A Primeira vez escrita por alicinha


Capítulo 8
SasuSaku


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, aqui está mais um capítulo. Desculpem a ausência e espero que gostem! Beijinhos



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— Agora me diga, pra que eu ia querer saber de uma garota como a Sakura? Fica chamando atenção e sempre quer tudo pra si mesma. Ela é muito irritante. Tenho nojo de pessoas assim. - Não era o que eu achava de verdade. Ela não era desse tipo, mas já estavam me dando nos nervos! Me arrependi logo depois de proferir essas palavras. Estava pronto pra me retratar quando ouvi uma voz chorosa atrás do mim:

— Muito obrigada mesmo Sasuke. - disse Sakura com seus lindos olhos verdes marejados.

*Sasuke off*

Doeu muito ouvir aquilo. Muito mais do que eu queria admitir. Me virei pra ir embora, já havia dado alguns passos quando ouvi ele me chamar:

— Sakura! – Continuei andando.

— Sakura – Chamou uma segunda vez. Senti ele agarrar meu braço. Me virei para encará-lo.

— O que você quer? Me solta a-go-ra! – Falei me desvencilhando. O olhar dele era assustado e triste, mas não senti pena. – Não vai falar?

— Olha Sakura, eu não queria ter dito aquilo...-

— Ah não queria? – Cortei-o – Não foi o que pareceu. Aliás, você não me deve nenhuma desculpa, já que não somos nada um do outro e você sente nojo de pessoas como eu. – Completei, explodindo de raiva.

Ele me olhava boquiaberto. Senti vários olhares sobre nós e fui tomada pela vergonha. Mas não me deixei abater, fui embora e não olhei pra trás. Depois do que pareceram horas, cheguei em casa, chorando. Por que eu tinha que gostar dele? Que diabos eu tinha na cabeça pra pensar que ele pudesse gostar de mim? Idiota, idiota, idiota! Mil vezes idiota! Me levantei do sofá e subi pesadamente as escadas em direção ao meu quarto. Me joguei na cama e não saía da minha mente as coisas horríveis que ele dissera: ‘Pra que eu ia querer saber de uma garota como a Sakura?’. Parece que eu tinha razão o tempo todo, eu e ele não tínhamos nada a ver um com o outro. Fui pro banho, coloquei a água na temperatura mais alta e senti os pingos superquentes caindo sobre mim, como se estivessem massageando meus músculos. Minhas lágrimas escorriam junto com a água, e como elas, minhas esperanças indo diretamente para o ralo. Depois de vários minutos, quando me senti melhor, voltei pra minha cama e fiquei deitada olhando para o teto, imaginando o que mais ele tinha falado antes de eu chegar, com esse pensamento infeliz, caí no sono.

(...)

Acordei escutando meu telefone tocar, verifiquei quem ligava e era a Ino, mas eu não estava com ânimo pra falar com ninguém, nem mesmo com as minhas amigas. Fui a um canto do quarto me olhar no espelho e minha aparência estava melhor do que eu imaginei, apenas a face avermelhada e olhos pouco inchados, nada que alguns minutos acordada não fizesse passar. Escutei um barulho como um rugido e me lembrei que eu não tinha comido nada, Olhei a hora no meu telefone e me assustei, já eram 18:10, bem depois da hora do almoço e do lanche! Desci pra preparar algo pra comer, optei por um sanduiche de peito de peru, por ser rápido e gostoso. Eu devia estar morrendo de fome, pois comi três. Ouvi meu telefone tilintar e vi que tinha chegado uma mensagem da Hinata, mas não visualizei. O rosto de Sasuke não saía da minha mente, e isso estava me deixando com raiva de verdade. Saí da cozinha e fui pra sala, mas percebi que havia uns papeis debaixo da porta, eram cinco, todos eram brancos, exceto por um, que era rosa. Peguei todos eles e comecei a ler. Um dos brancos dizia: ‘Preciso falar com você’. Todos os outros brancos diziam exatamente a mesma coisa, o que achei estranho. Por fim, li o rosa, que dizia: ‘Abra a porta.’

Fiquei em dúvida se abriria ou não, mas a curiosidade era grande. Com relutância, abri.

 

No chão, logo em frente a porta, havia um vaso com lírios brancos magníficos, senti meu coração acelerar. Peguei o vaso e pus em cima da mesa da cozinha, notei que tinha um cartão entres as flores, no qual dizia: ‘Me encontre na praça as 20:00, preciso mesmo falar com você. – Sasuke.’

Li e reli o cartão várias vezes. Por um minuto, fiquei tentada a ir, mas logo a frase que mais tinha me magoado voltou a minha mente: ‘Tenho nojo de pessoas assim’. Rasguei o cartão e quase me desfiz das flores também, mas elas eram tão lindas que mudei de ideia. Decidi também que não iria ficar em casa amarelando feito pepino. Afinal, era sexta à noite. Fui pro meu quarto me arrumar. Coloquei uma saia azul de pregas e uma blusa branca de mangas compridas e tecido fino. Deixei meu cabelo solto, passei um gloss rosa e estava pronta. Saí sem um destino certo, só andando e observando as pessoas. Pensei na festa do Sai e decidi não ir, afinal, minhas amigas todas já tinham par e eu tinha perdido o meu.

Preferi não pensar mais nisso, continuei andando, tentando preencher minha cabeça com outras coisas. Quando dei por mim, estava passando pela rua do Lee, e concluí que ia dar uma passadinha pra ver se ele tinha melhorado. Parei em frente a porta e chamei seu nome. Após alguns segundos a porta se abriu e ele surgiu, com um sorriso no rosto.

— Oi Sakura! Que bom te ver! – Disse ele, me abraçando. Por alguma razão, não fiquei chateada.

— É bom te ver também Lee, vejo que está bem melhor, fico muito feliz.

— Pois é, já estou curado, e foi graças aos seus conselhos que consegui melhorar – Continuou ele, ainda sorrindo. – Ah, que falta de educação a minha, quer entrar?

Eu assenti e nós entramos. Ele me ofereceu suco, mas eu recusei, ainda estava com a barriga cheia.

— Então, curtiu a surpresa que eu e o Naruto fizemos pra você? – Perguntou ele ansioso.

— Olha Lee  - Comecei – Eu até gostei da intenção, mas você sabe que eu não gosto de ser o centro das atenções, quando quiser me agradecer, gostaria que fosse mais discreto. Observei seu rosto, mas não vi nenhum sinal de desapontamento, ainda bem.

— Tudo bem, eu entendo, eu que não deveria ter feito aquilo – Ele disse, de um jeito descontraído.

— Que bom que não ficou chateado.

— Claro que não Cerejinha – Ele disse olhando fixamente pra mim. – Sakura, você já está sabendo da festa do Sai amanhã a noite?

— Estou sim, eu até ia, mas não tenho par- Falei, cabisbaixa.

— Ora, mas isso não é problema, eu vou com você! Eu achei que eu não poderia ir, mas como já estou bom, não dá pra ficar em casa num sábado a noite não é mesmo? – Ele estava tão empolgado que fiquei sem graça de dizer que não tinha mais vontade de ir, pra não acabar com a alegria dele, concordei em irmos juntos.

 Combinamos dele me pegar as 20:00. Me despedi dele e voltei pra casa. Mesmo após meu breve encontro com Rock Lee, um certo Uchiha não saía dos meus pensamentos.

Mas eu estava decidida air com Lee, e se o Sasuke aparecesse na festa, eu faria ele sentir a maior dor de cotovelo da vida dele.

 


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Notas finais do capítulo

Para ou continua?



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