Perfect Soulmates escrita por Naylliw Freecs


Capítulo 3
Dúvida


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que prometi dois caps por semana, mas esqueci de um coisinha fundamental. A escola. Infelizmente não vai dar pra continuar com 2 na semana, mas sim com apenas 1. Provavelmente postado na sexta ou no sábado. Desculpem por não ter tido cap. semana passada, então como recompensa NESSA semana terão 2, no caso esse é mais 1. Tô gostando muito de escrever essa história e o retorno que vocês estão me dando! Gostei de verdade de todos os comentários. Acho que por aqui é só isso mesmo. Nos vemos nas notas finais!
E Ps. Não odeiem o tio Biel!



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Mentiras. Fora tudo isso que Adrien escutara desde que chegou em casa na noite anterior. Nathalie lhe esperava em silêncio na frente da casa e pôde jurar que por talvez menos de um segundo, sua máscara férrea e inexpressiva caíra dando lugar a preocupação e pena pelo que teria de passar. Por alguma maldita razão, meu pai me esperava na escadaria de casa, numa pose tão arrogante e severa que poderia confundi-lo facilmente com uma estátua. Seus olhos se estreitaram quando me viu a sua frente, a tensão era paupável e poderia ser cortada facilmente com uma faca.

— Onde você estava? - Era sempre assim, nunca se preocupava, poderia dizer que fui assaltado e estuprado num beco escuro, amordaçado e vendado enquanto chorava. Ele me mandaria para o quarto e não alertaria a ninguém, como o tão imponente Gabriel Agreste poderia chamar a atenção da mídia dessa forma? Mas é claro que não, enterraria tudo a sete palmos de terra e nunca mais tocaria no assunto.

— Estava na casa de uma amiga, ela se machucou no ataque do akumatizado, não podia abandoná-la, tive que ajudar. - Ao todo, não era completamente uma mentira. Estivera na casa de uma amiga. Preferia estar em qualquer lugar, menos naquela mansão. Não era ingrato, muito pelo contrário, sabia o quanto o pai teve que batalhar para se tornar o melhor estilista de Paris, talvez até o melhor do mundo. Mas desde que sua mãe se fora, Gabriel Agreste se fechara em torno de um casulo impenetrável de mágoa e rancor e não dava brecha para ninguém se aproximar, sendo estritamente proibido falar no assunto. Da última vez que tentou insistir, ganhou um castigo de meses.

— Tem ideia do quanto Nathalie e eu ficamos preocupados? - Respondeu quando começou a descer as escadas, mas mesmo assim não desmanchou sua pose, o queixo erguido pela sua arrogância. Poderia responder um simples "me desculpe, não voltará a acontecer", mas... Deveria? Sabia que meu pai não sentira um pingo de preocupação por minha causa, mas sim por sua imagem. Imaginem o escândalo. "Filho de importante estilista parisiense desaparece sem deixar vestígios". Suspirei e abaixei a cabeça, como se me curvasse a um antigo Deus ou Faraó.

— Desculpe, deveria ter ligado. Não vai mais se repetir. - Ele sorriu de canto como se a resposta o agradasse, parou na minha frente e ergueu a mão. Esperei pelo que viria. Fechei os olhos ao mesmo tempo que o estalar encheu todo o salão, meu rosto virou para o lado e ardeu como o inferno. Segurei algumas lágrimas de raiva e frustração. Não era a primeira vez e provavelmente não seria a última, era raro. No entanto, sempre que furioso, fazia questão de que eu fosse punido. "Vai sentir a dor que eu senti quando me desapontou". Sempre era o mesmo discurso, a mesma maldita desculpa esfarrapada.

— Vá para o seu quarto. Está de castigo, uma semana, da escola para casa e sem faltar a qualquer ensaio. Nathalie reorganizará sua agenda. Isso é tudo. - Curto, grosso e direto. Segurei a imensa vontade que senti de erguer o dedo do meio para essa criatura que me atrevia a chamar de pai. Mordi a língua pra não xinga-lo de todos os palavrões que conhecia e mais uma vez me dei por vencido.

— Sim... Senhor. - Passei por ele rapidamente pisando duro, os punhos cerrados e os olhos semicerrados. Ele não se moveu até que eu chegasse no final da escadaria, quando falou senti a enorme vontade de jogar um vaso em sua cabeça e correr para o quarto, talvez não fosse uma má ideia.

— Adrien. Sabe que faço isso porque desejo o que é melhor para ti e porque o amo, não é mesmo? - E lá estava ele, com o seu discurso fajuto sobre amor, duvidava que Gabriel soubesse o que era amor de verdade, se um dia soube, já fora trancafiado e enjaulado no local mais obscuro de seu coração. Mas apesar disso, era nisso que buscava acreditar. No que se agarrava com todas as forças possíveis. Que meu pai realmente possuía sentimentos e que de fato, verdadeiramente me amava. Sim, sou um tolo por achar isso, mas era a única coisa que eu possuía. Engoli tudo o que queria jogar e cuspir em sua cara, abrindo um sorriso de canto.

— Sim, eu sei. Não se preocupe. - Não pude mais esperar, não conseguia ficar no mesmo cômodo que ele. Não importava se ele ainda tinha algo mais a falar, pois de fato eu não ligava. Virei no corredor ao lado e corri para meu quarto. Assim que a porta se fechou e vi que estava sozinho naquele tão reconfortante e acolhedor escuro, escorreguei pela porta indo em direção ao chão, abracei minhas pernas numa posição fetal, me sentia inseguro e incapaz, deixei que as lágrimas viessem, percorrendo meu rosto até despencar pelo queixo.

— Adrien... - Plagg voou de dentro do meu casaco assim que tranquei a porta, naquele momento, pareceu demonstrar compaixão. - Não fique assim garoto, aquele homem é um monstro, vou voltar lá e mostrar pra ele que ninguém mexe com o meu amigo desse jeito! - Ergui a cabeça com um mínimo sorriso, as lágrimas ainda caindo e me deparei com o Kwami irritado, parecia pronto pra confrontar meu pai.

— E o que você vai fazer? - Respondi entre um fungo e outro, a imagem do pequeno gato arranhando o rosto de meu pai se formou em minha mente. Com certeza, o velho faria um discurso que levaria o pequeno Kwami a depressão antes mesmo de que ele pudesse fazer algo. - Obrigá-lo a cheirar seus queijos até a morte?

— Credo Adrien! Mas é claro que não! Isso seria um baita desperdício de meu precioso queijo. Se você quiser eu entro escondido no quarto dele e rasgo todas as roupas finas que ele tanto se orgulha em exibir!

— Não precisa Plagg, é sério. Obrigado mesmo. - Suas orelhas caíram como se a ideia das roupas o agradasse, tentou falar comigo mais uma vez, no entanto o ignorei e ele desistiu, voou até um canto qualquer em busca de seu queijo. Assim que ele se afastou, as lágrimas voltaram com tudo, soltei alguns soluços baixos para não chamar sua atenção. A raiva fervia dentro de meu corpo, poderia mandar Plagg destruir todo o ateliê de meu pai, de fato era tentador, mas no fim a raiva se extinguiu de dentro de mim. O fogo da vingança se apagou e as lágrimas lavaram minha amargura. Adormeci ainda sentado no chão com os olhos inchados e o rosto molhado. Uma certa ardência ainda incomodava um pouco. E sabia que mesmo sem querer, inconscientemente já havia o perdoado. Afinal ele é meu pai. E como sempre fez questão de esfregar em minha cara.

Ele sabe o que é o melhor para mim. E eu não.

Acordei com os gritos de Nathalie do outro lado da porta, a luz do sol já invadia boa parte do quarto, meu corpo inteiro doía e meus olhos ardiam. Plagg ainda dormia tranquilamente em cima de um prato onde antes deve ter existido uma pilha de queijo camembert. Quando a porta começou a ser esmurrada tentei me levantar, meus músculos latejaram e senti uma leve dormência na perna, girei a chave e destranquei a porta lhe abrindo milimetricamente.

— Você tem ideia de que horas... - Começou o discurso com a mesma cara fechada e fria de sempre e de repente parou, um olhar preocupado passou rapidamente pelo seu rosto, mordeu levemente o lábio inferior como se pensasse o que fazer e por fim suspirou. - Está atrasado. Vinte minutos.

Fechou a porta e pude escutar o som de seus saltos altos contra o piso se tornando cada vez mais inaudível. Suspirei com a testa encostada contra a madeira, as memórias da noite passada invadindo minha mente, cada palavra, cada gesto e por fim, o tapa. Balancei a cabeça para afastar tais pensamentos e me dirigi ao banheiro. Naquele momento entendi o motivo de Nathalie ter se desconcertado. Cara, eu estava horrível. O cabelo bagunçado de um lado e amassado do outro, os olhos completamente vermelhos e inchados, recobertos por olheiras levemente roxeadas, metade do rosto ainda possuía uma leve coloração avermelhada. Do jeito que estava me enfiei dentro do chuveiro, a água gelada causava leves arrepios, as roupas pesadas se grudavam a pele e o cabelo chegava a tapar minha visão, mas era um calmante natural, o frio parecia carregar todas as mazelas de meu corpo.

Não sei ao certo o quanto prolonguei o banho, mas tinha certeza que meus vinte minutos já haviam se esgotado. Larguei as roupas molhadas num cesto e com a toalha enrolada na cintura segui para o quarto. Resolvi mudar um pouco o visual, queria algo simples e que não chamasse muita atenção, vasculhei o closet por um tempo e acabei por pegar uma camisa preta meio colada e jeans escuros, um sapato vermelho e não tive preocupação de pentear o cabelo, passei os dedos por ele o deixando levemente bagunçado. Voltei rapidamente ao banheiro e fiz minha higiene matinal. Como não usava o casaco costumeiro Plagg teve de se esconder na minha bolsa, um pouco a contra-gosto, mas nada que uma bandeja que queijo não resolvesse.

Não tive tempo para tomar café, Nathalie e Gorila esperavam impacientes na frente da mansão, mas afinal, não sentia fome alguma e também não sentia vontade de voltar a encarar meu pai tão cedo. Não prestei atenção nas observações que foram ditadas durante o percurso, alguma coisa sofre ensaios fotográficos no período da tarde e responsabilidade com os horários. Encostei a cabeça contra o vidro da janela e tentei ignorar tudo à minha volta. Perderia a primeira aula e estava ciente disso, no entanto não dava a mínima importância, conseguiria pegar o assunto facilmente com algum colega. Teria continuado a vagar em pensamentos desconexos o resto do dia se a porta do automóvel não fosse aberta, quase me fazendo tombar para fora. Sem me despedir ou mesmo dar um simples "bom dia" marchei para minha sala. Os corredores estavam quase que totalmente desertos, alguns poucos alunos aqui ou ali provavelmente atrasados como eu, ou simplesmente matando aula. Estanquei assim que me vi diante de minha sala, conseguia ouvir a Sra. Bustier explicando alguma coisa referente a história e apesar dessa ser uma das matérias que mais me chamava atenção, não tinha a mínima vontade de escutar suas explicações no momento. Ergui o punho, pronto para dar uma leve batida na porta, mas antes que minha mão encostasse na Madeira, alguém trombou contra mim e quase me levou ao chão, meus braços se fecharam em torno de sua cintura e minhas costas se chocaram contra a parede.

— Marinette?

— Ai, desculpa! É que eu tô tão atras... A-Adrien? - Assim que seus olhos se encontraram com os meus, senti seu corpo retesar e seus músculos enrijecerem, suas bochechas se avermelharam levemente. Tentou balbuciar alguma coisa, mas não consegui escutar. Levou as mãos ao rosto e se calou. Seu visual estava diferente. Usava um short um tanto curto demais que lhe valorizava as curvas e uma camisa folgada de mangas curtas, com algumas gravuras de lendas chinesas. O cabelo não tinha o penteado característico, mas sim um rabo de cavalo feito às pressas, algumas das mechas lhe caiam sobre os olhos. Estava linda. Não sei ao certo quanto tempo perdi lhe admirando, mas assim como eu, ela não pareceu fazer nada para quebrar o contato de nossos corpos.

Lembrei da noite passada e baixei meus olhos para seus calcanhares, o curativo ainda estava lá e ao invés da sapatilha rosa que usava sempre, descansava os pés sobre duas sandálias vermelhas. O clarão ao nosso lado, me chamou a atenção. O sinal que indicava o intervalo tocara e não havíamos nos dado conta. Alya segurava o celular apontando em nossa direção, um sorriso de orelha a orelha se estampava no seu rosto, chegava até mesmo a dar leves pulinhos. Ao seu lado Nino tentava segurar uma risada, enquanto Chloé cruzara os braços, numa cara de poucos amigos.

— Err... M-Me desculpa... - Murmurou Marinette, provavelmente sem se dar conta de nosso pequeno público.

— Não foi nada...

— AMIGA, VOCÊ E O ADRIEN TÃO NAMORANDO? - O berro de Alya chamou a atenção de alguns alunos curiosos que passavam pelo local, ao seu lado Chloé parecia prestes a espumar de raiva. Marinette pulou para trás assustada, o rosto vermelho como uma beterraba. Admito que um resmungo escapou de meus lábios, seu corpo em contato com o meu era deveras acolhedor.

— Mas é claro que o meu Adrien não está namorando com essazinha aí! - Resmungou a loira afastando Marinette com a mão e se agarrando em meu pescoço e me dando um beijo na bochecha. - Ele prefere garotas com classe e não desastres ambulantes como a Marinette.

Percebi que depois que ela falou, a mestiça abaixou a cabeça numa feição triste, provavelmente levando em conta suas palavras como verdadeiras. Ignorei a discussão iniciada por Alya em defesa da amiga, ou até mesmo Nino que tentava apartar a briga que fora iniciada. Me afastei de Chloé e tomei as mãos de Marinette com as minhas, não sabia o motivo de querer protegê-la daquele modo, mas assim que seus olhos se encontraram com os meus, uma corrente elétrica pareceu tomar conta de meu corpo.

— Qualquer um que namore com você, Marinette, será um homem realizado na vida. Você é uma pessoa incrível! Não deixe que lhe digam o contrário. - Sorri timidamente para ela, que por sua vez cercou meu pescoço num abraço apertado, podia sentir seu sorriso contra meu peito. Por alguma razão, sentia certa familiaridade em seu abraço.

— O-Obrigada. - Sussurrou antes de sair correndo, puxando Alya pelo braço, a mesma tinha um enorme sorriso nos lábios e saiu aos tropeços com a amiga, havia parado de brigar com a loira e provavelmente ouvira o que falei. Chloé saiu pisando duro e com a cabeça erguida. Apenas o Nino permaneceu do mesmo lugar, um sorriso malicioso brotando de seus lábios em quanto se aproximava.

— Então... Quer dizer que a Marinette é incrível, meu irmão?

— Ehr... V-Vê se me deixa Nino! - Senti meu rosto começar a esquentar, ele me deu um soco no braço e começamos a caminhar para o refeitório. Infelizmente, ele não parava de insistir.

— Cara, tu não vai conseguir esconder nada de mim não, falou? Se tu tá gostando da Marinette, chega nela e fala brô! - Parei assim que ele falou isso e suspirei, ele estava certo, não conseguiria esconder dele. De certo modo, ele era a única pessoa com quem eu poderia falar sobre aquilo, afinal, era meu melhor amigo.

— Esse é o problema Nino. Eu não sei o que sinto por ela! Entende? Por muito tempo eu não gostei de ninguém, por muito tempo eu não soube o que era amor. Mas então ela apareceu na minha vida, não a Marinette, mas uma garota que fez meu coração falhar inúmeras batidas apenas com sua voz, só tem um problema: Ela não demonstrou interesse algum em mim. Mesmo depois de deixar claro pra ela os meus sentimentos e após diversas investidas, ficou bem claro que só me vê como amigo. Mas aí eu reparei na Marinette, uma garota fofa, tímida e incrível ao mesmo tempo. E foi algo tão repentino, da noite pra o dia sabe? Tenho medo do que eu penso sentir por ela, ser apenas uma maneira de o meu coração disfarçar o que ele verdadeiramente sente por outra pessoa. - Terminei de falar já com lágrimas nos olhos, não me permitiria chorar tão publicamente, no entanto meu coração já parecia querer pular para fora de meu peito.

—Ihh Cara, tu tá numa situação feia pra caramba e eu vou te dizer um negócio. Conselho de amigo mesmo. Pode ser que tu até não saiba o que fazer e ache que chegou no fundo do poço, mas quero que você saiba que eu estou aqui pra qualquer parada e que independente do que acontecer, vou te apoiar. Segue esse teu coração de modelo que no final vai dar tudo certo! Falou? - Estendeu o punho em minha direção e sorri pra ele, encostando meu punho no seu.

— Me diz um negócio mano. Por que essa tua cara tá meio inchada? Não andou se metendo em briga por aí, não foi? - Meu corpo congelou assim que ele perguntou, senti minhas mãos suarem frio, minha cabeça trabalhava freneticamente sem conseguir achar alguma desculpa. Quando a resposta não veio, ele ergueu a sobrancelha inquisidor.

— Não se preocupe, não me menti em brigas. Eu... Eu cai da cama hoje cedo! Bati o rosto no chão. - Dei uma risada nervosa tentando disfarçar. Se ele percebeu a mentira, não falou nada. Provavelmente viu meu desconforto e se juntou a mim na risada. Conversamos mais algumas banalidades até o som do sinal indicar que tínhamos que voltar para a sala de aula.

A senhora Mendeleiev surpreendentemente ainda não havia chegado e a bagunça dominava todo o local. Baixei minha cabeça e tentei refletir no que Nino havia me dito, estaria realmente começando a se apaixonar por Marinette? Virou rapidamente a cabeça para trás afim de ver o rosto da mestiça. Ela ria de algo que Alya falara e não podia negar que sua beleza era radiante. E então os pensamentos voltaram para Ladybug, tão destemida, forte e corajosa. A quem estava tentando enganar? Praticamente não conversava com a mestiça, sabia que era uma ótima estilista e uma líder nata, mas fora isso o que havia? Parando pra pensar bem, passou muito mais tempo conversando com a heroína de Paris do que com a colega de classe. De fato, não conhecia Marinette.

— Ei Adrien! - Fui arrancado de meus pensamentos quando escutei a voz de Alya, me virei para lhe encarar e ela carregava um enorme sorriso nos lábios.

— Sim?

— Estrearam alguns filmes bem legais esses dias, estava pensando se nós quatro não poderíamos ir assistir algum amanhã depois da aula! Eu, você, Marinette e Nino. Queria muito dar uma olhada no final da franquia de Resident Evil, vai que o filme ficou bom?

— Ah não Alya, sabe que eu detesto terror! Prefiro um bom romance, todo mundo tá falando de um tal de La la land. Foi indicado a vários Oscars! - Protestou Marinette com a face indignada, admito que ri um pouco.

— Não mesmo garotas! Vamos assistir o mais recente lançamento de O Chamado. Cara, quero muito ver a Samara! - Nino se infiltrou na conversa chamando a atenção de ambas e os três começaram a discutir qual filme assistiriam

— Mas, e então Adrien? - perguntou Alya. - Vamos ou não?

— Eu adorari... - A frase se perdeu em minha boca, lembrando das ordens de seu pai. "Da escola para casa". Engoli em seco, seria uma ótima maneira de se aproximar de Marinette e tentar esquecer ao menos um pouco, a montanha que formavam seus problemas pessoais. Seria bom para ele se esquecer dela. Sabia que se arrependeria no momento em que falei, mas precisava daquilo. Foi quando a professora chegou e ordenou que todos se calassem que finalmente respondi.

— Eu adoraria, Alya!


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Notas finais do capítulo

E por enquanto é isso! E então? O que acharam? Comentem, eu adoro comentários! Kkkkkkk
Se encontrarem algum problema podem me falar! Criticas são muito bem vindas!
Mais uma coisa, não odeiem o tio Biel! Ou podem odiar ele se quiserem, eu entendo! Momentaneamente também odiei ele.
Pobre Adrien, nem preciso dizer que tá ferrado não é? Ah, sim. Pensei em aumentar a classificação da fic pra +16. O que acham?
Acho que por enquanto é só isso, nos vemos no próximo!
Até lá!



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