Surprise, Dad! escrita por Gessika Granger


Capítulo 2
Rose




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Sophie parecia ser a mais animada com a viajem, pois realmente iria passar um tempo com minha família, pois um dia após ter contado a ela, minha pequena já havia começado a escolher o que levaria para Londres e sua mala já estava pronta no mesmo dia. Ao contrario dela estava muito nervosa, pois corria o risco de encontrá-lo novamente.

Os dias se passaram rapidamente e logo chegou o dia de embarcarmos para Londres. Chequei diversas vezes os conteúdos de nossa bagagem para me certificar de que não estava esquecendo nada, mas na verdade era só o nervosismo de retornar a cidade que cresci.

— Está pronta querida? — Perguntei enquanto deixava as malas perto da porta.

— Estou sim Rose. — Lily disse surgindo da cozinha.

— Você sabe que não estou falando de você.

Lily apenas me mostrou a língua e foi para o quarto de visitas.

— Sophie, já está pronta? — Perguntei dessa vez mais alto, já havia ajudando-a a se arrumar, mas ela ficará no quarto terminado de arrumar os livros e brinquedos que ela não quisera levar.

— Só mais um minutinho, mamãe. — Ela respondeu e depois de alguns minutos apareceu.

— Acho melhor irmos, se não chegaremos em cima da hora.  — Eu digo enquanto ajeito seu vestido. — Vamos Lily, o avião não ficará nos esperando. — Grito para minha prima.

— Calma aí Rose, só estou vendo se não esqueci nada no quarto. — Ela resmunga.

Uma vizinha minha iria conosco para depois trazer meu carro, pois não sabia quando voltaríamos. Enquanto Lily demorava para aparecer disse para Sophie:

— Sophie, vá chamar a Gabi e diz para ela que já estamos saindo.

Ela assentiu e saiu correndo.

— Pensei que estivesse com pressa, Rose.

— E estou, mas preciso de ajuda com as malas. Dê uma mãozinha aí, Lily.

Lily bufou, mas me ajudou a levar as malas para o carro. Assim que colocamos a última mala no porta malas Gabi e Sophie apareceram.

— Vamos? — Perguntei enquanto abria a porta traseira.

— Vamos! — Sophie disse animada.

Percorremos o caminho até o aeroporto em silêncio. Quando chegamos nos despedimos de Gabi e fomos fazer o chek -in.

Assim que o avião decolou comecei a passar as regras pela terceira vez a Sophie, tinha receio de que se ela estava planejando algo.

— Sophie, nada de se afastar de quem estiver cuidando de você. Nada de tentar procurar "ele" sem minha permissão. Obedecer a todos. — Continuei a falar, mas ao que parecia sua atenção não estava mais em mim, pois olhava entediada pela janela.

— Tudo bem, mamãe já entendi.

— Mas sempre é bom lembrar, principalmente quando se trata de você.

Ela não disse nada apenas continuou a olhar pela janela e eu suspirei, olhei para Lily, mas a mesma já estava escutando música, então peguei os papeis da empresa ao qual precisava fechar o contrato e comecei a lê-lo pela quarta vez. Assim que terminei de ler percebi que Sophie estava dormindo ao meu lado, sorri com a visão de minha pequeninha em seu sono, a ajeitei na poltrona e a puxei para que deitasse com a cabeça em meu colo.

Acabei pegando no sono e Lily precisou me acordar. Olhei para o meu lado e Sophie continuava dormindo.

— Acorda, meu amor. Já chegamos. — Digo enquanto Lily pega nossas coisas.

Depois de alguns chacoalhões e cutucão Sophie acordou, tive que ajudá-la a descer, pois ela ainda estava sonolenta.

Segurei firme em sua pequena mão enquanto com a outra procurava meu celular.

— Hugo, nós já chegamos, você pode nos buscar no aeroporto?

— O que? Já chegaram? Não posso ir ao aeroporto buscar vocês.

— Mas Hugo, tinha te avisado que hoje chegaríamos e era para você vir nos buscar. — Disse chateada.

— Mas calma aí Rosinha, eu não posso ir ao aeroporto, porque já estou nele esperando vocês. — Ele diz e sei que deve estar sorrindo.

— Seu bobo. Nós estamos pegando nossas malas, logo nos vemos.

— Até mais Rosinha. — Ele disse desligando em seguida.

— Você quer dizer que EU estou pegando as malas enquanto você está no telefone.

— Calma aí Lily, eu precisava confirmar se ele estava vindo, mas fique tranquila, ele já está aqui.

— Tudo bem. Me ajuda a levar as malas.

Peguei a minha mala e a da Sophie, enquanto pedia para que ela não se soltasse de meu braço, pois havia muita gente ali.

Não demorou muito para que Sophie avistasse meu irmão e corresse para seus braços.

— Tio Hugo! — Ela gritou antes de correr.

— Como ela conseguiu avistar ele? — Lily me perguntou.

— Não tenho a menor ideia. — Respondi.

— Oi Rosinha. — Hugo disse soltando a Sophie e me abraçando apertado. — Senti saudades. — Ele sussurrou para que somente eu escutasse.

— Não faz ideia de como senti sua falta irmãozinho. — Disse bagunçando seus cabelos ruivos.

Hugo abraçou Lily e pegou as malas que estava levando. Ele nos guiou para o carro e colocou nossas malas com cuidado no bagageiro. Assim que entrei no carro meu telefone tocou, era da empresa pedindo que eu fosse urgentemente a filial de Londres.

— Hugo, eu preciso parar na empresa do papai ele pediu para que assim que chegasse lhe entregasse uns papeis que sem querer levei comigo.

— Só você mesmo Lily para levar "sem querer" os papeis do tio Harry. — Lily apenas mostrou a língua para ele.

— Mas você vai ou não me deixar lá? — Ela perguntou.

— Tudo bem Lils, mas fique claro que só vou fazer isso porque o tio Harry deve estar precisando desses papeis.

Lily sorriu e beijou meu irmão na bochecha o deixando um pouco corado. Esperei alguns instantes para lhe pedir.

— Hugo será que você podia me deixar na empresa? — Perguntei.

— Acho que sim, mas por quê? Você acabou de chegar no país.

— Eles acabaram de me ligar e disseram que preciso ir lá urgente.

— Tudo bem, eu te deixo lá sem problemas.

Deixamos a Lily na empresa de advogados que o papai tem com o tio Harry e fomos rapidamente para a empresa que eu trabalhava ???. Assim que abri a porta do carro me lembrei de uma coisa.

— Outra coisinha Hugo.

— O que?

— Será que você poderia tomar conta da Sophie para mim?

— Ok, é claro que posso cuidar da minha sobrinha. — Ele reclamou

— Se você sair para qualquer lugar com ela não a perca de vista. — Disse a ele.

— Prometo que vou ficar de olho.

— Obrigada, Hugo.

— O que não faço por minha sobrinha. — Ele disse sorrindo e eu apenas revirei os olhos.

— Sophie, obedeça ao tio Hugo, caso contrário teremos uma boa conversa.

— Sim, mamãe.

— Qualquer coisa me ligue. — Sussurrei para ela enquanto lhe dava um beijo. — Te amo.

— Também te amo, mamãe.

Acenei para eles e esperei o carro se afastar para entrar no prédio.


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