Filha de um pirata... e uma princesa?! escrita por Melissa Potter


Capítulo 23
O dia em que dancei para meu povo


Notas iniciais do capítulo

oioioi pessoal olha só quem voltou :D ♥ dessa vez depois de sete meses....tenso eu sei me desculpem pela a demora ultra-gigantesca de postar, muita coisa aconteceu em 2020 na minha vida que me impossibilitou de atualizar minhas fics, eu esqueci de mencionar no capitulo passado que alem da inspiração que não tinha eu estava gravida.... isso mesmo que vcs leram eu virei mãe ♥ meu menino ocupou totalmente o meu tempo e ainda ocupa, mais quando a inspiração vem e ele esta dormindo eu escrevo para vcs ;) foi assim que surgiu esse capitulo para vcs ♥ o capitulo ta grandinho eu espero que gostem e que aproveitem...boa leitura ;)



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Killian olhou de Emma para Regina esperando que uma delas falasse que aquilo era uma brincadeira, mas isso não aconteceu.

— Amor verdadeiro? O que vocês querem dizer com isso? Emma e eu somos amor verdadeiro, Lottie é fruto desse amor como a maldição não foi quebrada quando reencontrei Emma? – Killian fez a enxurrada de perguntas e Emma e Regina se entreolham antes de Emma responder.

— Por que Charlotte também tem que estar com o seu amor verdadeiro, se nós duas dermos, ao mesmo tempo, um beijo em nossos amores verdadeiros a maldição irá se quebrar…

— Mais? – Killian, mesmo atordoado com o que acabara de escutar, percebeu pelo olhar de Emma que tinha mais.

— Se fizermos isso antes dos quinze anos de Charlotte a maldição se acaba instantaneamente, já se fizermos depois… o risco de perdemos Charlotte é enorme. – Emma continua com receio e temor na voz.

— Perdemos Charlotte? – Killian indaga com a voz falhando em só pensar naquilo.

— A maldição da memória é muito poderosa…, ela faz a pessoa ir definhando até que… – Emma se interrompe não conseguindo continuar.

— Ela vira um vegetal. – Regina finaliza o que ela iria falar.

— Então temos que achar o amor verdadeiro de Charlotte. – Killian conclui, seu corpo cambaleia para trás acabando por cair sentado na cama improvisada de Emma. – Nossa filha viveu a vida inteira dentro da Jolly… ela não encontrou ainda o amor verdadeiro… ao menos que…, Miguel!

Regina solta uma gargalhada alta.

— Não nem pensar. – Regina afirma, ainda rindo.

— Ora, do que está rindo? É totalmente possível, Miguel é o único rapaz que Lottie conhece da idade dela. – Killian replica meio incomodado pelo divertimento de Regina.

— E se o amor verdadeiro dela for mais velho, gênio? – Regina retruca.

— Impossível, todos os marujos do navio tratam Charlotte como se fosse filha deles! – Killian exclama como se Regina tivesse enlouquecido. Ela ia responder algo, mas foi interrompida por Emma.

— Chega vocês dois. – Emma disse, dirigindo seu olhar para Regina em seguida. – Como sabe que Miguel não é o verdadeiro amor de Charlotte?

— Primeiro, por que não iria ser assim tão fácil, nada para a família encantado e agregados é fácil. E segundo, porque eu conheço os dois o suficiente para saber que não existe sentimento romântico nenhum ali. – Regina explica. – Miguel é apenas o melhor amigo de Charlotte.

— Então como vamos saber quem é o verdadeiro amor dela? – Killian disse desolado, não enxergando uma saída.

— Pó de fada. – Regina declarou. – Foi assim que aquela coisinha com asas me fez conhecer Robin.

— Ótimo, e onde conseguimos isso? – Killian

— Você faz perguntas demais, capitão, já pensou em você mesmo ir atrás das respostas? – Regina falou, implicando com ele de propósito.

— Regina… – Killian começa, mas Emma o corta com o olhar.

— Eu tenho um pouco. – Emma disse, fazendo Killian e Regina olharem de imediato para ela. – Foi uma das coisas que conseguir trazer comigo no dia em que fugi para cá.

— Está bem, e agora? O que faremos? – Killian

— Agora precisamos de uma fada. – Regina informou. – Será mais eficaz se uma daquelas coisinhas fazerem por nós.

— Hoje à noite chamarei pela fada azul. – Killian decidiu se deitando na cama de Emma. – E ficarei com vocês até o anoitecer.

Regina abre a boca para dizer algo, porém Emma a corta com o olhar e se aproxima do marido, deitando ao seu lado e o abraçando.

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Enquanto isso na Jolly Roger…

Charlotte ficou a noite toda com os pensamentos vagando entre a maldição que dividia com a mãe e tudo o que aconteceu no baile, esse último sempre se voltando para ele, o estranho. Mesmo assim acordou cedo aquela manhã.

— Onde está meu pai? – Charlotte pergunta ao chegar no deque e ver que seu pai não se encontrava por ali.

— Saiu com Regina, eles foram ver sua mãe. – Smee responde.

— Oh... certo. – Charlotte falou, um pouco desconcertada pela menção da mãe. Ela avistou Miguel e se aproximou dele. – Hey, eu estive pensando…

— Aí, já sei que vou me encrencar por causa disso. – Miguel lamenta.

— Fica quieto e me escuta. – Charlotte pede com um sorriso travesso surgindo em seu rosto. – Eu estava pensando em darmos um passeio pelo reino dos cisnes, sabe? Como fazermos com os outros reinos que visitamos.

— Não acho que seja uma boa ideia, Lottie, você sabe muito bem que esse não é qualquer reino. – Miguel argumentou. – Além disso, seu pai pediu para ficarmos no navio, talvez isso não signifique nada para você, mas dessa vez você disse que iria obedecer ao seu pai.

— É eu disse, mas, o papai não está no navio e vai demorar horas para voltar a Jolly, então temos muito tempo. – Charlotte replicou. – Ele nem vai perceber que saímos.

— Ah é, espertinha? E quanto a Smee e meu pai? Eles são encarregados de ficar de olho na gente.

— Eles vêm com a gente. – Charlotte disse despreocupada. Miguel olha para ela totalmente surpreso, Charlotte o devolve um olhar de serenidade.

— O que? Você pensou que iriamos andar sozinhos por aí? Esse reino é muito perigoso para mim, Miguel. – Charlotte fala, ele olha para ela pasmo.

— Mais você… deixa para lá, como você sabe que eles vão com a gente?

— Fácil, por causa da nossa péssima fama de ir mesmo que eles digam que não. – Charlotte resolve.

— Você tem razão, eles vão concordar. – Miguel finalmente se rende.

— Smee, João, vocês querem ir com a gente dar um passeio pelo reino dos cisnes? – Charlotte os questiona, Smee e João se entreolham derrotados enquanto Charlotte esperava sua resposta com um sorriso.

— Está bem, Lottie, mas voltaremos logo e com uma condição, nada de chamar muita atenção. – Smee a respondeu com seriedade.

— Está tudo bem, colocarei o feitiço de camuflagem na gente. – Charlotte faz um movimento com a mão e o feitiço estava feito. Com mais um outro movimento de mão, ela faz uma capa surgir em seu corpo.

— Vamos, estou ansiosa para conhecer meu reino. – Charlotte os apressa já se dirigindo para fora do navio.

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Estar andando pelas ruas de seu reino pela segunda vez, definitivamente, não era igual a andar pela primeira, Charlotte tinha cada vez mais certeza disso ao sentir a raiva subir ao ver cada lugar e pessoa debilitada por conta de Henry, ela simplesmente não conseguia entender o que tinha acontecido ali. “Como Henry pôde?” A pergunta não parava de surgir em sua mente. Ela lançou um olhar para Smee e o ver abatido pela primeira vez em sua vida, ela conseguia entender o porquê, aquele lugar em outrora fora a casa dele, ele andava à frente deles, com a cabeça um pouco abaixada e falando pouco, João e Miguel tentavam animar os outros dois.

— Vamos, Lottie, você mesmo pediu o passeio. Essa não é a Charlotte que eu conheço. – Miguel dizia quando pararam em uma barraca de guloseimas e esperavam Smee e João voltarem da fila.

Charlotte olhou ao redor, observando aquelas pessoas deprimidas. Seu olhar recai sob um homem com um violão, uma ideia surge em sua mente.

— Você tem razão, Miguel…, eu tenho uma ideia. – Charlotte falou e sem dizer mais nada, ela se dirige para o homem com o violão. Miguel a observa de longe pedindo o objeto para o homem, que a entregou.

— Tome, já sabe o que fazer. – Charlotte o entregou o violão com um sorriso. Ele não estava entendo muito bem o que ela queria fazer, mas sabia o que ela queria que ele fizesse ao lhe entregar aquele violão.

Quando Miguel começou a tocar uma melodia animada, ninguém ao redor prestou atenção de imediato, foi apenas quando Charlotte começou  uma dança animada na qual ela batia palmas e os pés ao mesmo tempo em que rodopiava em alguns momentos, que algumas pessoas começaram a formar um círculo ao seu redor, observando-a. E como se a graça de dançar sozinha tivesse acabado, Charlotte começou a puxar as pessoas da plateia para que dançassem também e ela os contagiou de tal maneira que logo o lugar onde estavam se encheu de pessoas dançando ao som, não só de Miguel agora, outros músicos se juntaram a ele, transformando o lugar em uma pequena festa. Charlotte havia conseguido o que queria, animar ao seu povo, feliz ela já não se concentrava em seus problemas e de que não deveria ter chamado atenção, estava apenas feliz.

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Ele andava pelos arredores do reino junto com sua irmã e cunhada, quando as suas atenções foram aguçadas por música e incrivelmente o som de algo que não escutavam a muito tempo… risadas.

Decidiram se aproximar, seguindo o som. Ao chegarem ao local, viram o povo do reino dos cisnes dançando alegremente sendo liderados pelo que parecia por uma garota que era a que mais dançava. Ele franziu o cenho, tentando enxerga-la melhor e abriu um sorriso ao ver o conhecido colar com pingente de cisnes no colar da moça que dançava.

— Me esperem aqui que já volto. – Ele avisa para as outras duas antes de se afastar, elas nem o deram ouvidos pois estavam admiradas demais com o que estava acontecendo.

Ele se misturou com o resto da população até chegar nela e, no meio de um passo de dança, seus corpos se chocaram e agora eles dançavam juntos, Charlotte o olhou atordoada e arregalou os olhos ao reconhecê-lo.

— É você mesmo, não é? A moça do sorriso bonito.

— Como você me descobriu? – Charlotte indagou confusa.

— O colar… vamos para um lugar mais privado. – Ele chamou, levando-a ainda dançando para um canto mais reservado. Ele então analisa o rosto dela e comenta. – Eu preferia você com seu rosto real.

— Como você sabe se aquele era o real? – Charlote sorri.

— Touché… foi você que começou tudo isso? – se referindo à música e a dança.

— Sim. – Ela abriu um sorriso orgulhoso.

— Animou essas pessoas.

— Era essa a intenção.

— Você é maravilhosa – Ele a elogia com os olhos brilhando, Charlotte cora ao ouvi-lo.

— Obrigada… – Ela sussurra.

— O que está fazendo aqui? Não está sozinha está?

Charlotte franze o cenho estranhando a pergunta.

— Estou acompanhada, pode ter certeza disso. – Charlotte o responde com receio, ele nota isso em seu tom de voz.

— Não precisa ter medo de mim, lembra-se? Estamos do mesmo lado. – Ele fala. se aproximando o suficiente dela para que apenas ela escutasse o que ele queria falar.

— Ainda não sei com total certeza se posso confiar em você.

— Entendo, afinal você me chama...

— De bonito estranho, estranho para encurtar. – Charlotte completa a frase dele com um sorriso. – Eu preciso voltar para lá, antes que enlouqueçam se não me acharem.

Ela ia se afastando, mas foi parada por ele sendo segurada pelo pulso.

— Quando irei vê-la novamente? – Ele pergunta com o rosto sério, Charlotte sorri.

— A gente se esbarra por aí. – Charlotte se aproxima e o beija rapidamente na bochecha. – Até mais, estranho.

E sai, sem esperar alguma resposta dele.

— Até mais. – Ele diz para o nada.

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À noite, na floresta do reino dos cisnes, esconderijo de Emma…

Assim que anoiteceu, killian chamou pela fada azul através da estrela mais brilhante, ela não demoraria a chegar.

— Me chamaram? – A fada se fez ouvir, transformando-se para o tamanho deles, seus olhos pousam em Emma. – A quanto tempo, majestade.

— Azul, precisamos de sua ajuda. – Killian quis ir direto ao assunto.

— Em que posso ajudar? – Azul se mostra solicita.

— Descobrimos que a solução para quebrar a maldição de Emma e Charlotte é o amor verdadeiro. – Killian começou a tentar explicar.

— A magia mais poderosa. – Azul comentou.

— Sim, então nós sabemos quem é o amor verdadeiro de Emma… – Killian continuou.

— Queremos saber quem é o de Charlotte. – Regina terminou.

— Oh… está bem… e onde está a garota? – Azul questiona, Regina, Emma e Killian se entreolham.

— Ela não está aqui. – Regina diz.

— Está na Jolly. – Killian

— Eu só posso fazer o feitiço do amor verdadeiro com a presença da menina, sem ela aqui não tem como funcionar. – Azul explica.

— Não podemos aproxima-la de Emma. – Killian replica.

— Me levem até a Jolly e poderei…

— Não tão rápido…, queridinha.

Por um momento todos gelaram ao escutar aquela tão conhecida voz, mas logo reagem. Killian empunhou sua espada e se colocou na frente de Emma, Regina o olhou cheia de raiva e a fada azul continuava observando a situação com ar sério.

— Crocodilo! – Killian disse ríspido. Rumple solta uma de suas risadinhas.

— Olá, capitão, a quanto tempo!

Eu disse que não seria nada fácil…


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Notas finais do capítulo

eu espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo eu ficaria muito feliz ♥ no capitulo anterior ninguém comentou :( vamo la galera eu quero saber a opinião de vcs sobre o capitulo se puderem pf comentem... eu gostaria de agradecer as pessoas que chegaram agora na fic, muito obrigada por disponibilizarem um tempo de suas vidas para lerem o que eu escrevo, enfim vejo vcs no próximo capitulo ( vcs sabem que eu demoro mais apareço) ou nos comentarios



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