A Study in Words escrita por Raura


Capítulo 7
The S.O.S.


Notas iniciais do capítulo

A sugestão da vez é da Mari ♥ sua escolha foi 'ahuahauahauaha'
No começo eu não sabia muito o que faria com essa palavra, até que me veio essa ideia.
Mari, espero que goste (e os que acompanham também) do que fiz com sua sugestão.

Boa leitura!



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"Haven't you people ever heard of closing the goddamn door?"

Panic! At The Disco - I Write Sins Not Tragedies

 

Lestrade desfrutava de alguns donuts em sua sala, aproveitando a calmaria daquele dia na Scotland Yard. Esticou-se para pegar sua xícara quando o alerta de mensagens do seu celular soou – que não fosse Sherlock, dizendo para ele ir prender o padeiro da esquina porque deduziu a partir das dobras de sua camisa que ele era um assassino em série.

Olhou a prévia no visor para saber o remetente. Anderson. Desbloqueou o aparelho para saber do que se tratava enquanto com a outra levava a xícara aos lábios. Literalmente engasgou-se com o café quando leu as dez palavras da mensagem.

Anderson: ACABO DE VER SHERLOCK HOLMES BEIJANDO MOLLY HOOPER NO LABORATÓRIO!

Sua primeira reação depois de se recuperar do choque inicial foi cair na gargalhada, riu tanto que quando se recuperou algumas lágrimas estavam em seus olhos e sua barriga doía.

Lestrade: ahuahauahauaha. Invente outra, Anderson. Sherlock beijando Molly? SHERLOCK HOLMES?! Você SÓ pode ter confundido.

Anderson: Eu falo sério!

Lestrade: Invente outra Philip.

Philip Anderson não podia acreditar na cena que tinha visto. Simplesmente não podia! Tinha apertado os olhos com força para se certificar de que não era nenhuma alucinação ou algo do tipo, mas ao abri-los nada a sua frente mudou. Não pensou muito, digitou rapidamente uma mensagem em letras garrafais para Greg.

Ninguém acreditaria nele se contasse.

Ficara tão abalado com o que viu que acabou se esquecendo do porque estava ali, quando deu por si estava voltando pelo caminho que viera – sem cumprir seu propósito naquele lugar. E realmente não acreditaram, além de Lestrade, também tinha mandado mensagem para Donavan, recebeu de ambos praticamente a mesma resposta em forma de risada: ahuahauahauaha.

Pois bem, ele iria provar que estava certo.

Como não podia observar Sherlock e Molly sempre que possível, e sozinho não seria uma tarefa fácil, subornou alguns funcionários do hospital para vigiá-los e fotografar indícios potenciais.

Anderson criou sua própria rede de investigação e depois de quase dois meses, tinha alguns fatos inegáveis a serem analisados: em uma foto Sherlock sorria para Molly enquanto ela estava debruçada num corpo; uma vez tinha estado no necrotério junto com Lestrade e usou a oportunidade para ele mesmo observar, conseguiu flagrar a adoração – não achava melhor palavra para definir o que viu – com que Sherlock olhava Molly quando ninguém estava prestando a devida atenção.

No começo, seu objetivo era apenas para provar que estava certo e esfregar na cara dos amigos, mas quando percebeu, estava torcendo pelo próximo movimento que fariam: um olhar mais demorado, um sorriso, um toque, um abraço, um beijo...

Qualquer coisa.

Acima de querer provar seu ponto, apesar de saber que a possibilidade de ver o detetive do chapéu engraçado em um relacionamento era baixíssima, queria ver os dois juntos como um casal... Torcia por essa união – se havia um ser humano feito para aguentar Sherlock Holmes, sem dúvida essa pessoa era Molly Hooper.

A legista do Barts até tinha o ajudado a forjar a própria morte!

Achava que nunca mais teria a chance de ver um beijo entre eles... E qual não foi a sua surpresa quando um dia ao abrir a porta do laboratório com um só movimento, viu Sherlock e Molly protagonizando um beijo digno de Hollywood.

Por sorte seu celular estava em mãos! Deslizou a tela abrindo a câmera e tirou uma foto, precisava pegar os relatórios de um assassinato, mas isso podia esperar, finalmente tinha a prova concreta!

Anderson: Ria de mim agora, Lestrade.

Enviou a mensagem e anexou a foto junto.

Alguns segundos depois a resposta chegou.

Lestrade: Ainda não desistiu dessa ideia? A propósito, bela montagem, Philip.

Anderson: Não é montagem.

Lestrade: Feliz 1° de Abril para você também.

Conferiu a data – parecia que Universo não estava ao seu favor, claro que Lestrade não daria créditos ao que ele dissesse, especialmente no dia da mentira. Bufou, talvez um dia o inspetor visse com seus próprios olhos, pelo menos tinha certeza que estavam juntos e não era coisa de sua cabeça, digitou apenas mais uma mensagem para encerrar o assunto:

Anderson: Eu não menti #sherlollyisreal.


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Notas finais do capítulo

Já sabem o que é The S.O.S.???

Tudo bem que depois de TFP acho que Anderson seria o segundo, mas como tinha escrito escrito antes de ver o season finale...
Sugestões? Opiniões? Contem-me o que acharam.
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A propósito, The S.O.S. é The Sherlolly Original Shipper.



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