Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 25
Meu primeiro amor verdadeiro


Notas iniciais do capítulo

olaaaa voltei, voltei pessoal a ultima vez que nos vimos foi em agosto do ano passado.... é eu sei foi muito tempo atras, sinto muito mais como vcs sabem minha vida ja não é mais a mesma de antes agora tem um filho pequeno para cuidar e muitas preocupações na minha vida pessoal tbm, oq acabou por acarretar na demora, esse capitulo iria sair um pouco antes ate so que minha beta esta trabalhando agora e ficou um pouco dificil para ela betar o capitulo, mais no fim deu tudo certo e agora vcs tem capitulo fresquinho, ele ta grandinho e eu espero que vcs gostem e que aproveitem...boa leitura ;)



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— Aquela é...? – Regina indaga.

— Charlotte. – Killian conclui.

A menina continuava a brincar com a boneca quando um homem surgiu de dentro da casa e a chama:

— Abelhinha, vamos para dentro, o jantar já está pronto.

— Esse é...? – Killian murmura.

— Você. – Regina aponta para Killian e olha para o outro Killian que se pareceria com ele, se não fosse pela barba espessa do homem e ele tivesse as duas mãos.

A menina se aproximou sorrindo do pai com a boneca nos braços e os dois entraram na casa.

— Vamos, não se preocupem em ser discretos, eles não conseguem nos ver. – Azul os apressou, se encaminhando para dentro da casa.

Por dentro a casa era ainda mais simples do que por fora, a cozinha e a sala eram no mesmo cômodo e eles podiam ver uma escada indicando que eles dormiam no andar de cima, o local cheirava deliciosamente a ensopado. Eles viram pai e filha se alimentarem e em seguida o pai ajudando a filha a se banhar e se arrumar para deitar, ainda estava cedo então o outro killian deitou-se ao lado da filha e a menina o abraçou e o homem começou a contar histórias para ela. Quando o céu já estava escuro a muito tempo eles viram que a menina adormeceu.

— Espere um momento…, nessa vida eu também cuidei dela sozinho? – Killian questionou percebendo a falta de uma mãe para a menina.

— Sim. – O olhar de azul fica vago por um instante, voltando ao normal logo em seguida. – A mãe morreu no parto…, não é aqui que precisamos estar, vamos avançar mais um pouquinho.

Ela faz um movimento com a mão e tudo ao redor deles ficara borrado como se estivessem em grande velocidade até que eles pararam. Killian olhou ao redor e viu que eles não estavam mais na casa da floresta e sim em uma feira de algum reino. Ele tentou localizar essa primeira versão de Charlotte no meio de todas aquelas pessoas na feira lotada, mas é azul quem a encontra primeiro e se aproxima da moça.

A menina que haviam visto na cabana simples da floresta já estava crescida e aparentemente mais velha que a Charlotte deles, seus cabelos loiros eram longos, alcançando sua cintura mesmo estando presos em um rabo de cavalo. Ela parecia muito com Emma, tinha até os mesmos olhos verdes que sua Charlotte não tinha, ela vestia calça e colete de couro que combinavam com seu arco e suas flechas e outra bolsa com itens que havia comprado na feira e dinheiro, nesse momento ela estava comprando frutas.

— E seu pai, querida, como ele está? – A vendedora conversou enquanto a entregava o troco do que havia comprado.

— Ainda na mesma, mas farei um bom chá e sopa, ele também está tomando os remédios que o doutor mandou, tenho certeza de que irá melhorar logo. – “Charlotte” respondeu com certo otimismo.

— Tenho certeza de que sim, querida. – A vendedora replica em um tom não tão convincente, “Charlotte” a lança um sorriso amarelo quando percebe o tom da mulher e rapidamente sai dali.

— Meu pai vai ficar bem. – Disse ela para si mesma. – Ele não vai me deixar sozinha.

Killian se sentiu mal ao ouvir aquilo da mulher e sua situação só piorou ao chegarem em casa junto com ela e testemunharem o estado em que se encontrava o seu outro eu de outra vida. Estava velho e abatido, precariamente de pé com bengala, a mulher rapidamente se aproximou dele assim que o viu de pé.

— Papai! O que está fazendo de pé? Era para estar na cama, não perambulando pela casa sozinho, o senhor ainda não está bem. – Ela reclamava enquanto o levava de volta para o andar de cima em passos lentos, colocando-o de volta na cama confortavelmente.

— Diabos, tenho certeza que ainda posso fazer um pouco de chá. – “Killian” retrucou.

— Não, o senhor não pode, precisa descansar para melhorar. – “Charlotte” foi dura.

— Eu não aguento mais ficar nessa cama, abelhinha. – “Killian” queixou-se frustrado.

— É para o seu bem papai, por favor, obedeça. – “Charlotte” se manteve firme.

— Está bem. – “Killian” cedeu a contragosto.

— Vamos avançar mais um pouquinho. – Azul repetiu o movimento com a mão, mas dessa vez as imagens ao redor conseguiram ser vistas com mais clareza e eles viram o outro Killian ficar cada vez pior e ser encontrado já falecido por sua filha quando ela voltara da feira, viram também os anos se passando e ela vivendo sozinha e precariamente no pequeno casebre até que Azul parou as imagens ao redor e eles viram uma flecha zunir bem ao lado deles, acabando por se fincar em uma árvore próxima.

— Quem está aí? – “ Charlotte” interrogou apontando seu arco e flecha, girando em torno de onde estava preparada para qualquer ataque de onde viesse.

Killian, Regina e Azul prestavam atenção ao redor também quando uma pessoa encapuzada saiu do meio dos arbustos e atacou, mas “Charlotte” não foi tão pega de surpresa assim e conseguiu reagir rapidamente e ela e a pessoa caíram no chão e um emaranhado de tecido se formara no chão. Killian, Regina e Azul não conseguiam identificar quem era quem e a única coisa que podia ser ouvida era barulho de socos e chutes.

Por um momento o encapuzado conseguiu ficar por cima de “Charlotte”, mas rapidamente “Charlotte” o dá um soco no estomago e com pressa colocou-se por cima do invasor, tudo foi tão rápido que Killian e as outras não conseguiram ver o momento em que “Charlotte” pegou seu arco e flecha, que haviam caído no chão, e apontou-o diretamente para a cabeça do invasor.

— Quem é você e o que está fazendo na minha propriedade? – “Charlotte” questionou em tom forte e ligeiramente ofegante, mas ainda assim com autoridade.

A pessoa abaixo dela geme com dor e frustração, “Charlotte” então tira o capuz da pessoa e, aparentemente, ficara surpresa com o que via. Killian então focou sua atenção no invasor, ou melhor, invasora.

Possuía cabelos muito cheios e ruivos, pele branca e exibia um sorriso debochado, mesmo que sua boca estivesse com um corte, aparentemente, feito por “Charlotte” e que sangrava, Killian não conseguia ver a cor de seus olhos de onde ele estava.

“Charlotte”, mesmo surpresa, ainda mantinha sua pose de defesa, apontando o arco e flecha para o rosto da mulher.

— Você é bem pesada para uma pessoa pequena. – A invasora desconversou, fazendo pequenas caretas de dor.

— Quem é você e o que está fazendo na minha propriedade? – “Charlotte” rosna, aproximando mais a flecha da cabeça da mulher.

— E brava também. – Ela ri e “Charlotte” encosta a flecha na testa da moça. – Está bem, está bem! Meu nome é Mérida e eu estava caçando um urso, eu não quero nada da sua propriedade.

“Charlotte” parecia analisar se o que a tal Mérida estava dizendo era verdade, por fim ela decidiu que era e saiu de cima da mulher, contudo ainda se mantendo alerta.

— Não existem ursos nessa região. – “Charlotte” declarou enquanto Mérida se levantava. – Porque me atacou se estava atrás de um urso?

— Você parecia brava, pensei que se me achasse acabaria me atacando…, então eu ataquei primeiro. – Mérida explicou-se. - Não se preocupe, em momento nenhum eu pretendia matá-la.

— Você não chegou nem perto disso. – “Charlotte” rebateu com orgulho.

— Então… eu já me apresentei. Agora quem é você?

“Charlotte” olhou para Mérida, aparentemente medindo se valia a pena dizer seu nome ou não.

— Meu nome é Lera.

— Prazer, Lera.

Azul repete o movimento com a mão e as imagens passaram em velocidade menor outra vez. Eles puderam ver Lera e Mérida se fortalecerem em sua amizade, as duas se viam com o que parecia ser uma frequência diária, Mérida ajudou muito a Lera, melhorando a vida precária da amiga e elas criaram o costume de sair juntas para caçar o urso que as fez se conhecerem.

Em um determinado momento, Azul novamente parou as cenas e agora se encontravam na margem de um riacho, Mérida e Lera estavam à frente deles, elas riam de algo.

— Seus irmãos parecem ser muito divertidos. – Lera comenta sorrindo. – Eu queria ter tido a oportunidade de ter irmãos, mas depois que mamãe morreu papai se recusou a casar novamente.

— Ora, não se engane pelo que eu digo, meus irmãos eram uns pestinhas quando crianças. – Mérida replica, buscando trazer algum tipo de consolo para Lera e elas riem novamente, Mérida então completa. - Porque você acha que seu pai não quis casar novamente?

Lera ficou em silencio por um momento, deixou-se imaginar para onde queria que essa conversa fosse direcionada, como já havia feito inúmeras vezes, mas sempre a faltava coragem para realizar seus devaneios, e então a respondeu com um olhar sonhador e um pequeno sorriso de canto.

— Meu pai amava demais a minha mãe…, ele dizia que era amor verdadeiro que só se tem uma única vez e que ele nunca amaria alguém como amou mamãe. – Talvez ela tivesse coragem dessa vez

— E você acredita mesmo nisso? – Mérida perguntou, sentindo-se vulnerável e insegura por algum motivo que não sabia exatamente qual.

Lera encara os olhos azuis de Mérida longa e intensamente, tentando ler o que se passava pela mente de Mérida.

— Sim, acredito completamente nisso. – Lera decidiu se expor e, sem mais nenhuma palavra, ela puxa Mérida pela gola do vestido e a tasca um beijo na boca.

Mérida, de primeiro momento fica muito surpresa e finalmente entende a insegurança anterior, ela receava uma resposta negativa, além de não saber sua própria resposta e foram tantos outros sentimentos que encheram seu peito ao mesmo tempo que demorou um pouco para corresponder. Lera já estava achando que fora rejeitada e, envergonhada, ela ia se afastar, mas Mérida reagiu e a puxou para mais perto, intensificando o beijo.

Killian fica sem graça em presenciar aquele momento tão íntimo da filha.

— Será que podemos…

— Espere só um instante, eu quero ver como ela irá reagir. – Regina o interrompeu.

As duas terminam o beijo com três selinhos e Mérida se pronuncia com um lindo sorriso no rosto.

— Acho que também estou começando a acreditar, Lera. – E então a puxa para mais um beijo.

Azul novamente fez o movimento com a mão, depois que Killian pediu, agora sem a interrupção de Regina e as imagens voltaram a passar ao redor deles na mesma velocidade de antes e eles assistiram o relacionamento das duas evoluir romanticamente, viram as primeiras brigas do casal e as barreiras que tiveram que enfrentar. Azul parou novamente as imagens e Killian rapidamente virou-se de costas ao ver a filha coberta apenas com um lençol branco deitada na cama com Mérida que estava do mesmo jeito. Regina solta uma risada.

— A gente vai ter mesmo que…

— Elas estão só conversando, capitão. – Regina disse com a sombra de um sorriso.

— Sem roupa…, estão conversando sem roupa. – Killian argumentou.

— Continue assim até acabarmos de ver. – Azul o recomenda, e ela descongela a imagem, para observar o que estava acontecendo ali.

— Isso é algo de que você não tem como voltar atrás, Mer. – Lera alertou, brincando com os cachos rubros da mulher à sua frente.

 - Eu sei disso, meu amor…, me diga o que realmente a aflige? – Mérida replicou ao observar Lera desviar o olhar do dela e foca-lo apenas na mecha de cabelo que ainda estava entre seus dedos.

— Tem certeza de que nunca irá se arrepender de abdicar do seu trono para ficarmos juntas aqui… nessa casinha na floresta? – Lera soltou uma respiração que nem percebeu que estava segurando e então confessou. – Eu tenho medo de que… algum dia você se sinta tão infeliz que acabe colocando a culpa em mim por…

Mérida a cala com um beijo suave nos lábios e fez Lera a olhar no fundo dos olhos.

— Me sinto infeliz todas as vezes que acordo naquela cama enorme e não consigo sequer sentir seu cheiro. Nunca mais volte a repetir isso, eu amo você, você é meu amor verdadeiro e amanhã mesmo eu vou no palácio e abdico de tudo. – Mérida declarou com tanta sinceridade naquelas palavras que Lera sentiu seus olhos marejarem e então sorriu e beijou a amada profundamente.

Quando o beijo começou a evoluir para mãos se aventurando pelos corpos uma da outra, Azul moveu novamente a mão, tirando-os daquele momento íntimo e novamente várias imagens em velocidade menor apareceram ao seu redor e assistiram Mérida cumprir o que disse, abdicando de seu trono, deixando seu irmão (o mais velho dos trigêmeos) como rei, e viram elas vivendo juntas e felizes, mesmo com alto e baixos, durante toda a vida delas e até a eternidade.

Killian sorriu para a vida que sua pequena teve após sua morte, ficou feliz que ela conseguiu se reerguer e ser feliz junto a Mérida, e ele foi contemplado com uma última imagem das duas sorrindo uma para outra e se beijando, e então Azul fez um outro movimento diferente com as mãos e eles voltaram para a cabine de Killian na Jolly Roger.

Charlotte ainda jazia tranquila na cama de Killian, o homem rapidamente se aproxima da filha e acaricia seus cabelos.

— Essa Merida, ela existe nessa vida? – Killian indagou, ainda encarando a filha.

— Sim, nessa ela também é princesa…, digo, rainha. – Azul prontamente o respondeu.

— Então precisamos ir para o reino dela? – Regina questionou.

— Sim. – Azul declarou.

— Então partiremos agora mesmo, minha filha não tem muito tempo.


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Notas finais do capítulo

eu espero que vcs tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria imensamente feliz estou morrendo de saudades de vcs, ja fazem tres capitulos que vcs não aparecem estou com saudades serio mesmo pf apareçam kkkk eu queria agradecer a todos que permanecem aqui lendo mesmo com minha demora em atualizar, obrigada por permanecerem ♥ amo vcs então vejo vcs no proximo capitulo ou nos comentarios



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