Hogwarts, Outra História escrita por The Escapist


Capítulo 57
Capítulo 57




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O novo ano letivo estava para começar em Hogwarts; o mesmo ritual de sempre acontecia, os pais acompanhavam seus filhos à plataforma 9 e ¾, para embarcarem no Expresso de Hogwarts. Harry como sempre acompanhava os filhos, mas dessa vez ele também ia para Hogwarts; viajar no expresso vermelho depois de tanto tempo era emocionante.

— Ainda me lembro da primeira vez...

— A primeira vez que você viajou no Expresso de Hogwarts! Papai, você já falou isso mais de mil vezes desde que nós saímos de casa — Lilian falou; ainda estava chateada por não ter ido visitar o irmão na Irlanda. Harry e Giny trocaram um olhar, andavam realmente preocupados com o comportamento rebelde de Lilian, uma coisa era ela ser mimada, outra era querer que todas as suas vontades, incluindo as mais absurdas fossem satisfeitas. Os Potter também estavam preocupados com Alvo, não por rebeldia ou algo do tipo; o garoto estava passando a maior parte do tempo sozinho, sem falar muito com ninguém, definitivamente não era o Alvo de sempre.

— Bom, aí vem o Ron — Giny mudou de assunto quando viu o irmão; Ron vinha carregando o carrinho de bagagens do filho, Hugo.

— Hey, Giny, Harry, crianças — Alvo mal respondeu, Lilian virou a cara; Harry apertou a mão do amigo.

— Como vai, Ron? Onde está Hermione?

— Vem logo ali, ainda dando sermões ao Hugo; bom, eu queria que os sermões dela tivessem funcionado com a Rose.

— Falando em Rose, como ela está? Como eles estão? — Giny perguntou e Ron fez uma careta.

— Sabe como é ter um Malfoy em casa? Pois é; aquele James é um folgado, pior que o pai, na verdade.

— Ron...

— É verdade, Harry; quer dizer, ele mora na minha casa, come da minha comida, dorme com a minha filha, e não ajuda em absolutamente nada! E ainda reclama! — Harry e Giny voltaram a trocar um olhar, sabiam que Ron estava exagerando, mas preferiram não prosseguir com o assunto. Não demorou muito e Hermione apareceu, acompanhando Hugo, que parecia irritado também, certamente pelo sermão que teve que ouvir.

— Giny, Harry, que bom vê-los, queridos!

— Hermione, você anda ocupada! — Harry disse abraçando a amiga.

— Oh, sim, é verdade, muito trabalho no ministério.

— Como está a Rose? — Giny percebeu mais uma careta de Ron, mas queria informações de uma fonte confiável.

— Ela está ótima, e o bebê também; eles estão muito felizes, a Rose e o James; sabe, o James é um ótimo rapaz, tem muito cuidado com a Rosinha, enfim, eu nunca imaginei que eles seriam tão felizes! Acredita que ele até ajuda a cuidar da casa para a Rose não se cansar? É realmente um menino de ouro, não sei como pode ser filho do Malfoy, mas, enfim, isso não vem ao caso. Ron, você está bem? — Hermione olhou a cara feia do marido, Ron parecia que ia vomitar.

— Anham — Ron grunhiu.

— Bem, Harry, e o Tiago tem dado notícias?

— Ele está muito feliz também, a temporada começa em breve; ele já convidou todo mundo pra ir assistir a estreia.

— Harry, a propósito, eu fiquei muito contente por você continuar dando aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas, essas crianças precisam de um professor de alto nível. Como você.

— Acho que eu acabei me apegando mais do que esperava a esse trabalho; e de qualquer forma, é sempre bom voltar a Hogwarts.

— Só mesmo vocês para sentirem falta da escola.

— O que foi que deu na Lilian? — Hermione perguntou percebendo a cara amarrada de Lilian.

— Ela está assim porque não pode ir visitar o irmão, e, bom, ela tem ficado assim a maior parte do tempo!

— Bem, está na hora, preciso voltar ao ministério. Hugo, não esqueça o que eu falei.

— Pode deixar, mamãe.

— Claro que sim, boa viagem, querido — Hermione deu um abraço no filho; Hugo também se despediu do pai e o casal Weasley foi embora, deixando com Harry muitas recomendações para que “olhasse” seu garoto.

Alvo e Lilian embarcaram no trem, depois de uma despedida fria — definitivamente não estavam sendo os mesmo de sempre; ao último apito do trem, Harry se despediu da esposa.

— Te vejo em Hogsmeade. Não demore.

— Não se preocupe, cuide das crianças.

A maior novidade em Hogwarts era sem dúvida a nova diretora, Susana Bones, que ocupava o lugar que por tantos anos foi de Minerva McGonagall. Susana Bones recebeu os novos alunos no grande salão de Hogwarts com um belo discurso no qual homenageou todos os ex-diretores e se disse muito feliz por dirigir Hogwarts.

Lilian estava se sentindo muito sozinha na primeira noite no salão comunal de Sonserina; se fosse possível teria mudado de casa naquele mesmo dia; seus únicos amigos em Sonserina eram Loreley e Tiago, ela só pareceu se dar conta disso quando não encontrou nenhum dos dois; quis procurar Alvo, Hugo, Mike, mas todos eram de Grifinória.

Alvo e Hugo, embora tivessem passado a maior parte das férias juntos, ainda tinham o que conversar; logo no primeiro dia, depois do banquete, quando voltaram para o salão comunal de Grifinória, ficaram até tarde aos cochichos.

Lilian entrou no grande salão na manhã seguinte sem muita animação. Andou devagar entre as mesas de Sonserina e Corvinal; do outro lado, na mesa de Grifinória, os colegas pareciam bem mais felizes. Assim que a viu, Rubinho se levantou e foi ao seu encontro.

— Lily! Oi.

— Hey, Rubinho.

— Tudo bem com você?

— Anham, estou bem.

— O que você fez nas férias?

— Nada, quer dizer, fiquei em casa.

— Eu viajei com os meus pais, para a Romênia, foi muito bom, vi dragões.

— Que divertido!

— Qual será sua primeira aula?

— Defesa Contra as Artes das Trevas.

— Legal. Eu tenho Herbologia no primeiro tempo. Nós podemos conversar depois da aula? Tenho muitas novidades para te contar. E um presente para te dar.

— Claro. Agora, eu vou tomar café, licença, Rubinho — Lilian seguiu o caminho para a mesa de sua casa, e Rubinho voltou para junto dos colegas, com um sorriso radiante.

— O que aconteceu, Rubinho? — Hugo perguntou.

— Nada — ele respondeu corando.

— Com licença, posso sentar aqui? — uma menina loirinha de olhos azuis, pediu.

— Claro — Alvo conseguiu gaguejar. E a garota sentou ao seu lado. Os três garotos ficaram imediatamente curiosos para saber quem era a garota; ela não tinha idade de ser do primeiro ano, mas eles nunca a tinham visto, com certeza. — Eu sou, al.. Alvo.

— Hum? Ah, prazer em conhece-lo, Alvo. Eu sou Penélope Bones. Desculpa, por que você é tão grande? — ela perguntou olhando pra Rubinho que mais uma vez ficou vermelho.

— Meu pai... é um semi-gigante.

— Incrível. E você é?

— Hugo Weasley.

— Você não é filho de Hermione Granger- Weasley, é?

— Anham.

— Que demais! Eu amo a sua mãe.

— Legal — durante o resto do café da manhã, Penélope monopolizou a atenção dos garotos, que foram muito prestativos ao se oferecer para acompanharem ela até a aula de Herbologia.


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