Fortemente Ligados escrita por Melissa Potter


Capítulo 12
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

ola meu povo como é que vcs estão? espero que estejam todos bem :D eu ainda não me recuperei do meu problema pessoal a cada eu só fico pior, não se preocupem q não é nada relacionado a saúde é coisa de sentimento mesmo :/ e ta me abalando muito mesmo, eu espero que vcs compreendam q os capítulos agora podem demorar por conta disso, que eu estou sem inspiração para escrever e quando me vem um lapso de alegria eu escrevo e acabando saindo isso :D bom acho que não ta ruim eu ta grandinho eu espero que vcs gostem e que aproveitem bastante...boa leitura ;)



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Haviam se passado dois meses desde que Harry entrara em Hogwarts e havia se passado um em que ele não via Gina no lugar misterioso. Ele estava morrendo de saudade de conversar com Gina e de lhe contar tudo que lhe havia acontecido, então, assim que terminou sua janta no salão comunal de Grifinória, ele subiu para seu dormitório se arrumou e dormiu, querendo muito que dessa vez fosse conseguir vê-la.

Logo, Harry se viu no lugar misterioso dele e de Gina, não demorou nem dois minutos e Harry sentiu braços finos e pequenos enlaçando-lhe o pescoço e Gina afundou a cabeça na curva do pescoço dele. Ele a correspondeu, abraçando-a de volta pela cintura e afundando a cabeça nos cabelos ruivos e cheirosos.

— Nossa, vejo que não sentiu a minha falta. – Harry disse rindo sarcasticamente.

— A gente não se vê a um mês, eu senti saudades. – Gina respondeu ainda abraçando-o. E se afastou um momento depois. – Me conte, o que aconteceu nesse um mês?

Gina puxou-o pela mão até um canto onde várias flores de vários tipos e cheiros estavam espalhadas por todos os lugares, eles sentaram ali para em seguida deitarem em meio as flores e ficarem encarando o céu cheio de estrelas do lugar.

— Você tinha que ter visto a cara do Malfoy quando me viu entrando no salão principal no dia seguinte junto ao seu irmão. – Harry começou com um grande sorriso zombeteiro. Gina sorriu adorando saber daquilo.

Ele falou-lhe sobre a indiferença com a qual Hermione e Neville trataram do assunto do alçapão e do cão de três cabeças e que Hermione passou um tempo sem falar com eles.

— Um tempo? – Gina indagou estranhando o tom de voz com o qual Harry falou aquilo.

— Você vai entender. – Harry respondeu e continuou a falar. Contou sobre como naquele mesmo dia Harry recebera um pacote especial de McGonagall.

— Uma Nimbus 2000!? – Gina ficou admirada e impressionada.

— Sim, e ela é linda! – Harry disse com um grande sorriso, não entendia muito de vassouras como Gina ou Rony, mas achava a sua nova vassoura maravilhosamente perfeita.

— Creio que sim, já vi ela em vitrines no beco diagonal. – Gina respondeu com um grande sorriso, que aumentou ao ele lhe dizer a cara que Malfoy fez ao lhe ver com a vassoura, que todos os professores sabiam de sua vassoura e que a permissão que tinha para usa-la causou a Malfoy pura inveja, confusão e raiva.

Depois ele lhe disse que quando era quase sete horas da noite ele fora ao campo de Quadribol da escola, lhe deu detalhes de como era o campo e quando encarou os olhos castanhos de Gina percebeu que brilhavam. Falou também sobre a sensação de voar pela primeira vez em sua Nimbus 2000, sobre a empolgação que Olívio possuía por tê-lo no time e em como foi o primeiro treino com ele, contou sobre vários outros acontecimentos do resto daquele mês.

Lhe disse sobre a aula mais esperada por ele e os outros alunos depois de terem visto o professor de feitiços fazer o sapo de Neville flutuar em uma aula que tiveram, essa aula aconteceu hoje no dia das bruxas, a aula em que eles iam fazer os objetos voarem, falou da pequena disputa entre Rony e Hermione sobre quem estava fazendo o feitiço corretamente e, claro, era Hermione.

— Por algum motivo, eu não sei qual ainda, cada vez que fala dessa menina mais eu gosto dela. – Gina o interrompeu.

— Sério? – Harry indagou. E Gina franziu o cenho estranhando mais uma vez ao perceber novamente que Harry não entortara a cara ao ouvir o que lhe disse.

— Aconteceu alguma coisa? – Ela questionou curiosa.

— Eu vou chegar lá. – Ele lhe explicou que achou muito difícil executar o feitiço, por mais que tentassem, não conseguiam executá-lo.

E finalmente disse que Rony acabou magoando Hermione e foi nessa hora que Gina ficou muito zangada com o irmão, especialmente quando Harry lhe disse que ela estava chorando.

— Meu irmão é um insensível mesmo.

— Dessa vez tenho que concordar com você… novamente. – Harry conversou. Gina revirou os olhos com a atitude do irmão, ela só veio se acalmar com ele quando Harry lhe falou que Rony ficou totalmente sem graça quando soube que Hermione não aparecera para a aula seguinte e nem o resto da tarde e que ficou pior quando ele soube que Hermione estava no banheiro feminino e que não queria que ninguém a incomodasse.

— Queria muito ter visto isso. – Gina comentou.

— Você tem cara de que iria dá-lo um sermão ou coisa do tipo. – Harry observou.

— Se ele não fosse tão cabeça dura!

— Conheço outra pessoa que também é cabeça dura. – Harry olhou diretamente nos olhos de Gina e ela arqueou as sobrancelhas incrédula.

— Está falando de mim?

— Eu não disse quem era. – Harry falou aos risos enquanto ela cerrava os olhos para ele.

Harry mudou totalmente de assunto ao dizer como estava a decoração e a cara da comida da festa do dia das bruxas, porém, o sorriso se desfez quando ele falou que não deu tempo para comer nada já que o professor Quirrell entrou correndo no salão gritando aos plenos pulmões que um trasgo havia fugido das masmorras.

— Um trasgo!? Mas eles são burros, é impossível terem capacidade para fugir sozinhos. – Gina disse em confusão.

— Também pensamos nisso e achamos que ele não fugiu sozinho.

— Então quem será que foi? Você tem alguma ideia?

— Snape. – Harry respondeu.

E ele lhe explicou o porquê e continuou a dizer o que aconteceu àquela noite e Gina escutou todo o relato do acontecimento entre ele, Rony, Hermione e um trasgo montanhês de quase quatro metros de altura e ficou de boca aberta, completamente espantada e surpresa por eles terem conseguido tal feito.

— Vocês enfrentaram um trasgo para ajudar Hermione? … nossa, isso é… completamente uma reviravolta.

— Tem razão. – Harry disse com um pequeno sorriso.

— Acho que mamãe ficará nervosa quando descobrir que Rony fez isso, só não sei se de um jeito bom ou de um jeito ruim. – Gina disse aos risos e Harry a olhou nervoso quando ouviu ela dizer aquilo.

— Não se preocupe, na pior das hipóteses, mamãe só irá ficar falando por horas e horas. – Gina disse para despreocupa-lo quando seus risos cessaram.

— Se está dizendo… – Harry disse ainda com um pé atrás. – Com isso acabamos ganhando pontos para Grifinoria e Hermione, pela primeira vez, perdeu pontos da nossa casa.

Gina lhe lançou um olhar parecido com triunfo.

— Eu sabia que ela não era tão metida assim.

— É, você tem razão… outra vez. – Harry admitiu com um sorriso.

— McGonagall não desconfiou que era mentira?

— Claro que não! Todos pensam que a melhor aluna do primeiro ano de Hogwarts não mentiria.

— Entendi. – Gina disse com um fraco sorriso. – Vocês são amigos agora?

— Sim… acho que sim, Hermione não é ruim como pensávamos. – Harry respondeu, e Gina sorriu com aquilo.

 - E como foi esse um mês na sua casa?

Gina contou a Harry todo o seu último mês, empolgada como sempre, e Harry absorvia a tudo que ela falava como se ele tivesse assistindo uma aula muito interessante ou qualquer coisa do tipo.

— E como foi seu dia das bruxas? – Harry questionou e ele viu Gina diminuir um pouco sua empolgação.

— Foi como todos os outros, eu fui para o vilarejo trouxa vizinho junto a papai para as doçuras ou travessuras, e mamãe, como todos os anos, foi visitar velhos amigos. – Gina respondeu.

— Você não parece tão animada com o dia das bruxas, não gosta dessa comemoração? – Harry a analisou.

— Não é isso, eu gosto do dia, é só que… é minha mãe, ela sempre fica muito abatida nesse dia, mal passa o tempo em casa e me deixa com os Lovegood, só vou embora de lá quando papai volta do trabalho e vai lá me buscar. Ele sempre me diz que ela vai visitar velhos amigos do tempo de escola... ela sempre acaba voltando quando já estou dormindo. – Gina explicou.

— Entendi…, você não sabe por que ela fica abatida?

— Papai me disse que uma amiga muito querida de mamãe morreu nesse dia.

— Oh, então deve ser isso, ela deve lembrar dessa amiga nesse dia. – Harry concluiu.

— É eu também acho. É só que eu não gosto de vê-la triste ou com qualquer outro sentimento ruim... – Gina respondeu. – Queria que ela se sentisse bem.

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Enquanto isso, em Godric’s Hollow…

Molly aparatou em um beco escuro. Ela colocou o capuz em sua cabeça e saiu do beco em direção ao cemitério do vilarejo. Por onde passava, Molly ainda via poucas crianças pedindo doces nas casas, as que a percebiam, ela acenava educadamente e as vezes sorria.

Quando Molly chegou ao coração da aldeia, ela estacou por um momento, como sempre acontecia quando ela ia ao vilarejo. Ela levantou um pouco a cabeça e olhou ao redor, nada mudara, estava do mesmo jeitinho de sempre. Molly respirou fundo e voltou a caminhar, quando chegou no meio da praça, ela olhou de soslaio para a estátua do lugar, que para os trouxas, era um memorial de guerra, porém, para os bruxos, também era um memorial de guerra, porém uma diferente da dos trouxas.

Na estátua, a olhos bruxos, via-se Lilian e James Potter junto ao pequeno Harry aconchegado e feliz nos braços de Lilian. Molly passou rapidamente por ali, não queria ver o rosto feliz de Lilian e James em uma estátua, o seu desejo era que aqueles rostos felizes estivessem em carne e osso e não em uma estátua. Ela chegou na igreja e foi até o adro da igreja, onde ficava o cemitério paroquial, ela passou por entre os túmulos até que chegou ao de James e Lilian, ela sorriu fracamente e se abaixou.

— Olá, Lírio. Olá, Pontas. – Molly falou decidindo se sentar em frente as lápides.

— Mais um ano meus amigos. Uma década. Eu não acredito que faz dez anos que eu estou sem vocês, que eu estou sem você Lilian. – Molly tocou no nome da amiga delicadamente.

— Este ano Harry foi para Hogwarts…, era para vocês terem levado ele para a estação e ter dado dicas sobre a escola. Posso até imaginar a empolgação de vocês quando esse dia chegasse… e quando Harry ganhasse a carta? … Tenho certeza que você e James teriam feito uma festa de tão feliz que estariam. – Molly falava e mal percebeu as lágrimas descerem e apenas as espantou quando embaçaram a sua vista.

— Eu vi ele, conversei com ele por um breve momento, eu o ajudei a atravessar a plataforma. Pelas barbas de Merlin, ele é muito parecido com James! É incrível a semelhança, bom, como vocês sabem, só os olhos diferenciam um do outro. Oh, Lilian, até o brilho que você tinha de curiosidade e coragem eu vi nos olhos de Harry! Ele tem as melhores coisas de vocês dois, é um menino bom e educado, apesar de nós três sabermos que não foi Petúnia que ensinou isso a ele. Sei que não estão contentes com a criação do menino, mas também sabemos que é necessário para ele ficar seguro.

— Nossa Gina está bem. Crescendo a cada dia, linda, as vezes imagino vocês paparicando minha Ginevra, a princesa que James insistia que viria. – Molly tinha um sorriso singelo no rosto. – Eles…, Harry e Gina ainda não sabem que são ligados, creio que não saibam nem ao menos o que é um bruxo ligado a outro. Dumbledore acha que ainda não é a hora certa para contar, acha que ainda são muito novos para saberem de tudo, eu não gosto de mentir para minha filha, então, eu espero que isso não demore muito mais para acontecer.

Molly passou as mãos pelos braços, o frio começava a atingi-la, ela olhou para o seu relógio de pulso e viu que já estava muito tarde da noite, Arthur deveria estar preocupado.

— Eu tenho que ir, meus amigos, já está tarde, Arthur deve estar preocupado. – Ela pegou sua varinha discretamente, olhou para os lados e, como não tinha mais ninguém, ela fez um movimento de varinha e dois pequenos buquês apareceram na lápide.

Molly se levantou, limpou-se, levou às mãos aos lábios e depositou na lapide dos amigos.

— Eu vejo vocês outro dia. – Ela despediu-se, ajeitou a capa ao corpo e em seguida saiu do cemitério, voltou ao beco escuro e aparatou de volta para casa.

Ela entrou na toca e viu Arthur andando de um lado para o outro, quando ele a viu tentou disfarçar seu nervosismo. Em vão.

— Você demorou. – Arthur falou enquanto ela se aproximava.

— Este ano visitei a todos. – Molly explicou. – Me desculpe a demora, não quis lhe preocupar. - Ela depositou um beijo nos lábios do marido e ele sorriu.

— Viu Remo este ano?

— Sim, fui à casa dele e estava se recuperando de uma lua cheia.

— Como ele estava? – Molly sabia que Arthur não se referia a mais uma lua cheia de Remo. Ela o olhou nos olhos ao responder.

— Faz dez anos, Arthur, e eu e Remo continuamos do mesmo jeito, como… como se tivesse um vazio no peito, um vazio onde Lilian e James costumavam ficar.

Arthur não falou mais nada e a abraçou fortemente, Molly afundou a cabeça no peito do marido e, apesar de que algumas lagrimas ainda caíam, ela relaxou, afinal elas nunca parariam.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz de vdd eu amo cada comentário que vcs me mandam, eles sempre são maravilhosos ♥ eu gostaria de agradecer a milena corrêa, fada liny e a ninhasouma por terem deixado seus maravilhosos comentários no capitulo anterior muito obg mesmo minhas lindas ♥ eu gostaria tbm de agradecer a todas as pessoas que leram ao capitulo anterior e que chegaram agora - aos quais eu vi que foram muitas ♥ - por disponibilizarem um tempo de suas vidas para lerem oq eu escrevo muito obg mesmo meus amores vcs são maravilhosos ♥ bom como bem sabem eu não sei quando eu irei postar, principalmente com o problema que estou passando mais eu espero que eu não demore um mês ou tempo pior para postar, enfim ate o próximo capitulo ou os comentários.



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