200 palavras para amor escrita por Retrôissexy


Capítulo 1
Finalmente Formada!


Notas iniciais do capítulo

Essa é minha mais nova História, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/718072/chapter/1

Dianna chegou a seu novo apartamento por volta das sete da manhã, ela estava tão empolgada, finalmente tinha acabado a faculdade, conquistado seu tão sonhado escritório, e começaria a trabalhar nele no mês seguinte. Ela seria psicóloga, era seu sonho desde o ensino médio, queria ajudar as pessoas, ajudar as pessoas era o que ela queria fazer para o resto de sua vida.

Animada com a situação em que se encontrava, ela subia as escadas do novo edifício onde iria morar, cheia de bugigangas, foi difícil carrega-las até o quarto andar, mas ela não se importava, não era uma pessoa que costumava reclamar, ela então chegou a frente da porta de sua nova casa, largou o que estava carregando, colocou a chave no trinco e girou a maçaneta.

— Uau! – exclamou – está incrivelmente vazio aqui dentro, diferente de quando vim olhar o apartamento!

Ela pegou suas coisas e entrou em seu novo lar, estava à espera das pessoas que contratou para subir a mudança, enquanto as mesmas não chegavam Dianna subia com as coisas que conseguia. Ela era incrivelmente teimosa, estava tentando levar escada a cima sua televisão, porém estava tendo bastante dificuldades, foi quando ouviu uma voz muito baixa lá no topo da escada:

— Precisa de ajuda? – perguntou o homem.

— Se não for incomodo, eu gostaria! – falou, sofrendo com o peso do eletrodoméstico.

Ele então a ajudou, na verdade, ele carregou praticamente sozinho o aparelho naquele ultimo lance de escadas, ela o ajudou com a porta, e eles colocara a televisão de Dianna dentro do seu apartamento.

— Meu nome é Dianna, e o seu? – perguntou ela com uma das mãos esticadas para um comprimento e com a outra limpando o suor de sua testa.

— Sou Max, prazer! – ele pega a mão dela.

— Então Max, onde você mora? – perguntou curiosa.

— Sou seu vizinho de frente, ele aponta para a porta.

Ela sorri para ele, vai até uma de suas caixas e pergunta de longe:

— Nos conhecemos, agora, não sei se estou sendo invasiva, mas o que você faz?

Ele a analisa cautelosamente por um tempo, mas responde:

— Sou pianista, nada muito interessante, já peço desculpas se não conseguir dormir a noite por causa da minha música, e você?

— Me formei em psicologia, vou começar daqui alguns dias, abri um consultório no centro da cidade, ei você parece tão novo, qual sua idade?

— Isso importa – ele da de ombros – 25.

Ele acena para ela e sai de sua casa, fecha a porta cuidadosamente, ela visivelmente ficou intrigada, ele era tão diferente de todas as pessoas que ela conhecia, enquanto pesava nele lembrou que ele tivera dito ser pianista, aquilo lhe causava nostalgia, sua avó a ensinara tocar piano, mas ela estava a muitos anos sem prática, sem contar que não levava tanto jeito assim para tal, ela ficou devaneando por um tempo, até escutar uma batida na porta.

“toc, toc”

Ela então foi até a porta, a abriu e viu dois homens barbudos, vestindo um macacão cinza, o nome do que tinha uma prancheta era Phill, ela conseguia ver seu crachá, Phill então com uma voz grave perguntou:

— Senhora Dianna? Seus móveis são aqueles na garagem?

— Sim, exato.

Ele a entregou a prancheta para que assinasse, ela o fez, então deixou a porta aberta e levou os homens até a garagem, ela os deixou carregando sua mudança e foi para a pracinha em frente ao prédio, em baixo de uma densa sombra de um enorme carvalho, estava Max, sentado em um banco, fumando, ela pensou em ir até ele, mas ele parecia distraído com outras coisas, ela não queria o incomodar.

Ela deu uma, duas, três voltas no quarteirão para conhecer o novo lugar para onde tivera se mudado, quando chegou na frete de casa, Max já não estava mais naquele banco, ela então subiu, os homens já haviam quase terminado de carregar suas coisas, ela então os ajudou com o que faltava ser carregado, queria se ver livre deles o mais rápido possível.

Não demorou muito, eles acabaram de subir a mudança de Dianna, ela então os agradeceu e os pagou, mas agora ela tinha outro trabalho, arrumar os móveis, ela tomou um copo de água e se permitiu uma pausa, sentou em seu sofá fora de lugar, ficou olhando seus quadros que queria pregar na parede, os olhos começaram a pesar, ela começou a ficar grogue de sono, até que não resistiu, dormiu ali mesmo.

Max voltará de algum lugar, o apartamento de sua nova vizinha estava com a porta escancarada, ele espiou e a viu dormindo no sofá, imaginava o dia exaustivo que ela tivera, ele então entrou em seu apartamento, buscou uma coberta e a tapou, a noite naquela cidade era fria, ele nuca tinha feito tal gentileza na vida, será que aquela moça era diferente? Ele sentia algo por ela? Ele não sabia muito bem o porque de ele ter feito isso, só que se sentia bem ao fazê-lo, ele então desligou as luzes do apartamento dela e fechou a porta, foi para o seu e passou metade da noite tocando seu piano, sua melodia era melancólica, assim como a chuva fina que começara a cair, ele conhecia a madrugada daquela cidade, era o momento em que estava mais ativo, depois de tocar ele fumou na sua varanda, olhando para o nada, ele tomou alguns remédios e desabou em seu tapete da sala mesmo, ele não se importava mais com muitas coisas, vivia uma vida que não queria.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "200 palavras para amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.