Obliviate - Dramione escrita por Bruna Fernandes


Capítulo 11
" A curiosidade matou o gato "


Notas iniciais do capítulo

Olááá! Me desculpem pela hora, mas tenho minhas desculpas:
1) Sabe o bloqueio criativo? Então, tá tenso aqui! Sai de mim!
2) Estou na minha casa de praia e todo mundo está na praia e eu aqui escrevendo pra vocês. A internet também não é das melhores.

Mas enfim, o capitulo não está tão bom por causa do bloqueio, mas não queria deixar vocês na mão.



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Draco acabara de chegar na mansão Malfoy após a ida ao hospital para ver a filha. Deus, ele nunca pensou que diria essa palavra. Ele tinha uma filha? Uma filha com Hermione?

Quando Hermione contou sobre a paternidade de Rosa, Draco não pôde acreditar. Se arrependeu de ter a enfeitiçado, por alguns minutos. Porém agora, voltou a acreditar que foi a coisa certa a se fazer. Ele teve um filho, que era o mais importante em sua vida e ela alcançou seus sonhos.

Será que se pudesse voltar no tempo faria algo diferente? Teria desistido do feitiço?

Deus, ele tinha uma filha! Uma menininha que não pegou no colo, que não o chamou de pai – Na verdade, chamava o inútil do Weasley – e que não levou em seu primeiro dia para pegar o trem.  Ele tinha uma menininha, que nunca pôde chamar de filha.

Não a viu como filha no hospital naquela manhã, não queria causar problemas para Hermione. Mas ele queria tanto ver Rosa, poder abraça-la. Hermione terá que contar assim que a menina acordar, ela o havia prometido.

Como será que ela vai reagir? Será que o aceitaria como pai? E Escórpio, como o filho ia receber a notícia?

Por Merlin! Assim que se sentou, lembranças começaram a surgir em sua mente:

Era as férias de verão antes do início do segundo ano em Hogwarts, de Escórpio. O menino entrou no escritório do pai cabisbaixo, fechando a porta atrás de si.

Draco subiu o olhar vendo o menino se sentar na cadeira na frente de sua mesa. Se distraiu com os próprios dedos respirando lentamente.

— Escórpio, o que houve? – Draco perguntou se afastando dos papeis. O menino subiu o olhar lentamente.

— Nada, pai. – Respondeu olhando para o chão. Draco encarrou o menino tentando decifrar algo em sua expressão. Ele havia herdado do pai, o talento para esconder suas expressões.

— Se não fosse nada, você não ia estar aqui com essa cara.

— Eu só tenho essa cara – Ele respondeu ainda olhando pra baixo. Draco suspirou.

—O que aconteceu?

— Você já gostou de alguém que nunca ia ficar com você? – O menino perguntou encarrando o pai com os olhos marejados.

Draco soltou o ar fechando os olhos. O garoto não sabia o quanto o pai havia passado por isso.

— Problemas com garotas? – O Draco perguntou sorrindo para o menino. Escórpio colocou as mãos sobre os olhos.

— Pai! – Reclamou envergonhado.

— Não vou contar para ninguém! – Sorriu para o filho se acomodando melhor na cadeira. — Quem é a menina?

— Você vai querer me matar! – O menino confessou sem olhar para o pai. Draco sorriu vendo o nervosismo do filho, sua pele branca estava vermelha.

— Eu não vou querer te matar, filho.

— Então você vai querer mandar alguém me matar!

— Eu nunca faria isso com meu único filho! Pare de enrolar, Escórpio.

— Você diz isso por que eu ainda não falei nada, Pai.

— Fale, Escórpio!

O menino tampou os olhos, antes de dizer:

— A Rosa! – Ele exclamou tampando os olhos.

— A filha da Hermione? – Draco perguntou travando a respiração.

Só podia ser uma brincadeira de muito mal gosto dos céus! Como seu filho, involuntariamente, se apaixonou pela filha da mulher que ele também se apaixonara naquela idade?

— Eu disse que você ia querer me matar! – disse o menino ainda tampando o rosto, estava muito envergonhado.

Draco balançou a cabeça em sinal de negação.

— Eu não quero te matar, filho – Draco continuou encarando o filho com calma. Deus, como isso aconteceu? Por que tinha que ser a filha da Hermione? – Eu entendo.

Escórpio olhou para o pai com a testa franzida, mas não perguntou mais nada. Apenas assentiu com a cabeça, deu um pequeno sorriso e deixou a sala, deixando um Draco perdido em seus pensamentos.

Do outro lado da cidade Rony acabara de entrar no quarto de Rosa. A menina acabara de acordar e já fora visitada por todos que esperavam no hospital, exceto pelo ruivo que optou por fazer isso depois de todo mundo. Deveria se controlar, não deixaria a menina saber o que tinha acontecido enquanto ainda estava apagada. Não importa o que dizia a médica, não era verdade. Ele era o pai dela.

— Por que demorou, pai? –A menina o encarrou com os olhos azuis. Não era possível que não fosse filha dele, tinha seus olhos, não era?

— Tive um problema na loja – Ele contou se sentando ao lado da cama da menina. Rosa fechou o semblante facial.

— A loja era mais importante que eu? – Ela perguntou já com um tom acusatório.

— Não, querida. Mas era urgente, eu passei todo o resto do tempo aqui no hospital.

Ela assentiu com a cabeça ainda magoada.

— Mamãe disse que sofremos um acidente de carro, mas que Tiago está bem. – A menina contou e Rony somente concordava – Se eu já estou bem, se Tiago está bem... Por que você está me olhando assim?

Rony franziu a testa.

— Assim como? – Ele perguntou para a menina. Rosa bufou.

—Assim! Como se eu fosse um monstro em exposição! – Ela disse em um alto tom – Tem alguma coisa errada que eu não sei?

A menina estava ficando nervosa, o aparelho que media sua pressão mostrava.

— Não, querida, você continua linda! – Ele disse tentando mudar sua expressão que ele nem sabia qual era.

— Tudo bem... Vou acreditar por enquanto. – Ela disse deitando sua cabeça melhor no travesseiro. – Pega o Sapo de Chocolate que a tia Gina comprou pra mim? Mas só um, não quero engordar tanto!

Rony riu. Adolescentes...

Se levantou a caminho da bancada na parede do outro lado do quarto, ainda no hospital. Havia flores e muitos doces, tudo presente da família. Ao lado dos sapos de chocolate havia uma pasta da médica, ela deve ter esquecido. O nome de Rosa estava escrito em um papel colado na frente.

Rony, tomado pela curiosidade, abriu a pasta.

Havia todos os dados de Rosa : Como havia chegado ao hospital, qual era o diagnóstico, qual seria a cirurgia, qual era os médicos responsáveis, entre outros. Rony pode ver os dados de Hermione devido ao teste de sangue – “ Sangue A+” estava circulado – viu o dele – Seu tipo sanguíneo, A+, também estava circulado – até que seu olho se focou em mais um dado. O doador, de acordo com a médica o verdadeiro pai de SUA FILHA :

Draco Malfoy.


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Notas finais do capítulo

Sei que o capitulo não está um dos melhores, mas o bloqueio que não está deixando, eu estou me esforçando. Mereço comentários depois de ter ficado escrevendo em um calor do inferno em vez de estar na praia, não é? kkkk olha a chantagem emocional kkkk
Então, me desculpem o horário, ok?
Beijocas e até os comentários!



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