The Circus escrita por Gcblee


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Estou aqui com essa fic nova, não aguentei esperar!!!
Esse história me inspirei no filme água para elefantes e como semepre na saga crepúsculo!
Espero que vocês gostem !!! Deixem a opinião de vocês nós comentarios, não custa nada e responderei todos com muito prazer!
Boa leitura!
Beijos de luz♥



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(Trailer da fic ♥ )

Capítulo 1

POV EDWARD

Meu nome é Edward Cullen, tenho 23 anos e estou sentado ao lado de Rosalie Hale. Ou melhor, ela que está sentada ao meu lado, já que entrou na sala  depois de mim. Ela deslizou pelo banco, como quem não quer nada,  até que nossas coxas se tocassem e então se afastou ruborizada, como se esse contato tivesse sido involuntário.

Rose, como prefere ser chamada, é uma das quatro e únicas mulheres da turma de 1931 e o que ela tem de linda, tem de cruel. Você não tem noção de quantas vezes eu já pensei “ É hoje que ela vai para cama com você Edward!”, mas ela nunca cede.

Até onde eu sei, sou o virgem mais velho do mundo. Não, não Edward!  Segundo meu pai, os padres também são virgens, pelo menos alguns...é... alguns, pois Elliot, meu primo que virou padre, era o maior safado da face da terra.Mas voltando ao bonitão aqui, com certeza não há nenhum homem da minha idade ( fora alguns padres) virgem, ou pelo menos que adimita que nunca transou. Até o Ben Chey, meu colega de quarto, canta  vitória dizendo que é o fodão, embora eu tenha a certeza de que o máximo que ele chegou perto de uma mulher foi através de uma revista pornô .

Não faz muito tempo que uns caras da minha turma se reuniram e pagaram 30 centavos ,cada um, a uma mulher para transarem com ela, um depois do outro, e o pior vem ai... NO ESTÁBULO ! Por mais que eu desejasse perder minha virgindade aqui em Cornell, não consegui participar daquilo, meus pais me deram princípios e eu simplesmente não consegui .

Então, em 10 dias, depois de seis longos anos de dissecações, castrações ,partos de animais e o pior de todos: ENFIAR O BRAÇO NO CÚ DE UMA VACA MAIS VEZES DO QUE EU GOSTARIA DE LEMBRAR,eu e minha amiga fiel, a virgindade, deixaremos Ithaca e iremos para a clínica veterinária do meu pai em Norwich.

                -E aqui vocês podem ver evidencias de espessamento do intestino delgado distal- disse o professor Tunner, com sua voz de taquara rachada que me fornece grandes pesadelo, enquanto cutucava com um ponteiro os intestinos de uma cabra morta, ela devia estar morta muito tempo ,pois fedia mais que o normal.-Isso são os...

A porta se abre fazendo um ruído irritante e o Tunner se vira, o aquele ponteiro ainda estava nas entranhas da cabara. O Reitor Newton interrompe na sala e vai para frente do quadro. Dois homens conferenciam, tão próximos que suas testas se tocam. Tunner ouve os sussurros ansioso de Newton e então vira-se para examinar as fileiras de alunos com os olhos preocupados.

Ao meu redor, meus colegas ficam nervosos. Rose percebe que estou olhando e cruza os joelhos, alisando a saia com os dedos. Engulo seco e tento desviar o olhar, ela sorri vitóriosa.

—Edward Cullen?- Escuto meu nome e em choque ,deixo meu lápis cair, ele rola para os pes de Rosalie. Pigarreio e me levanto rapidamente, vinte e tantos pares de olhos se viram para mim.

—Pois não, professor?- digo tento esconder o nervosismo

—Podemos conversar por um instante?-perguntou e eu assenti.

Fecho meu caderno e o coloco em cima da cadeira. Rose pega meu lápis do chão e,ao devolvê-lo, deixa que seus dedos toquem os meus. Abro o caminho com dificuldade até o corredor, tropeçando em joelhos e pisando em pontas de pés. Escuto alguns alunos sussurrarem suposições por eu ter sido chamado e suspiro ao chegar na porta.

— Venha conosco – disse o  reitor Newton me olhando  fixamente.

PQP! Eu devo ter feito algo de errado! Edward seu idiota, o que você fez? Eu assenti e segui pelo corredor. Tunner sai depois de mim e fecha a porta. Por um instante, os dois ficam em silencio, de braços cruzados e rostos severos.

Pensa Edward! O que você fez??? Que merda! Será que eles vasculharam meu quarto? Será que encontram a bebida de Bem e suas revistas pornô? Se eu for expulso, meu pai Carlisle, vai me matar! Tenho certeza disso, e não vai importar se a minha mãe Esme implorar para ele não fazer isso.Tudo bem, talvez eu tenha bebido algumas, muitas, vezes o Whisky do Ben, mas não significa que eu tenha alguma coisa haver com o episódio do estabulo...

O reitor respira fundo, olha no fundo dos meus olhos  e aperta meu ombro.

—Filho, houve uma acidente.- Ele fez uma pequena pausa- Um acidente com um automóvel.- ele suspirou pausadamente e continuou-Seus pais estavam nele.

—Mas... eles... estão bem, não estão?-perguntei com o coração acelerado em meu peito.

—Sinto muito, filho. Foi instantâneo, não havia nada que pudesse ser feito- ele disse tentando me consolar.

Eu o encaro, tentando manter a calma, o que é difícil. Ele diz algo que eu não entendo, pois em minha mente só vem a imagem de meus pais. Ele chama minha atenção.

—Desculpe?-disse pedindo para que ele repita

—Você esta bem?-ele parecia preocupado

Pisco os olhos freneticamente, me perguntando o que ele quis dizer com isso. Como diabos eu posso estar bem? Meus pais morreram porra! Mas percebo que ele me pergunta se quero chorar.

(...)

Depois de ir a delegacia e ter que reconhecer os corpos das pessoas que mais amei em minha vida, olhando eles pela ultima vez. Caminho até a minha casa, a distância é aproximadamente 3 quilômetros de onde eu estava, chego lá exatamente na hora em que o ultimo raio do sol se espalha pela terra , anunciando o crepúsculo.

Paro no quintal do fundos segurando minha maleta e olho fixamente para o prédio comprido de um andar que fica atrás de casa. Nele há uma nova placa de entrada escrito : “C. Cullen e Filho, médicos veterinários.”

Pouco depois, volto em direção a casa onde passei minha vida inteira, subo os degraus da varando dos fundos  e abro a porta, dando de cara com o objeto que meu pai mais gostava, um radio da Philco, sobre a bancada da cozinha. O suéter azul de minha mãe esta pendurado em uma cadeira, sobre a mesa da cozinha a roupas passadas e perfeitamente dobradas, ao seu lado uma vaso de cristal com peônias murchas enfeitando a sala. Olhei em direção a pia, que estava com louças de molho, uma velha mania  da família Cullen. Nessa manhã, eu tinha meus pais. Nessa manhã, eles tomaram café.

Caio de joelhos, bem ali , no meio da cozinha. Puxo o casaco de minha mãe e o garro me permitindo chorar.

(...)

Dois dias depois de enterrar meus pais, descobri que não tinha mais um centavo, eles haviam falido e perdido nossa casa. Por não ter mais uma alternativa, voltei a universidade para fazer as provas finais, que não adiantariam de nada pois perdi a semana toda de aulas com revisão. Todo tem pena do jovem Cullen, inclusive Rose, que me abraça toda hora e anota a matéria para mim.

 O fiscal fecha a porta da sala e se senta em minha frente. Ele olha para o relógio e espera o ponteiro avançar os minutos.

—Podem começar- ele da a ordem e nesse momento 24 cadernos são abertos dentro da sala. Alguns estudantes folheiam as paginas , outros escrevem rapidamente  e eu não consigo fazer nada.

50 minutos depois, meu lápis não havia ne, tocado o papel. Desesperado tento olhar fixo para a minha prova. Vejo diagramas, números, gráficos, linhas, quadrados, milhas de palavras que terminam com o ponto final ou com o de interrogação, e nesse momento percebo que nada disso faz sentido para mim. Uma mulher tosse e eu me assusto, uma gota de suor desce em minha testa e pinga no caderno de questões, eu o enxugo rapidamente e respiro para me acalmar. Olho em torno da sala e vejo Rosalie, concentrada  e escrevendo rápido. Seus caixos loiros caiem sobre o rosto, percebo que ela é canhota, e como escreve de lápis , seu braço esquerdo está sujo de gravite . Ao seu lado, Ben nervoso hiperventila, olha para o relógio, faz o sinal da cruz três vezes e se debruça sobre a mesa. Desvio meu olhar e foco na janela, decido desistir. Arrasto minha cadeira para trás ruidosamente  e me levanto . Tenho a testa coberta de suor e os dedos trêmulos, todos olham para mim, respiro fundo e entrego o caderno em branco para o fiscal e saio da sala.

(...)

Caminho sem rumo pela estrada e chego ao limite da cidade, mudo  de direção e começo a seguir a linha do trem. Ando até escurecer e a lua ficar no alto do céu. E por mais muitas horas continuo a andar, ando até minhas pernas começarem a doer e bolhas aparecerem em meus pes. Então paro, cansado e faminto, sem ter a menor Ideia de onde estou. É como se eu tivesse andado como um sonambulo e de repete acordasse ali.

 Um trem se aproxima,chacoalhando e resfolegando,vindo em minha direção: tic-tac-tic-tac-tic-tac...  O apito soa de novo,agudo... Piuíííí... Uma locomotiva enorme passa por mim,começo a correr acompanhando o trem. Tropeço, escorrego, mas consigo recuperar minha velocidade...um,dois,três...pulo e me agarro a um dos ferros de trem. O barulho é ensurdecedor e  meu queixo bate ritmadamente na alça de ferro. Sinto cheiro de sangue e de ferrugem, e imediadamente imagino todos os meus dentes destruídos, passo a língua chegando se estão todos no lugar e sim, estão todo.

Então percebo que estou diante de uma luz fraca, me apoio bruscamente pelos cotovelos e vejo quatro homens jogando cartas, um deles é velho encardilhado de rosto encovado e com um chumaço de barba, ele leva uma jarrinha de barro até a boca. Ele abaixa a jarra e enxuga a boca com a manga da camisa.

—Ora, ora, o que temos aqui?-pergunta ele olhando para mim

—Vá embora, não temos lugar para mendigos nesse trem- disse um rapaz moreno

—Vá com calma, Jacob- diz o velho- Não se precipite, esta ouvindo?

—Que me precipitar porra nenhuma!- grita o tal Jacob me puxando pelo colarinho, eu consigo me soltar e ele tanta me socar, eu desvio dele.

—Uhuu!-grita o velho rindo- Se cuida companheiro, o Jacob é uma fera... Não se meta com ele...

—Ele que se meteu comigo- disse desviando de outro golpe e jacob acaba caindo no chão

Jacob tanta me puxar para o chão, e eu começo a rir.

—Jacob , largue ele!- late o velho- Agora!

O moreno me segura e me balança para fora do trem, ele respira fundo e me solta dentro do vagão. Nessa altura eu já estava puto.

—Não se aborreça , garoto- disse o velho para mim- Jogar gente para fora de trens é uma das recompensas do trabalho de Jacob, mas ele não vai poder fazer isso por quanto. Não agora...- diz ele, dando um tapa no chão com a mão espalmada- Venha cá.

Lanço um olhar de ódio para Jacob e o Velho ri.

—Vamos lá- insiste o velho- Jacob vai se comportar, não vai Jacob? Não quermos que Bella se aborreça...

Jacob da um grunido e toma um gole da jarra. Eu me aproximo  cuidadosamente deles e o velho me estende a mão. Hesito, mas logo aceito.

—Sou Emmett- diz ele sorrindo banguela- Aquele é Jasper, esse é Alec. Acho que você não precisa ser apresentado ao Jacob.

—Muito prazer- sorri de volta

—Alec, traga a minha jarra de volta- disse Emmett

Alec olha para mim e eu o encaro. Em seguida ele se levanta e se dirige em direção a Jacob.

Emmett se esforça para ficar em pé, mas tenta dificuldade que eu o ajudo a ficar em pé. Ele ergue o lampião e me olha de soslaio. Analisa minhas roupas, examinando-me de cima a baixo.

—O que eu disse Jacob?-grita o velho- Ele não é mendigo porra nenhuma.

Jacob gruni e toma o ultimo gole da jarra entregando para Alec.

—Qual o seu nome?-perguntou Emmett me olhando de lado

—Edward Cullen- disse

—Seu cabelo é estranho- disse ele rindo

—É o que dizem- eu o acompanhei

—De onde você vem?-ele pergunta curioso

O que eu respondo? Venho de Ithaca ou Norwich?É do lugar de onde sai ou de onde vem minhas raízes?

—De lugar nenhum- respondo rapidamemte

O rosto de Emmett endurece, suas pernas arqueadas vascilam ligeiramente , fazendo o lampião oscilar  e refletir uma luz instável.

—Você fez alguma coisa garoto? Está fugindo?-perguntou preocupado

—Não senhor, nada disso- disse

—Tudo bem, então- ele deu os ombros- Isso não é da minha conta, mas para onde está indo?

—Nem sei ao certo- disse suspirando

—Está perdido na vida- concluiu ele- Está desempregado?

—Sim, senhor. Eu acho- disse confuso

—Não há vergonha nisso-ralhou ele- O que você sabe fazer?

—Mais ou menos qualquer coisa- disse esperançoso.

Alec aparece com outra jarra e entrega para Emmett.

—Tome um gole- diz  Ele limpando o gargalo e entregando para mim.

Ora, não sou virgem de bebida. Mas whisky falsificado é uma droga completamente diferente. É como fogo do inferno,que te queima por inteiro. Prendi a respiração e meti goela abaixo o liquido. Faço uma cara azeda e Emmett ri.

—Desembarcamos em Utica amanhã. Vou leva-lo para conher o Aro- disse ele colocando as mão no joelho.

—Quem?-pergunto confuso

—Você sabe. Aro Swan, o extraordinário diretor de circo. O senhor mestre dos universos conhecidos e desconhecidos- diz ele soltando um riso sem dentes e eu o olho espantado- Garoto, não me diga que não percebeu?

—Não percebi o que ?-perguntei confuso.

—Que merda rapazes, ele realmente não sabe de nada- ele ri acompanhado com seus amigos.-Você não pulou em um trem qualquer, você pulou no Esquadrão voador do circo Irmãos Swan, o Maior Espetáculo da Terra!

—No quê?-perguntei confuso e Emmett riu, mas riu tanto que chegou a se dobrar.

—Ah, isso é um máximo. O máximo , realmente- diz o velho desdentado, fungando e enxugando os olhos com o dorso da mão – Ah, puxa vida! Você veio parar em um circo garoto!

Pisco para ele, atônito e o maldito ri de mim.

—Isso aí é a grande tenda- diz ele, suspendendo o lampião de querosene e apontando o dedo torto para os fardos da lona- Um dos vagões das lonas descarrilhou e quebrou e então elas estão aí. É melhor procurar um lugar para dormir. Vamos demorar algumas horas para chegar. Só não se deite muito perto da porta. As vezes as curvas são bem fechadas.

Edward, onde você foi se meter...


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