Obliviate - Dramione escrita por Bruna Fernandes


Capítulo 7
Deixe como está.


Notas iniciais do capítulo

Gente!!! Me desculpem! Aconteceu muitas coisas: Ontem, por conta do meu aniversario me esqueci de escrever.
Só pude começar a escrever quando acordei ( programo os capitulos para as 8, mas acordo meio dia kkk).
Quando eu ia postar, o Nyah apagava três vezes o capitulo. Eu escrevo no Word, mas as notas sumiam.
Escrevi muito rápido, então desculpe qualquer coisa.
Capítulo dedicado a Yin Lua, obrigada pela recomendação maravilhosa! E por tudo, na verdade!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/723428/chapter/7

— Pai! – Exclamou Rosa fingindo sua melhor expressão de irritada para Rony. Jogou os cabelos castanhos para trás afim de se acomodar melhor para se concentrar em seu celular. Ela era muito parecida com a mãe. O tom mais bronzeado de sua pele, seus cabelos castanhos iguais ao de Hermione... Mas o olho azul havia herdado de Rony.

Hermione ainda estava parada no mesmo lugar, seus pensamentos estavam a mil. Gina, do outro lado da sala percebeu o estado que a amiga se encontrava, era questão de tempo para que os outros presentes também notassem, ela não podia arriscar. Logo, a ruiva se levantou anunciando que iria pegar algumas bebidas, pediu que a amiga a ajudasse. Hermione demorou um tempo para notar a verdadeira intenção de Gina.

Assim que entraram na cozinha, a dona da casa produziu um feitiço contra ruídos, para ter certeza que o que acontecesse naquela cozinha, continuaria bem guardado. Hermione foi rapidamente para a geladeira providenciar as bebidas, não queria ser interrogada pela ruiva novamente.

Assim que encheu o primeiro copo, Gina suspirou alto. Hermione se virou para ela vencida, sabia o que iria vir pela frente.

— Pode falar...- Hermione permitiu. Gina tomou o ar.

— Eu vi seu estado lá na sala, Mione. Era questão de tempo para Rosa, Alvo, Harry e até mesmo Rony, percebessem.

Hermione se sentou em uma das cadeiras perto da mesa da cozinha. Bebeu água bem lentamente enquanto deixava os pensamentos voltarem. Gina se sentou na sua frente .

— Há alguma chance? Mesmo que mínima? – Gina perguntou pegando a mão da amiga, era um sinal de suporte, queria mostrar que estaria ali independente da resposta.

Hermione fechou os olhos. Será que havia alguma chance de o que Rony havia dito como uma singela brincadeira ser uma verdade? Não havia, não é?

A morena então começou a resgatar da memória o dia que se descobriu gravida. Estava em casa quando começou a ter os sintomas. Estava pensando em aceitar um cargo no ministério francês, era uma ótima maneira de recomeçar a vida longe dos holofotes ingleses.

Agora, Hermione se lembrava de quando havia tentado contar para Draco que tinha essa proposta. Eles podiam ter ido para a França e começar uma vida juntos, longe de todo o passado e das opiniões. Mas ele não quis ouvi-la.

Mas quando começou a ter os sintomas -os enjoos, as tonturas, as cólicas e o famoso atraso na mestruação- resolveu que a França teria que ser deixada de lado. Contou a Rony na mesma hora que viu o resultado do exame. Ele ficou assustado, mas como não ficaria? Era uma criança! Assim que chegou em casa, ele a pediu em casamento.

Gina agora a perguntava algo que ninguém nunca havia feito, Rony era o pai de Rosa? Claro que era, ela nunca havia se envolvido com mais ninguém.

Na verdade, se envolveu. Só não lembrava!

— Pode... pode existir uma pequena chance, tipo uns 25% - disse Hermione depois de muito pensar. Não olhava para Gina, apenas para seu copo de água.

— Mione! Eu esperava que você dissesse que não havia nenhuma! – Gina gritou. Hermione olhou para trás, havia esquecido do bloqueio de som.

— O que você quer que eu diga? Não há chances, Gina! Tudo bem? – Hermione também gritou, estava cansada de tantas conspirações. Bebeu mais água para se acalmar. Gina fez o mesmo.

— No dia que você contou para meu irmão... Estava gravida por quanto tempo? – Gina perguntou tentando ajudar a organizar os pensamentos da amiga.

— 6 semanas – Hermione disse resgatando a memória daquele dia.

—Mais de 1 mês.  Você sabe que foi um pouco depois da nossa formatura, não é? Você dormiu com o Ron nesse período?

— Sim, alguns dias depois da formatura – Hermione decidiu parar de pensar e apenas responder e deixar a amiga fazer o trabalho.

— Mas, você também havia se envolvido com o Malfoy naquele período antes da formatura? Mas não se lembrava?

Hermione apenas assentiu com a cabeça. Gina suspirou passando os dedos pelo cabelo ruivo. Bebeu mais água.

— Mione, eu acho que 25% seria um eufemismo. Estaria mais para 50%! A Rosa pode sim ser filha do Malfoy.

— Gina! – Hermione exclamou condenando as palavras ditas pela amiga.

— O que foi? Você nega que há chances? Faz as contas, Mione!

Hermione apoiou o cotovelo na mesa e o rosto nas mãos em sinal de redenção. Estava tão cansada, exausta de teorias, não aguentava mais pensar o pior.

— Acho que você tem que contar! – Gina disse depois de uma longa pausa.

— Contar o que? Pra quem? – Hermione disse levantando lentamente o olhar

— Pros dois! Conta que você tem essa dúvida, não espere acontecer algo pior.

— E perder o Ron? Contar que eu me envolvi com o Draco e que a filha que ele tanto amou pode, mesmo que só com 25% de chance, não ser filha dele? Está louca, Gina?

— 50! 50%, mione! Isso é muita coisa, ele precisa saber. E o Malfoy também!

— Por que não deixa as coisas como está? Nós somos uma família e a Rosa é filha do Rony, eu tenho certeza, eu sinto!

— Mione...

— Gina, pensar nisso não vai fazer bem para ninguém! Ninguém precisa saber que fomos imbecis o suficiente para pensar nessa teoria sem pé nem cabeça.

— Eu discordo... – Gina foi interrompida.

— Não importa! Só... só deixa as coisas como está! – Hermione disse se levantando. Mostrava que a conversa havia terminado. Gina não concordava

 Se sentou ao lado de Rony assim que chegou na sala. Sua expressão não era uma das melhores e todos, exceto Rosa que preferia o celular, notaram.

— Vocês não iam pegar bebidas? – Rony perguntou no momento que Gina também retornou sem nada em mãos.

— Acabou – Ela respondeu se sentando ao lado do marido.

­— Mas, vocês ficaram todo esse tempo na cozinha só para notar que acabou? – Harry perguntou para a esposa com a testa franzida. Gina o encarrou como se o mandasse ficar de boca calada e respeitar o tempo dela de notar se algo acabou ou não.

Foi Rosa que se pronunciou depois de um tempo.

— Vai ter uma festa de despedida das férias essa noite. Posso ir? – Ela perguntou se acomodando novamente na poltrona e lançando um olhar suplicante para os pais.

Hermione não estava em seus melhores momentos para começar um discursão com a filha. Rosa era muito boa em começar uma briga, insistia até que cedessem, ou praticamente colocava fogo na casa.
Desde criança a menina agia dessa maneira, e com a chegada da adolescência as coisas ficaram ainda piores. Ela tinha o que queria, porque Rony não tinha paciência para brigar com ela, não conseguia dizer não para a filha, e Hermione, sempre que dizia um não, iniciava luta que durava um mês.

— Vai, Rosa. – Foi só o que a morena disse para a filha. Rosa se levantou rapidamente da poltrona e foi pegar uma roupa em sua bolsa. Hermione se arrependeu de ter dado sua bolsa para a filha, que agora levava o mundo ali dentro.

— Você não vai, Alvo? – Perguntou Harry para o filho do meio

— Vou, Tiago vai nos levar. Só não preciso ficar quatro horas me arrumando como Rosa.

— Eu ouvi! – A menina gritou das escadas. O primo somente revirou os olhos.

Hermione e Rony voltaram para casa um pouco depois que as crianças saíram para a festa. O ruivo estava estranhando cada vez mais o comportamento da esposa. Hermione não correspondia aos toques dele e não dizia uma palavra no caminho pra casa. Naquela noite, antes de dormir, ela nem mesmo correspondeu ao beijo dele, disse que estava cansada e virou para o outro lado.

Rony iria interrogar Gina, assim que visse a irmã novamente. Ela com certeza saberia explicar o que estava acontecendo com Hermione. Droga, ela estava bem até ter aquele maldito sonho. E então começou com toda a história que estava enfeitiçada e ainda o chamou do nome do filho da mãe do Malfoy. O que estava acontecendo com ela? Rony iria descobrir, e como ia!

Hermione acordou com o toque repentino do seu celular. Ainda estava escuro, o relógio marcava três e quarenta da manhã. Quem poderia estar ligando? O barulho cessou. Havia seis chamadas perdidas de Harry. Hermione sentou rapidamente na cama e ligou para o amigo. O que estaria acontecendo para deixar Harry tão ansioso para falar com ela? Rony também acordou.

— Mione! – disse Harry nervoso do outro lado da linha.

— Harry, o que está acontecendo? – Perguntou ela nervosa. Seu coração quase saía do seu corpo.

— Mione... Tiago bateu o carro! – Ele disse como se as palavras doessem para sair. Seu tom de voz mostrava uma angustia que Hermione não via a muito tempo.

— O que? Harry ele está bem? – Ela perguntou se levantando. Suas pernas estavam bambas, não sabia o que iria fazer se algo acontecesse a Tiago. Ela o amava muito também. Como Gina e Harry ficariam?

— Ele está bem. Mas... Mas a Rosa não... Mione eu sinto muito! Estou indo agora para o hospital trouxa, você precisa vir agora!

E naquele momento, Hermione sentiu que o seu mundo estava prestes a desabar. Bem... Realmente era o que ia acontecer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Viram o que ela queria dizer para o Draco? Não era o que esperavam, né?
E o que foi aquelas teorias da Gina? E esse acidente da Rosa.
Vou contar um segredo: Essas cenas no hospital, na minha humilde opinião, são as mais problemáticas da fic!

Saindo um pouco, alguém aqui já viu La La Land? Estou perdidinha e revoltada com aquele final! kkkk

Enfim, foi isso e até amanhã! Beijocas!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Obliviate - Dramione" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.