Acordei com o despertar de meu celular. Levantei-me da cama vagarosamente, abri as cortinas de meu quarto e percebi o quanto o dia estava lindo.

Comecei a arrumar-me, fui ao banheiro, tomei café, peguei minha mochila e fui rumo à escola.

As aulas passaram devagar, contava os minutos para ir logo pra casa. A reunião dos guardiões também foi um saco, não estava com paciência, não hoje.

Finalmente quando chegou a hora de ir embora, guardei minhas coisas e fui até o portão da escola, onde avistei Ikuto parado, de costas pra mim, com as mãos nos bolsos.

Aproximei-me dele e enlacei meus braços em sua cintura, escorando meu rosto em suas costas.

- Estava ansiosa pra te ver. – falei com um sorriso no rosto.

Ikuto puxou-me para sua frente e depositou suaves beijos e mordidas em meus lábios.

- Eu também. –Falou, passando as mãos em meu rosto.

Seus olhos estavam fixados nos meus. Passei minhas mãos em seus cabelos e o puxei mais para perto de mim, abraçando-o.

- Fique em minha casa hoje à noite. – pedi, sussurrando em seu ouvido. – meus pais saíram e só voltam amanhã.

Ikuto soltou mais um de seus sorrisos pervertidos e mordeu meu pescoço em seguida.

- Com prazer. – Sussurrou como resposta.

Senti meu coração bater mais forte e minhas pernas tremerem.

Fomos caminhando até minha casa e adentramos meu quarto.

Larguei minha mochila em cima da escrivaninha e saí para a sacada de meu quarto, já estava noite. O céu estava repleto de estrelas.

Ikuto seguiu-me e escorou-se na sacada, assim como eu.

- Sabe... eu decidi que, quero pertencer  a você pra sempre... assim como as estrelas pertencem aos céus. – respirei fundo, enquanto o vento soprava meu rosto. – Ikuto, quero que me faça sua.

Ikuto fitou-me profundamente e beijou meus lábios.

- Você... sempre foi minha. – Disse, abraçando-me fortemente.

- Ikuto, eu... – fui interrompida.

- Shh... – pôs o dedo indicador sobre minha boca, impedindo-me de continuar falando. – eu sei, Amu, eu sei.

Passou a mão direita em meu rosto, enquanto que com a outra, segurava a minha mão fortemente.

- Eu... prometo que, vou fazer você feliz. – Falou, fechando os olhos e beijando meus lábios em seguida.

“você já me faz feliz, Ikuto.” – Falei mentalmente.

Ikuto me conduziu até a cama, deitando-se sobre mim e começando a beijar meu pescoço. Seus lábios estavam quentes, seu toque fazia-me estremecer por completo, o calor de seu corpo sobre o meu tornava aquele momento ainda mais perfeito.

Ikuto começou a beijar minha boca ardentemente enquanto desabotoava minha blusa. Ao retirá-la e deixar-me somente de sutiã, retirei sua camisa, passando em seguida as mãos em seu peito, pescoço e depois, em suas costas.

Ikuto retirou meu sutiã, lentamente, enquanto mordia meu pescoço.

Gemi alto e arranhei suas costas ao sentir o toque de sua mão em meu seio direito, enquanto formava rastros com sua língua em meu seio esquerdo.

Passava minhas mãos em seus cabelos, descabelando-o.  Ikuto retirou minha saia e em seguida, sua calça.

Envergonhei-me e virei o rosto ao ver sua ereção através de sua cueca. Ikuto sorriu pervertidamente ao notar.

- Ei. – chamou minha atenção, forçando-me a olhar para seu rosto.

Aquele sorriso pervertido fazia questão de permanecer em seus lábios. O que me fez envergonhar-me ainda mais.

- Relaxe. – Disse, piscando pra mim em seguida.

Ok, isso REALMENTE me fez corar de imediato.

Começou a retirar minha calcinha lentamente, jogando-a no chão em seguida. Retirou sua cueca também. Agora, nos encontrávamos completamente nus.

Ikuto beijou meus lábios suavemente, enquanto acariciava meu rosto com as mãos.

- Vou ser gentil. – Falou ao pé de meu ouvido. - Se quiser desistir me avise agora... por que depois... não acho que vou conseguir parar. – Terminou, mordendo o lóbulo de minha orelha.

- Não pare... prossiga. – falei com dificuldade, afagando minhas mãos em seus cabelos.

Aquele sorriso malicioso novamente voltou aos seus lábios, fazendo-me derreter.

Ikuto penetrou-me de uma vez, beijando-me para abafar meus gemidos.  Afundei meus dedos em suas costas, fortemente. Mas Ikuto pareceu não se importar.

Começou a fazer os movimentos mais devagar, delicadamente, até que eu me acostumasse.

Depois de algum tempo, Ikuto começou a fazer movimentos mais rápidos e mais intensos, fazendo-me gemer alto.

Parecia cada vez mais excitado com meus gemidos. Afaguei minhas mãos em seus cabelos enquanto ele fazia os movimentos de vai e vem.

Oh, Ikuto, essa sensação me é tão prazerosa. Não só pra mim, mas sei que para você também, vejo essa expressão de prazer estampada em seu rosto.

Esse momento, eu vou guardar em minha memória e em meu coração para toda a minha vida.

A noite em que você me tornou inteiramente sua. A noite em que tive a minha primeira vez, e fico feliz de que... essa primeira vez tenha sido com você, Ikuto.

Ikuto chegou a seu limite e depois de alguns minutos cheguei ao meu também. Seu corpo caiu por cima do meu, ficando com a cabeça entre meus seios.

- Eu te amo. – Falou ofegante, fechando os olhos em seguida.

- Eu também, Ikuto... eu também. – Respondi também ofegante, enquanto acariciava seus cabelos.

Ikuto adormeceu rápido, ali, junto comigo.

Essa nossa primeira noite... foi maravilhosa, Ikuto. – Foi o que pensei antes de adormecer.