M.M - Minha Magia. escrita por Tyke


Capítulo 6
R.S - Pelúcia


Notas iniciais do capítulo

Parte 2



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/710032/chapter/6

Anteriormente nessa história: Scorpius e Rose visitaram a mansão Malfoy e deram a noticia do casamento. Lucius e Narcisa não gostaram nem um pouco.

 

R.S

Scorpius depois do ocorrido no jantar evitou pisar na mansão Malfoy por um longo tempo. Estava com raiva dos avós e também do pai que, como sempre, deixou os idosos falarem suas atrocidades.

Em um domingo de manhã uma carta chegou endereçada ao rapaz. Ela vinha lacrada com o brasão dos Malfoys. Rose quem recebeu a coruja e olhou curiosa para a carta antes de entregar ao noivo. Scorpius leu todo o conteúdo escrito e suspirou.

— O que é? - Ela perguntou.

— Meu pai quer que eu vá para lá agora e converse com meu avô. - Ele suspirou desanimado.

— Ok. Então vá. - Ela bebericou o chá. Eles estavam sentados à mesa tomando café.

— Você vem comigo? - Ele perguntou mesmo imaginando qual seria a resposta dela.

— Me desculpe, mas eu não posso. - Rose desviou o olhar para um quadro de flores na parede.

— Tudo bem, eu entendo. - Ele se levantou, foi até ela e deu um beijo nos cabelos ruivos. - Vou me trocar.

Scorpius sempre colocava roupas bruxas para visitar a família. Nunca ousou estar na presença deles de calça jeans e camiseta estampada do Star Trek. Apenas Astoria já havia o visto dessa forma e o pai nem sonhava que ele tinha roupas como aquelas.

Depois de vestir as calças escuras, a blusa escura, o colete escuro e a capa escura. Ele desceu para a cozinha, deu um último beijo em Rose e foi para os fundos da casa desaparatar. Em instantes sua casa em Londres se transformou em uma nevoada mansão. Cruzou os portões e depois o jardim. Abriu a grande porta de madeira ao invés de bater. Entrando no local encontrou os pais e os avós sentados na sala da lareira.

— Scorpius, venha aqui. - Draco o chamou quando o viu parado no meio da sala.

O rapaz notou que a mãe estava nervosa e triste. Ele ficou alarmado sabendo que encontrar Astoria não alegre e sorridente era mal sinal. Cruzou a sala e tomou uma poltrona ficando de frente para todos.

— Então? - Ele olhou para cada familiar esperando.

— Bem... O chamamos aqui porque o seu avô... - Draco começou parecendo desconfortável.

— Eu fiz um testamento. - Lucius interrompeu indo direto ao assunto. - Mandei chama-lo apenas para que fique ciente de que se casar com essa moça não vai herdar um único grão de ouro.

Scorpius piscou algumas vezes olhando o rosto arrogante do avô. Não deu resposta alguma e então ele continuou:

— Preferimos deixar que nossas riquezas se espalharem entre os parentes distantes do que permitir que aquela traidora usufrua dele.

— Ótimo! - O rapaz também ergueu o nariz. - Se fazer isso lhe deixa feliz.

— Não seja assim garoto. - Lucius amansou a voz. - Você pode ter tudo basta se livrar dessa... garota.

Era nítido que o homem tentava não xingar Rose. Scorpius afundou na poltrona e sorriu.

— Chantagem nenhuma vai funcionar, vovô. Faça o que quiser com seu ouro, eu não me importo.

Na verdade no fundo se importava, mas estava decidido a não ceder sobre qualquer chantagem. Por mais que as riquezas lhe variam falta, tendo sido criado dessa forma, preferia ter Rose ao seu lado. Até porque eles trabalhavam e não passariam fome, podiam seguir a vida com apenas o necessário. Praticamente já viviam assim.

— Então você prefere mesmo comer lama como os necessitados dos Weasleys?

— Sim, adoro lama. - Scorpius abriu ainda mais o sorriso para provocar o velho.

— Deixe-me te dizer uma coisa sobre "amor", garoto. - Lucius falava arrastado e com desprezo. - É passageiro. Você se casa hoje com essa garota e um dia ela te larga. Então você vai ter aberto mão de tudo em vão.

— Se acontecer eu não me importo.

— Não seja burro!

— Scorpius, querido. Pense bem e não se precipite. - Narcisa intrometeu na conversa.

— Meu Merlin! - O rapaz levantou irritado da poltrona e olhou para todos. - É só isso que queriam?

— Se tiver filhos com essa sangue sujo, não lhes dê o nosso nome. - Lucius se levantou também. - Já que vão passar fome as deixem com o nome apropriado; Weasley.

Scorpius abriu a boca riu pelo nariz. Gargalhou recebendo um olhar de desaprovação de Draco.

— Tudo bem, como quiser. - Scorpius disse entre os sons de escárnios. - Um palpite; Porque ao invés de espelhar o dinheiro entre os parentes mesquinhos, vocês não adotam um elfo e o tornam herdeiro. Seria muito mais bonito, já que estão dispostos a tudo.

— Garoto insolente! - Lucius brandiu perdendo a paciência. - Você não vai encostar uma mão no meu ouro entendeu?

— Calma foi apenas uma ideia. - Ele sorriu irônico. - Se não gostou dessa. Você pode derreter o seu ouro, fazer uma barra bem cumprida e grossa e enfiar na bunda.

— Scorpius! - Draco tentou chamar a atenção do filho.

Mas ao terminar de falar o rapaz saiu da mansão sem olhar para trás. Narcisa cobriu as mãos em choque pelo tamanho desrespeito. Astoria sentiu vontade de rir, mas se conteve. Lucius começou a praguejar com raiva e Draco tentou acalma-lo.

Chegando em casa, Scorpius se jogou no sofá sem tirar a capa.

— Como foi? - Rose apareceu sentando ao lado dele.

Ele a observou. A moça não havia arrumado os cachos que encontravam-se bagunçados e usava roupas velhas de ficar em casa. Mas na opinião dele ela estava linda. Sempre estava.

— Até que foi divertido. - Ele deu de ombros e contou a ela os diálogos intrigantes que teve.

— Você disse mesmo isso? - Rose levou as mãos a boca e segurou o riso.

— É claro, duvida?

— Não. Acho que você passou tempo de mais com Lucy no último natal. - A moça sorriu e inclinou para beija-lo.

— Ela ficaria orgulhosa. - Ele disse no meio do beijo.

Rose se levantou quebrando os toques e estendeu uma mão para ele.

— O que? - Ele perguntou.

— Vem. - Ela sorriu de lado e sem pensar duas vezes Scorpius foi.

Subiram para o quarto onde começaram a se beijar e em pouco tempo estavam deitados na cama. A moça por cima beijava o pescoço pálido dele. O rapaz desceu as mão pelo corpo esguio dela desenhando as curvar. Rose subiu e desceu sobre ele e ambos fecharam os olhos gemendo. Por instinto ele levou as mãos aos quadris dela acompanhando os movimento.

Knock! Knock! Knock!

Rose suspirou de desanimo ao ouvir as batidas na porta da frente. Scorpius começou a rir da cara irritada dela e por isso recebeu um tapa no peito.

— Droga! - Ela rolou para o lado saindo de cima dele. - Vai atender que eu não vou sair daqui.

— Ok. - Ele deu um beijo no rosto dela e saiu casando algo para vestir.

Desceu as escadas e ao abrir a porta encontrou uma caixinha de presente. Ele pegou a caixinha florida e viu escrito "Para nossa querida Rosie" na lateral. Rose desceu as escadas vestida e encontrou o noivo parado do lado da porta olhando a caixinha.

— É para você. - Ele estendeu o objeto quadrado.

— De quem? - Ela se aproximou estranhando.

— Não sei, talvez dos seus pais.

Rose pegou a caixa nas mãos e a abriu. Encontrou um lindo pégasus branco de pelúcia. idêntico ao seu patrono. Ela sorriu para o presente e estendeu a mão para pegá-lo. No memento que seus dedos tocaram o tecido ela sentiu uma dormência subir pelo braço. E sentiu o corpo cair e convulsionar. A última coisa que se lembra foi de Scorpius a amparando assustado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "M.M - Minha Magia." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.