelei, em choque.

 


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Notas finais do capítulo

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