5 segundos para o paraíso escrita por Violetta


Capítulo 2
Dash Miller


Notas iniciais do capítulo

Olá lindinhos, estão gostando da fic?
Eu estou adorando escreve-la, ela vai ser feita assim a cada capitulo um ponto de vista de um personagem, nesse primeiro momento coloquei o ponto de vista dos dois desse primeiro encontro a partir do próximo um capitulo irá se encaixar no outro.
Boa leitura!!!



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Dash Miller

   O show de hoje seria o último de cinco pelo Brasil, o dia começou com tudo dando errado desde a checagem do som até o momento da abertura dos portões, as sete e meia entrei no palco com uma hora de atraso, senti a energia do público fluindo, tentei me esforçar ao máximo para me manter na mesma sintonia, os fãs cantavam e gritavam enlouquecidos, me despedi do público e voltei ao camarim me sentindo mais cansado do que nunca.

   Todos os dias quando reclamo do cansaço excessivo, Collins meu agente me lembra de quanto eu tenho que ser agradecido aos fãs porque são eles que me colocam no topo, eu sou agradecido e muito, não são os fãs que me cansam e sim os excessos, as constantes perseguições de paparazzi, a pressão e as críticas, porque quando as cortinas fecham as máscaras caem.

   A fama é traiçoeira te traz todos os benefícios como uma conta bancaria recheada e reconhecimento pelo seu trabalho, mas você perde coisas importantes no caminho, começa a ver as pessoas se aproximando por interesse a um status e tão começa a se afastar até fica solitário e ficar solitário dói, desmotiva.

   Após uma coletiva de imprensa fui para o hotel e me joguei na cama caindo em um sono profundo e sem sonhos, não gosto de dormir é perda de tempo, a noite na maioria das vezes me deixa livre é quando o silencio toma conta de tudo e a inspiração conta de mim.

   Collins me acordou mais cedo do que eu esperava abri meus olhos que pareciam estar cheios de areia, tomei um banho que não melhorou meu cansaço e me vesti em seguida colocando uma calça de moletom combinada com uma camisa branca manga curta e outra de flanela de manga longa por cima, visual largado feito para tirar Collins do sério, não penteei os cabelos isso me deixaria fora dos padrões, escutei gritos no apartamento e fui ver porque Collins gritava, acabei descobrindo que nosso avião alugado teve problemas e nos iriamos em um voo comercial, ele estava tão possesso com a ideia de viajar sem ser na primeira classe que eu ria cada vez que ele xingava, como era esperado ele reprovou meu visual mendigo, Collins é tão irritante que as vezes nem parece que temos a mesma idade, eu secretamente adorei a ideia de fazer alguma coisa normal depois de tanto tempo.

    As fãs estavam de plantão no aeroporto causando alvoroço nos passageiros, eu não sei como elas descobrem meus horários, nós estávamos em quatro, os dois seguranças eu e Collins, meu humor não estava dos melhores eram sete horas da manhã, e elas me puxavam em todas as direções diferentes e eu me desvencilhava na medida do possível, uma garota surgiu de repente furando o bloqueio dos segurança e se jogou em mim, senti meu braço sendo arranhado e meu cabelo puxado, esse excesso sempre me irritava mais eu nunca demonstrava, mas dessa vez empurrei a garota louca do caminho e segui para o embarque sem olhar para trás, provavelmente a notícia que rolaria na internet seria “ Dash Miller destrata fãs em aeroporto”, mais eu andava no meu limite com toda essa exposição, passamos pelo detector de metais e eu pedi para Collins se sentar com os seguranças, precisava de um tempo para mim, queria me manter longe dele e de suas perguntas inconvenientes, embarcamos e assim que Collins notou a garota no acento ao lado meu quis me trocar de lugar, resmunguei impaciente e fui para meu assento, sentei ao lado da garota de cabelos loiros e ela pareceu não me notar estava com a cabeça praticamente enfiada dentro de um livro e com fones de ouvidos brancos conectados ao seu celular dava para ouvir a música chiando baixinho, tentei ler a capa discretamente mais a posição em que ela estava segurando o livro e a mão praticamente aberta atrapalhou a minha tentativa.

  O avião foi manobrado até a pista, Collins lançou olhares por cima da poltrona para mim que eu ignorei, o comissário deu as advertências e afivelei meu cinto colocando a poltrona em posição vertical, o piloto soltou seu sonoro “tripulação preparar para a decolagem” com o avião ganhando velocidade notei que ela abaixou o livro e olhou para fora, sorrindo assim que o avião deixou o chão, o céu estava azul e assim que nós atravessamos e ficamos sobre as nuvens ela voltou a se concentrar em seu livro, os comissários começaram o serviço de bordo e Collins se levantou e veio até mim, se oferecendo novamente para trocar de lugar comigo, ele lançou um olhar fulminante em direção a garota que ainda estava concentrada em seu livro, mas notei que o leve chiado da música havia sumido, assim que Collins voltou ao seu assento, eu comecei a rir, ela virou a cabeça devagar o que me fez olhar para ela apreensivo do que viria em seguida, fotos, autógrafos, áudio para melhor amiga? 

    Ela virou a cabeça rapidamente e quando viu que eu estava a olhando ajeitou o livro e mudou de página, mas não demonstrou nenhum reconhecimento me deixando intrigado com sua atitude, a maioria das garotas agiam como enlouquecidas na minha presença, fiquei tão curioso com ela que fiz uma coisa que normalmente não fazia puxei assunto com ela.

   - Me desculpe pelo Collins, ele é meio impertinente as vezes – eu disse sentindo cansaço percorrendo meu corpo.

— Tudo bem – ela respondeu sem me olhar, estava olhando para o livro, eu estava incomodando.

— O que você está lendo? – Perguntei tentando manter a conversa – Eu tentei ler a capa discretamente, não deu muito certo...

— A mediadora de Meg Cabot – ela respondeu sorrindo achando graça do meu comentário, notei que era um livro para garotas, eu tinha lido uma sinopse.

— É um livro para garotas – respondi virando a capa.

— Eu acho que a história boa – ela disse na defensiva franzindo a testa.

— Então faz um resumo para mim – eu disse sorrindo, a história não me interessava eu só queria manter uma conversa sã com alguém.

— Sério? –  e ela levantou a sobrancelha esquerda pensativa.

— Você disse que essa história para garotas é boa – eu disse fingindo estar interessado, mas no fundo eu só queria saber qual era a dela – Fiquei curioso...

— Deixa eu pensar – ela disse coçando a testa de leve e colocando uma mecha cuidadosamente atrás da orelha – O nome da protagonista é Suzanna Simon ela é uma mediadora, enxerga fantasmas e ajuda eles a passaram para o outro lado depois que morrem...

— Ela enxerga fantasmas? – Eu disse rindo, as histórias eram sempre iguais quando não eram fantasmas, eram vampiros.

— É ela vê fantasmas – ela responder mau humorada com as bochechas levemente rosadas, o que me fez parar de rir – Ela vê fantasmas, se muda de nova York para Califórnia e no seu quarto há um fantasma de um cowboy morto que ela acha muito gato, no terceiro livro eles começam um romance, no último livro ela volta no tempo quando ele ainda estava vivo e sem querer trás o corpo dele para o tempo atual, a alma dele se junta ao corpo e o livro acaba...

— Se o livro acabou porque está lendo esse aí?

— Eles lançaram um sétimo livro como continuação...

— Uau sete livros – eu disse olhando o teto do avião tentando lembrar a última vez que tive tempo para ler livros em sequência – Você gosta de ler?

— Gosto muito – ela me respondeu com um sorriso sarcástico no rosto.

— Eu costumava ler bastante, mais agora só sobra tempo entre uma viagem e outra – eu disse puxando minha bagagem de mão e tirando meu exemplar do senhor dos anéis um dos meus livros favoritos – Conte para mim sua história com detalhes que eu conto a minha...

  Eu vi a dúvida surgir no rosto dela, ela era muito expressiva, eu sorri tentando a convencer, por um minuto pensei que ela iria dizer não e me ignorar, mas ela começou a narrar o livro detalhadamente, nos momentos em que falou de suas partes favoritas seus olhos brilhavam, ela gesticulava enquanto falava, a história era realmente interessante, fiz comentários engraçados de proposito só para ver sua expressão dura relaxar formando um sorriso, nós rimos alto atraindo a atenção de que estava em volta e da comissária de bordo mau humorada, assim que ela terminou comecei minha narrativa medíocre e rápida, eu não era páreo para ela e nem queria ser, a única coisa que eu queria naquele momento era prolongar nossa conversa.

— Mais e os detalhes? – Ela disse sorrindo para mim – Eu nunca li o senhor dos anéis!

— Eu deixo por conta da sua imaginação – eu disse colocando o livro no seu colo.

— Você quer que eu leia ele, agora? – Ela me disse arregalando os olhos verdes.

— Não – eu disse rindo da expressão dela e empurrando o livro para suas mãos, mas ela não o pegou – é um presente meu, esse eu comprei em português para aprimorar a língua, eu tenho outro exemplar em inglês...

— Eu não posso aceitar – ela disse sem graça

— Pode sim – eu disse, e como ela não pegou o livro, eu abri a bolsa dela impetuoso e coloquei o livro dentro fechado a em seguida – Pronto agora ele é seu!

— Muito obrigada – ela disse pensativa – Qual seu nome mesmo?

— Você não sabe? – Eu disse espantando, parece idiotice da minha parte ficar espantado por alguém não me conhecer, mas quando você é um artista premiado e conhecido mundialmente é realmente estranho quando alguém pergunta seu nome.

— Como eu ia saber, eu acabei de te conhecer – ela disse rindo com aquele sorriso sarcástico de volta ao rosto – e além do mais minha bola de cristal ficou em casa...

— É você tem razão – respondi sem graça tentando mudar de assunto – E o que você faz da vida?

— Eu trabalho para uma loja de moda e estou indo para um evento que vai durar uma semana em Nova York – ela disse sem emoção – bom é isso...

— Então você só trabalha? E nas horas vagas o que você gosta de fazer?

— Durmo bastante, leio, assisto filmes, saio com as minhas amigas...

— Sair com os amigos é bom né – eu disse mais para mim mesmo, eu saia muito com meus amigos antes da fama, lembrando disso agora parece parte de outra vida.

— Eu gosto de ficar em casa, mais na maioria das vezes dar uma saída é bom, e você não costuma sair?

— Na maioria das vezes eu fico em casa, eu não saio muito – eu disse afundando no assento deprimido.

— Você é antissocial? – Ela me perguntou.

— Não é só que minha vida é um pouco complicada – respondi dando de ombros.

— E além de não sair muito, o que mais você faz? – Era um interrogatório que eu comecei e estava me saindo muito mal, qualquer coisa que eu falasse poderia me levar a dizer quem eu sou, talvez ela me reconhecesse e a história dos autógrafos, fotos e áudios viesse à tona.

— Eu? – Perguntei enquanto me levantava desajeitado, ela me deu uma olhada de cima a baixo, me fazendo corar, o que piorou a situação em todos os sentidos, me perdi e respondi comendo palavras – nada de muito interessante, eu vou ao banheiro já volto, tipo volto mesmo afinal eu não poderia ir muito longe a gente ta num avião...

   Eu atropelei o passageiro do terceiro assento, e corri na medida que eu podia correr dentro do avião, entrei no banheiro tentando entender porque eu fugi, abri a torneira, tirei meus óculos e fechei meus olhos jogando agua no meu rosto sentindo a sensação gelada que ela provocava isso me acalmou, quando abri os olhos para fechar a torneira olhei meu reflexo eu estava horrível com olheiras profundas e meu cabelo estava rebelde no topo tentei pentear com os dedos para melhorar minha aparência só ai me dei conta que não era a aparência que incomodava e sim o que a garota poderia achar dela.

   Fazia tempo que eu não investia em ninguém, meus últimos relacionamento foram um fracasso total, as garotas eram lindas por fora mais vazias por dentro, o que me fez sair com algumas do meio artístico mais sem nenhuma intenção de assumir uma relação, sai do banheiro e voltei para meu assento, ela estava lendo de volta, resolvi dar uma olhada discreta na página que ela estava, mas ela lia rápido e sempre que eu chegava no meio ela virava a página, ela parou na página 142 e não saiu dela, o silencio constrangedor pairava entre nós,  ela foi virar a página e bateu em mim.

— Me desculpe – Ela disse me olhando sem graça.

— Não tudo bem, estava difícil ler a página 142, você lê muito rápido, não dá para acompanhar – respondi sentindo alivio por estarmos conversando de novo.

— Você estava lendo junto comigo? – Ela perguntou fazendo aquilo com as sobrancelhas.

— Eu voltei e você estava tão concentrada que eu não quis atrapalhar – respondi para não mostrar o quanto eu estava constrangido com a situação.

— Sabe de uma coisa? – Ela me preguntou rindo.

— O que? – Perguntei sentindo meu coração acelerar

— Você não me disse seu nome...

— Ah é verdade – Respondi sentindo uma alivio substituído por pânico em seguida – Dash, é só Dash...

— Bom só Dash – Ela disse abrindo um sorriso lindo e oferecendo a mão para um aperto – Eu sou Aurora.

— Aurora, tipo a bela adormecida? – Eu disse enquanto apertava minha mão, a mão dela era macia e pequena com unhas longas pintadas de Rosa Pink.

— Você não tem noção de quantas pessoas me dizem isso – ela disse soltando minha mão e revirando os olhos.

— Desculpe se isso te incomoda – Eu disse sem graça.

— Não, eu não ligo se eu fosse uma personagem de conto de fadas eu seria ela, eu adoro dormir, é quando eu tenho sonhos – Ela disse soando sincera e constrangida ao mesmo tempo.

— Eu não gosto de dormir, eu considero uma perda de tempo, tem tanta coisa para gente ver, tanta coisa acontecendo, se pudesse eu não dormiria...

— Infelizmente não é possível sonhar de olhos abertos – Respondeu ela ficando com as bochechas rosadas de novo.

— Então você precisa viver ao invés de sonhar!

— Acho isso meio difícil – Ela disse sem emoção, havia algo de errado com ela dava para notar como ela era expressiva as emoções ficavam estampadas em seu rosto.

— Porque?

— Príncipes encantados não existem, não é como se eu fosse beijar um sapo e o homem perfeito fosse aparecer...

— Pessoas perfeitas não existem – Eu disse fingindo procurar o cinto só para não olhar para ela e tentando parecer engraçado em seguida – Mais eu faço o possível para chegar lá...

— Você se acha – Ela disse dando uma batida no meu ombro e rindo em seguida, aquele toque tão íntimo fez meu coração dar um salto dentro do peito.

— Claro que não, eu sou simples – Eu disse pensativo, eu queria ser simples era tudo que eu mais queria naquele momento – tão simples que essa história sonhadora de contos de fadas daria uma boa música...

— Você escreve? Tipo músicas?

— Quando eu acho um assunto que vale a pena sim – Eu disse passando a mão pelo cabelo e bagunçando o que eu havia arrumado – o enredo seria a garota sonhadora que dorme para sonhar com seu príncipe encantado, mas acorda para realidade ela pode ser uma garçonete ou algo assim...

— Porque uma garçonete?

— Para ter mais drama, as pessoas gostam de drama e...

Eu havia tocando no assunto que eu temia, música era minha vida tudo girava em torno dela, eu produzia, cantava e vivia para isso, na maioria das vezes esse era meu maior prazer, eu fui longe imaginando o que poderia fazer com o que ela me falou, ela era inspiradora com seus olhos verdes, cabelos loiros compridos e a pele tão branca que não parecia pegar sol, me perdi por um segundo nos lábios finos pintados de um rosa quase no tom da pele, mas continuei falando para disfarçar aonde meus olhos foram parar.

— Dai eles se encontram num castelo na Europa – eu disse olhando para ela para ver o que ela havia achado mais ela estava viajando – Seria legal né?

— É seria ótimo – ela disse concordando confusa.

— Nem escutou o que eu falei né? – Eu disse meio decepcionado – foi só uma ideia, sei lá...

— E que sua música parece um enredo para um filme...

— E que eu já estava pensando em um clipe para música...

— Não foi você que me disse para sair do sonho e viver a realidade?

— Foi mais com outras palavras – eu disse sorrindo involuntariamente.

— Então coloque o seguinte refrão na sua música – ela disse séria - Saia do seu sonho, doce princesa adormecida e venha viver a realidade ao meu lado, não é exatamente um refrão, é uma frase mais ...

— Ela é ótima, eu gostei mesmo! – Eu disse sincero, daria para fazer muitas coisas com esse refrão seria fácil produzir uma música para ela, esse pensamento me fez sorrir.

  Nos sorrimos um para outro e ficamos nos olhando em silencio, e gostei dela, gostei daquela garota que adorava livros e tinha uma vida comum, gostei do jeito que ela ajeitava a mecha de seu cabelo atrás da orelha e gostei mais ainda do fato de ela não saber quem eu sou, abri a boca para falar, mas fui interrompido porque o avião começou a chacoalhar, uma turbulência havia começado, o copo que estava em cima da mesinha estava dançando, olhei para ela e notei que estava apavorada sua expressão disse tudo, ela congelou olhando para o assento da frente, tentei falar com ela mas ela não me escutou em choque, tentei de novo e ela olhou para mim com os olhos arregalados e o rosto pálido.

— Você está bem? – Perguntei preocupado.

— Como eu estaria bem esse avião vai cair – ela disse brava.

— Ele não vai cair – eu disse rindo – é sua turbulência, geralmente aviões não caem durante turbulências

— Aí deus – ela disse sem me responder, mas pálida do que nunca eu nem sabia que era possível ficar branca assim, quando o avião deu uma chacoalhada forte ela olhou para fora e viu que a asa estava tremendo, eu não notei logo de cara quando ela pegou minha mão, mas foi assim do nada ela pegou minha mão e nossos dedos se entrelaçaram em seguida, eu não sei quem fez aquilo se fui eu ou ela, mas aquele gesto fez meu coração acelerar e minhas mãos suarem, eu nunca havia sentido aquilo, foi tão repentino e tão intenso que  fixei os olhos nas nossa mãos e não consegui me mexer, eu estava apavorado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e se gostou acompanha, comenta (sério mesmo, sem vergonha gente deixa sua opinião ou um oi vai fazer muita diferença para mim e na maioria das vezes me incentiva).
Certo lindinhos é isso!!
Obrigada por chegar até aqui e até o proximo capitulo!



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