Saint Seiya - Águia Dourada escrita por rafaelnewk


Capítulo 32
Cáucaso


Notas iniciais do capítulo

Inicia-se o arco final da história. Enquanto a humanidade começa a sofrer os efeitos do eclipse, Marin, Mayura, Shaina e Orfeu são transportados para o Monte Cáucaso após completarem o treinamento com os cavaleiros de ouro. Lá, se encontram novamente com Goethe, que está protegendo o primeiro templo. Após uma trocação de golpes, três amigos prateados chegam para ajudar na batalha.



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A Tocha de Héstia foi o artefato que o titã Prometheus usou nas eras mitológicas para conceder o dom do fogo aos humanos. Nos dias atuais, esta tocha fora roubada da vila das amazonas no santuário. O selo de Prometheus fora quebrado, e este ameaça retirar o dom do fogo da humanidade, ao lado dos seus fiéis seguidores, os Réquiens.

Marin, Mayura e Shaina, três sobreviventes da grande tragédia que dizimou a vila das amazonas, acompanhadas de Orfeu, um cavaleiro de prata lendário, correram contra o tempo para impedir que Prometheus pudesse ressuscitar, reunindo objetos conhecidos como Riscos dos Deuses. Infelizmente, o plano deu errado e o titã voltou à vida, dando início ao seu terrível objetivo, com a ajuda de uma misteriosa bruxa.

Após um rigoroso e inesperado treinamento com cavaleiros de ouro, os quatro cavaleiros de prata agora estão preparados para enfrentar os terríveis Réquiens Maiores: a guarda pessoal do titã Prometheus.

 

 

 

Este é o arco final da luta dos cavaleiros de prata contra Prometheus e os Réquiens. A partir daqui, sempre que uma nova luta se iniciar a capa será alterada, revelando o visual dos personagens. Um esquema de Object também aparecerá no final de alguns capítulos. Não deixe de acompanhar esse empolgante arco!

 

...

 

 

O Grande Eclipse se iniciou, enquanto Prometheus e Strella davam início aos Lúcios, os novos seres que povoarão a Terra após o extermínio dos humanos.

Em todos os países, o céu se tornara extremamente escuro. Pouco a pouco, as pessoas vão notando que está cada vez mais difícil utilizar o fogo: aparelhos elétricos começam a pifar, a chama de uma vela não se mantém por muito tempo. Baixas temperaturas são registradas em diversos países. Viagens e serviços começam a ser cancelados. Era o início do caos.

No santuário, os cavaleiros de ouro percebem as chamas do relógio de fogo estremecendo. Aiolia observa a chama da casa de áries começando a se esvair:

— Cavaleiros de Prata, o mundo depende apenas de vocês.

Milo também percebe a interferência. O cavaleiro de ouro de Aquário, Camus, desce até a casa de escorpião para conversar com o amigo:

— Estranho esse eclipse! Será um presságio para a vinda de Hades?

— Não acredito que seja isso, mas realmente é o presságio de que algo está por vir.

— É bom nos mantermos nas nossas casas em estado de alerta.

Shaka se mantém imóvel em sua casa, meditando:

— Mayura, o destino de toda humanidade está nas mãos de você e seus amigos. Não nos decepcionem.

Enquanto isso, em um local destruído, Marin acorda nos braços de Mayura:

— Pe...pessoal? Onde estamos?

— Estamos de volta ao mundo real, Marin. – Diz Mayura.

— Sorte que a armadura de Taça não retornou ao santuário. Pudemos curar suas feridas com a água milagrosa! – Diz Orfeu.

Shaina não diz sequer uma palavra.

— Estranho a armadura de Taça não ter voltado ao santuário. Orfeu, você conseguiu fazer o túmulo de Asaho?

— Sim, o túmulo está pronto. Acredito que meu mestre manteve a armadura aqui para nos ajudar até no último minuto. Até depois de sua morte Asaho continua nos ajudando. 

— Senhor Asaho... Sinto muito por isso, Orfeu. – Diz Marin, levantando-se.

— Vamos ficar de conversinha ou vamos logo par ao monte Cáucaso? – Diz Shaina.

— Shaina, que bom te ver viva! – Exclama Marin.

— Sua estúpida, achou que eu morreria fácil? – Responde Shaina.

— Pessoal, então vamos depressa. – Diz Mayura.

— Mas não sabemos em que direção fica. Seria ótimo se pudéssemos nos teleportar para lá. Economizaríamos bastante tempo. – Retruca Orfeu.

— Não se preocupem, cavaleiros. Irei transportá-los para o monte Cáucaso. – Diz um homem, se aproximando.

— Senhor Mu! – Alegra-se Orfeu.

Os quatro cavaleiros seguram nos ombros de Mu, e são transportados para o pé da cordilheira.

— Este é o local mais próximo que consigo deixá-los. Se me aproximar mais, um batalhão de réquiens irá nos abordar, e perderemos muito tempo.

— Senhor Mu, você irá com a gente? Acredito que um cavaleiro de ouro seria bastante útil nesta batalha. – Diz Orfeu.

— Não, Orfeu. Eu tenho outra missão a cumprir. Este eclipse irá destruir toda a humanidade dentro de 12 horas. Ou seja, vocês terão esse tempo para derrotar Prometheus.

— 12 horas? É muito pouco! – Diz Shaina

— Nós iremos conseguir. – Assume Marin.

— Sim, mas dentro dessas horas a humanidade irá definhar. Ou seja, mesmo que vocês completem essa missão dentro deste prazo, os danos seriam irreversíveis. Então, eu e Dohko iremos queimar nossos cosmos ao máximo para proteger os últimos resquícios de luz que o planeta ainda tem. Cavaleiros, que Athena esteja com vocês!

— Mu de áries... – Diz Mayura

— Ele é um verdadeiro cavaleiro de ouro. – Diz Orfeu.

Mu então desaparece, deixando para trás os quatro cavaleiros.

— Vamos, pessoal! – Diz Marin, guiando os demais cavaleiros.

Mayura, Shaina e Orfeu assumem postura, e correm em direção à entrada do primeiro templo.

 

 

 1º Templo ~ A Montanha Herbácea

 

Os quatro cavaleiros avançam bravamente em um estreito precipício, adentrando o misterioso monte. No caminho, se deparam com grandes folhas afiadas como lâminas, e espinhos tão pontiagudos quanto agulhas.

— Parece que já sabemos quem é nosso primeiro inimigo. – Diz Shaina.

— Aquela mulher... – Diz Orfeu.

Os cavaleiros continuam a correr e a se desviar das plantas-armadilha, quando encontram um maravilhoso local:

Um gigantesco templo emanando uma luz verde brilhante. O local estava coberto por flores e ervas, que subiam pelas paredes do local e desabrochavam em uma gigantesca rosa no topo. No interior, uma intensa atmosfera pulsava. Era a verdadeira casa da mãe-natureza.

— Entrem, meus queridos insetos. A maravilhosa flora os aguarda no interior. – Ressoa uma voz.

— Vamos enfrente, pessoal. – Diz Marin.

— Vamos! – Diz Shaina.

Os cavaleiros entram no templo, onde um réquiem-maior os esperava:

— Que saudade eu estava de vocês! Eu sou Goethe de Uipata, a guardiã da Montanha Herbácea. Vamos ver se vocês resistirão ao meu habitat.

— Não baixem a guarda, pessoal. Sinto um cosmo esmagador vindo de todas as direções. – Diz Mayura.

— Não iremos perder novamente para você, Goethe. – Diz Shaina.

— Vamos vingar a camponesa que você matou! – Diz Orfeu.

— Hahahahaha! Que intrometidos. Mal chegam na minha casa e já profanam palavras malditas. Irei fazer vocês engolirem essas palavras! PLANTAE RAJA!

Goethe estica seus braços, produzindo uma onda que ativa todas as plantas existentes no templo. No chão, logo abaixo de cada um dos cavaleiros, nascem quatro gigantescas plantas-carnívoras.

— Contemplem a maravilha do reino Plantae. Essas são as Rajas, túmulos feitos sob medida. O interessante é que essas plantas digerem tudo que está dentro dela, inclusive suas armaduras!

— METEOROS!! – Surge Marin por trás de Goethe, deferindo seu golpe subitamente.

— GARRAS DO TROVÃO!!! – Do outro lado, chega Shaina, também atacando.

Goethe se esquiva de ambos os golpes com facilidade.

— Pobres cavaleiros, achando que esses golpes fracos irão surtir algum efeito sobre mim. – PLANTAE VITIS!

A técnica de Goethe cria várias vinhas que rastejam em direção à Marin e Shaina. Orfeu e Mayura correm para ajudá-las, mas Mayura e Shaina acabam sendo presas pelas vinhas, enquanto Orfeu consegue escapar com Marin.

— Shaina! Mayura!

As vinhas puxam as duas amazonas para debaixo da terra. Alguns segundos depois, as duas aparecem presas dentro das plantas carnívoras, aparentemente desacordadas.

— Não pode ser! – Exclama Orfeu.

— Vamos ajudá-las! Grita Marin.

Não se preocupem! Muito em breve vocês se juntarão a elas! PLANTAE JUNIPERO!

Uma gigantesca árvore nasce em questão de segundos. Com galhos longos que se movem, a árvore tenta capturar Marin e Orfeu, que correm, desviando dos caules.

— Orfeu, precisamos fazer alguma coisa para tirá-las daquelas plantas!

— Tenho uma idéia Marin. Tente despistar Goethe.

— Certo!

Marin então se deixa ser golpeada por um dos galhos da árvore, caindo no chão.

— AAAAAH! – Grita a amazona, vendo o caule transpassando seu peito.

Goethe então se aproxima, feliz por fazer sua primeira vítima fatal.

— ACORDE PERFEITO.

Enquanto corria fugindo dos golpes da árvore, Orfeu havia disparado cordas em direção às plantas carnívoras onde estavam Shaina e Mayura. Com um toque em sua harpa, Orfeu destrói as duas plantas, soltando as duas amazonas que estavam presas.

— Isso, Orfeu! – Grita Marin.

— Maldita, como você ainda está viva? Eu vi o galho perfurando seu peito! – Diz Goethe.

—  Era apenas um golpe falso. Você foi enganada, Goethe. – LAMPEJO DA ÁGUIA!

O golpe acerta Goethe em cheio, que recua.

Orfeu ajuda Mayura e Shaina, que despertam logo em seguida. Marin assume postura de luta, enquanto Goethe se recompõe com uma alta risada:

— HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHHA

— Então vocês vão ficar só me enganando com falsos golpes e truques de criança? Não há nenhum poder real em vocês?

O ambiente se fecha cada vez mais e várias plantas começam a retorcer. Mayura e Shaina se levantam, e os quatro cavaleiros se preparam novamente para a luta. Goethe flutua, enquanto várias ervas a acompanham, formando um trono de plantas, onde Goethe se senta.

— PLANTAE DIONEIA.

Várias plantas-carnívoras com espinho nascem por todo o local. Marin, Mayura, Orfeu e Shaina se vêem encurralados por milhões de armadilhas de todos os lados.

— Tentem chegar até mim. Irei esperar por vocês aqui, sentada. – Diz Goethe, debochando.

Os cavaleiros de prata se preparam para destruir todas as plantas, quando sentem três poderosos cosmos se aproximando do templo...

— Ora, mas vocês já se esqueceram da gente? – Diz uma voz.

— Esperava mais de vocês, amazonas fracas. – Diz outra voz.

— Não é aquela garota das plantas? – Diz a outra voz.

Os sujeitos adentram o local, revelando suas brilhantes armaduras prateadas.

— Misty! – Diz Shaina.

— Algol! Babel! São vocês! – Diz Orfeu.

— Não acharam que iríamos deixar vocês sozinhos nessa batalha, né? – Diz Misty.

—  Deixe com a gente essa aí, e sigam para a próxima casa! – Diz Algol.

— Mas pessoal, vocês não despertaram o minueto sagrado! – Diz Orfeu.

— Está subestimando a gente, Orfeu? Não precisamos de nenhum minueto para derrotar essa garota. – Responde Babel.

— Iremos te dar cobertura! Avancem logo para o próximo templo! – Diz Misty, iniciando um gigantesco tufão no local.

Babel utiliza várias bolas de fogo, queimando todas as plantas ao redor, criando um caminho livre para os cavaleiros. O tufão de Misty levanta as folhas do local, dificultando a visão de Goethe.

Malditos! Irei destruir todos vocês! – Diz Goethe, se levantando e partindo para cima de Misty.

Marin, Orfeu, Mayura e Shaina conseguem então correr e sair do templo da Montanha Herbácea.





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Notas finais do capítulo

Não perca no próximo capítulo:
Strella e Prometheus acompanham o avanço dos cavaleiros, enquanto Deucalin e Saga se estranham. Goethe revela todo seu poder contra Misty, Algol e Babel.
Visual-chave: Revelado o object de Uipata!



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