Escola para pessoas especiais escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 6
Irmãzinha




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P.O.V. Bo.

Os humanos seguiram a gente até o Instituto, mas não conseguiram nem entrar e nem nos atacar. Eu tive uma irmã e agora nós já parecemos adolescentes, eu sou igual a minha mãe sem tirar nem por.

Mas, a Bia não parece com a gente, ela é ruiva de olhos azuis. E ela é mais poderosa do que eu.

—A gente tem que revidar!

—Beatrice, os alunos não estão prontos para um confronto. Nós os treinamos, mas não queremos guerra.

—É um pouco tarde pra isso né mãe? Já estamos em guerra. Eles não vão parar de atacar as nossas muralhas.

—Estão atacando nossas muralhas á séculos e elas ainda resistem.

—Eu não quero mais me esconder atrás desses muros! Eu quero viver! Temos o direito de existir.

—Sim querida, tem razão. Faremos o seguinte, reúnam os alunos no pátio e vamos votar.

—Tá.

P.O.V. Nanda.

A diretora mandou reunir todo mundo no pátio da escola, todo o corpo docente e estudantil.

—Atenção pessoal! Eu os trouxe aqui porque estamos sendo atacados e vamos fazer uma votação.

—Sobre o que senhora?

—Se revidamos ou recuamos. Isso não é treinamento minha criança, é vida ou morte. Quem quer lutar levante a mão.

Todo mundo levantou a mão.

—Quem quer recuar?

Ninguém nem se mexeu.

—Eu vou sair primeiro, tentar uma negociação. Se não funcionar, ai atacamos.

Quando a minha mãe voltou eu soube.

—Eles não aceitaram os termos não é?

—Não. Aparentemente, esse povo só conhece uma língua. A língua da violência! Vamos expulsá-los! Essa é a nossa casa!

P.O.V. Doutora Chang.

Estou com um frio no estômago. Isso não vai acabar bem.

Quando eles começaram a sair e pelas roupas que usavam vi que haveria um confronto.

—Fogo!

Os homens acionaram os tanques e armas, mas as balas não atravessaram a barreira.

—Você está muito longe de casa. Essa é a minha terra!

 A  batalha começou e uma menina, uma adolescente estava acima de nós, andando sob nós no ar. Os longos da ruiva balançavam ao vento e ela olhava para baixo com ira nos olhos azuis.

—Minha vez.

Logo os tanques estavam destruídos, se desintegraram.

—Já basta Beatrice. 

Ela desceu do céu e voltou a pisar no chão. Passou pelo meio do exército e com um movimento de sua mão todos os soldados estavam flutuando.

—Acham que podem nos controlar? Acham que podem lidar com esse poder e tudo o que ele representa? Só que vocês não podem.

Ela moveu a mão e eles caíram no chão. Dai ela saiu andando e todos os outros entraram com ela, mas cada um deles usou um xingamento antes de sair.

—Gananciosos.

—Raça nojenta.

—Insetos.

—Assassinos.

—Homens sem honra. 

—Só sabem explorar não valem nada.

—Criaturas inferiores. 

—Só servem como comida mesmo.

Beatrice. Que nome bonito.

Eu senti o poder dela. Não é uma coisa qualquer, é uma coisa física. Forte o suficiente para derrubar um contingente inteiro de soldados. Essas pessoas são todas incríveis, mas Beatrice é extraordinariamente incrível.

Desafiar a lei da gravidade? Caminhar pelo céu? Isso sim é um milagre.


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