The Anthology Clock: Countdown Ten Days! escrita por Nam


Capítulo 4
“Onde eu estou?”


Notas iniciais do capítulo

Gente, a partir deste capítulo Declan será o narrador!


Conheça mais sobre os dois personagens:
Declan デクラン Galbraith(U) ヨウング
Story: Menino meigo e muito simpático. Sempre tentando ajudar seus semelhantes. Está em uma nova fase da sua vida agora que terminou a escola primária. O jovem estudante nunca revelou a ninguém, a não ser seus pais, que é Para-Normal. Conhece um grupo de garotos que dentre eles faz amizade com Gabriel. Os dois terão de desvendar as mortes bizarras que aconteceram com alunos em tempos atrás.

Idade: onze anos
Poderes Para-Normais: 25% [Tipo Y+]
Esporte: Pratica natação
Aparência – Físico: Cabelos castanhos em tom avermelhado de cumprimento médio. Sua pele é branca. Tem olhos verdes claros.
Aparência – Personalidade: Como dito antes, ele sempre foi carinhoso com quem o rodeia. É bem tímido às vezes. Quando está triste é impossível aliviar o que o mesmo sente.

Gabriel Uecker
Story: Perdeu seus pais quando tinha quatro anos de idade. O menino perdeu, também, duas amigas há um ano atrás. Está disposto a descobrir o que realmente aconteceu. Declan, sem cerimônias, se junta ao mesmo para desvendar esse grande mistério.

Idade: doze anos
Poderes Para-Normais: N/A
Esporte: Pratica natação
Aparência – Físico: Cabelos loiros de cumprimento médio; é moreno claro; seus olhos são azuis como o oceano.
Aparência – Personalidade: Garoto carismático e decidido. Bem amigável com os outros. Muito dramático em ocasiões desnecessárias. Sempre tentando fazer justiça mesmo que isso lhe possa prejudicar.


A descrição dos outros personagens será feito nos próximos capítulos.



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THE ANTHOLOGY CLOCK

COUNTDOWN: TEN DAYS!

04/12 – “Onde eu estou?”

 

Quarta-Feira – 19 de Março de 1998

 

10h15min

Medo…

Medo…

Estas eram as únicas palavras que eu conseguia dizer. Mas não era surpresa para ninguém…

Me via numa cama de um Hospital Particular onde estava uma médica perto de mim medindo a minha temperatura. Do outro lado daquele quarto havia um sofá, e nele estava dormindo minha mãe. Deveria ter passado a noite ali…

 

Resolvi “abrir os olhos”.

Acordei com leves suspiros… suspiros que demonstravam aflição diante daquilo tudo. Não sabia o que realmente estava sentindo. Era uma coisa estranha: não estava triste como antes.

Bom, a médica me viu despertar, mas não falou nada.

- Onde… onde eu estou? – Eu perguntava com a voz suave.

- Oh, você acordou! – Minha mãe respirou aliviada.

- O que eu estou fazendo neste hospital? – Me sentia incomodado. Odiei, odeio e sempre odiarei hospital. Aquele cheiro me deixava deste jeito. De mal-humor.

- Ontem, enquanto esteve  na casa da Regina, eu recebo uma ligação dela dizendo que você estava desmaiado. – Explicou à mim. Ela devia ter levado um susto muito grande.

- Me lembrei. – Enquanto isso, a doutora continuou a tirar minha temperatura.

- Declan. – Minha mãe levantou daquele sofá, segurou minha mão e disse – Regina me disse também, que você conseguia ver Mariah em seus pensamentos. Aquilo era uma visão? – Seu olhar ela angustiante.

- Sim, era uma visão. Ela está em um lugar melhor agora. – Respondi brevemente.

- Ah… - Ela levantou-se. – Vou falar com o médico.

- Está bem! – Eu disse seriamente. A doutora já havia terminado de tirar a temperatura. Estava normal e já iriam me dar alta.

- Olha quem veio te ver! – Minha mãe deu um belo sorriso e eu vi na porta uma pessoa. Era o Gabriel! Fiquei feliz com a presença dele.

- Gabriel! – Chamei. Este veio correndo até a mim e me deu um grande abraço. Conseguia sentir a preocupação dele através deste comprimento.

- Como você está? Está melhor? – Me encheu de perguntas.

- Estou. Não se preocupe. – Olhei para o mesmo e ele sorriu aliviado.

- Eu ouvi sua conversa com a Senhora Young. – Admitiu.

- Você é enxerido! – Brinquei.

- O que viu na sua visão exatamente? – Sentou-se à cama que eu estava deitado.

- A Mariah. Estava triste… mas está em um lugar melhor agora. Um lugar onde poderá descansar em paz. – Expliquei…

- Ainda está triste? – Perguntou.

- Um pouco. Era minha única amiga… a única pessoa que eu podia confiar. – Respondi desviando o olhar para o corredor. A porta estava aberta. Passava muita gente.

- Estou sozinho. – Acrescentei… ! Gabriel olhou para mim.

- Hei, não fique assim. Somos amigos! Não está sozinho. – Este disse num tom de que havia certeza no que havia dito.

- Obrigado. – Fiquei feliz sabendo que podia contar com ele.

- É verdade! Te achei muito maneiro. É muito simpático. - Sorriu mais uma vez.  – Tenho que lhe contar uma coisa.

[…] Notei que era algo sério para o mesmo se desviar do assunto deste jeito […]

- O que é? – Pedi para contar. Rapidamente ele fechou a porta e tirou uma coisa da sua mochila.

- Isso estava no armário da Mariah. É um caderno. Ela usava como diário. – Ficou sério. – E isso é um relógio.

- Como pode isso? Ela não chegou a entrar no colégio. – Fiquei meio que assustado.

- Antes das aulas do ano passado terminar, fomos oficialmente avisados que ninguém poderia deixar nada nos armários. – Explicou.

- Como você abriu o armário dela? – Perguntei.

- Já estava aberto! – Ele respondeu.

 

Neste momento, chegou minha mãe junto ao Doutor à sala. Alegres, eles disseram que eu já podia ir para a casa, mesmo estando fraco. Não precisaria ir à escola no dia, até mesmo Gabriel. Pretendíamos ler o caderno quando chegássemos a minha casa. Estava, praticamente, louco para sair daquele hospital e ver a luz do dia!

To be continue…


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Notas finais do capítulo

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