I Can Not Do This Alone escrita por Maah ri


Capítulo 1
Capitulo único


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura! Não tenho experiência em ones, mas pelo menos estou tentando...
Espero que gostem.



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—Mas por que?

—Porque nós precisamos de dinheiro, Annabeth!

A mulher ficou em silêncio por um tempo antes de responder:

—Eu não quero que você vá pra Washington, Percy...

Ele suspirou.

—Você está grávida, nós moramos em um apartamento minúsculo, não temos roupas para ele(a), fralda é caro e isso tudo em pensar nos gastos com creche, escola e faculdade!

—Você está exagerando!

—Não estou não! Annabeth, você sabe o quanto eu ganho e você vai ficar sem trabalhar por um bom tempo!

—Quem disse?

—Eu!

Annie bufou.

—Isso não é justo!

Ela esta chorando?— Pensou Percy.

—Quem está carregando o bebé sou eu e eu tenho o direito de escolher se o meu marido vai estar comigo no parto ou não!

Percy suspirou pela milésima vez no dia.

—Eu vou Annabeth. E volto a tempo de pegar o seu sexto mês de gravidez - Ele aproximou da esposa, se abaixou e beijou a barriga dela. - Amo vocês dois... -Ele continuou se levantando para enxugar as lágrimas dela.- e é exatamente por isso que estou indo para Washington.

Ela assentiu.

—Tudo bem.

—Tudo bem?

—Eu já disse que sim, não me faça repetir!

—Desculpe querida.

—Amo você, Percs. Volte a tempo.

4 meses depois:

—Eu vou matar você!- A loira (já com a barriga grande) gritou para a tela do computador, onde a imagem do marido se projetava.

—Desculpe-me!

—Você prometeu! Você prometeu, Percy! 

—Eu sei! Eu tentei voltar! Eu juro!

—É o meu sexto mês! E o quarto sozinha! 

—Você acha que eu não queria estar ai?

—Acho que você não está se esforçando o bastante!

—Ah, é? Mesmo? E o que você acha que estou fazendo aqui? Saindo para beber?

—Não! Claro que não! É que...

Annabeth se interrompeu, suspirou e balançou a cabeça.

—Eu estou sendo injusta, não estou?

—Sim, Querida. Você está.

—Desculpe, Percs. São os hormônios.

O moreno soltou um riso fraco.

—Vou tentar ir o mais rápido possível pra casa. Amo você. Boa noite.

—Também te amo. Boa noite.

(...) 2 meses e meio depois...

Annabeth estava deitada na cama grande de casal que havia em seu quarto. Estava cansada e tinha sentido dor quase que o dia anterior inteiro, sua mãe, Atena, tinha a obrigado a ficar na cama, o que não foi muito difícil de obedecer, já que sua barriga estava tão grande que levantar era uma tortura.

A loira estava com oito meses e meio de gravidez e Percy ainda não voltara, mas a mulher estava ocupada demais com o que crescia dentro de sua barriga para se preocupar com aquilo momento.

Alícia (nome que ela e o marido escolheram juntos) crescia rapidamente e se mexia com uma energia incrível... Incrivelmente capaz de arrancar gritos de dor da mãe durante alguns chutes. Annie às vezes tinha a impressão de que ela colocava o pé pressionando sua bexiga de propósito.

E por falar em bexiga, a da loira parecia nem existir mais, praticamente vivia no banheiro.

E por falar em banheiro...

Ela se levantou e caminhou até o pequeno cômodo que fazia parte da sua suíte. O banheiro não era muito grande, mas possuía uma pequena banheira no canto.

Quando saiu do banheiro se sentou na ponta da cama e pegou o telefone, discando o tão conhecido número.

—Alô?

—Annie? Olá querida, estou no meio de uma reunião, é importante?

Annabeth já ia responder um “não” quando sentiu uma dor forte vindo das costas para a barriga e algo molhar as suas pernas. Soltou um grito e se encolheu.

—Annabeth? O que aconteceu? Você está bem?

—Qual o número da ambulância, Percy?

—Por que?

—Qual o número da ambulância, Percy?

—Por que?!

— Porque a minha bolsa estourou seu idiota! Agora me diz o número da porra da ambulância!

Percy disse o número e assim que ia discar sentiu outra pontada forte.

—Eu não posso fazer isso! Eu não posso fazer isso sozinha!- Mas ela sabia que não tinha escolha. Percy não estava ali e sua mãe morava do outro lado da cidade.

A mulher apanhou o telefone que havia escorregado da sua mão e discou rapidamente o número dado pelo marido.

—Por favor, me ajudem, eu acabei de entrar em trabalho de parto.

Em alguns minutos a ambulância chegou e Annabeth foi levada rapidamente para o hospital.

A médica optou por um parto cesáreo e Annie agradeceu mentalmente por isso. E talvez tenha agradecido por aquelas gotinhas dos Deuses que a colocaram para dormir em segundos.

(...)

Annabeth acordou desorientada, o sono que o sedativo lhe proporcionara fora revigorante.

—Minha filha...?- Murmurou para a enfermeira que se encontrava ao seu lado, mexendo em alguns remédios.

—Ela está no berçário, seu marido está lá, a senhora quer que eu o chame?

—Meu marido? Não, ele está em Washington.

—Não mais.- Uma voz grossa e conhecida soou da porta.

Perseu parecia cansado, mas estava lindo. Uma camisa azul, uma calça jeans e seu cabelo bagunçado pareciam já fazer parte do corpo do homem.

—Oi...- Annie deu um sorriso fraco e o chamou com a mão. Assim que ele se aproximou o bastante dela, a mulher enterrou a cabeça no ombro dele e respirou fundo inalando aquele cheiro gostoso de maresia.- Como ela é?

—Ele é linda, Annie. Tem os meus olhos e os seus cabelos.

—É?- Ela balbuciou ainda colada ao marido.- Então ela é bonita mesmo.

Ele riu.

—É sim. Quer vê-la?

—Quero.

Ele a ajudou a levantar e foi caminhando com ela até onde Alícia estava.

—Ela é mesmo linda.

Annie estava chorando e nem se importava com aquilo.

Estava chorando pelo tamanho do amor e do alivio que sentia naquele momento. Tinha dado tudo certo. Ela tinha conseguido. Não, elas tinham conseguido.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Não esqueçam de comentar!



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