—Nat, eu... –Steve tentava se explicar o fato dele e Natasha terem acordado nus, um agarrado ao outro no dia seguinte de umas das festas de Tony na torre, estava sendo uma das situações mais embaraçosas que ele já havia passado desde a sua adolescência.

—Eu sei Steve... estávamos bêbados, está tudo bem. Sério. -Natasha não poderia deixar de querer rir com aquilo, mesmo quando ela também não estava em uma situação agradável, deus se a bêbada fosse apenas ela, nada daquilo teria acontecido, Steve sempre era responsável demais para deixar que as coisas chegassem a esse ponto.

Ela sempre havia flertado com Steve, mas era algo que ela sempre fazia com ele, nada demais até então. O que ela não esperava fosse que Thor embebedaria Steve com uma maldita bebida Asgardiana.  

—Amigos? –Steve disse e sorriu tímido para ela, tentando tirar um pouco de toda a tensão que aquilo estava sendo.  

—Claro, sempre. –Ela sorriu de volta para ele.

—Vem aqui. –Steve a puxou para um abraço apertado. Ele realmente sentia muito pelo que tinha acontecido, ele respeitava muito Natasha e de forma alguma queria que ela pensasse o contrário. Natasha era importante para ele, mais do que ela imaginava. .

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Algumas semanas depois.

Natasha ouviu uma batida na porta, ela não precisou perguntar para saber quem era, ainda não passava das oito da manhã, todo dia depois de sua corrida matinal ,Steve ia até seu apartamento tomar café da manhã junto a ela, ou melhor, preparar o café para ela, Steve já tinha  tido experiências nada agradáveis com Natasha na cozinha, desde então ela não quis mais se arriscar.     

Natasha abriu a porta e encontrou um par de olhos azuis encarando ela, feliz por vê-la.

—Bom dia Nat. - Steve beijou sua bochecha antes de entrar.

—Bom dia. –Natasha respondeu com um desanimo que não passou despercebido por ele.

—O que você tem? –Steve perguntou um tanto alarmado. –Está doente?

Natasha se jogou no sofá. –Preguiça? –Ela abriu um sorriso para ele.

Steve foi para o seu lado. –Você é uma vingadora, não pode ter preguiça. –Steve brincou com ela, mas ele realmente ficou um pouco preocupado. Natasha não era de fazer corpo mole daquela forma.

—Eu sei. –Ela gemeu quase manhosa. Steve adorava ver essa outra face dela. –Eu só estou cansada hoje Steve.

—Ok. –Aquilo não convenceu Steve, ele suspirou e se levantou.  -Vou fazer nosso café.

—Aham. –Natasha disse, mas continuou largada no sofá. Geralmente ela o ajudaria, mas ela não sabia se era capaz de se manter de pé.

Steve mais uma vez olhou para ela antes de ir para a cozinha, avaliando seu estado, ver Natasha assim fora uma coisa inusitada,  essa não era a Natasha que ele conhecia, ela devia estar ficando doente.

Em volta da mesa, tomando café juntos, Steve notou que a palidez de Natasha apenas aumentará.  -Tenho certeza que você está pegando um resfriado. –Steve comentou depois de uma mordida em sua torrada.

Ele não queria fazer alarde disso, mas sua vontade era de leva - lá imediatamente para Bruce dar uma olhada nela.  Só não havia feito isso porque ele sabia muito bem que ela não gostava nenhum pouco quando a tratavam como uma pessoa frágil. Ela não era. Steve sabia disso, mas ele sempre teve esse instinto protetor para com ela, ele não conseguia evitar. 

—Não posso ficar doente. –Natasha disse para ele.

Steve Franziu o cenho. –Por que não? Todo mundo fica doente Nat. (Com exceção dele). -Ele imaginou que ela estivesse com vergonha de estar daquela forma, fragilizada.

—Não fico doente desde que fui cobaia na sala vermelha para o soro, hã uma versão muito piorada do seu.

Steve sorriu da forma que ela disse. –Bom, dessa vez o seu soro bem piorado, falhou.

—Acho que sim. –Ela concordou. Tinha que ser isso, não havia outras boas razoes, seu sistema imunológico em toda sua vida nunca havia falhado. 

—Você deve ficar em casa hoje. –Steve se levantou, saindo da cadeira em que estava, ele precisava ir, ele tinha uma equipe para treinar. Hoje sem Natasha. –Ele se aproximou dela e lhe deu um beijo carinhoso na testa. –Te ligo mais tarde!

—Não Steve, vem aqui mais tarde? –Natasha pediu. Steve abriu um sorriso cheio de dentes para ela, não havia coisa que ele mais gostasse de fazer do que ficar ao lado dela nas suas horas vagas.

—Claro. –Ele disse antes de sair. –Te vejo mais tarde.