No Ritmo escrita por Mel


Capítulo 40
Grande Dia [Parte 1]


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!



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Os dias se passaram arrastados, os preparativos para o casamento foram finalizados e a última prova do vestido realizada não havendo mais problemas, Nathanael se mantinha de olho nos passos da noiva para a mesma não lhe causar problemas. A cirurgia de Tom Dupain estava marcada para após a cerimonia não podendo comparecer ao casamento da única filha.

Marinette se via sem espaço para pensar, desviar das investidas do noivo indesejado se tornara uma tarefa difícil até mesmo para ela, sem conseguir entrar em contato com Alya ou Felix se viu presa como um animal enjaulado.

 

[Dia do casamento]

 –Ta na hora de acordar! -Sentiu as cobertas serem retiradas e as cortinas abertas.

—Mãe ainda é cedo.

—Hoje é seu casamento.

—Vai ser a noite. -Argumentou.

—Nathenael está no andar de baixo te esperando.

—Pra que? -Sentou-se na cama.

—Mais respeito com o seu noivo, filha, ele quer ir almoçar com você, depois te levará ao salão para se arrumar.

—Hunf.

Jogou as pernas para fora da cama e arrastou-se ao guarda-roupas pegando uma muda de roupas qualquer, esperou a mãe sair de quarto e vestiu-se sem pressa ou vontade para sair do quarto, pronta, amarrou os cabelos e desceu dando de cara com o ruivo sentado ao lado de sua mãe no sofá.

—Bom dia. -Cumprimentou o rapaz levemente feliz.

—Dia. -Respondeu secamente. -Vou tomar café e já saímos.

—Podemos comer fora.

—Prefiro o café da minha mãe, se quiser sirva-se. -Sorriu falsamente e marchou para a cozinha.

—Vou deixá-los a sós. -Notando o clima, Sabine sumiu das vistas do casal.

—Acha que fala com quem? -Bradou irritado.

—Com um noivo irritante.

—Marinette não fale assim comigo. -Segurou o pulso fino.

—Estou na minha casa e não somos casados ainda, posso falar do jeito que bem entendo. -Puxou o braço com brusquidão.

—Marinette onde vocês irão? -A mais velha apareceu curiosa.

—Visitar o papai. -Sorriu triunfante para o noivo.

—Irei antes da cerimonia, avise para mim. -Saiu novamente.

—Certo.

—Que história é essa de visitar o seu pai?

—É uma boa ideia, “mato dois coelhos com uma cajadada só”.

—O que quer dizer com isso?

—Vejo meu pai e ainda curto com a sua cara.

—Nada ira me afetar hoje meu amor, ao fim do dia seremos marido e mulher.

Suspirou com a verdade, terminou o café em silêncio junto ao ruivo.

 ♦♦♦♦

 Nathanael entrelaçou a mão junto com a da noiva para entrarem no quarto em que Tom Dupain estava internado, a garota ao ver o pai deitado na cama ligado a fios se separou do rapaz para abraçar o mais velho que assistia com um pequeno sorriso no rosto.

—Bom dia Marinette.

—Como está se sentindo pai?

—Feliz por você filha, é seu grande dia.

—Claro que é. -Os cantos dos lábios se curvaram para o pai de modo acolhedor.

—Nathan pode nos deixar a sós por um minuto?

—Claro senhor Dupain, estou esperando no corredor Marinette. -Lançou um último olhar e fechou a porta.

—Esta mesmo feliz?

—Não entendo pai?

—Casar-se com esse rapaz, não parece feliz.

—Não diga bobagens, amanha o senhor será operado e tudo acabará bem.

—Marinette se está fazendo isso por mim então pare, se não ama esse rapaz fuja da cerimonia.

—Tudo ficará bem, amanha virei visitar o senhor depois da cirurgia.

—Mas Marinette…

—Sei o que estou fazendo, se cuide papai. -Beijou o topo de sua cabeça em modo de despedida e deixou o quarto dando de cara com Nathanael.

—O que conversaram?

—Coisas de pai e filha, não te interessa, vamos embora.

Duvidoso seguiu a garota para fora do prédio.

—Tenho coisas para fazer, te deixarei no salão, peça alguma coisa e coma lá mesmo.

—O que tanto faz Nathanael?

Nada que te interessa. -Usou a mesma frase de minutos atrás.

 ♦♦♦♦

 Tom descansava no quarto, os medicamentos faziam maior efeito no período da tarde dando maior conforto, olhou pela janela, a mudança de cor nos céus anunciando o fim da tarde, “está perto de começar”, pensou se referindo a cerimonia que aguardava sua filha.

—Com licença. -Escutou a porta ser aberta. -Posso entrar?

—Quem é você.

Mirou o capaz de 1:80 de altura, vestia terno e os cabelos loiros penteados para trás.

—Conheço sua filha.

—Marinette ira se casar, o que quer aqui?

—Sou aquele que Marinette ama. -Falou convicto.

—Ama?

—Prazer, me chamo Adrian Agreste e pretendo parar a cerimonia com ou sem seu concedimento.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima.
Comentem o que acharam.
BEIJOS
—Mel



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