Out Of The Woods... escrita por Day Alves


Capítulo 27
Eu sinto muito...


Notas iniciais do capítulo

Oii tributos! Tudo bem?

"Baby, baby, I feel crazy
Up all night, all night and every day
Give me something, oh, but you say nothing
What is happening to me?"

Sim, estou viciada e sou o tipo que assume o vicio. NÃO CONSIGO PARAR DE OUVIR ESSA MÚSICA.❤️❤️❤️

Mudando de assunto, ou não. Algum de vocês já assistiram esse vídeo maravilhoso e perfeito? Acho que sim, mas se não: https://www.youtube.com/watch?v=7F37r50VUTQ olhem lá. EU ESTOU APAIXONADA POR ESSE VÍDEO. Se Taylor e Zayn existem GRAÇAS A DEUS POR EXISTIREM! AMÉM!❤️❤️

Ignorando o fato de que eu estou meio doida esses dias. Vamos ao Capítulo. ❤️

Mas...

OUÇAM A MUSICA E ASSISTEM O VÍDEO!!!❤️

Boa leitura!❤️



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Saio do carro assim que ele estaciona em frente ao parque, corro em direção a polícia e sinto Peeta pegar em minha mão no caminho. Tudo parece um filme de terror, vejo minha mãe sentada em um banco segurando algo nas mãos enquanto um soldado fala com ela. Assim que paro em sua frente ela levanta seus olhos para mim.

— Onde está meu filho? – Pergunta, minha voz soa fria.

— Filha, eu... – Minha mãe levanta olhando em meus olhos. Pego em seu braço com força a encarando de volta.

— ONDE ESTÁ O MEU FILHO? – Solto seu braço com força fazendo-a calambear para trás, mas Peeta a segura antes que ela caia.

— Senhora Mellark, vamos pedi-la para manter a calma. – Diz um soldado chegando perto de mim.

— Manter a calma? – Sorrio com escarnio. — Meu filho desapareceu!

— Já começamos a fazer algumas buscas pela região. – Um soldado chega perto de mim.

— Onde ele sumiu? – Pergunto encarando minha mãe.

— Eu... eu estava sentada aqui enquanto ele brincava com algumas crianças na areia. – Ela começa a chorar fortemente e eu mesma seguro minhas lágrimas, não posso me descontrolar agora. — Eu me distraí um minuto e quando eu olhei de volta...

Limpo uma lágrima no canto do meu olho e olho em volta. Deve ser por volta das 18:00, o sol está começando a se pôr, em breve tudo vai ficar escuro e meu filho está perdido.

— Ele é só um bebê, um bebê pequenininho. – Digo olhando para os soldados. — Como querem que eu mantenha a calma, se ele nem sabe falar direito ainda? Ele está sozinho. Pode acontecer qualquer coisa. – Digo, mais lágrimas saem de meus olhos. Sinto uma mão em meus ombros e logo sinto os braços de Peeta em minha volta. Ele também está chorando.

— Nós vamos encontra-lo. – Ele diz com a voz embargada. — Eu prometo.

— Eu espero. – Digo fechando os olhos.

*-*

As horas passam. O sol se põe e logo as estrelas aparecem no céu. Continuo sentada no banco do parque, Peeta está ao meu lado segurando minha mão, minha mãe está do seu lado, eu descobri que o objeto em sua mão é um carrinho, o carrinho de brinquedo preferido de Rye, sento algo quente descer por minhas bochechas, eu jurei que seria forte, eu jurei. Mas isso está sendo mais forte que eu. Cada minuto que passa minha esperança diminui, meu filho ainda está desaparecido. Não temos nenhuma notícia, nem tampouco uma pista sobre seu paradeiro. Meu Deus! Ele é apenas um bebê, me pergunto o que já não pode ter acontecido com ele nesse lugar horrível.

— Boa noite, senhor e senhora Mellark. – Diz um soldado se aproximando.

— Boa noite. – Apenas Peeta respondeu.

— Seus amigos chegaram do Distrito 12, vão recebe-los na em casa ou...

— Não vamos sair daqui. – Digo. — Não até eu encontrar meu filho.

— Mas Senhora...

— Eu já disse que não! – Esbravejo, Peeta segura minha mão um pouco mais forte.

— Tudo bem, mande-os vir para cá. – Ele diz ao soldado. Todos se distanciam de nós. — Amor... eu sei que está sendo difícil, mas, devíamos ir para casa. Quase todos os soldados estão atrás do nosso filho. Vamos encontra-lo, mas...

— Vou ficar aqui. – Digo. — Se quiser, pode ir para casa, mas eu vou ficar aqui. – Digo soltando minha mão da sua pela primeira vez desde que chegamos.

— Não! – Ele diz calmamente. — Então vamos ficar aqui até acharmos nosso filho.

 

Minutos, talvez horas depois, vejo um carro parar e logo Johanna e Gale saem de lá junto com Haymith e Effie. Johanna corre até nós e assim que seus olhos castanhos batem em mim ela começa a chorar e me abraça. Sim, temos nossas diferenças, mas não ligamos para isso agora, dividimos a mesma dor, sei disso porque quando ela aceitou ser madrinha do meu filho, aceitou ele como seu filho também.

— Eu sinto muito. – Ela diz com a voz chorosa, eu nunca pensei que fosse ver Johanna Mason chorando como ela está agora. Por isso, eu não seguro minhas lágrimas e logo uma está molhando os ombros da outra. Apesar dos pesares, tem algo que sempre nos une uma a outra, por mais que o rancor tentasse tirar, e isso se chama amizade.

Quando nos afastamos uma da outra Johanna abraça Peeta e Gale me abraça forte, ele também está chorando e não é pouco. Peeta está do meu lado de forma que logo Haymith e Effie nos predem em um abraço coletivo, sinto algo forte reconfortar meu peito e sei que isso é a força do amor e da amizade. É todo o carinho que essas pessoas que eu esqueci tem por mim e por meu filho. Sinto-me estranhamente em família, apesar de nenhum deles terem meu sangue. Quando nos afastamos Haymitch me abraça apertado, passando uma força incrível para mim, e eu me pergunto se fosse meu pai no lugar dele se eu não estaria me sentindo da mesma forma, afinal, o jeito que Haymitch cuidou de mim e de Peeta todo o tempo dos jogos e até mesmo como ele cuida agora, isso só pode ser carinho de pai. Tudo o que eu estou precisando agora.

— Vai ficar tudo bem, docinho. – Ele murmura. — Vamos achar o moleque.

Sorrio com a esperança que essas simples palavras me transmitem. Quando todos nos soltamos Gale vai para perto dos soldados e logo eles estão conversando entre si, Johanna se senta ao meu lado e Peeta se senta do outro com Effie do seu lado, ela também o consola, e por um segundo vejo ele sorrir para ela, o primeiro sorriso que ele deu depois que tivemos a notícia, parece que eu não sou a única a encontrar amor fraternal em Haymitch e Effie.

— Como ficaram sabendo? – Pergunto para Johanna.

— Todos os canais de televisão, contando com o infantil estão repassando a notícia. – Ela me encara e faz aspas com os dedos. — “Filho do Tordo desaparece na Capital, o lugar seria amaldiçoado para Peeta Mellark e Katniss Everdeen?”.

— Ótimo.

— E eu não sei como, mas eles estão passando uma foto de Rye na Tv, eu acho que assim será mais fácil para encontrarmos ele. – Ela murmura olhando para as mãos.

 

Mais horas se passam, quando os primeiros raios de sol surgem no céu, ainda não encontramos Rye, nem nenhum sinal dele, os soldados começam a cogitar um possível sequestro, mas tudo o que eu penso é: Onde meu filho está, com quem e o que estão fazendo com ele. Depois que eu sofri o acidente e comecei a aceitar o fato que tinha um filho, eu nunca dormi uma noite sequer sem lhe dar um beijo de boa noite, ou lhe dar de mamar. Será que ele está com fome? Será que ele está machucado? Meu Deus! Eu preciso de respostas.

Levanto minha cabeça que até então estava encostada no ombro de Peeta e encaro ao nosso redor. Johanna e Gale estão sentados em um banco ao nosso lado, ambos abraçados um ao outro, no banco ao lado deles Effie e Haymitch estão da mesma forma, a diferença é que Effie está chorando. Depois em um banco mais afastado está minha mãe, ele também chora com a cabeça baixa.

— Devia ir pedir desculpas. – Peeta sussurra, sua voz está rouca pelo choro.

— Eu vou, mas não agora. – Digo olhando para seus olhos. Azuis. Azuis como os de Rye, sinto a vontade de chorar voltar com força total, Peeta nota isso pois me abraça fortemente acariciando meus cabelos.

— Shii... não chora, meu amor... não chora. Vamos encontrar nosso pequeno. – Ele diz.

— Peeta... – Afasto-me encarando seus olhos.

— Eu amo você. – Ele murmura antes de colar seus lábios em minha testa.

Gosto dessa sensação de segurança que ele me passa, mas nem suas palavras conseguem me acalmar mais. Quando anoiteceu mesmo, a escuridão me deixou cega, tive uma crise de nervos e acabei tento que ser medicada, mas nem os remédios me fizeram dormir. Talvez seja apenas meu extinto de mãe que me faz ficar desperta enquanto meu filho corre perigo.

— Sim, entendemos perfeitamente. Vou avisá-los. – Vejo um guarda falando e logo ele se aproxima correndo de nós.

— O que houve? – Peeta e Gale perguntam juntos

— Alguém está com o menino. – Ele diz e eu me levanto depressa, sentindo uma leve tonteira.

— Quem? – Pergunto rápido.

— Ainda não sabemos, mas pedimos para a pessoa trazê-lo até aqui. – Ele diz. — Ele vai chegar em breve.

— Obrigado. – Peeta responde e volta a se sentar no banco, faço o mesmo encostando minha cabeça em seu peito.

Mais alguns minutos se passam, até que escuto alguns soldados correndo e levanto minha cabeça, a primeira coisa que eu vejo é meu filho nos braços de alguém.

— Rye! – Grito, mas não saio do lugar ao ver a pessoa que se encontra com ele nos braços, vejo Johanna parar ao meu lado, ela parece estar tão incrédula quanto eu.

Peeta vai até a pessoa e toma meu filho nos braços, o menino sorri alegre, não parece machucado ou qualquer outra coisa seria.

— Filha da puta. – Mexo meus pés até onde Delly Cartwringht está parada vendo Peeta abraçar meu filho. — Sua imbecil!

Minha mão voa na cara dela sem que eu ao menos perceba. Peeta passa Rye para os braços de alguém já que logo no segundo seguinte ele está me segurando junto de outros soldados para que eu não espanque Delly. A loira apenas me olha com uma cara fingida de boa moça que eu conheço bem.

— Oh Katniss, é assim que me agradece? – Ela diz fingindo um choro. Argh! Eu odeio ela!

— Agradecer? – Pergunto tentando sair do aperto de Peeta e dos guardas. — Você estava com meu filho esse tempo todo, sua desgraçada!

— Isso é verdade Delly? – Peeta solta meus braços e eu quase consigo ir pra cima dela, se não fosse os outros guardas.

— Claro que não Peet. – Ela diz.

— Como encontrou meu afilhado então? – Gale pergunta cruzando os braços ao meu lado.

— Bom... eu estava andando e vi ele sozinho, como eu sabia que era filho do Peeta, eu fiquei com ele até agora e depois vim devolvê-lo. Eu jamais faria mau ao filho do Peeta. – Ela diz sorrindo para meu marido. Vadia!

— Qual é gente, vocês não estão achando essa historinha muito mal contada não? – Johanna diz se colocando na frente de Delly. — Se sabia que era filho do Peeta, por que não entregou antes?

— Por que eu sabia que a Katniss iria reagir assim. Eu tive medo. – Ela põe as mãos no rosto voltando a chorar desesperadamente. Ah, agora ela tem medo de mim? Faça-me favor.

— Tudo bem Del. – Peeta a abraça, não sei qual é minha expressão, mas sem dúvidas estou de boca aberta.

— Peeta...! – Exclamo chocada e enraivecida. Como ele pôde?

— Katniss, nosso filho está bem por causa dela, ela o salvou. Tem ideia disso? – Ele se vira para Delly. — Terei um divida eterna com você Del.

— Não se preocupe Peeta, obrigada por acreditar em mim. – Ela o abraça de volta me encarando e depois deixa um beijo em sua bochecha. Fecho os olhos respirando fundo para não voar na cara dela. Peeta é um idiota.

— Tirem as mãos de mim. – Digo para os soldados, minha voz está fria como a neve e tão áspera que eles me soltam na hora. Passo entre Peeta e Delly para pegar meu filho nas mãos do soldado. — Vamos embora, meu amor.

— Katniss! – Ouço a voz de Peeta me chamando mas ignoro.

— Se fudeu padeiro. – Johanna diz e logo ela está do meu lado. Entramos no carro e logo ele dá partida deixando os outros para trás.

*-*

— Eu só não entendo como ele pode ser tão estupido! – Digo sentando ao lado de Johanna no sofá.

Já tinha umas duas horas que havíamos chegado na Torre dos Tributos e nenhum deles haviam chegado até agora. Eu já havia dado banho em Rye, de mamar e colocado ele para dormir. Apesar de estar bem fisicamente – sim, é obvio que eu chequei cada pequena parte do corpinho dele–, ele parecia estar bem cansadinho.

— Eu também não. – Ela parece indignada. — Meu Deus! É obvio que ela estava com seu filho todo esse tempo e não falou nada de maldade.

— Eu até desconfio de mais Johanna. – Digo.

— Como o que?

— Tem uma voz horrível dentro de mim gritando que foi Delly que pegou meu filho. – Digo olhando para um ponto fixo em minha frente.

— Eu não ficaria surpresa. – Ela dá de ombros. — Essa mulher te odeia Katniss. Não custa nada ela ter aproveitado a oportunidade de te dar esse susto.

— Se ela continuar se metendo com meu filho, eu juro que mato ela. – Digo a raiva crescendo dentro de mim novamente.

— Se precisar de ajuda para esconder o corpo. – Johanna levanta as mãos como quem não quer nada e logo nós duas estamos sorrindo.

— Pode deixar que eu não irei desprezar qualquer apoio. – Digo, ouvimos um barulho na porta e logo minha mãe passa por ela. Sozinha. Ela passa em silencio e entra no quarto. — Tenho que falar com ela.

— Tudo bem. – Johanna se levanta. — Eu tenho que ir encontrar o Gale.

— Onde está Hunter?

— Em casa, Annie ficou olhando ele para mim, ela queria muito vir, mas não podíamos deixar nossos filhos assim, então eu pedi para ela ficar que eu deixava ela informada. Tenho até que ligar para ela por falar nisso. – Ela diz. — Vocês voltam para casa quando?

— Vou ligar para o Dr. Aurelius e conversar com ele. Não fico aqui nem mais um dia. – Digo olhando em volta.

— Vamos ver então, conforme for vamos embora juntos. – Ela diz já se encaminhando para porta.

— Johanna? – Chamo e ela me olha. — Obrigada por tudo.

— Deixa disso Tordo. – Ela diz e sorri saindo pela porta.

Volto para dentro de casa e vou para o quarto da minha mãe. Ela está deitada na cama e parece chorar silenciosamente.

— Mãe? – Chamo, ela levanta rápido secando os olhos.

— Oi, filha?

— Er, hum... eu queria te pedir desculpas pela forma que te tratei quando soube da noticia. – Digo me aproximando. — Você não teve culpa nenhuma e eu acabei descontando em você.

— Tudo bem, eu te entendo. Você está nervosa e..., enfim. – Ela diz sorrindo.

— Tudo bem então, só queria me desculpar mesmo. – Digo.

— Filha?

— Sim?

— Não confie em Delly. – Ela diz olhando em meus olhos.

— Eu não confio mãe.

— Aquela garota é um lobo em pele de ovelha. – Ela diz e eu a encaro.

— Eu sei disso mãe, o que mais me preocupa é que Peeta confia nela. – Digo virando o rosto em desgosto.

— É, o pior de tudo é que isso é verdade filha. Eles foram criados juntos, Delly é amiga dele desde pequeno, ele confia muito nela, mesmo que ela já tenha provado ser uma pessoa terrível. – Ela diz.

— Eu sei disso. – Digo. — Peeta é muito bom, ele não vê maldade nas pessoas.

— Não. Realmente. Só toma cuidado com ela filha, essa moça não é boa pessoa. – Ela dá uma pausa. — Sinto que ela é capaz de tudo para te abalar.

— Eu sei mãe. – Digo. — É disso que mais tenho medo. Delly joga baixo.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo!❤️

"I just wanna keep calling your name
Until you come back home
Until you come back home"

Sim, a nossa "kirida" amiga estava com o pequeno Rye. Peeta é um idiota? Sem duvidas e sei que serei ameaçada por causa desse jeito bobo dele kkkkk. Mas, o Peeta é o Peeta, não consigo fazer ele ter raiva de alguém. Por enquanto.

De qualquer forma, não consigo tirar a imagem do Zayn entrando no elevador todo estilo Chefão da Mafia Italiana. Meu Deus... Kkkkkk. Isso tem algo relacionado com a Fanfic? Não kkkkk. Desculpa pessoal, esse surto vai passar. ❤️❤️❤️

Espero que tenham gostado, não deixem de comentar e se estiverem gostando FAVORITEM! ❤️❤️

E que a sorte, esteja sempre ao seu favor! ❤️