Oh, querido, olhe o que você 
começou
A temperatura está subindo aqui
Isso vai mesmo acontecer?
Estive esperando e esperando você tomar uma iniciativa
(Woo, oh, oh, oh)
Antes que eu tomasse uma iniciativa
(Woo, oh, oh, oh)
Então, querido, venha me acender
E talvez eu te deixe tomar conta
Um pouco perigoso
Mas, querido, é assim que eu quero

Um pouco menos de conversa
E um pouco mais de toque no meu 
corpo
Porque eu estou tão a fim de você
A fim de você, a fim de você

Into You - Ariana Grande
 

Pov Eadlyn

Através da sua calça, pude perceber um volume bem indiscreto. Olhei para Kile, e pude ver seus olhos brilharam de desejo. Suas mãos subiram pelas minha coxas, massageando-as delicadamente. Mesmo bêbado, Kile não deixava de ser delicado comigo. Olhei-o atentamente, seu cabelo castanho, sua barba por fazer, seus lábios ligeiramente carnudos. Me abaixei, e dei uma mordidinha de leve em seu lábio inferior. Estávamos bem próximos, sentido o calor que emergia um do outro. Me abaixei novamente e o beijei, e percebi que queria fazer aquilo a muito tempo. As coisas realmente estavam esquentando. E o que eu mais queria era ver esse quarto pegando fogo.

Kile rapidamente nos trocou de posição ficando por cima de mim. Ele desceu os beijos por meu pescoço, dando pequeno beijos e mordidas, causando arrepios e sensações dolorosamente prazerosas pelo corpo. Coloquei minha mão por dentro da sua camisa, tocando a sua pele nua, que estava incrivelmente quente sob meu toque, senti seus músculos se contraíram. Nunca tinha reparado muito no corpo de Kile, mas ele era forte, seus músculos eram visíveis mesmo através da camisa. Retirei sua camisa, com extremo desespero, jogando-a longe, e observei seu corpo. Seu peitoral era forte, seu abdômen tinha gomos perfeitos, passei as unhas por ele, e ouvi Kile gemer.

— Não sabia que malhava - disse, colocando as mãos em bíceps, sentindo o quanto era forte. Naquele momento, queria está naqueles braços fortes. - Você está gostoso. 

Kile riu, suavemente. Colocou a mão na minha perna, e foi subindo pela minha coxa, apertando-a, por baixo do vestido. Enquanto isso, seus beijos foram para decote do meu vestido beijando a parte descoberta dos meus seios.

— Você também é muito gostosa. - sussurrou contra a minha pele. Ele arrancou o vestido fora, me deixando de calcinha e sutiã. Minhas mãos foram, para o botão da sua calça, e eu a abri. Ele se levantou e tirou a calça, ficando apenas de cueca. O observei bem, na sua cueca, tinha um volume descomunal. Ele me pegou no colo, e ainda cambaleante me colocou na cama. Começamos a ri, suavemente. Ainda estamos bem bêbados, e parece que o álcool só aumenta o nosso desejo. Não é á toa que ele é inflamável. Mesmo estando bêbados, nós queríamos aproveitar, talvez nós não nos lembrássemos de manhã, mas não importa. Não agora.

— Você quer mesmo? - perguntou Kile, se sentando na beira na cama. Teve que segurar, na cabeceira, já que quase caíra da cama. - Depois não quero você dizendo que eu te forcei. - ele se encostou na cabeceira, parecia prestes a dormir. Mas eu não permitiria que ele dormisse, ele me atiçou e agora simplesmente dormiria.

— Quero sim - engatinhei em sua direção. Sentei em seu colo, rapidamente tirei meu sutiã, expondo meus seis para ele. Que não perdeu tempo em colocar um na boca e suga-lo com vontade, parece que esse foi o remédio pra ele não dormir. Parecia mais acordado do que nunca. Me deitou na cama, e tirou minha calcinha, eu já estava encharcada. Em seguida, ele tirou a sua cueca, e seu membro já ereto, saltou para fora. Meu olhos se arregalaram, seu membro era grande, talvez 20 centímetros e grosso. Será que aquilo iria caber em mim? Ele se posicionou entre as minhas pernas e começou a me penetrar devagar. Senti meu hímen se romper, e senti uma ardência, mas quando o Kile começou a se mexer, logo ela foi esquecida.

Suas estocadas eram fortes e seu ritmo era constante. A  cada estocada, eu sentia mas prazer e sempre pedia mais e mais. Em meio a tudo isso eu estava incomodada com alguma coisa, como se tivesse esquecido de algo, só não sabia o que. Logo, um orgasmo violentíssimo tomou conta de mim, mas Kile continuou a entrar e sair, até que ele gozou ainda dentro de mim. Ele saiu de dentro de mim, e caiu ao meu lado, ofegante. Virei de lado, e Kile ficou atrás de mim, para ficarmos de conchinha. Toda a bebida, o sexo, tudo isso serviu para que nós estivéssemos cansados. Logo dormimos.

***

Pov Kile

Acordo com uma puta dor de cabeça. Abro os olhos lentamente, imaginando que qualquer movimento brusco, pode fazer minha dor de cabeça aumentar ainda mais. Assim que abro os olhos vejo tudo preto, me mexo um pouco para tentar descobrir o que era aquilo. Me mexo mais um pouco e sinto alguém se mover na minha frente. Eu estava com alguém, dormindo de conchinha, e o cabelo preto desse alguém estava na minha cara. Me sentei de súbito, e parecesse que isso aumentou a dor de cabeça. Olhei ao redor, mas não reconhecia o quarto. Lembrei da festa, da bebida, Eadlyn. Levantei da cama e depois percebi que estava nu. Ah, não acredito. Olhei de volta para cama, tentando descobri que era a mulher com quem eu dormi. Ela estava de lado, e seu cabelo estava tapando o seu rosto. Me aproximei tentando descobri quem era aquele ser, retirei o cabelo de seu rosto cuidadosamente.

— Eadlyn - murmurei, um pouco alto. Ela se mexeu e abriu os olhos e me olhou. Ela gritou. - Calma, Eady, calma - tentava acalma-la em vão. De repente ela parou de gritar, me encarou e corou.

— Ki- Kile vo- você - ela estava gaguejando - Você esta pelado - só que eu fui perceber e que eu ainda estava nu. 

— Você também - disse e ela pareceu perceber. Nós fomos procurar nossas roupas, que estava espalhadas pelo quarto, nos vestimos sem olhar um para o outro, ainda estávamos tentando assimilar o que tinha acontecido. 

— Kile - ela chama a minha atenção. Olho para ela, e percebo que já estava completamente vestida - O que aconteceu? - pergunta. Eu nem preciso pensar muito para saber o que tinha acontecido.

— Acho que é bem óbvio - disse a encarando. Ela balançou a cabeça, pareceu não querer acreditar, que tinha realmente acontecido, algo entre nós.

— Não, não - ela murmurou - Isso não podia ter acontecido. Não podia.  - disse e eu a olhei, incrédulo. 

— Eady - disse, carinhosamente - Isso uma hora ou outra iria acontecer entre nós. Quando nós nos casarmos...

Ela me interrompeu.

— Nós nunca vamos nos casar - disse, com uma mistura de irritação de indiferença - Eu nunca vou me casar com você. Eu não te amo e nunca irei te amar. Será que você não percebe isso? Será que você é tão cego a ponto de não perceber isso? - ela pergunta retoricamente - Olha para você Kile, depois olha para mim. Você acha que eu algum dia vou casar com alguém que nunca vai poder dá tudo o que eu quero? O que aconteceu ontem foi um erro, e esse erro nunca mais vai acontecer. Só podia está muito bêbada mesmo. Acorda de uma vez, eu nunca vou ser sua, espero que você entenda isso. Tem homens mais interessantes e mais ricos, com eu posso me casar. Você é um pobre coitado...

Em meio a tudo isso que ela falava, não fui capaz de falar uma palavra sequer, talvez possam me chamar de covarde por isso, mas não ligo. Estava machucado, magoado, essas palavras atingiram meu coração como facas. Acho que fui burro e idiota esse tempo todo, pensando que a Eadlyn gostava de mim, mas não. Aquela mulher, fria e calculista, nunca iria gostar de alguém como eu, como ela mesma disse , pobre coitado. De todas as coisas que eu poderia ter feito, eu escolhi a mais inteligente, sai do quarto deixando a Eadlyn sozinha. Desci as escadas rapidamente, queria sair daquele lugar o mais rápido possível. Fui andando mesmo, primeiro não tinha dinheiro e segundo precisava pensar. 

Eu sei que no fundo eu sabia disso, que ela só se importa com dinheiro, mas eu não queria acreditar. Não é a primeira vez que a Eadlyn me humilhava daquela forma, mas iria ser a última, pois eu não iria mais servir de capacho para a ele pisar. Eu ainda a amava, no fundo gostaria de nunca ter amado, assim não teria passado por todas as humilhações que passei. Iria me privar de tudo isso, eu deveria ter escutado o Ahren, tantas vezes ele, me avisou que a Eadlyn tinha mudado, mas eu não queria acreditar. Mas agora, isso iria mudar  se mudou e então eu também mudarei, não vou ser mais aquele Kile idiota de antes. Eadlyn vai conhecer um novo lado meu. Um lado que nem eu mesmo sabia que tinha.

***

Pov Eadlyn

Depois que o Kile foi embora, me deixando sozinha naquele quarto, eu também resolvi embora. Peguei um táxi, por que eu ainda tinha um pouco de dinheiro. Confesso que posso ter exagerado um pouco com Kile, mas eu estava nervosa. Eu acordo e descubro que dormir com um cara, que eu deveria desprezar, depois ele ainda vem falar " quando nós nos casarmos " ele tinha que entender que eu nunca me casaria com ele. Mas nem tudo o que eu falei era verdade. Como a parte de eu não o amar, eu sei que sinto algo pelo Kile. Suspirei e fechei os olhos, não era hora para pensar nisso, o que passou, passou não tenho tempo para sentir remorso. Entrei em casa e silêncio e fui direto para o meu quarto. Quando cheguei achei Ahren sentado na minha cama e logo percebi que a cara dele não estava muito boa.

— Eadlyn - disse, sua voz estava grave - Onde você estava?

— Ora, Ahren, onde eu poderia está?  Estava na festa - disse, querendo esconder a parte do Kile.

— Até a essa hora? - perguntou, incrédulo - Quem eu saiba a festa terminou já faz tempo, e você só apareceu agora. Por que não me diz a verdade, Eadlyn? Não sou um idiota, para acreditar na suas mentiras.

— Estava com Kile - disse a contragosto - Satisfeito?

Ahren sorriu.

— Então finalmente vocês se acertaram - sem me dar a chance de responder, Ahren levanta e me dá um daqueles abraços que fazem seus ossos se partirem - Fico muito feliz com isso. Minha irmãzinha finalmente... - o interrompi.

— Ahren - chamei sua atenção, e ele parou de falar ( finalmente ) e me encarou - Eu e o Kile não estamos juntos.

— Não? - eu assenti - Por que? - Ahren, parecia quase não acreditar.

— Você sabe o motivo. Kile é pobre. - disse esnobe.  Ahren olhava com os refletindo decepção.

— O que você fez? - perguntou, com uma pontada de irritação.

— Bom, eu disse umas boas verdades para ele. Disse que eu nunca iria ficar com ele. - Ahren balançava a cabeça minimamente. - Ah, qual é Ahren. Vai me dizer que não quer sair desse lugar. Desse fim de mundo onde nós moramos. Por que sinceramente eu não acredito. Essa casa está praticamente caindo aos pedaços, e esse lugar é horrível... - Fui interrompida por um tapa. Ahren tinha me batido, ele nunca tinha me batido.

— Quem é você? - perguntou,com decepção. Eu não estava entendendo nada, ainda estava um pouco chocada por ele ter me batido. - Quem é você, e o que fez com a minha irmã. A irmã que eu crio desde os quinze anos. Por que você não é ela. - ele fez uma pausa e depois me olhou, seus olhos estavam vazios. - Cuidado, Eadlyn. Por que você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas se você não tiver amor, você não é nada, nada. - estava tão chocada que nem consegui responder. - Quando você perceber vai está sozinha, somente com o seu precioso dinheiro, sem mais ninguém. - dito isso ele saiu do quarto, sem nem olhar para mim. 

Eu comecei chorar, eu sabia que não iria adiantar nada. Mas eu precisava colocar tudo para fora. Eu sabia que isso iria acontecer, Ahren começar a me odiar, mas eu não podia vacilar, não agora.