Segundo ato escrita por Paulinha Almeida


Capítulo 3
Intermissão I


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Antes de começar esse capítulo eu preciso agradecer à Mari RdPt pela primeira recomendação de SA. A história está bem no comecinho e ainda tem muita coisa para acontecer, saber que já é uma das suas preferidas mesmo assim me deixa mais feliz do que consigo expressar. Obrigada, sua linda! :)



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POV Harry

O dia seguinte me recebeu, muito ironicamente, com um sol que contrastava fortemente com meu estado de espírito. Como eu não consegui dormir quase nada, saltei da cama nas primeiras horas da manhã e fui ao trabalho bem mais cedo do que o meu horário.

Com uma roupa menos passada do que o normal, visto a pressa com que foi posta na minha mala modesta, ocupei a cadeira atrás da minha mesa e encarei uma Ginny sorridente que me olhava de volta em um porta retrato que sempre esteve ali. Me perdi nessa posição por um tempo indeterminado, deixando a cabeça girar em torno das últimas doze horas, que de tão longas pareciam ter durado muitas vidas.

Aproveitei a calma de não ter mais ninguém no escritório para tentar pensar em uma forma de viver sozinho, porque eu não achava que saberia como fazer isso. Sendo bem sincero, eu nem queria também, mas não havia outra forma de continuar vivendo.

Ao meu redor as primeiras mesas foram sendo ocupadas pelos funcionários mais dedicados, e eu me apressei a tirar o computador da mochila e ligá-lo. Não que eu achasse que fosse conseguir fazer alguma coisa, mas eu precisava pelo menos demonstrar estar fazendo. Oito da manhã minha mesa já contava com cinco copos de café vazios e eu ainda não me sentia nem um pouco disposto.

Ao longe vi Helen caminhando em direção à sua mesa, que ficava exatamente de frente para a minha, o sorriso sempre bem humorado presente e a bolsa de oncinha com o computador pendurada no braço.

—Bom dia, Harry! - Exclamou quando chegou perto o suficiente. Seus olhos se desviaram para meu estoque usado de copos descartáveis e ela riu sugestiva. - Noite mal dormida?

Normalmente eu riria da piada, mas hoje nem que eu tentasse seria um som agradável, então não falei nada.

—Pronto para começar? Já tive umas ideias para as propostas do cliente novo.

Para completar, é claro que eu teria um caminhão de trabalho para fazer ainda hoje. Só esse pensamento me cansou extremamente, e eu tomei uma decisão que em qualquer outro dia do ano teria considerado irresponsável.

—Se importa se deixarmos isso para amanhã? - Pedi e ela me olhou confusa, porque eu mesmo tinha proposto começarmos o quanto antes.

—Ei, está tudo bem? - Perguntou um tempo depois, encostada na minha mesa e me olhando em dúvida.

Não havia uma maneira sequer daquela pergunta ser respondida com um sim, porque não era verdade e também porque a minha expressão dizia exatamente o oposto. Logo ela saberia de uma forma ou de outra, se não porque eu falei, pela ausência das ligações costumeiras ao longo do dia ou por qualquer outro meio. Além disso, eu precisava repetir em voz alta apenas para confirmar que era verdade e não uma brincadeira de mau gosto que eu estava fazendo comigo mesmo.

—Na verdade, não muito. - Respondi por fim,

Helen foi até sua mesa tempo suficiente de puxar a cadeira e se sentar do outro lado da minha.

—O que aconteceu? - Questionou, sem conseguir esconder totalmente a curiosidade.

—Saí de casa.

—Você o quê? - Exclamou com os olhos arregalados e um pouco mais alto do que o normal, fazendo algumas pessoas olharem em nossa direção. - Você fez o que? - Repetiu com o tom de voz mais baixo.

—Fui embora de casa. - Repetir pela segunda vez fez tudo ficar ainda mais pesado.

—Mas por quê, Harry? - Falou sem entender, como se aquilo fosse absurdo. Antes que eu respondesse, ela pegou o porta retrato de cima da minha mesa e olhou. - É da Ginny que estamos falando, não é? A sua ruiva linda, sexy, super fantástica e que salva nossa vida com as contas?

Vê-la repetir o jeito que se referia à minha esposa, ex esposa, foi engraçado, e eu acabei rindo um pouco. Segundo minha colega de trabalho, isso era um resumo de tudo o que eu falava a respeito dela.

—É dela sim, a ruiva linda, sexy, super fantástica, que salva nossa vida com as contas e... - Parei a ponto de completar a frase dizendo "é doente de ciúmes", porque dizer isso ao maior alvo da sua insegurança me pareceu um tipo de traição da minha parte. - E tem alguns defeitinhos.

Sem esperar, o vidro do objeto que ela tinha em mãos se chocou com meu braço e eu olhei sem entender para sua expressão consternada.

—Puta que pariu, Harry, ela é tudo isso e você sai de casa porque tem alguns defeitinhos? - Seu tom era bem próximo do indignado. - Alguns defeitinhos você também tem, eu nem moro com você e percebo, alguns defeitinhos o David também tem, e isso não muda o fato de que eu o amo.

—E você? - Desafiei, achando graça da sua reação.

—Eu não, só vocês três. - Respondeu no ato, me arrancando uma risada. - É sério, eu não acredito.

—Nem eu, mas é bom começar a acreditar. - Tomei dela a foto e guardei na minha gaveta.

—Quando você vai atrás dela? - Perguntou no mesmo tom de quando queria saber quanto de desconto tal cliente poderia receber, como se fosse uma certeza.

—Não vou, Helen.

—Mas por quê?

Esse é o lado ruim de só falar bem da pessoa que se ama, caso um dia não dê certo, quem ouve seu falatório nunca vai entender o que aconteceu porque você guardou os maus momentos apenas para si.

—Porque não estava dando certo mais.

—Não estava dando certo para você ou para ela?

—Para nós dois. A convivência estava difícil e isso começou a criar um monte de intrigas. - Respondi de cara fechada, como um desabafo.

—Ginny sabia quão bem você falava dela? - Perguntou, a sobrancelha arqueada em minha direção.

—Claro que ela sabia tudo que eu achava dela, eu casei com ela, deve ter sido por algum motivo.

—Mas você dizia isso a ela? - Repetiu, se preparando para explicar. - Toda frase sobre a Ginny era pontuada de elogios, você os dizia para ela também?

Pensei sobre isso por um minuto, chegando à conclusão de que talvez suas acusações de falta de atenção não fossem tão infundadas assim, porque a verdade era que se eu nem falava muita coisa com ela ultimamente, a quantidade de elogios devia ser bem próxima de zero.

—Não dizia, não é? - Constatou ao ver minha expressão. - Meu Deus, vocês são todos iguais! O que adianta você elogiar sua mulher para mim? Você tem que elogiar para ela, Harry.

—Não quero mais falar sobre isso. - Decidi por fim, me virando para a tela do meu computador, que ainda exibia o campo de digitar a senha do login.

—Ta vendo? Você está errado.

—Não estou errado sozinho. - Devolvi carrancudo.

—Mas está errado também.

Aquele “também” me causou uma sensação ruim, e aumentou a culpa que eu ainda sentia por ter deixado tudo para trás.

—Helen, volte para sua mesa. Estou te banindo da minha. - Falei sério e ela se levantou.

—Quer ajuda com um presente de desculpas? - Perguntou já de pé.

—Não vou comprar presente nenhum. - Afirmei, dando fim à conversa.

Aquele assunto não saiu da minha cabeça o resto do dia, porque eu tinha que admitir certa dose de razão na minha colega de trabalho. Elogios me pareciam uma coisa tão besta, mas eram uma coisa besta que Ginny adorava quando começamos a namorar e eu nunca os negava. Pensar nisso só me levou à conclusão de que um casamento não se faz sozinho, mas também não se acaba sem a cooperação dos dois.

Quando cheguei à minha residência provisória no fim do dia, a surpresa que me esperava no quarto mostrou que acabar relacionamentos era algo que nós dois fazíamos bem, porque eu comecei ontem e ela acabou com sucesso enquanto eu estava no trabalho. Aquelas malas no canto e a caixa com os objetos pessoais em cima da cama deixaram tudo parecendo muito mais grave do que até então minha mente tinha desenhado.

As duas batidas na porta aberta me fizeram virar e encontrar Hermione ali parada.

—Ginny pediu para te dizer que se você sentir falta de alguma coisa é para mandar uma mensagem. - Percebi a sutileza com que ela tinha banido a possibilidade de ligações. - E que se ela encontrar algo mais traz depois.

Assenti e me virei para frente, olhando tudo o que antes estava na nossa casa. De alguma forma só aquele aviso não se parecia com algo vindo da Ginny, aquela pessoa expressiva não diria só isso.

—Foi só isso que ela disse? - Perguntei, me virando de novo para minha amiga ainda no mesmo lugar.

—Uhum.

—Ginny fez minha malas, veio até aqui trazer e só disse isso? - Sua cara já me dizia que tinha algo mais.

—Ela disse também para você ficar tranquilo porque ela é só uma louca insegura, não uma louca que fica com as coisas do ex marido. - Falou de uma vez.

Não era engraçado, mas eu ri ao reconhecer as palavras dela na frase que acabou de ser dita. Algumas coisas, por mais estranhas que sejam, são muito familiares.

—Vou ter em mente, obrigado. - Respondi e ela riu também.

Fui deixado sozinho depois disso e dei uma olhada geral na caixa em cima da minha cama, sabendo que tudo que de certa forma fosse interessante estaria ali e não nas malas, provavelmente repletas de roupas. Encontrei algumas lembranças que eu guardava do tempo da escola e da faculdade, uns dois perfumes que não estavam na prateleira do banheiro, meus CDs, o álbum de figurinhas completo da última copa do mundo e, no fundo, a caixa com todos os cartões que ela me deu desde o começo do relacionamento.

—Obrigado, Ginny, era exatamente disso que eu estava precisando. - Sussurrei irônico, optando por nem abrir aquilo.

Coloquei com cuidado a caixa no chão ao lado das malas grandes e da mochila que eu trouxe no dia anterior e olhei para aquilo por um tempo, pensando em como era irônico uma vida inteira ser vista dessa forma tão simplificada.

Deixando a parte sentimental de lado, que certamente me acometeria com força total quando eu me deitasse para dormir, liguei o computador e decidi recomeçar a minha vida pelo primeiro passo, que era arranjar um lugar para morar.

POV Ginny

Eu sou uma professora legal, daquelas que brinca com os alunos, não liga que eles só venham no dia de prova, afinal o problema é único e exclusivamente deles, disponibiliza exercícios resolvidos para facilitar na hora de estudar e até incentivo que me chamem pelo primeiro nome, porque quanto mais direta a relação, mas eles se abrem para que eu os ensine. Mas eu não estava sendo nem um pouco eu quando cheguei à sala de aula no dia seguinte.

Enchi o quadro de equações desnecessariamente complexas e anunciei que aquilo valeria vinte por cento da nota final, completei dizendo que se fosse eles começaria logo porque eu não ia aceitar depois. Os olhares na minha direção foram espantados, mas isso me deu as próximas horas de silêncio e não tive que falar nada.

O dia seguinte já seria sábado, e eu teria o fim de semana inteiro para colocar a cabeça em ordem e voltar na semana seguinte como um ser humano e não um carrasco, mas hoje isso era o melhor que eu conseguia ser.

Saí da faculdade no começo da tarde, sem a menor vontade de ir para casa e encontrar tudo diferente, então liguei para a única pessoa com quem eu poderia conversar e contar tudo sem rodeios.

—Nev? Tudo bem? - Cumprimentei quando meu amigo da época da escola primária atendeu o telefone.

—Oi, Gin, tudo bem e você?

—Está disponível para almoçar? - Perguntei, propositalmente ignorando sua pergunta.

—Sim, na verdade daqui uma meia hora já posso ir para casa.

Eis a vantagem de ter o próprio escritório. Neville era advogado, assim como minha cunhada, mas atuava em uma especialidade diferente da dela.

—Luna está lá?

—Não, hoje ela vai passar o dia fora. Mas eu não vou demorar, pode ir direto e me encontra lá.

—Ok, até mais.

Deixei o celular no console e tomei o caminho oposto ao que faria para ir embora. Vinte minutos depois estacionei o carro em frente à casa dos meus amigos e esperei que ele chegasse, o que aconteceu mais de quarenta minutos depois.

—Ainda bem que eu não estava morrendo. - Comentei, saindo do carro e dando um beijo em seu rosto.

Ele ignorou o comentário e abriu o portão para entrarmos. Me sentei no sofá familiar e ele foi até a cozinha.

—Quer beber alguma coisa? - Perguntou com um grito.

—Água.

Apanhei o copo que ele me estendeu e esperei que se acomodasse em sua poltrona, de frente para mim.

—E aí, o que manda? - Perguntou relaxado.

É claro que ele saberia que eu quero falar alguma coisa, então optei por contar de uma vez.

—Harry saiu de casa, Nev. - Ao fim da frase minha voz já estava embargada outra vez.

Na tentativa de expressar uma reação condizente, ele acabou engasgado. Esperei olhando para baixo enquanto meu amigo tossia.

—Quando? Como? Por quê? - Quis saber tudo de uma vez.

—Antes de ontem, porque a gente teve uma briga meio feia.

—Caralho, tá aí uma coisa que eu pensei que nunca veria. - Comentou mais para ele mesmo do que para mim. - Você já foi falar com ele?

Olhei incrédula para sua suposição e limpei a maldita lágrima que já estava escorrendo de novo.

—Eu? Você ouviu a parte de que ele foi embora? Por que você acha que eu deveria falar com ele?

—Sei lá, só foi uma ideia. - Deu de ombros e desviou o olhar.

Bufei me ajeitando no assento, cruzei os braços defensiva e exigi:

—Fala logo, vai. - Ele me olhou em dúvida e eu incentivei. - Anda, Nev, diga o que você acha.

—Ok, mas você não vai dar um chilique. - Avisou e eu concordei com um aceno. - Eu não sei qual é a parte de culpa do Harry nessa história, mas você é meio impossível, Gin.

Soltei uma risada forçada e olhei irônica para ele.

—Não me surpreende, por que é que vocês têm sempre que defender um ao outro?

—Isso é chilique, para e deixa eu terminar de falar. - Pediu com o dedo em riste e eu cruzei os braços de novo, preparada para ouvir. - Você sufocava o cara, Ginny, e isso é insuportável sim.

Imediatamente as palavras "agora é só sufocante e irritante mesmo" me vieram à mente, e eu senti meu rosto molhado de novo.

—Todo mundo tem um pouquinho de ciúmes quando ama. - Me defendi, já sabendo que ele argumentaria.

—Claro que tem, um pouquinho de ciúmes é legal. Eu tenho, Luna tem, e tenho certeza que o Harry também, mas você já estava ficando meio doente. - Olhei para aquilo com indignação. - Um exemplo muito claro sou eu. - Falou e eu não entendi a princípio.- Quantas vezes saímos só nós dois nesses anos todos? Nós jantamos, nos vemos, milhares de vezes eles já chegaram em casa e estávamos só os dois conversando. Luna nunca se importou porque sabe não precisa, aposto que Harry também não, mas tenho certeza absoluta de que se ele tivesse uma amiga, você enlouqueceria a cada vez e sem motivo nenhum.

Pensei naquilo por um momento, tentando me colocar do outro lado da situação, mas era difícil entender o exemplo do Nev, porque Harry não tinha nenhuma amiga assim e seria impossível que tivesse, já que ele deveria tê-la conhecido aos cinco anos para que a relação fosse a mesma. Meus pensamentos foram interrompidos quebrou ele o silêncio novamente.

—Estou falando sério, Gin, você é minha melhor amiga, mas eu não seria casado com você nem por um mês.

—Eu sou sua melhor amiga e esse é você tentando me animar? - Perguntei com raiva.

—Esse sou eu falando a real, sendo sincero. De um jeito bonitinho Luna e Hermione vão falar depois, assim nem o Harry vai dizer para não te magoar, mas deve ser o que ele pensa.

Fiquei subitamente triste com isso, porque aparentemente ele não se importava mais em me magoar, já que tinha usado quase as mesmas palavras.

—Eu não errei sozinha. - Cedi para acabar com aquele assunto, tentando internamente localizar onde estava o tal exagero tão imperdoável para todo mundo e que eu nem conseguia ver.

—Aí já é a outra parte da história. - Falou como se esse fosse o início de outro tópico que nada tivesse a ver com o anterior. - Se aceita um conselho, deixa um pouco o orgulho de lado e conversa com ele.

Essa era uma sugestão que eu considerava muito longe de acatar, porque não cabia a mim essa parte voltar atrás numa decisão que eu não tinha sequer ajudado a tomar.

—Nev, ele foi embora, desistiu da gente, não sou eu que tenho que ir atrás dele. - Neguei, mas sentindo todo o peso de dizer isso em voz alta.

—Se é assim que você vê. - Encerrou o assunto dando de ombros, como se não pudesse fazer mais nada frente à minha resposta.

Ficamos em silêncio por um tempo enquanto eu secava o rosto e terminava minha água.

—Quer almoçar comigo? - Perguntou e eu assenti. - Vai limpar direito esse rosto então, você está parecendo um panda. - Avisou e saiu em direção à cozinha.

—Nossa, se um dia eu quiser motivos para me matar é só passar uma semana com você. - Ironizei a caminho do banheiro.

Quando Luna chegou, no fim da tarde, eu ainda estava ali. Ela me cumprimentou sorridente e simpática e me olhou um pouco em dúvida, devido à minha expressão carrancuda e deprimida, diferente da animação e dos sorrisos fáceis de sempre. Nev fez um sinal para que a esposa não perguntasse nada e eu fingi não perceber, mas agradeci internamente. Conversei com ela por um tempo, mas recusei o convite para ficar e aguardar o jantar e fui para casa quando estava anoitecendo.

Quando cheguei, meus olhos se desviaram automaticamente para o relógio no painel do carro, que me dizia já ser perto das sete da noite. Esse horário Harry já estaria em casa, e a ausência do seu carro ali me deu vontade de chorar outra vez. Após o portão automático se fechar atrás de mim, fiquei vários minutos a mais do que o necessário dentro do carro, sem a menor vontade de entrar e encarar todos os cômodos vazios.

Eu precisava conversar com alguém e dizer em voz alta o que tinha acontecido para ver se de alguma forma isso se tornava mais fácil. Não tornou, mas por outro lado eu também não era de me render ou me abater por coisas que eu simplesmente não poderia mudar. Pensando nisso, peguei a pilha os trabalhos ainda sem correção no banco do meu lado, respirei fundo e fui enfrentar de vez o que seria minha rotina dali em diante.


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Notas finais do capítulo

E esses dois que estão começando a seguir a vida sem o outro, hein? Quanto tempo será que isso dura e o que será que vai acontecer.
Ansiosa para saber as opiniões de vocês, não deixem de me contar!
Beijos e até semana que vem.



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