A Hospedeira 2 - Depois do fim escrita por Camis


Capítulo 13
Capítulo 13 - Felicidade


Notas iniciais do capítulo

Oiii amores!!! Tudo bem com vocês?
Aqui está mais um capítulo novinho para vocês!!
Boa leitura!!!



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POV - John

Já no início da manhã, a doce mulher de meia idade que trabalhava nas cozinhas da estação de cura veio trazer o café da manhã de Lua. Ao entrar e me ver no quarto, logo se apressou em desculpar-se por não ter trago uma bandeja de café para mim também, disse a ela que não era preciso se preocupar comigo já que não estava com fome. Ela disse que caso precisasse-mos de alguma coisa era só procura-la, acenei com a cabeça enquanto se despedia ao passar pela porta de vidro. Assim que ela saiu, Lua olhou para mim com desconfiança. Tinha os olhos bem abertos e uma das sobrancelhas levantadas, um meio sorriso que me fazia quase delirar e seu olhar penetrante, era impossível não amar aquela garota.

— Sem fome é? - perguntou quase que para se mesma mas, mesmo assim, fiz que sim com um gesto de cabeça. - Pois deveria estar! Passou a noite acordado, deveria comer pelo menos um pedaço de maçã. - estendeu uma das fatias grossas que estavam dispostas dentro de um pequeno refratário de vidro.

— Não estou sentindo nem um pouquinho de fome. E nem parece que ficamos a noite acordados. - respondo pegando a maçã e mordendo a metade de uma vez. - De qualquer modo, você sempre deixa metade dessa bandeja de lado, posso comer o que sobrar. - acabo com o restante da maçã em minha mão.

Lua não disse nada, apenas sorriu em resposta e voltou a se concentrar na comida sobre a bandeja de prata: uma fatia de torta de pêssegos, suco de maça, - o pessoal daqui realmente gostava de maçãs.- fatias de frutas - maçã (não disse), pêssego e pêra e alguns biscoitos de gengibre em formato de luas e estrelas. Aproveitei que estava ocupada e dei uma saidinha, resolvi procurar algum bebedouro. Até tinha água no quarto mas, queria água gelada. Encontrei o bebedouro e peguei um copo grande com água gelada, voltei a andar pelos corredores por onde havia vindo, meus passos eram lentos e suaves, em minha mente passavam as histórias contadas por Lua, passei a admirar Peregrina, ela realmente havia passado por muitas coisas até o dia de sua captura. Fiquei fascinado por cada palavra, pelo visto as cavernas eram realmente incríveis! Ainda pude conhecer um pouco melhor a família de Peregrina, a família que Lua julgava como dela própria. Lua ainda me disse sobre o pai do bebê, Ian, o companheiro de Peregrina, pelo visto eles se amavam muito, fiquei até meio mal por ter "destruído" a vida dos dois. Queria poder fazer algo para remendar o meu ato, mas o que? Não havia forma alguma. E, se não tivesse feito o que fiz nunca conheceria Lua, nunca conheceria o amor da minha vida.

Dessa forma forma, perdido em pensamentos, alguém havia esbarrado em mim e derramado toda a minha água sobre minha camisa, ela realmente estava muito gelada.

— Me desculpe. - esse alguém, ou para ser mais exato, Flores para o sol, se virou para mim bastante confusa. - Eu não tinha te visto, estava distraída e ... - ela fez uma pausa e finalmente olhou para meu rosto. Abri um sorriso amarelo. - John! Sinto muito.

— Sem problemas Flores para o sol, eu também estava meio distraído. - respondi ainda com o sorriso amarelo no rosto. - Estava indo para o quarto de Lua?

— Sim, sim. Estou levando o resultado dos exames e os papeis referentes a sua alta. - respondeu bem menos constrangida.

— Eu estava voltando para lá. 

— Você chegou cedo, ou passou a noite aqui? Não tinha dito a você para ir pra casa e voltar hoje ? - perguntou um pouco mais séria. 

— Eu vim para cá ontem à noite. - respondi ignorando a segunda pergunta e voltando a andar em direção ao quarto de Lua. Flores para o sol me segui sem dizer mais nada.

Ao me avistar perto da porta, Lua começou a falar sem ao menos me dar a chance de passar pela porta. 

— John, onde você estava? Você saiu e não disse onde ia e onde encharcou sua cam... - ela parou seu discurso ao ver que Flores para o sol entrava no quarto bem atrás de mim. - Flores para o sol? Bom dia. O que faz aqui tão cedo? - continuou enquanto seu rosto ficava vermelho feito um enorme pimentão.

— Bom dia, Lua querida. Vim trazer o resultado dos exames de ontem e te dar uma ótima notícia. - respondeu enquanto balançava um envelope em sua frente enquanto Lua olhava para mim como quem pergunta: "vou receber alta e poder sair daqui?", acenei com a cabeça de modo positivo e Lua abriu um enorme sorriso que quase não coube em seu rosto delicado.

Flores para o sol estendia o envelope para Lua que apontou para mim. Parecendo entender o recado Flores para o sol direcionou o envelope para mim, olhei para Lua que fez que sim com a cabeça, então peguei o envelope e abri retirando o papel que estava ali dentro. Começo a ler a abro um sorriso. Olho para Lua que estava impaciente demais.

— Então John! Alice ou Adrian? - perguntou quase tremendo de ansiedade.

— Alice! - respondo e vejo o mais lindo sorriso se formar em seus lábios.

Como estava bem ao lado dela na cama, Lua deu um pulo e se agarrou em minha cintura me abraçando. Ela estava tão feliz! A levantei da cama sem dificuldade e comecei a gira-la no ar deitada em meus braços. Ela agarrou meu pescoço e sorriu ainda mais. Flores para o sol, limpou a garganta para chamar atenção enquanto se abaixava para pegar o envelope que havia deixado cair no chão! 

— Pombinhos! Me desculpem atrapalhar mas, tenho que dizer outra coisa. - disse com ar brincalhão. O rosto de Lua corou enquanto a colocava de volta na cama com um sorriso.

— E o que é? - perguntou à Flores para o sol.

— Você já pode ir para casa Lua. Já está bem melhor e não precisa mais ficar aqui.

 

— Que boa notícia! - gritou baixou enquanto se levantava e abraçava Flores para o sol.

***

Já pronta para sairmos da estação de cura - após Lua concordar em ficar no meu apartamento - fomos até meu carro que estava estacionado debaixo da pequena árvore em que o avia deixado essa noite e ajudei que Lua se assentasse no banco de passageiros após se despedir de Flores para o sol, entrei e dei partida no mustang.

— Bom, quer ir para casa descansar um pouco, ou quer dar uma passadinha no shopping para dar um passeio? - pergunto enquanto cortávamos as ruas de Phoenix e Lua olhava encantada pela janela do carro.

— Descansar? O que eu mais fiz durante todos esses dias que fiquei no hospital! Então acho que prefiro a segunda opção. - fiz que sim com a cabeça e continuei a dirigir.

Lua não havia trago muita coisa da estação de cura, apenas duas trocas de roupas que havia ganhado de Flores para o sol e a rosa que dei a ela no dia em que fomos ao jardim. Então pensei em levá-la ao shopping e "comprar" algumas roupas para ela e para Alice. Chegamos lá e resolvemos dar uma voltinha pelas lojas. Acabamos "comprando" dois vestidos, uma saia, três blusas, uma calça, um par de tênis e um par de sapatilhas pra Lua e várias roupinhas em tons de rosa, lilás e branco para Alice. Lua estava feliz! Sempre sorrindo e fazendo perguntas sobre os lugares, elogiando as roupas e sapatos nas lojas. Ela parecia uma garotinha em sua primeira visita ao shopping, afinal, ela era uma garotinha em sua primeira visita ao shopping. A mais linda garotinha. No final da tarde lá para as quatro horas decidimos ir até a sorveteria. Fizemos os pedidos - uma taça média com sorvete de morango e creme para ela e uma taça grande de sorvete de chocolate para mim - e escolhemos uma das mesas.

— Gostou do passeio? - perguntei enquanto colocava as várias sacolas ao lado e minha cadeira.

— Muito! Tudo quando estou com você é perfeito! Obrigada! - abri o mais largo sorriso do mundo quando ela disse aquilo, o que a fez corar!

— Você é que torna minha vida perfeita! - disse enquanto colocava minha mão sobre a dela. - Lua, eu te amo! Desde que você apareceu, tornou tudo mais bonito! Tornou minha existência significativa. Você fez com que eu voltasse a ser feliz! Eu te amo Lua! Obrigado por aparecer em minha vida! - ela sorriu tímida.

— Eu também te amo John! Você fez com que eu me sentisse segura, fez com que minha saudade de casa não fosse tão dolorosa, simplesmente por estar aqui, comigo! Eu te amo John! E sempre irei te amar. - seu olhos se encheram de lágrimas enquanto me dizia estas palavras. Minha felicidade não cabia em mim! Ela me amava! Eu a amava!

Nossos pedidos chegaram. Enquanto comíamos conversamos sobre diversos assuntos. Ela continuou a me contar sobre as cavernas, eu, por minha vez, contei a ela sobre como era minha vida antes dela aparecer, dessa forma o tempo passou ainda mais rápido. Quando nos demos conta o céu já estava escuro. Olhei no relógio e vi que já era oito horas da noite. Voltamos para o carro e fomos logo para casa. Nossa casa.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por estarem lendo a fic, fico muito grata.
O que será que vai acontecer com esses dois em? Agora que está tudo bem entre eles.
Comentem o que estão achando da fic e acompanhem a história!!
Até logo!!
BEIJOS!!



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