Harry Potter e o último vestígio de amor escrita por escritoraativa


Capítulo 7
Sexto


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey!
Tenho que confessar que não consigo entender e fico triste até pq aparece que tem 6 leitores, 3 acompanhando fora as visualizações e não recebo a metade desses números.
Tudo é conjunto, sabe? Mas o que realmente me importa não são números de leitores ou visualizações e sim comentários pq é através deles que sei a opinião de vcs, sei se estão curtindo a história ou ñ. Então vamos colaborar? Se eu tiro uma ou duas horas do meus dias pra postar e continuar a atualizar vcs tbm podem tirar uns segundos, minutos(pq não leva mais que isso) pra comentar aqui. Fora que vai me incentivar ainda mais!
Enfim!
Boa Leitura!



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“E acima de todas as pessoas do mundo está você, que eu não comparo com ninguém.” 
CLARICE LISPECTOR

Nossa vida sexual nos últimos anos foi esparsa e, sempre que fizemos amor, foi sem espontaneidade e a disposição do passado. Mas o que mais me fez falta não foi o sexo em si, e sim a expressão de desejo há tanto tempo ausente dos olhos, Gina, ou um simples toque ou gesto que deixassem claro que ela me queria tanto quanto a desejava. Alguma coisa, qualquer coisa, que me fizesse saber que eu ainda era especial para ela.

Mas como eu faria isso acontecer? Sim, eu tinha que fazer apaixonasse por mim novamente, mas percebi que não seria tão fácil quanto eu havia pensado.

A estreita familiaridade entre nós, que eu inicialmente pensara que fosse simplificar as coisas, ser um bônus á mais, na verdade as tornava mais complicadas. Nossas conversas á mesa do jantar, por exemplo, estavam engessadas pela rotina. Depois de falar com o Arthur, por algumas semanas cheguei a passar parte de minhas tardes no escritório inventando assuntos novos para conversar com ela em casa, mas, quando os abordava, eles soavam forçados, ensaiados e o papo não engrenava pra frente. Como sempre, voltávamos a falar sobre nossos filhos ou sobre os funcionários do Ministério ou Profeta Diário.

Comecei a perceber que nossa vida juntos tinha sido estabelecida de acordo com um padrão incapaz de fazer qualquer tipo de paixão ressurgir. Havia muitos anos, tínhamos agendas separadas para cuidar de nossas tarefas, que eram sobretudo individuais. 

Talvez tenhamos nos acostumado com esse estilo de vida, mas, quando nossos filhos já não estavam mais lá para governar nossas vidas, parecíamos impotentes para preencher os espaços vazios que haviam surgido entre nós. E, apesar da minha preocupação com o estado de nosso relacionamento, a súbita tentativa de mudar nossas rotinas era como querer cavar um túnel em um rocha usando uma colher.

Isso não quer dizer que eu não tenha tentando. Em fevereiro, por exemplo, comprei um livro de culinária e comecei a cozinhar para nós Sábados á noite. Poderia até dizer que alguns dos pratos ficaram bastante originais e deliciosos. Não era nada comparado a senhora Weasley ou aos elfos de Hogwarts, mas um pouco perto disso. Passei a fazer caminhadas por nosso bairro três vezes por semana, quando chegava do serviço e treinar com alguns aurores na sala de perigo para manter a boa forma já que fazia um tempo inclusive pelo meu cargo que não ia para combater em campo. Ação!

Cheguei a ir á livraria trouxa algumas vezes á tarde para xeretar a seção de autoajuda, esperando descobrir o que mais poderia fazer. Quais eram as dicas dos especialistas para melhorar um casamento? Concentrar-se nos quatro As: atenção, apreciação, afeto e atração(tirei essa parte de um filme que vi). Lembro-me de ter pensado que isso fazia todo o sentido, então foi para aí que direcionei meus esforços.

Á noite, em de ficar trabalhando no escritório em nossa casa, eu passava mais tempo com Gina, elogiava-a com frequência e, quando ela mencionava suas atividades cotidianas, escutava com atenção e balançava a cabeça nos momentos certos para indicar que estava concentrado no que ela dizia.

Eu não tinha qualquer ilusão de que alguma dessas soluções fosse recriar a paixão de Gina por mim como num passe de mágica e tampouco achava que a situação se resolveria em pouco tempo. Se havíamos levado 20 anos para nos afastar, eu sabia que algumas semanas de esforço eram apenas o início de um longo processo de reaproximação. Pela primeira vez teria que controlar e segurar o impulso e ansiedade que obtive desde sempre.

No entanto, ainda que as coisas estivessem melhorando um pouco, o progresso foi mais lento do que eu esperava. No final da primavera, cheguei á conclusão de que, além dessas mudanças cotidianas, eu precisava fazer alguma outra coisa, algo dramático e talvez impactante, que mostrasse a Ginny que ela ainda era e sempre seria a pessoa mais importante da minha vida.

Foi quando certa noite, já bem tarde, enquanto folheava nossos álbuns de fotos, uma ideia começou a surgir na minha mente, como uma luz no fim do túnel.

Acordei no dia seguinte cheio de energia como se estivesse tomado uma poção energizante, o que não era o caso. Sabia que meu plano teria de ser executado em segredo e de forma bem metódica. No início, porém, meus planos não progrediram muito, porque foi mais ou menos nessa época que desenrolava uma emboscada bem planejada para prendermos um dos comensais da morte que havia fugido desde a guerra e agora reapareceu numa tentativa de tocar o terror, mas felizmente a missão foi um sucesso e agora estava bem estalado na sua nova estadia, Azkaban juntamente de seus iguais.

Talvez meus esforços ao longo dos último mês estivesse dando resultado, mas o fato é que comecei a perceber demonstrações ocasionais de uma receptividade nova por parte de Gina. Embora, elas fossem raras, eu as saboreava com sofreguidão, torcendo para que a nossa relação de alguma forma tivesse voltando aos eixos.

Eu havia perdido quase 9 quilos desde que começara a caminhar pelo bairro e treinar com os meus colegas de trabalho e tinha adquirido o hábito de assim que chegasse do trabalho deixar a janela aberta do escritório recebendo em seguida todos os tipos de corujas para coletar objetos que tinha solicitado a outras pessoas. Para minha mulher não descobrir nada, eu trabalhava nesse meu projeto especial quando estava em minha sala no Ministério.

O ano decorreu rapidamente que mal vi passar. O Natal sempre era na Toca, ponto de reunião neste dia e no almoço do primeiro Domingo do mês. Ano Novo todos intercalávamos onde seria e dessa vez ficou decidido que seria no Chalé das Conchas.

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Além do mais, tinha decidido tirar duas semanas de férias perto do nosso 21° aniversário de casamento – o período mais longo que eu já havia tirado na vida – com a intenção de passar mais tempo com ela. Levando em conta o que eu tinha feito no ano anterior, queria que essa data fosse o mais memorável possível.

Então, na noite de 19 de maio, uma sexta-feira – meu primeiro dia de férias e exatos oito dias antes do nosso aniversário de casamento -, aconteceu uma coisa que jamais vamos esquecer.

Estávamos ambos relaxando na sala. Eu estava sentado em minha poltrona preferida assistindo um filme de ação que passava na TV e Gina estava folheando um catálogo. De repente, Lílian aparatou no meio da sala, assustando-nos por sua surpresa visita. Na época ela morava num apartamento em Londres trouxa que comprou assim que recebeu seu primeiro salário do Pasquim juntando com a mesada que lhe dava e decidiu alugar um apartamento por mais que nenhum de nós concordássemos, já que julgava ser cedo demais, mas ela alegou que precisava ter seu próprio espaço e privacidade. Dali a umas duas semanas ela e John, seu namorado á dois anos conheceu em seu último ano escolar iriam morar juntos.

Nem eu e contudo menos seus irmãos e tios fomos á favor dessa decisão, mas não mudou seu propósito e modo de ver essa nova fase de sua vida.

John Henry Miller, vinha de uma família puro-sangue tradicional Europeu. É o novo professor de poções de Hogwarts. Seus pais são Kevin e Lisa Miller.

Quando ela se sentou na nossa frente, tornei a ver quanto se parecia ainda mais com a mãe agora sendo adulta. Estava com o rosto corado e uniu as mãos como se estivesse tentando se acalmar.

— Mãe, pai – começou ela – Tenho uma coisa para dizer.

Gina sentou-se mais ereta e pôs o catálogo de lado. Percebi que, pelo tom de voz de Lílian agira assim, fora para nos informar que iria morar com John.

Eu sei, eu sei. Mas ela era adulta, e o que eu podia fazer?

— O que foi, querida? – Indagou Ginny.

Lília olhou para ela, depois para mim, então de novo para ela antes de respirar fundo.

— Vou me casar – falou.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Gostaram?? Hora de sair do armário leitores fantasmas ou escondidos. Bota a cara no sol, monas kkk!

Bjs, bjs



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