Amizade Colorida escrita por Witchqueen


Capítulo 1
Chamada de um desconhecido


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Sim, fanfic nova apesar de eu estar com outras em andamento, mas, eu não me aguento rsrs.
Essa história vai ser narrada pela Haruno Sakura, talvez por outros personagens, mas isso apenas no decorrer da história.

Espero que vocês gostem! Boa leitura.



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Levantei da grama e fui até ele, com um olhar determinado e ao mesmo tempo inseguro. Sasuke-kun estava sentado encostado em uma árvore, com o olhar perdido no céu, preso em seus próprios pensamentos.

 

Certo, tenho apenas nove anos de idade e não sei exatamente o que é gostar de alguém, mas eu tenho certeza do que sinto pelo Sasuke-kun, é algo que eu sei que não vai mudar dentro de mim. Só de vê-lo, meu coração já bate forte como se fosse explodir.

 

— Sasuke-kun – disse eu, atraindo sua atenção para mim, fazendo minha respiração acelerar com o nervosismo.

 

O que eu estava fazendo? Sasuke-kun nunca iria reparar em mim, nem que eu me vestisse de palhaça e começasse a dançar na sua frente, nem isso. Ele é um rapaz muito bonito, sério, inteligente, mas não liga pra esse negócio de sentimentos, o que é de fato ruim para mim. Sasuke-kun não entende o quão forte são os meus sentimentos por ele, simplesmente não quer saber de nada, só me ignora. Mas pelo menos, tenho sua amizade.

 

O encarei nos olhos e prendi a respiração, eu estava com medo de ser rejeitada de novo.

 

— O que você quer, Sakura? – Ele perguntou, voltando-se para mim, aquele seu olhar que me deixa tonta e ainda mais apaixonada.

 

Eu devo desistir, é uma bobagem minha ficar me arrastando aos seus pés e confessar tudo o que sinto, é uma humilhação. E ele, simplesmente vira a cara e me deixa sozinha com cara de idiota. Coloquei minhas mãos em frente ao corpo e sorri envergonhada para Sasuke-kun, sentindo meu rosto esquentar.

 

— E-eu, gosto de você, Sasuke-kun – falei finalmente, vendo um sorriso de canto brotar em seu rosto lindo. Ele com certeza vai me dizer a mesma coisa de sempre...

 

— Esquece, Sakura – disse – Você não gosta de mim, só está confundindo nossa amizade com algo mais.

 

E mais uma vez.

 

Sasuke não tem noção do quanto essas palavras machucam, ele não sabe o que sinto, e jamais saberá se não me corresponder. Mas vou desistir de tentar, ele não vai mudar, mas eu vou. Cansei de ser essa menininha irritante que fica correndo atrás de um garoto que não se importa com nada a não ser com ele mesmo. E eu, vou dar mais valor a mim mesma. Um dia, é ele que vai correr atrás de mim.

 

Vai sonhando Sakura, vai.

 

Eu dei de ombros e corri para as ruas de Konoha, parando em uma calçada para acalmar a minha respiração que ainda estava fora do normal. Assim que me acalmei eu dei uma boa olhada para onde estava, parada em frente à uma floricultura, onde os pais de Ino-chan trabalham. Abri a porta e entrei, deparando-me com a loira sentada em uma cadeira, tomando um suco de morango de caixinha com um canudinho branco, balançando os pés para frente e para trás. Assim que me viu, ela sorriu e pediu-me só com o olhar, que me sentasse ao seu lado na cadeira, me estendendo outro suco de caixinha. Eu sorri timidamente para ela.

 

Os pais de Ino me olharam e me cumprimentaram com um aceno de cabeça, logo de um sorriso. E eu abanei com a mão.

 

Meu sorriso alegre desapareceu no momento em que lembrei do meu ocorrido com Sasuke na pracinha, e Ino percebeu meu olhar caído para o chão.

 

— O que foi, Sakura-chan? – Ela me encarou preocupada, tirando alguns fios rebeldes que caiam sobre a minha testa.

 

Deixei algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto, mas as limpei rapidamente. Eu não queria chorar, não por ele. Levantei o meu rosto, com um ar confiante e decidido.

 

— Sabe Ino, está na hora de mudar, sabe? – disse eu – Vou parar de chorar e me jogar aos pés dele implorando para colaborar comigo, agora chega, acabou.

 

Ela me olhou confusa, devidamente não entendendo nada do que eu estava falando e muito menos pensando. Eu dei um pequeno sorriso para ela, quase imperceptível; e corri para a porta, dando um último olhar determinado, e fechei a porta – Levando o suco de caixinha comigo.

 

Essas últimas lembranças invadiram a minha mente enquanto eu estava sentada na cadeira da sala de aula, me fazendo sorrir com deboche. Quem diria que eu iria mesmo mudar tanto, não só fisicamente, mas como também por dentro. Meus pensamentos mudaram muito com o passar do tempo, assim como o meu corpo. Ganhei muitas curvas que eu tenho certeza que deixam qualquer uma com inveja, meus cabelos cresceram tão rápido que eu quase nem pude perceber, assim como a minha testa parece que diminuiu um pouco. E interiormente, fiquei mais madura e segura de mim mesma – Tudo bem, nem tanto, só tenho dezesseis anos de idade.

Ouvi o sinal tocar e guardei os meus materiais na mochila, a pendurando em um ombro só. O calor naquela sala de aula estava insuportável, tive que prender meus cabelos em um coque frouxo, para impedir que mais fios grudassem em minha testa. Peguei o meu celular em cima da mesa e o desbloqueei, vendo duas mensagens no WhatsApp, uma era de Ino, e a outra era de Naruto. Não dei importância em lê-las, e sim correr o mais rápido o possível da sala de aula, não conseguia ficar nem mais um minuto naquele forno.

Fui para á frente da escola, no meio de toda aquela multidão de alunos conversando no celular ou uns com os outros, rodinha de amigos, alguns ficando de vela no meio dos casais de namorados se beijando como se não houvesse amanhã, enquanto eu, parada em meio toda aquela gente mexendo no celular despreocupadamente.

Aproveitei o tempo e fui ler as mensagens que eu tinha recebido, a de Ino era um convite para eu ir ao shopping gastar toda a mesada com roupas e sapatos, e a de Naruto também era um convite, só que para a festa de aniversário da mãe dele, que seria no mês que vem. Bloqueei o celular e guardei na mochila, e cruzei os braços em frente ao corpo, esperando impacientemente alguém com um bom coração, para me buscar e me levar para casa, ou seja, minha mãe.

— Sakura, sua testuda! – berrou Ino vindo em minha direção, com aquele seu olhar de desaprovação. Junto dela estava vindo Hinata e Tenten, com um sorrisinho de lado.

Arqueei as sobrancelhas esperando que ela me falasse o que eu tinha feito, mas Ino só parou em minha frente e cruzou os braços, batendo o pé no chão como uma criança mimada e irritante.

— O que foi, porquinha? – perguntei a encarando séria.

— O que foi? Por que não respondeu as minhas mensagens? – disse um pouco alto demais, atraindo a atenção de todos os alunos para nós. Caramba, que vergonha.

Afastei-me um pouco dela, olhando para os lados tentando de alguma forma inútil, fazer parecer que eu não a conhecia. Às vezes Ino consegue ser mais escandalosa que Naruto.

Olhei para Hinata e Tenten, ambos riam da situação constrangedora de Ino gritando exageradamente alto.

— Ino, pare de gritar por favor, todos estão olhando para nós – pedi com a voz baixa para que ninguém ouvisse e aumentasse ainda mais o meu constrangimento.

— Vocês não tem nada a perder aqui! – gritou ela se virando para os alunos que ainda prestavam atenção em nós, mas no mesmo instante voltaram a fazer o que estavam fazendo.

“Meu Deus, alguém enterra a minha cabeça em um buraco bem fundo”, pensei tapando o meu rosto com as mãos, sentindo o meu rosto começar a esquentar violentamente, e não era pelo calor.

Ouvi a buzina de um carro e levantei a cabeça, vendo que era a minha mãe me esperando para me levar embora, finalmente. Acenei para as meninas e entrei no carro, colocando o sinto de segurança e abrindo o vidro até o final, para que entrasse um pouco mais de ar. O calor estava terrível.

Ino com certeza vai ficar irada por eu não ter respondido sua pergunta e a deixado no vácuo, mas com certeza logo ela vai me ligar pedindo-me para acompanha-la no shopping. Ela não muda nada.

— E como foi a escola? – minha mãe perguntou atraindo minha atenção para ela.

— A mesma coisa de sempre – suspirei com um ar divertido, a fazendo rir.

Olhei pela janela para ver as casas vindo e indo quando passávamos de carro. Vi os adultos conversando enquanto almoçavam no restaurante, outros caminhavam de mãos dadas com seus filhos, casais andando abraçados. Isso era rotina depois das aulas, e para mim, era passar por todos eles. Como Ino diz: Um namorado faz muita falta em nossa vida. E pensar que, ela tem toda a razão.

Mamãe parou o carro de frente para a garagem quando chegamos em casa, ela desligou o carro e trancou a porta quando saímos dele. Abri a porta de casa e entrei me estirando no sofá, de calçado e tudo, atirando a minha mochila no chão perto da mesinha de centro. Peguei o controle e liguei a TV, colocando em um filme que eu nem sabia qual era, mas fui assistir.

Mamãe parou na frente do aparelho, virada para mim e me encarando com um olhar de desaprovação.

— Haruno Sakura, você sabe muito bem que eu não gosto que deixe suas coisas espalhadas pela casa! – falou apontando para a minha mochila atirada no chão. Dei um sorriso amarelo e levantei para pega-la — Boa garota.

Bufei e levantei do sofá deixando a TV ligada, e subi as escadas levando a mochila comigo.

Abri a porta do meu quarto e entrei me deparando com a bagunça que eu tinha deixado nos últimos dias. Roupas atiradas no chão, calçados e meias, como também os livros fora da estante. Seria uma boa eu dar uma organizada agora, mas eu poderia deixar para depois ou outro dia. Joguei a mochila em cima da cama desarrumada e me deitei nela, levantando o meu olhar para o teto todo rosa.

Eu poderia pensar melhor e arrumar o meu quarto, convidar as meninas para ir tomar um sorvete no final da tarde e jogar conversa fora, mas nada seria melhor do que ficar em casa deitada assistindo filmes o dia todo; ou eu poderia chama-las para vir aqui!

Levei a mão até o meu criado mudo a fim de pegar o meu celular, mas lembrei que eu tinha o deixado na mesinha de centro na sala de estar.

Suspirei pesadamente.

Sentei na cama e tirei os meus tênis all star, os colocando embaixo da cama, e ao mesmo tempo tirando o meu par de chinelos cor de rosa. Fui até o guarda-roupa e tirei uma camisa regata branca e um short jeans escuro, um pouco curto, mas não tanto. Me despi ficando apenas de calcinha e sutiã. Troquei de roupa e o uniforme da escola que eu estava vestida, atirei em cima da cama que eu ainda não havia arrumado.

Saí do quarto e desci as escadas indo para a cozinha, de encontro á minha mãe.

— O que está fazendo? – perguntei assim que me sentei na mesa.

— Estou preparando o almoço, oras.

Ri com a sua resposta, seu bom humor de sempre é o que admiro nela.

Levei a minha mão até o bolso do short á procura do meu celular, mas não encontrei nada. Só lembrei no instante em que olhei para a sala e o encontrei em cima da mesinha de centro, no mesmo jeitinho que eu havia o deixado. Levantei da cadeira e fui até a sala para pega-lo. Aproveitei a deixa e sentei no sofá da sala, já que a TV estava ligada e passava um filme que eu não sabia qual, fui assistir para passar tempo.

Não deu dois minutos e ouvi o meu celular tocar em meu colo, olhei a chamada e era o idiota do meu amigo, ou seja, o hiperativo e cabeça oca Naruto.

— Hey Sakura-chan! – berrou alto o suficiente para eu me afastar do telefone e reclamar o bastante para fazer ele calar a boca – Desculpe – disse — Você não viu as minhas mensagens?

 

Sorri amarelo em meio a ligação. Tudo bem, eu li as mensagens, mas não quis responde-las.

 

— Não, eu não vi – menti da forma mais descarada o possível.

 

— Tudo bem. Bom, eu convidei você para a festa de aniversário da minha mãe. Você vai?

 

— Quando é?

 

Eu precisava levar a mentira até onde eu pudesse agüentar. E eu sabia.

 

— Mês que vem.

 

— Ainda falta muito, Naruto.

 

— Eu sei, mas estamos planejando a festa desde cedo. E então?

 

Fiquei em silêncio por breves momentos no celular, apenas escutando a minha respiração e a dele do outro lado da linha. Será que seria uma boa?

 

— Talvez – disse eu rindo.

 

Desliguei o telefone na sua cara.

 

Pus o celular no sofá e voltei a prestar atenção no filme, que por fim, já havia acabado sem eu perceber, só estava dando os comerciais irritantes que eu nem sei por que ainda colocam. Por que não deixam os filmes rolarem sem nenhum comercial para atrapalhar? Só começam nas melhores partes do filme!

— Sakura-chan, o almoço está pronto! – gritou mamãe da cozinha. Levantei imediatamente do sofá e corri para a mesa, sentando-me em uma cadeira pronta para comer.

Conversamos pouco, até que o silêncio tomou conta da cozinha e comemos sem falar nada, cada uma concentrada em seu próprio prato de comida.

Tomei mais um gole de suco de laranja e levantei para jogar a louça suja na pia.

— O que você vai fazer hoje a tarde? – perguntou mamãe de repente, quebrando o silêncio.

Me virei para encara-la.

— Nada. Por quê?

— Trabalharei hoje a tarde, você provavelmente vai ficar sozinha em casa, tudo bem?

Suspirei pesadamente. Eu odeio ter que ficar sozinha, principalmente quando o lugar está silencioso e eu começo a ouvir coisas. Bom, tenho a mente bem fraca e uma imaginação bem fértil.

— Tudo bem se eu convidar as meninas para vir hoje? – perguntei temendo pela resposta.

Ela ficou parada em silêncio por um tempo, talvez pensando se deveria deixar ou não. Mas, eu conheço a minha mãe, sempre fará as minhas vontades. Por isso que a amo. 

— Por mim tudo bem, desde que vocês se comportem – advertiu virando-se de costas para mim, indo para a sala de estar e subindo as escadas para o seu quarto.

Sorri de lado.

Me preparei para juntar a louça suja e começar a lavar. Peguei aquelas luvas de borracha e coloquei nas mãos e, liguei a torneira sentindo um peso gelado sobre minhas mãos, mas sem molha-las por dentro da luva.

Se bem que, por minha mãe sempre deixar-me fazer o que bem entendo – Dependendo do que for é claro –, existe uma condição: Que eu lave a louça depois do almoço. E isso era um verdadeiro esforço, já que eu odeio fazer as coisas dentro de casa. Mas era necessário.

Passou-se longos 10 minutos quando terminei de lavar toda a louça e guarda-la em seus devidos lugares, deixando a cozinha limpa como estava antes. Tirei as luvas de borracha e atirei sobre a pia recém seca, e voltei para a sala me estirando no sofá, peguei o controle remoto colocando em um canal de desenhos na TV.

Peguei o celular no sofá e desbloqueei a tela, ligando diretamente para Yamanaka Ino.

Disse para ela vir aqui em casa pela tarde, mais ou menos á essa hora. A desmiolada aceitou na hora e disse que iria trazer sorvete para comer-mos enquanto fofocávamos sobre os garotos mais idiotas que conhecemos, o que de fato, era uma má ideia quando estava com a loira mais sem noção do mundo. Falei também para chamar Hinata e Tenten, o que também, ela concordou e disse que ia ligar imediatamente para as duas.

Melhor ainda, economizo os meus créditos.

Ino chegou por volta de uns 15 minutos ou menos, junto de Hinata e Tenten e umas duas sacolas de doces e sorvetes de chocolate e morango, cada uma com um sorriso descarado no rosto. Ino tão educada como sempre, mal me cumprimentou e foi entrando em casa, atirando-se no sofá e mudando o canal da TV. Minhas outras duas amigas foram mais respeitosas comigo e entraram pedindo licença, cada uma sentando educadamente em um sofá, cruzando as pernas e encarando uma loira atirada no sofá.

— A educação te mandou lembranças, Ino – falei a olhando enquanto a mesma procurava um canal de filmes.

Ela me olhou e revirou os olhos azuis, logo de um sorriso cínico.

— Diga que mandei beijinhos pra ela.

Revirei os olhos e puxei suas pernas para que se sentasse e desse lugar para mim me sentar ao seu lado no sofá, lhe tomando o controle da TV na mesma hora, murmurando um “É meu e você não tem direito” para ela.

Hinata riu e levantou trazendo consigo as sacolas para a cozinha, tirando dois potes de sorvete de chocolate e morango de lá, colocando sobre o balcão. Ela abriu a primeira gaveta do armário e tirou quatro colheres e, mais em cima, abriu uma porta pegando os potes de plástico para por o sorvete.

— Melhor comermos logo, estou com fome – disse ela enquanto se servia de uma pequena porção de sorvete de chocolate, e colocando uma calda por cima — Sirva-se se quiser. Ino e Tenten que venham pegar os seus – falou voltando para a sala, me deixando sozinha na cozinha com dois potes de sorvete e calda de chocolate.

Me servi de uma porção um tanto exagerada de sorvete de morango e coloquei um pouquinho a mais da conta de calda de chocolate, o que tenho certeza, que vou ganhar umas gordurinhas depois.

Voltei para a sala e me sentei no sofá, sentando-me ao lado de Ino enquanto recebia um olhar desaprovador da mesma. Olhei-a por um instante e virei o rosto para a tela da televisão, dando um sorriso debochado para ela. E eu sabia o que Ino queria dizer só com aquele seu olhar fulminante.

— Se você quiser o seu, vá se servir, não sou empregada de ninguém aqui – falei.

Ino levantou resmungando alguns palavrões e foi até a cozinha com Tenten em seu encalço para buscar seus doces.

 

Hinata estava tão concentrada em seu pote com o conteúdo doce e gelado, que parecia que nada em sua volta parecia importante a não ser aquilo em suas mãos. E que certamente, era estranho.

Ino e Tenten voltaram com os seus potes cheios de sorvete e sentaram-se no chão, começando a comer como se não houvesse amanhã.

Mas como tudo o que é bom dura pouco, o silêncio na sala durou nada mais nada menos do que 20 segundos.

Para o bem ou para o mal, a loira virou para nós três e nos olhou com um olhar malicioso.

— Muito bem, precisamos colocar as fofocas em dia, vocês não acham?

Isso não é bom, quando Ino da esse seu sorrisinho malicioso é porque vem bomba, ou as vezes é por ser retardada mesmo. É, essa é a minha amiga.

Não tive tempo de responde-la quando ouvi o meu celular tocar em cima da mesinha de centro. Me estiquei para pega-lo e analisei o número desconhecido.

— Alô? – falei assim que atendi o celular.

 

Ino e as meninas me olhavam com tanta atenção como se eu estivesse falando com um famoso ou algo do tipo.

 

— Finalmente achei você! Estou voltando, em breve chegarei – disse uma voz rouca e sexy do outro lado da linha, me fazendo arrepiar dos pés a cabeça. E desligou o celular na minha cara.

 

Olhei para a tela do aparelho completamente confusa. Quem teria me ligado?

 


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Notas finais do capítulo

Espero que vocês tenham gostado. Se houver algum erro no capítulo, me avisem, sempre passa algo despercebido, não é?

E aí, gostaram?



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