Obliviate - Dramione escrita por Bruna Fernandes


Capítulo 1
Novas memórias


Notas iniciais do capítulo

Esse é o primeiro capitulo, e um capitulo de transição. Logo, não terá muito ação, mas prometo que em breve... vou calar minha boca!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/723428/chapter/1

— Senhorita Granger! Senhorita Granger! – A professa Babbling exclamou conquistando a atenção de Hermione.

— Sim, professora? – Hermione disse saindo de seus pensamentos e encarrando, além da professora, o quadro já completo de matéria.

— A senhorita estava me escutando? - Perguntou a professora de Runas Antigas.

— Sinto muito, professora. – Respondeu a menina, tentando copiar rapidamente o que havia perdido.

— Só vou relevar porque a Senhorita sempre foi uma excelente aluna. E levando em conta o que você, e todos aqui passaram no ano passado.

Hermione olhou em volta, poucos alunos haviam retornado para terminar seu último ano, seus amigos, Harry e Rony, não retornaram. Seus olhos caminharam por cada aluno até parar em Draco Malfoy.

—---

— Hermione? Amor? Acorda!-  Hermione ouviu uma voz distante e sentiu uma mão em seu braço. Lentamente seus olhos se abriram. Encontrou um Rony, com cerca de 40 anos, a encarando.

Aquilo havia sito somente um sonho? Mas que sonho esquisito! Ela não tinha aula de Runas Antigas no seu sétimo ano. E ainda tinha Draco Malfoy, que tornava ainda mais estranho. Afinal, ele não voltou para a escola.

Só sua cabeça mesmo, Hermione - Ela pensou consigo mesma.

Ele se afastou terminando de se arrumar em frente ao espelho.

— O despertador já tocou três vezes e você continuava apagada. Fiquei preocupado! – Ele disse fechando o blazer marrom que vestia. Quase sempre usava a mesma roupa para trabalhar na Gemialidades Weasley.

— Que horas são? – Hermione perguntou sonolenta.

— Nove e meia! As crianças já estão tomando café.  Sei que ser Ministra vem acompanhado de privilégios, mas se quiser carona estou saindo em vinte minutos!

— Em cinco eu fico pronta! – Hermione respondeu se levantando da cama e indo na direção do banheiro. Assim que sentiu a água quente escorrendo por sua pele começou a lembrar do sonho que havia tido. O que aquilo poderia significar? Que ela queria ter tido aula de Runas? Pode ser, já que mal conseguia pensar nessas aulas no seu terceiro ano. 

Mas e Malfoy? Não faz sentido, ela não queria vê-lo!

Assim que saiu do banho encontrou seus filhos, Hugo e Rosa tomando café da manhã. Estavam de férias, mas o coração da mãe já se apertava quando pensava que em poucos dias estariam voltando para a escola. No ano passado, algumas coisas muito drásticas aconteceram envolvendo Alvo, o filho do meio de Harry. Sua filha nunca tinha existido, muito menos seu casamento. Por isso, esse ano está sendo tão incrível, nada está acontecendo.

Em menos de uma hora estava em sua sala no Ministério. Naquele momento, lendo um dos documentos, uma memória clareou em sua mente.

Hermione estava em um quarto que não reconhecia, mas podia afirmar que era em Hogwarts. Buscava alguma coisa em seu criado mudo, até encontrar uma pedaço de pergaminho onde podia se ler: “ Não pude esperar que acordasse. Mas quero que saiba, com toda a certeza, que a noite de ontem foi muito especial pra mim. Você é especial pra mim!”

Era a primeira vez que se lembrava daquilo. Não sabia quando tinha acontecido, muito menos quem havia escrito aquele bilhete. Ela, que sempre se orgulhou de sua boa memória, hoje não sabia dizer o que se passava com sua cabeça.

Alguém bateu na porta a tirando de seus pensamentos. Respondeu para que entrasse. A Professora McGonagall, agora diretora da escola, entrou na sala. Como ela sentia falta da professora, por muito tempo Minerva tinha sido como uma segunda mãe para ela.

— Professora! A que devo a honra da visita? – Hermione se levantou para recebe-la.

— Olá, Senhora Granger, Ministra. – Minerva se sentou na cadeira em frente à mesa de Hermione. Ela também se sentou.

— Você sabe que somente esse ano terminamos toda a obra de restauração de Hogwarts.

— Claro, fico muito feliz. Você sabe que a escola é como um lar pra mim.

— Por isso gostaríamos de te fazer um convite que espero que tenha tempo de aceitar. Vamos fazer uma festa em homenagem a todos os heróis que lutaram bravamente na defesa da nossa escola. E como você foi um desses heróis, é Ministra da Magia, foi uma das nossa melhores alunas e foi monitora chefe, gostaríamos que fizesse um discurso e...

Monitora chefe?

— O que disse? – Hermione perguntou de olhos arregalados. Ela nunca foi monitora chefe em todos seus anos em Hogwarts.

— O que eu falei de errado, querida? – A professora perguntou.

— Minerva, desculpe-me, mas eu nunca fui monitora chefe, deve ter se confundido.

— Claro que foi Hermione, em seu último ano. Uma das melhores devo dizer.

— Isso é impossível. Eu me lembraria de ter sido monitora, professora. Era um dos meus sonhos.

— Querida, o que está acontecendo? Eu te coloquei como monitora no primeiro dia de aula do seu último ano, e você foi exemplar.

— Não, isso não aconteceu.

Minerva buscou em sua bolsa uma foto dos quatro monitores daquele ano e lá estava ela. E ao seu lado... Draco Malfoy.

— Como? Não é possível! Malfoy nem mesmo estudou naquele ano! – Hermione exclamou assustada enquanto observava a foto.

— Estou ficando assustada, Hermione. É claro que o Senhor Malfoy estudou conosco em seu ultimo ano, ele era monitor da Sonserina. Me lembro como se fosse ontem quando a senhorita reclamou comigo por ter colocado ele como monitor, dizendo que não iria dar certo devido ao seu passado...

— Professora, poderia me dar licença? – Hermione disse já saindo de sua sala. Não era uma pergunta. Ela estava ficando louca? Deus, não era possível! 

Hermione tinha uma tia que sucumbiu a loucura. Ela falava com as plantas e sua relação com elas era tão profunda que chegava a amedrontar. Será que Hermione estava virando sua tia Meg? Não, tudo menos isso!

A garota correu pelos corredores do Ministério e enquanto as pessoas paravam para saudá-la, ela pedida desculpas pelo esbarrão. Entrou sem bater na sala do Harry.

— Harry, eu preciso de ajuda! – Ela exclamou batendo a porta atrás de si.

Harry subiu o olhar rapidamente com o susto.

— Mione, o que está acontecendo? – Ele perguntou assustado largando os papeis que estava lendo.

— Eu não sei! – Ela exclamou se sentando de qualquer maneira na cadeira enfrente a mesa do amigo. Passou as mãos pelo rosto.

— Hoje eu tive um sonho muito estranho. Estava tendo aula de Runas Antigas em Hogwarts naquele ano que você e o Ron não voltaram. Eu não tive aulas de Runas naquele ano, Harry! E agora a professora McGonagall entra na minha sala e diz que eu fui monitora naquele ano. Eu não fui monitora, sempre quis, mas eu não fui. Como eu posso ter feito tudo isso e não me lembrar? Estou ficando louca? Harry, eu estou virando minha tia Meg? – Ela disse tão rápido que esqueceu de respirar. Harry somente observava.

Ele suspirou algumas vezes. Um silencio ensurdecedor tomava toda a sala. Ele a encarou por alguns minutos até dizer:

— Já pensou em um Obliviate? - Harry perguntou. Não queria jogar isso encima dela, mas foi a unica coisa que pôde pensar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Minha primeira fanfic de Harry Potter, e desse casal. O que acharam até agora? Continuo?
Faz muito tempo que não escrevo fanfics então não faço ideia se está bom.