I Wish You Were Here. escrita por vanprongs


Capítulo 16
Observando as Estrelas.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo irá conter cenas com sexo — se for algo que te deixa desconfortável, peço para que não leia, ou leia até o final do diálogo que irá ocorrer entre Lynx e Fred sobre a saída dos meninos de Hogwarts (de acordo com os acontecimentos em Harry Potter e a Ordem da Fênix).

Espero que gostem de um capítulo mais "tranquilo" já que depois daqui tudo começa a piorar na vida da nossa Black favorita.

Para quem ainda não sabe: eu postei uma fanfic chamada Born to be Wild, que é sobre os aniversários da Lynx no decorrer dos anos. Não tem spoiler do que vai acontecer, juro-juradinho, mas mostra mais da relação dela com outros personagens que não aparecem tanto aqui.

Tenham uma boa leitura.



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O sétimo ano tinha fama de ser insuportável por conta dos inúmeros pergaminhos e grupos de estudos para os N.I.E.M (Níveis Incrivelmente Exaustivos de Magia), os quais eu honestamente achava que minha nota poderia variar de Deplorável para Trasgo - porque tudo o que eu conseguia pensar era que Dolores Umbridge estava me deixando louca. Minha vontade era de que acidentalmente uma bomba de bosta caísse em cima dela, e isso só aumentou depois que aquela ditadora lunática usou uma poção contra Cho Chang, fazendo-a falar mais do que devia sobre a Armada de Dumbledore. 

— Francamente - George murmurou enquanto estávamos na biblioteca. 

Eu estudando. 

Os gêmeos discutindo sobre um produto novo.

Já sabemos onde minha atenção estava, o livro aberto embaixo das minhas mãos servia apenas como apoio nesse momento.

— Alguém deveria dar uma lição naquela mulher, eu não aguento mais essas regras e tudo mais - ele concluiu — Vocês não podem nem mesmo ficar um do lado do outro porque garotos e garotas não pode ficar juntos - resmungou com uma careta ao olhar para cima e entortar a boca.

— Feorge, sabemos que você está mais chateado por não poder se agarrar a Angelina nos corredores - Fred murmurou em zombação.

Senti o pé dele bater no meu calcanhar e o encarei com um sorriso pequeno nos lábios.

— Ainda a vejo no Salão Comunal todas as noites, Gred.

Fred revirou os olhos e então os parou na entrada da biblioteca, segui seus olhos e encarei Draco, que me olhava com uma expressão fechada. Meu primo se aproximou de nossa mesa e apoiou as mãos na madeira, curvando o corpo sob a mesma.

— Está estudando? - perguntou, obviamente ignorando os gêmeos sentados em minha frente.

— Sim.

— Como está sua mão? 

Vi o olhar de preocupação de Malfoy para minha mão, a marca do feitiço idiota de Dolores ainda estava ali. E ardia.

— Você é culpado por isso também, sabia? - a voz de George chamou atenção do loiro, meu melhor amigo tinha as sobrancelhas levantadas e um sorriso de lado brincando em seus lábios.

— Como está sua mão? - perguntou outra vez, ignorando meu melhor amigo.

— Está bem - sussurrei, levantei a outra mão para que nenhum dos Weasley falasse nada.

Convivendo com os Malfoy algumas vezes, logo você aprende que eles só conversam sobre o que querem e quando querem. Qualquer outra coisa é ignorada, porque não importa o suficiente. Por causa disso Draco continuava sendo mimado e inconsequente. Por causa disso eu deixei de responder cartas e passei a ignorar a existência dele - por mais que me doesse. Eles tinham feito uma escolha quando colocaram aquele maldito diário nas posses de Ginevra, e talvez eu não fizesse o tipo de perdoar.

— Mamãe queria te dar um presente por você estar terminando o último ano.

— Ela sabe para onde endereçar.

— Ela quer te entregar - disse sério — Pessoalmente.

Eu arqueei uma sobrancelha e suspirei, era Narcissa afinal.

— Fale que eu converso com ela após meus NIEMs.

Vi meu primo concordar com a cabeça e passar a mão pelos cabelos perfeitamente penteados, sequer os tirou do lugar - o feitiço do cabelo lambido por uma vaca tinha sido passado de mãe para filho, com toda a certeza.

— Certo - murmurou e virou o corpo, mas antes de Draco se afastar ele me olhou uma última vez e pude ver o movimento de sua garganta engolindo seco — Eu sinto muito, Ly. 

Apenas concordei com a cabeça. Não era sobre Umdridge, era de algo de eras atrás; parecia ser até de outra vida. 

Quando éramos pequenos, antes de que eu entrasse em Hogwarts, passávamos algumas semanas juntos. Mesmo que Lucius não gostasse muito, prima Narcissa aparentemente achava que eu tinha "jeito" e sempre me convidava para a mansão Malfoy. Em uma de minhas visitas eu e o pequeno e inofensivo - na época - Draco Lucius Malfoy prometemos um ao outro que independente do que acontecesse estaríamos lá. 

Eu por ele.

Ele por mim.

Acontece que... Quando a vida acontece, você percebe que promessas feitas quando você é criança quase nunca podem realmente acontecer. Crescemos, amadurecemos, mudamos. E a minha decepção ao ver meu primo seguir aos poucos os passos do pai, era algo que me assombrava quase todas as noites.

☾ — ☾ — ☾ — ☾ — ☾ — ☾ — ☾ — ☾ — ☾ — ☾ — ☾ — ☾ — ☾ 

Após eu responder a carta de papai, contando como estavam as coisas em Hogwarts. Eu, Fred e George passamos o dia conversando e analisando o que poderia e deveria ser feito para eles saírem da escola em grande estilo. 

Merlin, Molly iria pensar em meios de me matar se soubesse que eu estava metida naquilo. E eu sabia que seria uma morte lenta e dolorida, cheia de gritos porque estava tudo planejado, os fogos, as explosões e tudo.

Uma clássica artimanha dos gêmeos Weasley.

Meu trabalho seria deixar Filch ocupado, o que seria um grandíssimo pé no saco já que sabia que estávamos tramando algo juntos. Parecia que ele e aquela gata insuportável sentiam o suor transpirar nos nossos poros e ouvissem as gotículas gritar: eles estão aprontando algo.

Ou Pirraça estava fazendo o desserviço de contar o que tinha escutado. Eu não duvidava, aquele poltergeist era um grandessíssimo fofoqueiro.

Já era noite quando me sentei perto de uma das janelas da Torre de Astronomia. Ultimamente era meu lugar favorito do castelo. Quieto, calmo e eu sempre me sentia ao lado de mamãe - e de papai quando via sua estrela. Sorri ao sentir os braços de Fred em volta do meu corpo, escorei minhas costas em seu peitoral e ele deixou um beijo em meu ombro. 

— Qual é a constelação que vamos ver hoje?

— Pyxis - murmurei.

Ele me entregou a luneta e a direcionei para o céu, procurando pela mesma. Quando encontrei sorri e tirei meu olho do visor, afastei meu rosto e deixei que o ruivo olhasse.

— Ly. Eu tenho certeza que essa é a de Perseus.

Virei o rosto para o encarar, incrédula.

— Está dizendo que eu não sei achar constelações, Weasel?

Weasley soltou uma risada e colocou a luneta em cima da caixa da mesma, dando de ombros.

— Entenda como quiser, Black.

Aproximei meu rosto do pescoço sardento dele e deixei uma mordida forte ali, sentindo o cheio de Fred. Suspirei ao que ele resmungou, me chamando baixo de canibal e cutuquei a barriga magra do grifino. 

— Vou sentir sua falta - sussurrei.

O aperto dos braços dele em minha cintura se intensificou, o momento ficou mais tenso. Era a última vez que estaríamos ali, era uma pequena despedida, não o fim do mundo. Mas meu melhor amigo - que magicamente tinha se tornado meu namorado, era o responsável por eu ficar um tanto quanto mais calma. 

— Ei. Eu estarei uma carta de distância. Você sabe as passagens e eu posso ir a Hogsmeade em um piscar de olhos.

— Você odeia aparatar.

— Por você, Ly. Por você sou capaz de fazer qualquer coisa. 

Resmunguei e me movi de forma rápida. Ficando sentada frente a frente com ele. Minhas pernas se fecharam nas costas de Fred e deitei minha cabeça em seu ombro. Os dedos magros dele enroscaram em meus cabelos, em um cafuné gostoso quando ele dobrou as pernas, me abraçando. 

— E falta pouco para você se formar, e querer me matar porque eu vou deixar tudo bagunçado em casa.

Bufei, tentando segurar a risada.

— Se você acha que Sirius Black vai me deixar morar com você quando eu me formar, você está bem enganado mocinho.

O ruivo riu, subindo uma mão para meu rosto. Os dedos calejados de Weasley passaram por minha bochecha, causando atrito com minha pele.

— Em algum momento você vai morar comigo, Ly.

— Tão cheio de si - sussurrei e senti o corpo dele tremer contra o meu.

Eu amava Fred. Cada uma de suas pequenas coisas. E sempre amaria. 

— Diga-me que estou errado, eu te desafio.

— Você não está errado.

Levantei minha cabeça e o olhei. 

Os olhos castanhos dele eram como lava para mim. Qualquer fosse o momento que eu os olhava, tinha certeza de que todo o meu corpo se derretia. Era como estar em volta do fogo, mas nunca realmente me queimar. Fred me protegia do medo, da escuridão e do frio. E eu sempre seria grata. 

Nossos narizes passaram um pelo outro, em um carinho leve. Subi minhas mãos para seu pescoço e deslizei meus polegares sob sua pele, nossos olhos ainda abertos, encarando ou ao outro como se dependêssemos daquilo.

E eu dependia. 

Fred colocou seus lábios contra os meus e pediu passagem com a língua, eu o permiti entrar. Cada átomo meu dependia dos toques dele, quando nossas línguas se encontraram foi como se dentro de mim existisse um universo e cada pequena estrela explodia com tudo o que ele me trazia. O tecido da saia do meu uniforme tinha subido um pouco em minha coxa, permitindo fácil acesso a minha pele - o qual ele aproveitou. Seus dedos apertaram minha pele quando nossas bocas se afastaram, buscando por ar. 

Os olhos castanhos foram para onde sua mão estava, eu conseguia ver as engrenagens de Weasley funcionarem, ele dedilhou os dedos calejados em minha pele e voltou a me olhar com um sorriso pequenos nos lábios. O olhar antes doce me lembrava agora de um predador faminto.

Suspirei.

Nesse exato momento ele realmente parecia como um leão. E eu era o Lince. Provavelmente não tão letal, mas pronta para lutar de volta.

E no momento seguinte, sem ser avisada, senti o colchão feito de cobertores em minhas costas. Fred se arrumou em meio as minhas pernas e sorriu de canto. Ele escondeu a cabeça na curvatura do meu pescoço, deixando uma trilha de beijos enquanto brincava com os botões da minha camisa, se desfazendo deles todos. O sorriso dele aumentou quando levantei o tronco para o ajudar a se desfazer da camisa, deixando o sutiã rendado preto a mostra.

— Você é a constelação mais brilhante do meu céu - soprou.

Puxei o rosto de Weasley para o aproximar do meu, tocando nossos lábios em beijo calmo. Meus dedos trabalhavam agilmente em seus botões, abrindo-os uma a um, enquanto sentia-o apertar minha pele em cada local que ele apertava. As digitais dele pareciam queimar cada pedaço de mim, e eu queria mais. 

Meus dedos caminharam sob sua pele quando a camisa não mais tampava sua barriga, esbarrando com a barra da calça dele quando o beijo acabou. Meus olhos não saiam do rosto dele, deixando mentalmente anotada cada reação de Fred, ele parecia fazer a mesma coisa comigo. 

Uma trilha de beijos foi deixada em minha pele, na bochecha até minha clavícula. Soltei o ar pesado e os lábios dele passaram no lado esquerdo de meu corpo para o lado direito, o ruivo parecia querer dar a mesma atenção para tudo. Suas mãos desceram para a barra da minha saia e me movia para ajuda-lo a retirar a peça. Fred retirou também meus tênis, e tirou os próprios. Voltou para o meio de minhas pernas, puxou uma delas para passar por sua cintura e aproximou nossas bocas.

— Você é linda, Lynx Vel.

Sorri, pela primeira vez sentindo o sangue chegar até minhas bochechas. Ele soltou uma risada baixa e moveu o corpo sob o meu.

— Fred... - o chamei com um sussurro, passeando com as unhas em suas costas.

— Sim, amor?

— Eu amo você. 

Os olhos castanhos brilharam e ele deixou algumas beijos rápidos em meus lábios, desceu o rosto até o vale de meus seios ainda cobertos pelo tecido rendado.

— E eu amo você, estrela. 

O murmurio dele saiu tão baixo que se não estivesse prestando atenção em cada ação e fala dele, talvez eu não ouviria.

Fred deixou sua língua trilhar o caminho entre os montes, me fazendo arfar, sua atenção voltada totalmente para como meu corpo reagia a ele. Olhou para cima e riu baixo, mordiscando o mamilo esquerdo por cima do tecido, fazendo o mesmo com o outro. Em uma conversa muda, entendi o que ele queria e levantei o tronco. Ele passou os dedos por minha coluna nua até chegar no fecho do sutiã, abrindo a fivela. Ajudei-o a retirar o tecido por meus braços.

— Agora sim - sorriu quando teve a visão dos meus seios descobertos.

Um arrepio passou pelo meu corpo, como se fosse uma corrente elétrica ao que Weasley os acariciou, com as mãos. No minuto seguinte ele roçou os lábios nos meus mamilos, começando a chupar e lamber. Arfei com a cabeça contra o travesseiro, meus dedos enroscados nos fios ruivos de seus cabelos. 

Eu queria mais dele. Eu precisava de mais. E ele sabia.

Os lábios de meu namorado desceram por minha barriga, até estarem próximos a última peça de roupa em mim. Ele parou e levantou o olhar, com um sorriso divertido. 

Veja bem, se eu soubesse que isso estaria acontecendo agora, talvez tivesse me preparado melhor

— Quão cômico é você com uma calcinha cheia de dragões?

Eu soltei uma risada descrente e tampei meu rosto com as palmas das mãos, tentando me concentrar em algo que não fosse o fato de eu estar quase nua em frente a ele, e Fred usar esse momento para zombar de mim.

— Se eu soubesse que estaríamos assim hoje talvez eu tivesse...

Ele subiu o corpo e me olhou, sério.

— Não precisamos fazer nada se você não quiser, Lynxie.

— Freddie - o chamei, levando meus dedos até sua nuca. Deixei um carinho ali e sorri — Eu quero isso. Quero você. 

— Então seus dragões permitem que sua calcinha seja tirada? 

Deslizei minha mão de sua nuca até o braço de Fred, deixando um tapa ali.

— Pare de zombar.

— Impossível - sussurrou divertido, roubando outro beijo forte dos meus lábios.

Como se nada tivesse acontecido nos últimos minutos, as mãos dele passearam por meu corpo, deixando um rastro de desejo por cada caminho percorrido até minhas coxas. Vi Fred se ajoelhar na cama e abrir um pouco mais minhas pernas, após retirar minha calcinha nada legal para esse momento. Ele beijou meus joelhos e então a parte interna de minhas coxas. No momento em que ele se curvou sob o meio de minhas pernas, o ar saiu da minha boca em um gemido baixo. 

O calor do meu corpo aumentou conforme a língua dele se aprofundava em mim, minha respiração pesada deixava meu corpo tenso, eu esperava a dor. Mesmo sabendo o momento em que ela viria por ter tido prima Andromeda conversar comigo sobre isso quando eu e Fred começamos nosso relacionamento - logicamente a mando do meu pai. 

Aparentemente ele queria me assustar.

Em um movimento certeiro do meu namorado mordi o lábio inferior, impedindo que um gemido mais alto saísse de meus lábios.  Ele levou dois dedos até minha entrada, enquanto sua língua tentava, talvez, me deixar louca. Girou os dedos e encontrou um ponto que arquear, a procura de mais eu movi minha cintura contra a boca dele. Eu poderia explodir em qualquer momento, e não me arrependeria daquilo. 

Senti minhas pernas tremerem e firmei os pés contra o cobertor, arfei e parecia que cada músculo do meu corpo era feito de gelatina. 

Fred subiu o corpo até ter seu rosto próximo ao meu e roçou nossos lábio, o beijo parecia me aquecer ainda mais do que o que tinha acabado de acontecer. E com um movimento rápido dele, sabia o que iria acontecer. O vi se posicionar novamente entre minhas pernas ao se revestir com a camisinha. Engoli seco ao senti-lo roçar em mim e apertei seus ombros entre os dedos.

Era agora, então.

Mas não foi, e abri os olhos. Ele me encarava com uma expressão calma, sorriu e a mão livre dele foi até a minha que repousava e apertava seu ombro, enroscou nossos dedos e as posicionou ao lado da minha cabeça.

— Por favor - pedi, umedecendo meus lábios com a ponta da língua. 

Em questão de segundos o senti me preencher. A mão livre de Weasley passeou por minha cintura e seus lábios distribuíam beijos leves por meu rosto. Talvez ele estivesse tentando diminuir o incomodo - não que fosse completamente possível.

— Quando você estiver pronta, amor.

Ele se moveu apenas um pouco, para se arrumar melhor em cima de mim e sorriu, olhando nos meus olhos. E era possível ver no olhar dele o quanto ele me amava, o quanto a reciprocidade era algo que poderia ser palpável entre nós. E não apenas a reciprocidade no desejo. Eu sentia muitas coisas pelo ruivo em cima de mim.

Amor. Respeito. Confiança. Paixão. Desejo. 

Eu seria leal a ele até o fim dos meus dias. E via em seus olhos castanhos a mesma coisa. 

Fechei os olhos, levando a mão livre até suas costas, deslizando meus dedos por sua pele e então movi meu corpo, mesmo que sentisse parte do meu centro arder. Era certo com ele, sempre seria.

Fred roçou nossos lábios e começou a movimentar nossos quadris um contra o outro, lentamente no começo. Com isso a tensão do meu corpo se dispersou, dando espaço para outra coisa. O calor havia voltado. O senti então se mover de forma mais rápida e necessitada. 

O suor começou a ser presente em meio a nossos corpos, subi minha mão até sua nuca e o puxei para beijar seus lábios, soltei um gemido baixo antes de conseguir. Sua língua em minha boca somada aos barulhos de nossos corpos unidos daquela forma e os movimentos de Weasley dentro de mim; pareciam derreter meu cérebro - e todo o resto do meu corpo. 

Algum tempo depois os lábios dele voltaram para o vale dos meus seios, nossos corpos mais grudados do que antes se moviam um contra o outro como se tivessem sido feitos para isso. Como se eu soubesse o que estava fazendo. Me senti derreter outra vez, e Fred pareceu notar porque subiu o rosto para grudar seus lábios nos meus, calando um gemido meu. Ele diminuiu os movimentos poucos minutos depois e distribui alguns beijos por meu rosto.

— Eu amo você, Lynx - murmurou.

Eu senti Fred sair e joguei a cabeça no travesseiro. O meio de minhas pernas ardia, me fazendo engolir seco. Não vi o que ele fez, mas senti algo úmido passando por minha pele e tremi.

— Estou te limpando - ele disse baixo e levantou o olhar para me ver. 

Terminou o que Merlin sabe que estava fazendo e se deitou ao meu lado apenas depois de ajeitar sua camisa em meu corpo, fechando alguns botões e dobrando as mangas. Weasley também passou a calcinha por minhas pernas e vestiu a boxer e a calça, cobrindo meu corpo quando quando deitei minha cabeça em seu peitoral.

— Sinto muito por ter te machucado, estrela.

— Fred - o chamei baixo, sentindo os dedos dele se moverem em meus cachos.

— Hm?

— Eu não faria isso com mais ninguém. Eu amo você.

Inclinei a cabeça a tempo de vê-lo sorrir, parecia orgulho com algo. Talvez eu nunca soubesse o que, mas parecia ter relação comigo.

Mais tarde, naquela mesma noite, ouvimos o miado de Madame Norra. A detenção viria como nunca antes, mas eu sabia que teria valido a pena.

Todos os meus momentos com ele valiam a pena.


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Notas finais do capítulo

N/A: Hoje já é um dia triste para este fandom porque "comemoramos" a Batalha de Hogwarts, e com isso sabemos que é aniversário de morte de Fred (e de outras duas pessoas tão importantes quanto ele para nossa pequena Lynx).

Então em contradição com o que geralmente eu escrevo, decidi por optar hoje com um capítulo um tanto quanto diferente, decidi dividir com vocês como eu imagino a primeira vez deles.

Para quem não gosta de ler esse tipo de conteúdo, eu sinto muito.

No próximo capítulo nós vamos ter vocês sabem quem (Sirius) morrendo e depois disso é só por água abaixo, então pensei em um motivo para não ter algo "bom". Não consegui achar, e cá estamos.

Peço desculpas se tem algum errinho também.

E me digam, o que acharam?

Até a próxima,

vanprongs.



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